sábado, 6 de julho de 2013

Portugal tem Reservas de Energia shale gás

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PORTUGAL TEM RESERVAS DE ENERGIA 


QUE PODEM RESOLVER A SUA DEPENDÊNCIA DO PETRÓLEO

Os avanços tecnológicos permitiram ultrapassar uma série de barreiras que impediam a extração de um tipo de gás, não convencional, cuja formação ocorre em argilas betuminosas.

O shale gás encontra-se a grandes profundidades, entre os seiscentos e os três mil metros. As formações deste gás prolongam-se por vários quilómetros de extensão e a única forma de acompanhar essas camadas de subsolo é através da perfuração horizontal, uma técnica que é complementada pela fraturação hidráulica que consiste na "estimulação do reservatório através da injeção de água a grande pressão, químicos e areia para criar porosidade e impermeabilidade artificialmente", explica Diogo Rosa do Laboratório Nacional de Energia e Geologia.

Presente no Bombarral, Cadaval e Alenquer

Os Estados Unidos da América são o maior produtor mundial de shale gás. As estimativas indicam que as reservas deste gás na América do Norte têm capacidade para abastecer os EUA nos próximos 45 anos.Os olhos viram-se agora para Europa e Portugal faz parte da lista de países com formação de shale gás. De acordo com os estudos realizados em território nacional, "a formação da Brenha será a formação com mais interesse para o shale gás, portanto, esta formação está presente nos conselhos de Bombarral, Cadaval, Alenquer, logo, aí será o local onde poderá haver mais potencial", acrescenta Diogo Rosa.

Vantagens da exploração de shale gás

Em termos de consumo o shale gás é um recurso mais barato e menos poluente, ainda assim, para os especialistas a exploração deste gás levanta questões quanto às consequências para o meio ambiente, nomeadamente para contaminação das reservas de água potável existentes nos lençóis freáticos.

Na Europa este mercado está a crescer e para além de Portugal há registo de potenciais reservas na Eslováquia, Ucrânia e França. A Polónia e a Alemanha já iniciaram alguns projetos de exploração.

Veja o video: http://www.youtube.com/watch?v=P9xnsv1nJxk

jornalportuguesgratuito.com.pt


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E o engraçado é que dizem que a Dª.Isabel dos Santos já comprou uma quinta encostada a esses terrenos.
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Temos Gás Natural e ninguém diz nada...!?

Chegou-me via e-mail o seguinte:
"Num altinho de Cabeça Gorda (acho que se chama assim), que fica entre Runa e Matacães a 3Km de Torres Vedras, por volta de 1974 , esteve a ser queimado durante mais de 2 meses gás natural. Ao fim de dois meses os técnicos mandaram selar o poço . Na sequência disto, o Sr.Armindo ,presidente da Junta de Freguesia de Matacães, suicidou-se. Um dos técnicos que esteve na análise deste poço já me confirmou que o gás lá encontrado dava para o nosso país pelo menos para mais de 2OO anos.

O pai do Sr. Herman José foi um dos técnicos alemães que por lá andou. É pena já ter falecido para poder ele confirmar a história. Talvez o nosso humorista que tem boa memória consiga confirmá-la se é que alguma vez o pai lhe falou nisso. Talvez porque na altura da descoberta há quem diga que a Sacor é que mandou selar ( Sacor depois GALP )
MAS.....o que mais me admira é ter aparecido há meia dúzia de meses um(a) advogado(a) da Dª Isabel dos Santos com interesse em comprar uns bocadinhos de terreno mesmo encostadinhos à dita serra que pertenciam ainda à minha bisavó . E o engraçado é que dizem que a Dª Isabel já comprou uma quinta encostada a esses terrenos . Que coincidência..ou há coisas que andam de dia e não se vêem."

Naturalmente, fui procurar alguma veracidade deste caso e encontrei, entre várias informações, o seguinte: Instituto Superior Técnico Caracterização de Formações da Bacia Lusitaniana (zona emersa) para a produção de gás natural (não convencional) - Clicar no
RELATÓRIO 

Em resumo: 8. CONCLUSÕESConcluiu-se, em primeiro lugar, que o gás natural, a par do petróleo, é uma importante fonte de energia. É um recurso abundante, mais limpo que os demais combustíveis fósseis e é bastante competitivo no mercado energético. A prospecção e produção deste recurso no nosso país constitui uma enorme mais valia económica, tecnológica e social. Este facto materializa-se na redução da dependência energética do exterior, criação de mais-valias para o estado (contratos de concessões, royalties, entre outros), criação de emprego, introdução de valências industriais e o incentivo à formação de quadros qualificados para desempenhar as tarefas necessárias às operações deprospecção e produção.

