Os alunos portugueses, após completarem os seus estudos têm 3 saídas:
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Os números e o emprego
A redução, ainda que ligeira, da taxa de desemprego é sempre uma notícia agradável e é compreensível que o Governo a procure valorizar. Mas seria um erro embarcar na ilusão de ver nos dados divulgados esta semana pelo INE o contrário do que os números dizem.Comecemos por anotar os factos e fazer o ponto da situação: segundo o INE, a taxa de desemprego no 3º trimestre de 2013 fixou-se nos 15,6% (bastante mais do que os 12,1% que se registavam quando o actual Governo tomou posse) e o número de desempregados é agora de 836 mil (mais 161 mil desempregados do que no final do Governo anterior). Quanto às pessoas com emprego, são agora 4,553 milhões (eram 4,893 no final do 1º semestre de 2011), o que significa que houve uma brutal destruição líquida de 340 mil postos de trabalho (!) em pouco mais de dois anos de política de austeridade "além da troika".
Sobre o essencial, não há que ter dúvidas: a situação do emprego piorou, e piorou muito, com o Governo de Passos Coelho.
A questão que se coloca é a de saber se a descida da taxa de desemprego verificada no 3º trimestre deste ano, ainda que pequena (0,8 p.p. face ao trimestre anterior e 0,2 p.p. face ao trimestre homólogo), traduz ou não uma "viragem", isto é, um sinal de efectiva recuperação da economia, materializado na capacidade de criação líquida de emprego.
Para responder a essa questão é preciso analisar os demais dados do INE que explicam a verdadeira razão desta descida na taxa de desemprego.
Comparando realidades comparáveis (trimestres homólogos), o que o INE nos diz dá que pensar: o 3º trimestre deste ano apresenta menos 32 mil desempregados do que o trimestre correspondente do ano anterior mas regista também menos 102 mil pessoas com emprego. Ou seja: se é verdade que há menos desempregados também é certo que há muito menos pessoas com emprego, o que quer dizer que a redução do número de desempregados se deu ainda num contexto de enorme destruição líquida de emprego na economia. A conclusão só pode ser uma: não foi a criação líquida de emprego, supostamente gerada por uma economia em recuperação, que fez reduzir em 0,2 p.p. a taxa de desemprego.
A explicação tem de ser outra.
Para compreender o que se passa no mercado de emprego é preciso atender aos dados também divulgados pelo INE que mostram, por um lado, o brutal impacto do fenómeno da emigração e, por outro, a situação daqueles que deixaram de contar para o número dos desempregados apenas porque desistiram de procurar emprego e por isso passaram a ser considerados "inactivos". Na verdade, comparando os trimestres homólogos, o INE regista uma diminuição da população portuguesa total em cerca de 100 mil pessoas (no conjunto do ano de 2012, já se sabia, terão emigrado cerca de 121 mil portugueses). Por outro lado, a população "activa" diminuiu no mesmo período em 135 mil pessoas e a população "inactiva" aumentou em 68 mil pessoas. Mais: o número de "inactivos que desistiram de procurar emprego" aumentou astronomicamente em 57 mil pessoas num único ano (perfazendo já mais de 300 mil). Em suma, enquanto o número de pessoas que o INE contabiliza como desempregados diminuiu em 37 mil, o número daqueles que o mesmo INE passou a considerar "inactivos", em especial inactivos porque "desistiram de procurar emprego", aumentou muitíssimo mais.
A conclusão é clara: no essencial, a pequena descida da taxa de desemprego no 3º trimestre não resultou, infelizmente, do dinamismo da economia e da criação líquida de emprego no último ano (que não existiu - pelo contrário, houve uma destruição líquida de mais de 100 mil empregos) mas sim do efeito conjugado da emigração e da redução da população activa, esta última em boa parte explicada pelo facto de muitas dezenas de milhares de trabalhadores terem deixado de contar para os números do desemprego simplesmente porque desistiram de procurar trabalho (o que levou à sua reclassificação como "inactivos"). Esta conclusão não será tão agradável como as notícias pareciam à primeira vista. Mas tem a enorme vantagem de ser verdadeira.
