Os alunos portugueses, após completarem os seus estudos têm 3 saídas:
- Por mar - Por terra - Por ar
- Por mar - Por terra - Por ar
O governo finalmente apercebeu--se de que muitos portugueses estavam a abandonar o país. Muito a custo, parece ter admitido que isto de muita gente sair é capaz de não ser assim uma coisa tão boa. Que um país perder em três anos 7% da população ativa não será um bom indicador para o futuro da […]
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O emigrante trezentos mil e um.
Hoje é um dia histórico: depois de nos últimos três anos cerca de trezentos mil jovens e menos jovens terem emigrado, seguindo as sábias palavras do primeiro-ministro, para quem a emigração e o desemprego foram grandes oportunidades que se abriram no âmbito do processo de ajustamento que Pedro Passos Coelho tem conduzido também sabiamente, eis que hoje parte o emigrante trezentos mil e um. Por: Nicolau Santos | Expresso /6 de junho de 2014.
Soube agora que hoje há mais um português que emigra...vai para os Estados Unidos, com uma mão à frente e outra atrás, com uma saca com umas roupitas, vai ganhar por mês 23.000,00 euros, livres de impostos, pode reformar-se dentro de 3 anos com 70% do vencimento. É este o país onde vivemos...em que a crise obriga a que esta pobre gente tenha que passar por tantos sacrifícios e abandone a sua terra natal , para um destino tão incerto. Vitor! Conta sempre comigo!
Vai dando notícias, pá..
Vai dando notícias, pá..
Um secretário de Estado apresenta um programa sobre emigração, assunto delicado num país a encolher. Perguntam-lhe quantas pessoas vai beneficiar e quantas empresas. Pedem--lhe números, metas, dinheiro disponível e duração da iniciativa. São dúvidas que fazem sentido, simples, básicas, os emigrantes e as suas famílias querem perceber. Perguntam-lhe se ele sabe quantas pessoas deixaram o […]
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Cáritas adverte que "um número significativo de pessoas desempregadas" não está abrangido pelas redes de segurança normais. Risco em 2014 subiu para 27,5%.
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Os dias de hoje não aguentam novas descolonizações
Importa que todos trabalhem para evitar o que seria uma enorme calamidade
Nunca foi fácil ser português. O posicionamento geográfico condicionou- -nos. Somos a cauda do Norte e o topo do Sul. Somos uma placa giratória que distribui filhos para muitos destinos.
E isso dá-nos força. Dá-nos exposição. Dá-nos características únicas, mas também traz problemas e situações que podem gerar dramas repentinos e anular o que pareciam soluções.
Simplificando: partem os melhores, os mais arrojados, os mais preparados ou necessitados. Sempre
assim foi e sempre assim será. Mas hoje é preciso ter noção de que há um efeito boomerang potencialmente rápido em função da instabilidade que se verificar nos pontos de migração.
Se houver convulsões em certos destinos de emigração actual, Portugal não terá qualquer hipótese de albergar de volta os milhares de nacionais que têm saído do país, alguns dos quais munidos de habilitações como nunca ninguém teve por cá. São filhos de um sistema de educação único, que resultou de esforços públicos e privados que o Estado enquadrou e que lhes ofereceu um escape para a pobreza.
No entanto, é um facto que há hoje o risco de regressos em massa e Portugal no seu todo deve contribuir para minorar essa calamidade.
Mais do que para países tranquilos de Gaiolas Douradas, como a França, a Bélgica, a Suíça, a Alemanha, a Grã-Bretanha e os estados da Escandinávia, os portugueses de hoje partem sobretudo para sítios mais complicados e improváveis.
Angola é o mais apetecível e mais estável dentro de um quadro de mútuo conhecimento ancestral e linguístico, mas o problema que a justiça arranjou por incúria é uma ameaça. Moçambique enfrenta problemas graves que resultam exactamente do seu surto de de- senvolvimento e da criação de grandes desigualdades. A África do Sul é um barril de pólvora. A Guinéidem, mas temos lá poucos nacionais. Timor não é propriamente uma meia ilha de paz adquirida. A Líbia da reconstrução-relâmpago é o que se sabe. Os emirados estão bem e em desenvolvimento, mas têm especificidades complexas susceptíveis de rebentar. A Venezuela é um problema sempre latente. Destinos como a Colômbia e o Peru ameaçam gerar dificuldades. O Brasil é uma incógnita permanente, enquanto a China vive uma falsa calma. Por Eduardo Oliveira Silva
publicado em 9 Nov 2013/I
E isso dá-nos força. Dá-nos exposição. Dá-nos características únicas, mas também traz problemas e situações que podem gerar dramas repentinos e anular o que pareciam soluções.