Concluiu-se também que, para além de prospecção de gás natural convencional, fará sentido, na zona emersa da bacia Lusitaniana, realizar trabalhos mais aprofundados de prospecção deshale gas e tight gas. À partida, quando se apresentam evidências de um recurso convencional, como é claro nos poços estudados, aplicando a teoria do triângulo de recursos, sabe-se que existem também em muito maiores quantidades recursos não convencionais mas mais difíceis de produzir. No caso específico do shale e tight gas, sabe-se que as litologias dos reservatórios mais conhecidos internacionalmente são litologias que não são estranhas à bacia Lusitaniana. Este facto é saliente quando se compara com a bibliografia, resumidamente na Tabela 13.


Todas as litologias descritas da Bacia, nas formações estudadas (Brenha e Candeeiros), enquadram-se perfeitamente no triângulo onde se “balizam os reservatórios de shale e, por conseguinte, não é possível ignorar a possibilidade de existência de reservatórios com tais características. Em relação aos mapas criados, existe uma conclusão que se destaca, após ser realizada a normalização dos volumes de vazios pela área: A zona 2, situada no concelho de Alenquer, é a zona com maior índice de vazios por área, o que significa que, quando interceptada por um poço vertical, é a zona que terá um maior índice de vazios exposto ao referido poço e, como tal, será provavelmente a área mais interessante a prospectar, sob este ponto de vista.

Embora o volume de vazios seja um bom indicador da qualidade do reservatório existem inúmeros outros parâmetros a ser considerados, mas para os quais não dispomos de informação, como por exemplo o factor de expansão do gás, pressão, temperatura, entre outros.
A produção de um qualquer bem está sujeita à lei da oferta e da procura. O caso do gás não é diferente. As flutuações de preço, quer pela conjuntura internacional quer do ponto de vista da sazonalidade, são factores que afectam a produção ao ponto de a poderem tornar não rentável. Este facto só é passível de ser contornado com uma capacidade de armazenamento para posterior venda, quando o mercado se tornar mais favorável. A produção de gás na bacia Lusitaniana tem como ponto forte a possibilidade de comportar tal armazenamento. Este armazenamento pode ser realizado em diapiros salinos que estão amplamente disseminados pela bacia Lusitaniana, oferecendo uma maior estabilidade à eventual produção.
Finalmente, sugere-se um estudo mais aprofundado às potenciais rochas-mãe existentes na bacia Lusitaniana, pois nelas jaz o potencial de poderem ser simultaneamente rochas reservatório de shale gas e shale oil.
Também encontrei esta situação que poderá ser um grande entrave para a exploração directa do nosso GÁS. Clique: AQUI

Perguntar não ofende: Será que os interesses comerciais da REN, são superiores ao INTERESSE NACIONAL?
Israel vai construir a maior estação de energia solar no deserto do Negev

Israel vai construir a maior estação de energia solar no deserto do Negev

Israel goza de um sol abundante e tem sido, por isso, pioneiro na energia solar. Com a construção de uma estação de energia solar de 121 megawatts, a partir do início de 2014, o país dará um grande passo para alcançar a sua meta de produção de 10% da sua energia por via de fontes renováveis ​​até 2020.
A central de Ashalim ficará localizada no deserto de Negev e, quando concluída em 2016, será a maior estação de energia solar de Israel, com capacidade suficiente para abastecer 40 mil habitações. A infra-estrutura está a ser desenvolvida pela Megalim Solar Power – uma parceria entre a empresa de energia solar norte-americana BrightSource Energy e a empresa de energia e transportes francesa Alstom.
A BrightSource teve originalmente início em Israel como uma empresa chamada Luz, pelo que o projecto de Ashalim será como um regresso a casa. Para além deste projecto inovador no valor de €799 milhões (R$ 2,4 mil milhões), a BrightSource está ainda a desenvolver a maior central solar térmica do mundo – uma quinta solar de 377 megawatts no deserto de Mojave, na Califórnia, chamada Ivanpah.
A central da Megalim é um dos três projectos a serem implementados em Ashalim e vai gerar 250 MW de energia eléctrica em capacidade plena – o que é suficiente para cobrir 2,5% do consumo de energia total israelita. Quando os três projectos estiverem em funcionamento, Ashalim vai-se tornar na quinta maior estação de energia solar do mundo.
“O governo deu-nos uma estrutura muito boa”, revelou o CEO da BrightSource, Israel Kroizer disse. “A forma como executaremos este projecto é como sendo a jóia da coroa de todos os nossos projectos.”