Por: Pedro Silva Pereira/Económico/08/11/13
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Ferreira Leite. No entanto, admito que esta redução esteja relacionada com pessoas que se foram embora do país ou que desistiram de procurar empregos”, concluiu./I
Natalidade em Portugal desce para os níveis de 1900, economia para os níveis de 200 a.C.
Por Vítor Elias
Ao que o IP apurou, esta quebra acentuada aconteceu porque a economia nacional já está nos níveis de 200 a.C., quando os antepassados dos lusitanos vendiam três borregos e duas cabras por mês aos fenícios, sendo que os directos sociais desceram vertiginosamente aos níveis de 20 000 a.C., quando os idosos e os mais fracos eram atirados de ribanceiras, levavam com uma moca na cabeça ou, no caso das mulheres, eram puxadas pelos cabelos para as cavernas. Pires de Lima, porém, garante que as empresas estão a fazer o milagre de nos puxarem para 1348, o ano da Peste Negra. VE
Ainda a propósito das noticias em que a economia subiu 1,1% no 2º. trimestre.
Se eu dizimar um pinhal e depois plantar um eucalipto são boas notícias e pode-se falar em florestação. Se fecharem todas as lojas de uma rua e depois abrir uma ou duas, pode-se falar em crescimento económico. Se desemprego passa de 10% para 17% e depois recua para 16%, fala-se em aumento de emprego. A economia decresce mais de 3% num ano para depois 'crescer' 1,1% e fala-se em crescimento. É bom que se leiam as '10 estratégias de manipulação mediatica' de Noam Chomsky para compreender estes números. Estão aí disponíveis na internet e lêem-se em menos de 5 minutos. E já agora para mim os denominados 'empregadores' que pagam salários mínimos por 8 horas de trabalho diários deviam ser denominados por escravisadores. Estas 'notícias' de 'sinais de crescimento' são uma eficiente ferramenta!! por André ( comentador do Público)
E, também, porque o estar na outra trincheira oposta à deste governo me livra de ingenuidades, espanta-me a acriticidade de jornalistas e comentadores, que “esquecem” quanto o crescimento proclamado pelo INE e anunciado com fanfarras por diversos ministros se deve em grande parte à nova unidade de refinação da Galp em Sines, cuja construção foi iniciada em dezembro de 2008 durante o Governo de José Sócrates e agora a funcionar em velocidade de cruzeiro para o mercado da exportação. Por: Jorge Manuel Trindade Rocha
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/08/propaganda-mentiras-do-governo.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/08/marques-mendes-governo-de-amadores.html
'Perdemos 150 portugueses por dia'
Joaquim Azevedo, convidado pelo Governo para estudar medidas de apoio à natalidade, foi às jornadas parlamentares do PSD em Viseu sublinhar a urgência de superar o défice demográfico. "Seremos uma espécie em vias de extinção", avisou, deixando um apelo dramático. Se nada for feito, "o país não será sustentável".
"Perdemos hoje 150 portugueses por dia. Antes do fim do século seremos sete milhões", afirmou Joaquim Azevedo, frisando a ideia de que a situação está a tornar o país insustentável.
Para o académico, há porem uma falta de atenção ao tema da quebra demográfica. "Parece que não é questão", lamentou, defendendo que para inverter a tendência será preciso trabalhar durante 20 anos.
"Estamos numa espécie de alerta super vermelho", comentou, lembrando que 2014 pode ser o ano em que Portugal ficará abaixo dos 80 mil nascimentos por ano.
O professor nomeado por Passos para liderar um grupo de trabalho sobre a natalidade, apontou as medidas de apoio ao emprego como as mais importantes para resolver o problema da queda de nascimentos.
"As mulheres são fortemente penalizadas pelas empresas", atacou, lembrando que ainda são muitas as empresas que não só não promovem políticas amigas da família como prejudicam as trabalhadoras que querem ser mães.
A rede de creches para crianças entre os 0 e os 3 anos é outra das medidas indicadas por Joaquim Azevedo. "Temos de colocar as crianças primeiro", disse, identificando as autarquias como entidades que podem estar na primeira linha destas políticas de incentivo às famílias.
Para Joaquim Azevedo é ainda importante investir em políticas fiscais que apoiem as famílias mais numerosas.