Simplificando: partem os melhores, os mais arrojados, os mais preparados ou necessitados. Sempre
assim foi e sempre assim será. Mas hoje é preciso ter noção de que há um efeito boomerang potencialmente rápido em função da instabilidade que se verificar nos pontos de migração.
Se houver convulsões em certos destinos de emigração actual, Portugal não terá qualquer hipótese de albergar de volta os milhares de nacionais que têm saído do país, alguns dos quais munidos de habilitações como nunca ninguém teve por cá. São filhos de um sistema de educação único, que resultou de esforços públicos e privados que o Estado enquadrou e que lhes ofereceu um escape para a pobreza.
No entanto, é um facto que há hoje o risco de regressos em massa e Portugal no seu todo deve contribuir para minorar essa calamidade.
Mais do que para países tranquilos de Gaiolas Douradas, como a França, a Bélgica, a Suíça, a Alemanha, a Grã-Bretanha e os estados da Escandinávia, os portugueses de hoje partem sobretudo para sítios mais complicados e improváveis.
Angola é o mais apetecível e mais estável dentro de um quadro de mútuo conhecimento ancestral e linguístico, mas o problema que a justiça arranjou por incúria é uma ameaça. Moçambique enfrenta problemas graves que resultam exactamente do seu surto de de- senvolvimento e da criação de grandes desigualdades. A África do Sul é um barril de pólvora. A Guinéidem, mas temos lá poucos nacionais. Timor não é propriamente uma meia ilha de paz adquirida. A Líbia da reconstrução-relâmpago é o que se sabe. Os emirados estão bem e em desenvolvimento, mas têm especificidades complexas susceptíveis de rebentar. A Venezuela é um problema sempre latente. Destinos como a Colômbia e o Peru ameaçam gerar dificuldades. O Brasil é uma incógnita permanente, enquanto a China vive uma falsa calma. Por Eduardo Oliveira Silva
publicado em 9 Nov 2013/I
||PORTUGAL||
No ano transato, o meu cunhado, Marco Almeida, rumou até às terras britânicas. Nos últimos tempos tenho assistido amigos a partir para outras paragens por este mundo fora. Hoje testemunhei a minha prima e madrinha de casamento, Bárbara Heitor, rumar em direção a Inglaterra.
Analisemos o nosso país nestes últimos três anos:
- 350 mil portugueses emigraram. 130 mil encontram-se na faixa etária entre os 15 e os 29 anos. Fenómeno semelhante só mesmo na década de 60 do século passado;
- Quebra vertiginosa da taxa de natalidade;
- Mais pobreza;
- Mais desigualdade social;
- Mais desemprego. Os dados do governo apontam para quase 14%, mas sabemos que se não fosse os famosos apagões nas listagens dos IEFP´s, o desemprego estaria próximo de um terço da população;
- Taxa de desemprego jovem próximo dos 40%;
- Menos poder de compra;
- Mais endividamento público;
- Recessão económica;
- Mais desigualdade territorial;
- Menos serviço público;
- Na área da Educação, no que respeita à qualidade, descemos do 33º para o 47º lugar.
- Um Justiça obsoleta, por vezes até parada, como assistimos ainda há pouco mais de um mês ao caso do C.I.T.I.U.S. Um Justiça que deixou de ser de fácil acesso e de proximidade para todos com o novo Mapa Judicial.
- O acesso à Saúde cada vez mais caro para o cidadão comum;
- Diminuição nas pensões das Reformas e aumento da idade da aposentação - obrigados a trabalhar mais anos;
- Uma política ultraliberal que deixou fugir as grandes referências e marcas de Portugal: CTT, EDP, entre outras. Esta vaga continuará com a venda da PT e a TAP. Tudo vendido aos desbarato aos grupos económicos estrangeiros.
