Manuela Moura Guedes e Marinho Pinto no Telejornal das Sextas Feiras na TVI falam da cabala do Freeport
O
bastonário da Ordem dos Advogados afirma que a carta anónima que deu
origem à investigação do caso Freeport foi combinada entre o autor e
alguns elementos da Polícia Judiciária (PJ). "A situação, já de si
insólita, adquire contornos algo preocupantes, porquanto a ideia da
carta 'anónima' parece ter surgido num contexto de encontros e reuniões
entre inspectores da PJ, jornalistas e figuras políticas ligadas ao PSD e
ao CDS", escreve Marinho Pinto na edição de Abril do Boletim da Ordem.
"Pinto Monteiro desafia os jornalistas com cópias das escutas do "Face Oculta" e "Freeport" ( Veja o vídeo no Link em baixo)
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/11/16/pinto-monteiro-desafia-os-jornalistas-com-copias-das-escutas-do-face-oculta-e-freeportFernando Pinto Monteiro desafia os jornalistas que têm cópias das cassetes das escutas telefónicas dos processos “Face Oculta” e “Freeport” a revelar o conteúdo. O antigo Procurador- Geral da República disse que nada havia de ilícito no que consta nessas gravações. E acha inclusive, hoje, que foi um erro não terem sido tornadas públicas. Numa entrevista ao programa da SIC Notícias "A Propósito", depois de ter estado no lançamento do livro do ex-primeiro-ministro, José Sócrates, disse que não era da sua responsabilidade a decisão de mandar destruir as escrutas... e sobre eventuais polémicas insistiu que não há nada de que se arrependa."
"Raul Cordeiro disse que ouviu as escutas e confirmou que nada têm a ver com o objecto do processo Face Oculta"
O ex-procurador voltou a partir a loiça
Posted on Novembro 17, 2013 por estrelaserrano@gmail.com
A entrevista do ex-Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, à SIC Notícias, este sábado, não pode passar em claro. Não porque Pinto Monteiro tenha dito algo de novo (recorde-se aqui) mas pela insistência com que o faz, desafiando os jornalistas a mostrarem as “provas” das muitas acusações que veicularam e alimentaram contra José Sócrates nos casos Freeport e Face Oculta.
A ausência de reacção ao desafio do ex-procurador-geral para que os jornalistas que possuem as escutas as divulguem e o mesmo quanto ao processo Freeport, significa no mínimo que não se sentem à vontade para desmentirem o ex-procurador e provarem que tinham razão. Ora, se assim é, impunha-se que reconhecessem que erraram ao participarem na campanha contra o então primeiro-ministro, tivessem ou não consciência de estarem a ser instrumentalizados. E não sei qual das duas hipóteses é pior para um jornalista.
Os jornais e televisões que militantemente se empenharam em acusar Sócrates, publicando selecções de escutas em segredo de justiça e informações de fontes anónimas – entre os quais se salientam o Correio da Manhã, o SOL e a TVI de Moniz e Moura Guedes, mas não apenas esses – não podem agora “assobiar para o lado” e fingirem que não ouviram Pinto Monteiro, quando ele disse, sem meias palavras, que “o Freeport foi uma fraude e o Face Oculta é uma anedota”.
Não é contudo uma anedota que muitos jornalistas, pelo menos desde 2009, tenham servido de correia de transmissão de agentes da justiça e de alguns membros da classe política para acusarem Sócrates de ter recebido “luvas” no Freeport e de “atentado contra o Estado de Direito” no Face Oculta. Há silêncios muito ruidosos.
Pedro Reis adicionou 2 fotos novas.
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A Verdade da Mentira e a culpa de Sócrates.
OS Banqueiros são os culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.
O que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos. Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua.
Tudo começou em 2007 com a bolha imobiliária, "Suprime" nos EUA e em 2008 com a falência do Lehman Brothers. De seguida a economia arrefece a tal ponto que Bruxelas dá ordem para os Estados investirem e fala-se na Europa e nos EUA em TGV, Aeroportos e Portos além de Auto-Estradas. A receita a cobrar pelos governos cai a pique. Os Estados tomaram nas suas mãos o endividamento dos privados e de uma maneira geral da Banca. Nós por cá foram milhões e milhões, não só no BPN, mas também no BPP, BCP, BANIF e de uma maneira geral em toda a banca. A ordem na Europa foi para salvar a banca e não deixar falir nenhum. Aconteceu em toda a Europa, incluindo na Alemanha. A Irlanda é um dos melhores, ou antes dos piores exemplos.
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores. ( Banca Alemã e Francesa)
"A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca.( Também das empresas públicas) Carlos Carvalhas." Por: Viriato
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores. ( Banca Alemã e Francesa)
"A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca.( Também das empresas públicas) Carlos Carvalhas." Por: Viriato
Os factos deram razão a José Sócrates quando foi conhecida a entrevista com o responsável de uma das agências de comunicação do país em que ele se vangloriava da campanha criada nas redes sociais para espalhar boatos e distorcer notícias de forma a parecer que o antigo primeiro-ministro estaria envolvido em situações comprometedoras
do ponto de vista legal. Eram essas “notícias” as que iam depois aparecer na primeira página do «Correio da Manhã» para conseguir o efeito da estratégia de repetir mil vezes uma mentira até ela se consolidar no inconsciente coletivo como tendo um fundo de verdade.