"Há bastante a fazer. É preciso é fazer mesmo", frisou, argumentando que o problema não se resolve apenas com imigração ou com o retorno da emigração.
25 de Março, 2014por Margarida Davim
margarida.davim@sol.pt
Os dias de hoje não aguentam novas descolonizações
Importa que todos trabalhem para evitar o que seria uma enorme calamidade
Nunca foi fácil ser português. O posicionamento geográfico condicionou- -nos. Somos a cauda do Norte e o topo do Sul. Somos uma placa giratória que distribui filhos para muitos destinos.
E isso dá-nos força. Dá-nos exposição. Dá-nos características únicas, mas também traz problemas e situações que podem gerar dramas repentinos e anular o que pareciam soluções.
Simplificando: partem os melhores, os mais arrojados, os mais preparados ou necessitados. Sempre assim foi e sempre assim será. Mas hoje é preciso ter noção de que há um efeito boomerang potencialmente rápido em função da instabilidade que se verificar nos pontos de migração.
Se houver convulsões em certos destinos de emigração actual, Portugal não terá qualquer hipótese de albergar de volta os milhares de nacionais que têm saído do país, alguns dos quais munidos de habilitações como nunca ninguém teve por cá. São filhos de um sistema de educação único, que resultou de esforços públicos e privados que o Estado enquadrou e que lhes ofereceu um escape para a pobreza.
No entanto, é um facto que há hoje o risco de regressos em massa e Portugal no seu todo deve contribuir para minorar essa calamidade.
Mais do que para países tranquilos de Gaiolas Douradas, como a França, a Bélgica, a Suíça, a Alemanha, a Grã-Bretanha e os estados da Escandinávia, os portugueses de hoje partem sobretudo para sítios mais complicados e improváveis.
Angola é o mais apetecível e mais estável dentro de um quadro de mútuo conhecimento ancestral e linguístico, mas o problema que a justiça arranjou por incúria é uma ameaça. Moçambique enfrenta problemas graves que resultam exactamente do seu surto de de- senvolvimento e da criação de grandes desigualdades. A África do Sul é um barril de pólvora. A Guinéidem, mas temos lá poucos nacionais. Timor não é propriamente uma meia ilha de paz adquirida. A Líbia da reconstrução-relâmpago é o que se sabe. Os emirados estão bem e em desenvolvimento, mas têm especificidades complexas susceptíveis de rebentar. A Venezuela é um problema sempre latente. Destinos como a Colômbia e o Peru ameaçam gerar dificuldades. O Brasil é uma incógnita permanente, enquanto a China vive uma falsa calma. Por Eduardo Oliveira Silva
publicado em 9 Nov 2013/I
PARTILHA esta VERGONHA.. esconda-se Sr. Aguiar Branco!
Se calhar devíamos todos seguir o exemplo do Sr. Dr. Ministro AGUIAR BRANCO e lutarmos contra o desemprego, o emprego normal, o duplo emprego, o triplo emprego, o tetra emprego, etc.. e só nos sentirmos realizados quando tivéssemos uma(s) actividade(s) como a dele.
Isto sim, é de HOMEM, tem mais de 30 empregos!!! Trabalhar é que duvidamos que o faça em mais que um ou dois deles, se tanto.. o que comentar perante este escândalo?
Ao que o IP apurou, esta quebra acentuada aconteceu porque a economia nacional já está nos níveis de 200 a.C., quando os antepassados dos lusitanos vendiam três borregos e duas cabras por mês aos fenícios, sendo que os directos sociais desceram vertiginosamente aos níveis de 20 000 a.C., quando os idosos e os mais fracos eram atirados de ribanceiras, levavam com uma moca na cabeça ou, no caso das mulheres, eram puxadas pelos cabelos para as cavernas. Pires de Lima, porém, garante que as empresas estão a fazer o milagre de nos puxarem para 1348, o ano da Peste Negra. VE
Ainda a propósito das noticias em que a economia subiu 1,1% no 2º. trimestre.