O impacto mundial do gás de xisto dos EUA 26 Dezembro 2013, 14:00 por Daniel Yergin

A maior inovação na energia neste século, até agora, tem sido o desenvolvimento do gás de xisto e o recurso associado conhecido como "xisto betuminoso". A energia de
xisto situa-se no topo não apenas pela sua abundância nos Estados Unidos, mas também devido ao seu impacto mundial profundo – como os acontecimentos em 2014 continuarão a demonstrar. 
O gás de xisto e o xisto betuminoso nos Estados Unidos estão já a transformar os mercados de energia mundiais e a reduzir quer a competitividade da Europa em comparação com os Estados Unidos quer a competitividade da indústria da China no geral. Trazem também mudanças na política mundial. De facto, como a energia de xisto pode mudar o papel dos Estados Unidos no Médio Oriente está a tornar-se um tema quente em Washington e mesmo no Médio Oriente. Esta "revolução não-convencional" no petróleo e no gás não chegou rapidamente. A fracturação hidráulica – conhecida como "fracking" – surgiu por volta de 1947, e os esforços iniciais para adaptá-la a xisto denso começou no Texas no início da década de 80. Mas, não foi até ao final dos anos 90 e início da década de 2000 que o tipo específico de fracturação para o xisto, combinado com a perfuração horizontal, foi aperfeiçoada. E não foi até 2008 que o seu impacto na oferta de energia dos Estados Unidos se tornou notável. Desde então, a indústria desenvolveu-se depressa, com o gás de xisto a representar actualmente 44% da produção total de gás natural dos Estados Unidos. Tendo em conta a oferta abundante, os preços do gás nos Estados Unidos têm descido para um terço daqueles que se verificam na Europa, enquanto a Ásia paga cinco vezes mais. O xisto betuminoso, produzido com a mesma tecnologia do gás de xisto, está a impulsionar a produção de petróleo dos Estados Unidos também, crescendo 56% desde 2008 – um aumento que, em termos absolutos, é superior à produção total de oito dos doze países da OPEP. De facto, a Agência Internacional de Energia prevê que, nos próximos anos, os Estados Unidos ultrapassem a Arábia Saudita e a Rússia e se tornem o maior produtor de petróleo do mundo. Há cinco anos, esperava-se que os Estados Unidos importassem maiores volumes de gás natural liquefeito (GNL) para compensar um défice previsto na
produção interna. Agora, os Estados Unidos não importam qualquer GNL – poupando assim 100 mil milhões de dólares dessa factura anual de importação. Aos preços actuais, o aumento da produção nos Estados Unidos tem reduzido mais 100 mil milhões de euros dessa factura. Além disso, a revolução não convencional suporta cerca de dois milhões de empregos. O impacto mundial tem sido enorme. Muita da nova capacidade mundial de GNL foi desenvolvida com os Estados Unidos em mente. Agora, com o mercado dos Estados Unidos isolado pelo gás doméstico barato, algum do GNL vai para a Europa, introduzindo concorrência inesperada aos fornecedores tradicionais Rússia e Noruega. Para o Japão, a falta de procura dos Estados Unidos por GNL provou ser afortunada no rescaldo do desastre da central nuclear de Fukushima Daiichi, em 2011. Muito do GNL poderia ir para o Japão para gerar electricidade, substituindo a electricidade perdida pelo encerramento da central nuclear. Muitos outros países estão a reavaliar as suas próprias políticas de energia à luz da revolução não-convencional da energia. A China, vendo a rapidez e a extensão do desenvolvimento do gás de xisto dos Estados Unidos, atribuiu uma elevada prioridade ao desenvolvimento dos seus vastos recursos não-convencionais de gás. Para a China, substituir o carvão pelo gás natural na geração de electricidade é essencial para mitigar o descontentamento público e os problemas de saúde decorrentes da carga pesada da poluição urbana do ar. O aumento da energia de xisto dos Estados Unidos está também a ter um impacto económico mundial extenso: o gás de xisto americano está a mudar o equilíbrio da competitividade na economia mundial, dando aos Estados Unidos uma vantagem inesperada. De facto, o gás natural barato está a alimentar um renascimento industrial dos Estados Unidos, com as empresas a construírem novas fábricas e a expandirem as instalações existentes. Em toda a Europa, os líderes industriais estão cada vez mais alarmados com a perda de competitividade das empresas para as fábricas que utilizam gás natural de baixo custo e da consequente mudança de fabricação da Europa para os Estados Unidos. Isto é