O que nos resta?
Ainda existe Portugal?
- 350 mil portugueses emigraram. 130 mil encontram-se na faixa etária entre os 15 e os 29 anos. Fenómeno semelhante só mesmo na década de 60 do século passado;
- Quebra vertiginosa da taxa de natalidade;
- Mais pobreza;
- Mais desigualdade social;
- Mais desemprego. Os dados do governo apontam para quase 14%, mas sabemos que se não fosse os famosos apagões nas listagens dos IEFP´s, o desemprego estaria próximo de um terço da população;
- Taxa de desemprego jovem próximo dos 40%;
- Menos poder de compra;
- Mais endividamento público;
- Recessão económica;
- Mais desigualdade territorial;
- Menos serviço público;
- Na área da Educação, no que respeita à qualidade, descemos do 33º para o 47º lugar.
- Um Justiça obsoleta, por vezes até parada, como assistimos ainda há pouco mais de um mês ao caso do C.I.T.I.U.S. Um Justiça que deixou de ser de fácil acesso e de proximidade para todos com o novo Mapa Judicial.
- O acesso à Saúde cada vez mais caro para o cidadão comum;
- Diminuição nas pensões das Reformas e aumento da idade da aposentação - obrigados a trabalhar mais anos;
- Uma política ultraliberal que deixou fugir as grandes referências e marcas de Portugal: CTT, EDP, entre outras. Esta vaga continuará com a venda da PT e a TAP. Tudo vendido aos desbarato aos grupos económicos estrangeiros.
O que nos resta?
Ainda existe Portugal?
Voltando ao tema inicial, conta a história que há 5 séculos atrás muitos portugueses partiram por esse mar a fora, através das grandes Descobertas Marítimas. Sabemos que a maioria regressaram e que trouxeram mais conquistas de território português, o conhecimento, as iguarias, a arte e tantas outras relíquias. Hoje sabemos que aqueles portugueses que partem possivelmente não voltarão. Partem com um sentimento de revolta do seu país por não lhe ter dado a oportunidade de singrarem na sua vida profissional. E lá ficarão, espalhados pelo mundo fora, a construir as suas carreiras profissionais, as suas famílias e os seus descentes já não farão parte do povo lusitano. Deixamos fugir a geração mais qualificada. Outros países aproveitam a "massa cinzenta" que nós produzimos/formamos.
Será que ainda vale a pena lutar contra esta maré e resistir vivendo no país mais antigo do Velho Continente?
Esta é a pergunta que milhares de jovens fazem todos os dias e os nossos governantes continuam indiferentes a esta questão.
Será que ainda vale a pena lutar contra esta maré e resistir vivendo no país mais antigo do Velho Continente?
Esta é a pergunta que milhares de jovens fazem todos os dias e os nossos governantes continuam indiferentes a esta questão.
Joaquim Azevedo, convidado pelo Governo para estudar medidas de apoio à natalidade, foi às jornadas parlamentares do PSD em Viseu sublinhar a urgência de superar o défice demográfico. "Seremos uma espécie em vias de extinção", avisou, deixando um apelo dramático. Se nada for feito, "o país não será sustentável".
"Perdemos hoje 150 portugueses por dia. Antes do fim do século seremos sete milhões", afirmou Joaquim Azevedo, frisando a ideia de que a situação está a tornar o país insustentável.
Para o académico, há porem uma falta de atenção ao tema da quebra demográfica. "Parece que não é questão", lamentou, defendendo que para inverter a tendência será preciso trabalhar durante 20 anos.
"Estamos numa espécie de alerta super vermelho", comentou, lembrando que 2014 pode ser o ano em que Portugal ficará abaixo dos 80 mil nascimentos por ano.
O professor nomeado por Passos para liderar um grupo de trabalho sobre a natalidade, apontou as medidas de apoio ao emprego como as mais importantes para resolver o problema da queda de nascimentos.
"As mulheres são fortemente penalizadas pelas empresas", atacou, lembrando que ainda são muitas as empresas que não só não promovem políticas amigas da família como prejudicam as trabalhadoras que querem ser mães.