Se eu dizimar um pinhal e depois plantar um eucalipto são boas notícias e pode-se falar em florestação. Se fecharem todas as lojas de uma rua e depois abrir uma ou duas, pode-se falar em crescimento económico. Se desemprego passa de 10% para 17% e depois recua para 16%, fala-se em aumento de emprego. A economia decresce mais de 3% num ano para depois 'crescer' 1,1% e fala-se em crescimento. É bom que se leiam as '10 estratégias de manipulação mediatica' de Noam Chomsky para compreender estes números. Estão aí disponíveis na internet e lêem-se em menos de 5 minutos. E já agora para mim os denominados 'empregadores' que pagam salários mínimos por 8 horas de trabalho diários deviam ser denominados por escravisadores. Estas 'notícias' de 'sinais de crescimento' são uma eficiente ferramenta!! por André ( comentador do Público)
E, também, porque o estar na outra trincheira oposta à deste governo me livra de ingenuidades, espanta-me a acriticidade de jornalistas e comentadores, que “esquecem” quanto o crescimento proclamado pelo INE e anunciado com fanfarras por diversos ministros se deve em grande parte à nova unidade de refinação da Galp em Sines, cuja construção foi iniciada em dezembro de 2008 durante o Governo de José Sócrates e agora a funcionar em velocidade de cruzeiro para o mercado da exportação. Por: Jorge Manuel Trindade Rocha
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/08/propaganda-mentiras-do-governo.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/08/marques-mendes-governo-de-amadores.html
'Perdemos 150 portugueses por dia'
Joaquim Azevedo, convidado pelo Governo para estudar medidas de apoio à natalidade, foi às jornadas parlamentares do PSD em Viseu sublinhar a urgência de superar o défice demográfico. "Seremos uma espécie em vias de extinção", avisou, deixando um apelo dramático. Se nada for feito, "o país não será sustentável".
"Perdemos hoje 150 portugueses por dia. Antes do fim do século seremos sete milhões", afirmou Joaquim Azevedo, frisando a ideia de que a situação está a tornar o país insustentável.
Para o académico, há porem uma falta de atenção ao tema da quebra demográfica. "Parece que não é questão", lamentou, defendendo que para inverter a tendência será preciso trabalhar durante 20 anos.
"Estamos numa espécie de alerta super vermelho", comentou, lembrando que 2014 pode ser o ano em que Portugal ficará abaixo dos 80 mil nascimentos por ano.
O professor nomeado por Passos para liderar um grupo de trabalho sobre a natalidade, apontou as medidas de apoio ao emprego como as mais importantes para resolver o problema da queda de nascimentos.
"As mulheres são fortemente penalizadas pelas empresas", atacou, lembrando que ainda são muitas as empresas que não só não promovem políticas amigas da família como prejudicam as trabalhadoras que querem ser mães.
A rede de creches para crianças entre os 0 e os 3 anos é outra das medidas indicadas por Joaquim Azevedo. "Temos de colocar as crianças primeiro", disse, identificando as autarquias como entidades que podem estar na primeira linha destas políticas de incentivo às famílias.
Para Joaquim Azevedo é ainda importante investir em políticas fiscais que apoiem as famílias mais numerosas.
"Há bastante a fazer. É preciso é fazer mesmo", frisou, argumentando que o problema não se resolve apenas com imigração ou com o retorno da emigração.
25 de Março, 2014por Margarida Davim
margarida.davim@sol.pt
Os dias de hoje não aguentam novas descolonizações
Importa que todos trabalhem para evitar o que seria uma enorme calamidade
Nunca foi fácil ser português. O posicionamento geográfico condicionou- -nos. Somos a cauda do Norte e o topo do Sul. Somos uma placa giratória que distribui filhos para muitos destinos.
E isso dá-nos força. Dá-nos exposição. Dá-nos características únicas, mas também traz problemas e situações que podem gerar dramas repentinos e anular o que pareciam soluções.
Simplificando: partem os melhores, os mais arrojados, os mais preparados ou necessitados. Sempre assim foi e sempre assim será. Mas hoje é preciso ter noção de que há um efeito boomerang potencialmente rápido em função da instabilidade que se verificar nos pontos de migração.
Se houver convulsões em certos destinos de emigração actual, Portugal não terá qualquer hipótese de albergar de volta os milhares de nacionais que têm saído do país, alguns dos quais munidos de habilitações como nunca ninguém teve por cá. São filhos de um sistema de educação único, que resultou de esforços públicos e privados que o Estado enquadrou e que lhes ofereceu um escape para a pobreza.