particularmente preocupante na Alemanha, que depende das exportações para a metade do seu produto interno bruto e onde os custos da energia permanecem numa trajectória teimosamente ascendente. Estes custos elevados significam que a indústria alemã vai perder a sua quota de mercado mundial. Quaisquer que sejam as suas metas para mudar o seu mix de energia, os países da União Europeia, que já sofrem de elevado desemprego, serão forçados a reconsiderarem as estratégias de energia de elevados custos ou a enfrentarem o enfraquecimento da competitividade e a perda de empregos. O impacto geopolítico já é evidente. Por exemplo, o Irão tem agora seriamente em cima da mesa as negociações nucleares, que poderiam bem não ter acontecido se não fosse o xisto betuminoso. Quando as sanções rígidas foram impostas às exportações de petróleo iranianas, muitos temeram que os preços do petróleo disparassem, e que as sanções acabassem por falhar, devido à oferta alternativa insuficiente. Mas o aumento da produção de petróleo dos Estados Unidos nos últimos dois anos, mais do que compensou a produção em falta do Irão, permitindo que as sanções (impulsionadas por medidas financeiras paralelas) funcionassem, levando o Irão a negociar de forma séria, o que não estava disposto a fazer há dois anos. Nas capitais árabes, está a crescer a ansiedade de que um rápido aumento na produção de xisto betuminoso nos Estados Unidos venha a impulsionar a libertação de retalho dos Estados Unidos por parte do Médio Oriente. Mas isto exagerou a forma como as importações directas de petróleo dão forma à política dos Estados Unidos em relação à região. Para ser correcto, o aumento da produção dos Estados Unidos, combinado com uma maior
eficiência de combustível automóvel, vai continuar a reduzir as importações de
petróleo dos Estados Unidos. E, enquanto os Estados Unidos continuar a importar petróleo nos próximos anos, muito disso virá do Canadá (não obstante o debate sobre o oleoduto de Keystone XL). Mas, o facto é que a oferta do Médio Oriente se elevou muito no cenário global de petróleo dos Estados Unidos por algum tempo. Afinal, antes mesmo do crescimento do xisto betuminoso, o Golfo Pérsico proporcionou apenas cerca de 10% da oferta total dos Estados Unidos. Não era directo que as importações de petróleo dos Estados Unidos do Médio Oriente, mas sim a importância do petróleo para a economia e a política mundial, que ajudou a definir os interesses estratégicos dos Estados Unidos. O Médio Oriente vai continuar a ser uma arena de grande importância geopolítica e o seu petróleo será essencial para o funcionamento da economia mundial. Isso implica que a região deverá continuar a ser central para o interesse estratégico para os Estados Unidos. No geral, contudo, a revolução de energia de xisto proporciona uma nova fonte de resiliência para os Estados Unidos e melhora a sua posição no mundo. A emergência de gás de xisto e do xisto betuminoso nos Estados Unidos demonstra, mais uma vez, como a inovação pode mudar o equilíbrio da economia mundial e do poder político. Daniel Yergin é vice-presidente do IHS  Direitos de Autor: Project Syndicate, 2013. www.project-syndicate.org Tradução: Raquel Godinho.  Negócios / 
26 Dezembro 2013, por Daniel Yergin é vice-presidente do IHS  Direitos de Autor: Project Syndicate, 2013. www.project-syndicate.org Tradução: Raquel Godinho
Ler mais em: http://www.jornaldenegocios.pt/especiais/outlook_2014/detalhe/o_impacto_mundial_do_gas_de_xisto_dos_EUA.html


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