sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Mário Soares e os Dinheiros Públicos

                        





Mário Soares No meu tempo "ninguém tocava em dinheiros públicos"

O ex-presidente da República Mário Soares comparou hoje a atual classe política com os políticos do tempo em que era primeiro-ministro, considerando que naquela altura nenhum membro do seu partido "tocava em dinheiros públicos".

Ao comparar os contributos para um Portugal democrático e justo, antes e depois do 25 de Abril, por parte de um dos fundadores do PS, Salgado Zenha, o antigo líder socialista e também ex-primeiro-ministro assegurou que nenhum membro do seu partido "tocava em dinheiros públicos", após uma homenagem àquele amigo e advogado, na Fundação Mário Soares.

"Acho que não. Em primeiro lugar, ninguém tocava nos dinheiros públicos. Nunca tocou. Dos socialistas, felizmente, não há um único de quem se diga que tocou em dinheiros públicos", defendeu, quando questionado sobre a existência de paralelo com a atual classe dirigente.

Instado a concretizar as suspeitas, Soares afirmou não ser "da polícia".

"Quem rouba é sempre um caso de polícia. Muitas vezes, sabemos, há ladrões, mas não vão à polícia, nem são julgados, mas isso é a situação. A polícia está zangada, os militares estão zangados - desde os generais até cá a baixo -, a Igreja está zangada. Quem é que não está zangado com este Governo?", inquiriu.

Perante a sugestão de que o Presidente da República seria uma das pessoas que não está em desacordo com o executivo da coligação PSD/CDS-PP, o fundador do PS sugeriu haver uma ação concertada.

Mário Soares afirmou que o atual Chefe de Estado "pertence ao bando" do Governo, liderado pelo social democrata Passos Coelho, voltando a sugerir tratar-se de um "caso
de polícia".

"Esse (Cavaco Silva) não está (em desacordo com o governo) porque pertence. Pertence ao bando, infelizmente", atirou.

Também presente na sessão evocativa de Salgado Zenha, outro antigo líder socialista e ex-presidente da República, Jorge Sampaio, furtou-se a comentar matérias da atualidade política, mas deixou a sua opinião sobre a questão no ar.

"Isso é muito difícil de responder, mas imaginem qual é a resposta", afirmou Sampaio. 20:38 - 07 de Novembro de 2013 | Por Lusa/Notícias Ao Minuto






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A Razão Porque foi Eleito Passos Coelho


viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/10/orcamento-do-estado-para-2014.html 

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Há sim para o Arnault, 6 milhões em assessoria.
Há sim para a sociedade do Borges, 20 milhões em "assistência".
Há sim para o JPMorgan, 1000 milhões reais contra riscos eventuais.
Há sim para as 3 empresas do Moedas (da mulher diz ele), 8 milhões em serviços prestados.
Há sim para contratar especialistas pixotes que ganham mais do que um cirurgião a tempo inteiro, bastando 8 meses de estágio na sede da laranjada.
Há sim, para que se abdique dos 60 milhões em dividendos, vendendo os CTT em Dezembro em vez de Janeiro. Com a EDP foram só 300 milhões.
Há sim, mas para o Banif y sus muchachos.
Esta governalha não abandalha...avacalha !!
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/milhares-de-policias-ja-perto-do-parlamento=f842238#ixzz2lJLZRnt4







NOTÍCIAS DO POTE

5 de Dezembro de 2013 :

À privatização de 70% do capital dos CTT concorreu a Goldman Sachs, que pagou 41,38 milhões de euros para controlar uma posição de 5%. Em pouco mais de três meses, a instituição financeira que contratou José Luís Arnault viu a sua posição accionista ser valorizada em 30%, atingindo cerca de 53,9 milhões de euros, o que lhe possibilita ganhos potenciais de cerca de 11,2 milhões de euros.

12 de Março de 2014 :

O presidente dos CTT, Francisco Lacerda (que já o era antes da privatização) anunciou que, relativamente ao exercício de 2013, serão distribuídos dividendos (40 cêntimos por acção). A Goldman Sachs, que entrou para a estrutura accionista a 25 dias do final do ano, meterá ao bolso cerca de três milhões de euros (http://economico.sapo.pt/noticias/goldman-esta-a-ganhar-14-milhoes-com-os-ctt_188910.html).

Assim, num abrir e fechar de olhos, a instituição financeira que contratou José Luís Arnault está a ganhar cerca de 14 milhões de euros. Nem com a Dona Branca.

Esta figura do PSD, vendedor a retalho dos bens nacionais, esteve permanentemente em todas as privatizações. É uma evidência factual da participação na privatização quer da ANA, quer da REN, quer na reorganização do Banif, do BCP e também na privatização dos CTT, onde a Goldman Sachs não tem uma participação qualquer, já que tem a maior participação após a privatização. Arnault, foi por isso generosamente premiado por aquele banco norte-americano pelas suas diligências como "facilitador" tal como é o seu amigo Miguel Relvas (ambos na foto no Copacabana Palace do Rio de Janeiro), formalizando a sua contratação como conselheiro consultivo internacional.


O TEMPO E A MEMÓRIA

A caminho da ditadura

por MÁRIO SOARES

1 Na conferência que fez em Leiria, Rui Rio disse que a democracia em Portugal - com o atual Governo - estava a ser paulatinamente destruída e a caminho da ditadura. Com efeito, infelizmente, assim é. Nada se passa que seja transparente, no essencial, as medidas tomadas são escondidas ou estropiadas. Os partidos da coligação não se entendem e quando falam dizem coisas contraditórias. O próprio Banco de Portugal parece estar, cada vez mais, ao serviço do Governo. Numa palavra, estamos cada vez mais dependentes do Governo - e este da troika - e os portugueses, na pobreza extrema em que se encontram, percebem muito bem o que está a acontecer. Por isso gritaram na Aula Magna: "Não pagamos, não pagamos."

Por isso, o Governo e o Presidente da República não podem sair à rua sem serem vaiados e enxovalhados. Sucede que a Justiça praticamente não existe e as personalidades que roubam estão impunes.

É triste que tudo isto aconteça. Muito triste. Mas como tenho avisado, o pior está para vir. É, ao que parece, inevitável e perigoso. Oxalá me engane.

2 A COMUNICAÇÃO SOCIAL ESTÁ A MORRER

A comunicação social, tal como a entendíamos no passado, praticamente deixou de interessar. Os jornais vendem cada vez menos. As televisões também sofrem a concorrência da internet, onde, através das redes sociais, as notícias vão chegando, com custos mais acessíveis aos que têm pouco - ou mesmo nada - para gastar.

Retrato do neoliberalismo e a dilapidação do bem público

Esta imagen es una perfecta definición del neoliberalismo, es decir individualismo, egoismo y la busqueda del bien privado a costa de destruir el bien común
Esta imagen es una perfecta definición del neoliberalismo, es decir individualismo, egoismo y la busqueda del bien privado a costa de destruir el bien común




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