No entanto, é um facto que há hoje o risco de regressos em massa e Portugal no seu todo deve contribuir para minorar essa calamidade.
Mais do que para países tranquilos de Gaiolas Douradas, como a França, a Bélgica, a Suíça, a Alemanha, a Grã-Bretanha e os estados da Escandinávia, os portugueses de hoje partem sobretudo para sítios mais complicados e improváveis.
Angola é o mais apetecível e mais estável dentro de um quadro de mútuo conhecimento ancestral e linguístico, mas o problema que a justiça arranjou por incúria é uma ameaça. Moçambique enfrenta problemas graves que resultam exactamente do seu surto de de- senvolvimento e da criação de grandes desigualdades. A África do Sul é um barril de pólvora. A Guinéidem, mas temos lá poucos nacionais. Timor não é propriamente uma meia ilha de paz adquirida. A Líbia da reconstrução-relâmpago é o que se sabe. Os emirados estão bem e em desenvolvimento, mas têm especificidades complexas susceptíveis de rebentar. A Venezuela é um problema sempre latente. Destinos como a Colômbia e o Peru ameaçam gerar dificuldades. O Brasil é uma incógnita permanente, enquanto a China vive uma falsa calma. Por Eduardo Oliveira Silva
publicado em 9 Nov 2013/I
E isso dá-nos força. Dá-nos exposição. Dá-nos características únicas, mas também traz problemas e situações que podem gerar dramas repentinos e anular o que pareciam soluções.
Simplificando: partem os melhores, os mais arrojados, os mais preparados ou necessitados. Sempre assim foi e sempre assim será. Mas hoje é preciso ter noção de que há um efeito boomerang potencialmente rápido em função da instabilidade que se verificar nos pontos de migração.
Se houver convulsões em certos destinos de emigração actual, Portugal não terá qualquer hipótese de albergar de volta os milhares de nacionais que têm saído do país, alguns dos quais munidos de habilitações como nunca ninguém teve por cá. São filhos de um sistema de educação único, que resultou de esforços públicos e privados que o Estado enquadrou e que lhes ofereceu um escape para a pobreza.
No entanto, é um facto que há hoje o risco de regressos em massa e Portugal no seu todo deve contribuir para minorar essa calamidade.
Mais do que para países tranquilos de Gaiolas Douradas, como a França, a Bélgica, a Suíça, a Alemanha, a Grã-Bretanha e os estados da Escandinávia, os portugueses de hoje partem sobretudo para sítios mais complicados e improváveis.
Angola é o mais apetecível e mais estável dentro de um quadro de mútuo conhecimento ancestral e linguístico, mas o problema que a justiça arranjou por incúria é uma ameaça. Moçambique enfrenta problemas graves que resultam exactamente do seu surto de de- senvolvimento e da criação de grandes desigualdades. A África do Sul é um barril de pólvora. A Guinéidem, mas temos lá poucos nacionais. Timor não é propriamente uma meia ilha de paz adquirida. A Líbia da reconstrução-relâmpago é o que se sabe. Os emirados estão bem e em desenvolvimento, mas têm especificidades complexas susceptíveis de rebentar. A Venezuela é um problema sempre latente. Destinos como a Colômbia e o Peru ameaçam gerar dificuldades. O Brasil é uma incógnita permanente, enquanto a China vive uma falsa calma. Por Eduardo Oliveira Silva
publicado em 9 Nov 2013/I
PARTILHA esta VERGONHA.. esconda-se Sr. Aguiar Branco!
Se calhar devíamos todos seguir o exemplo do Sr. Dr. Ministro AGUIAR BRANCO e lutarmos contra o desemprego, o emprego normal, o duplo emprego, o triplo emprego, o tetra emprego, etc.. e só nos sentirmos realizados quando tivéssemos uma(s) actividade(s) como a dele.
Isto sim, é de HOMEM, tem mais de 30 empregos!!! Trabalhar é que duvidamos que o faça em mais que um ou dois deles, se tanto.. o que comentar perante este escândalo?
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