Muito embora nunca tenha sido sequer inquirido como arguido, e muito menos acusado do que quer que seja - embora não tenham faltado tentativas nesse sentido - José Sócrates continua a ser considerado por uns quantos ingénuos e por muitos mais mal intencionados como tendo telhados de vidro no respeitante à sua licenciatura, à aprovação do projeto da Freeport ou de outros “casos”, que depressa se revelaram sem fundamento senão para os que pretendiam forçosamente teimar nessa mentira.
(...) http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/11/ascensao-e-queda-de-passos-ii.html
Goste-se ou não de Sócrates, uma coisa é certa, está muitos furos acima de todos os outros políticos, da nossa praça, que têm como objectivo o poder de governar. Como foi possível que, uma boa parte dos portugueses, o tivesse preterido a favor de Passos Coelho? Uma pergunta que provoca muita incomodidade, eu sei...
Por: Francisco Fortunato.
O último governo do PS foi o de Sócrates. O qual particularmente se empenhou em afrontar os problemas e fragilidades fatais de que Portugal padece, há muitos anos. A vida de todos nós depende disso. Mas logo foi acrescentado que fez tudo isso à bruta, com demoníaca sobranceria, pondo em desnecessário risco a democracia, essa coitada. O marquês de Pombal foi um notável governante, no século que lhe coube. Mas nós nem sequer nos questionamos sobre o que poderia ele ter feito, sem trucidar à partida a arrogância dos Távoras, sem incendiar previamente a escuridão da noite jesuíta. Limitamo-nos a pensar que o marquês era uma besta, ou ouvimos dizer isso e ficámos calados. Por cobardia pura, ou por ignorância crassa . Ora vejamos:
Na Saúde, Sócrates prosseguiu o SNS, saído das mãos do ministro Arnaut. Na Segurança Social, com Vieira da Silva, incrementou a protecção social, sem a qual metade dos portugueses caem de imediato na penúria mais crassa. Na Educação, com a ministra Lurdes Rodrigues, melhorou a escola pública, renovou instalações, criou oportunidades para adultos, introduziu línguas e tecnologias. E queria avaliar os professores, um quarto dos quais não possui capacidade nem conhecimentos para ser profissional do ensino. Aí entrou em cena o tribuno Nogueira, que desceu a avenida à frente das suas legiões, e retirou 300 mil votos ao PS em 2009. Mas o comité central conquistou cinco pontos eleitorais, é do que vive. Na Ciência, com Mariano Gago, a universidade portuguesa atingiu reconhecidos patamares de excelência, com efeitos que ainda sobrevivem. NaJustiça afrontou interesses corporativos das eminências da beca, e suportou-lhes por isso o azedume da bílis. Na Economia abriu campos de acção, nas viaturas eléctricas, nas energias renováveis, nas indispensáveis infra-estruturas, nas novas tecnologias. NasFinanças tinha recebido, em 2005, um défice de 7% e uma dívida de cerca de 90% do PIB. Em 2007 o défice estava em 2,9%.
Em 2008 chegou da América a sarna do subprime. Seguindo as instruções da União Europeia, esse ninho de elites traiçoeiras, Sócrates abriu os cordões à bolsa para responder à crise. Aumentou o investimento público e o défice voltou a subir. Em 2010, perante a queda da Grécia e da Irlanda, perante isso da austeridade e o acosso das agências de rating, Sócrates apresentou o PEC IV. O resto é bem conhecido.
Diga-se então clarinho, para se perceber bem: Sócrates foi o melhor primeiro-ministro que Portugal conheceu, na era democrática. Foi longamente acossado e ainda hoje é homiziado pela oligarquia alarve, pelos seus lacaios avençados, e pela estupidez atávica dos portugueses, cujo fadário é serem os cafres da Europa. Agora desesperam muitos, mas só podem contar consigo próprios.» (Jorge Carvalheira
Em 2008 chegou da América a sarna do subprime. Seguindo as instruções da União Europeia, esse ninho de elites traiçoeiras, Sócrates abriu os cordões à bolsa para responder à crise. Aumentou o investimento público e o défice voltou a subir. Em 2010, perante a queda da Grécia e da Irlanda, perante isso da austeridade e o acosso das agências de rating, Sócrates apresentou o PEC IV. O resto é bem conhecido.
Diga-se então clarinho, para se perceber bem: Sócrates foi o melhor primeiro-ministro que Portugal conheceu, na era democrática. Foi longamente acossado e ainda hoje é homiziado pela oligarquia alarve, pelos seus lacaios avençados, e pela estupidez atávica dos portugueses, cujo fadário é serem os cafres da Europa. Agora desesperam muitos, mas só podem contar consigo próprios.» (Jorge Carvalheira
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