A rede de creches para crianças entre os 0 e os 3 anos é outra das medidas indicadas por Joaquim Azevedo. "Temos de colocar as crianças primeiro", disse, identificando as autarquias como entidades que podem estar na primeira linha destas políticas de incentivo às famílias.
Para Joaquim Azevedo é ainda importante investir em políticas fiscais que apoiem as famílias mais numerosas.
"Há bastante a fazer. É preciso é fazer mesmo", frisou, argumentando que o problema não se resolve apenas com imigração ou com o retorno da emigração.
25 de Março, 2014por Margarida Davim
margarida.davim@sol.pt
Alerta Para IRS do Emigrante.
Alerta Para IRS do Emigrante.
Um ALERTA aos Emigrantes e aos Portugueses em geral. PARA ASSINAR E DIVULGAR
O FISCO está a cobrar ILEGALMANTE IRS sobre o salário dos Emigrantes
SE TENS AS FINANÇAS ATRÁS DE TI, assinar esta PETIÇÃO é a forma mais rápida de seres ouvido e o custo é zero.
SE ÉS SOLIDÁRIO com os demais Emigrantes, no seu esforço para serem ouvidos, ASSINA também essa PETIÇÃO;
SE ÉS UM CIDADÃO CONSCIENTE DE QUE O ESTADO NÃO PODE ESTAR ACIMA DA LEI, SOB PENA DE SE EXTNGUIR A PRÓPRIO ESTADO DE DIREITO, assina essa PETIÇÃO, sejas Emigrante ou não, sejas lesado ou não.
Para mais informação consulta o site: wwwemigrantealerta.sitepx.com
Emigrante Alerta - Cobrança ilegal de IRS. Denunciar violação da Constituição e reclamar valores...
peticaopublica.com
Ao agirmos juntos teremos mais força e maior facilidade em sermos ouvidos. Junte-se a nós e apoie a causa. O seu apoio é muito importante.
Emigrante Alerta - Cobrança ilegal de IRS. Denunciar violação da Constituição e reclamar valores...
peticaopublica.com
Ao agirmos juntos teremos mais força e maior facilidade em sermos ouvidos. Junte-se a nós e apoie a causa. O seu apoio é muito importante.
Outros:
2013
Em 1965 exportavamos mão de obra não qualificada, agora gastamos milhões a formar jovens que depois vão trabalhar e pagar os seus impostos no estrangeiro.
ResponderEliminarObviamente que o desemprego iria disparar logo que se começassem a aplicar as medidas da troika. Só não entendo o que se espera, agora, para fazer as reformas necessárias para que esta tendência se inverta: 1) reforma fiscal que permita que a receita deixe de cair e que atraia o investimento; 2) reforma da justiça que torne rápida a resolução dos contenciosos comerciais; reforma administrativa que acabe com processos e licenças desnecessários que só promovem a corrupção. ( Já agora que acabem também com os milhares de organismos públicos que só serviram e servem para dar tachos aos amigos.)
ResponderEliminarTemos também aqueles que não conseguiram tirar cursos superiores em Portugal e agora o foram tentar em Paris...Morro por ver os resultados!!!
ResponderEliminarAcho uma graça aos portugueses que só sabem é lamentar-se pois escutem segundo palavras de outra pessoa , mas verídicas :No outro dia o Bagao Felix expos a verdade nua e crua de Portugal num gráfico arrepiante: reformados, desempregados, funcionarios publicos, auferintes do rendimento minimo, etc. e seus dependentes (filhos) representam 77% da populacao portuguesa.
ResponderEliminar77% dos portugueses vivem 'a conta do estado. Se somarmos a isto uma classe política e juízes e clientelismos que sugam Portugal desde o 25 de Abril, então os números sobem vertiginosamente.
Se aos restantes 23% descontarmos os seus filhos, quantas pessoas ficam em Portugal para trabalhar produzir e criar riqueza?
É óbvio que a classe política altamente culpada e incompetente vai tirar o sangue e os ossos a quem acreditar no Pais,e quem acha que isto e' sustentável, que fique ...eu ja me vim embora. e apesar de os Paises de Africa ser isto ou aquilo ao menos sou respeitado e valorizado pelo meu trabalho, mas quando penso nos Portugueses, enfim!