quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Swap Colega Alertou Maria Albuquerque

       
  
               
                            
                           

                           

                            


Este ARREBENTA politico que aparece nas TV'S com ar de anjinho , é afinal o paradigma da escória politica que nos tem governado e pelos vistos se prepara para continuar. Aparece como o negociador da privatização da TAP,....pudera......quem havia de ser.

O secretário de Estado dos Transportes adquiriu, para o Estado, um contrato de financiamento que montou, enquanto gestor privado, para o TGV. Problema:...
JN.PT|DE GLOBAL MEDIA GROUP





Colega de Maria Luís alertou-a para 'swaps' do Santander

Ex-colega no IGCP da então secretária de Estado avisou-a em fevereiro de 2012 que os 'swaps' do Santander Totta eram das "piores transações" que já tinha visto.

Uma responsável do IGCP alertou Maria Luís Albuquerque em fevereiro de 2012 para os 'swaps' contratados ao Santander Totta, considerando-os como "as piores transações" que tinha visto, segundo emails a que a Agência Lusa teve acesso.
A mensagem enviada à então secretária de Estado do Tesouro e Finanças dava conta de um almoço com o presidente do banco Santander Totta, no qual foi abordada a questão dos 'swap' contratados pelas empresas Metro de Lisboa e Metro do Porto. E referia ainda uma reunião com uma delegação do Santander no IGCP - Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública, durante a qual falaram de uma "partilha" de prejuízos, com os responsáveis do Totta a mostrarem surpresa com a solução encontrada, mas também "abertura para
uma negociação".
A 22 de fevereiro de 2012, a coordenadora da área de gestão da dívida e da liquidez do IGCP (na altura ainda Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público), Sofia Torres, enviava um email à então secretária de Estado do Tesouro e Finanças, Maria Luís Albuquerque, que foi sua colega no IGCP antes das eleições, com o assunto "Derivados Empresas Públicas - Santander".
"Estas devem ser as piores transações, pelo menos das que já vi..." 
No email, Sofia Torres dava conta de um almoço com António Vieira Monteiro no dia 16 de fevereiro de 2012, menos de um mês após Vieira Monteiro ter assumido a presidência do espanhol Santander Totta, em que tinham conversado sobre a exposição do banco a derivados, em especial da Metro de Lisboa e da Metro do Porto.
"Olá Maria, só queria dar-te nota que na quinta-feira passada fomos almoçar com o Vieira Monteiro (foi meu administrador na CGD e do AS) e falámos, entre outras coisas, da exposição do Santander em derivados junto do Metro de Lisboa e do Porto", escreve a coordenadora do IGCP. Sofia Torres diz então que no dia antes desse almoço, a 15 de fevereiro, esteve no IGCP uma delegação do Santander a mostrar o seu portfolio e alerta a secretária de Estado para a falta de qualidade dos instrumentos derivados em causa. "Estas devem ser as piores transações, pelo menos das que já vi...", afirmava a responsável do IGCP no email enviado a Maria Luís Albuquerque.
Na conversa com os responsáveis do Santander Totta que terão mostrado os portfolios no IGCP, Sofia Torres terá alertado o banco para a necessidade de recuperar provisões, que estes não tinham constituído, e que era "importante pensarem na partilha destes prejuízos ainda que diluída no tempo". Sofia Torres diz que os responsáveis do Santander Totta "ficaram um bocado surpresos", mas que "mostraram abertura para uma negociação".
Governo ainda não conseguiu cancelar contratos com Santander 
De acordo com o Ministério das Finanças, o Santander Totta é o único banco com o qual ainda não foi possível qualquer entendimento para cancelar 'swaps' considerados problemáticos pelo IGCP. Dos 3.000 milhões de euros de perdas potenciais que o IGCP - Agência para a Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública contabilizava no final de 2012, até ao momento foram cancelados 69 contratos de nove bancos com perdas potenciais de cerca 1.500 milhões de euros. Para isto, as empresas públicas pagaram 1.008 milhões de euros aos bancos. Sobram ainda 1.500 milhões de euros em perdas potenciais.
Durante a sua primeira audição na comissão parlamentar de inquérito, a 25 de junho, Maria Luís Albuquerque - então secretária de Estado do Tesouro - afirmou que existiam 44 contratos 'swap' ainda vivos, dos quais 13 com o banco Santander.
Já na audição desta terça-feira (30 de julho) na comissão de inquérito, a governante voltou a referir-se ao caso do Santander Totta para afirmar que este poderá seguir outra via, caso não seja mesmo possível um acordo.  "Há um banco grande com um problema grande que poderá ter de seguir outra via", disse Maria Luís Albuquerque aos deputados.
O Governo já tinha anunciado, no final de abril, que podia avançar com processos em tribunal contra o Santander Totta e o JP Morgan por não terem acedido a negociar o fecho de contratos 'swap'. Entretanto, em junho, houve acordo com o banco norte-americano.
Ainda sobre o diferendo que opõe o Governo e o Santander Totta, o presidente do banco afirmou hoje, na apresentação de contas, que as operações realizadas pelo banco são "perfeitamente legais" e "não são operações tóxicas". Disse ainda que o relatório do IGCP sobre os 'swaps' contém erros no caso do Santander e que já deu conta disso ao instituto, impondo um prazo para a informação ser corrigida.
"De acordo com o documento que nós vimos, que saiu na imprensa, aparece que nós, no Metro do Porto, teríamos ganho perto de 100 milhões de euros e eu posso dizer que nós nem 10% desse valor ganhámos", disse Vieira Monteiro aos jornalistas, depois de lhe terem sido solicitados exemplos concretos dos erros mencionados. O responsável não deu, contudo, indicação sobre o que poderá fazer caso o IGCP não se retrate dos erros que considera existirem.
Lusa/Expresso 31 de julho de 2013








Gaspar diz que 'foi claro' que Albuquerque 'estava informada'
30 de Julho, 2013por Ricardo Rego
O antigo ministro das Finanças recordou hoje que nas conversas que manteve com Maria Luís Albuquerque, nos dias seguintes à tomada de posse do Governo em Junho de 2011, "foi claro" que a então secretária de Estado do Tesouro "estava informada sobre a existência deste tipo de contratos" swap de risco para o Estado.

Vítor Gaspar, que falava na comissão de inquérito parlamentar à negociação dos contratos swap, disse que esta conversa terá sido "muito perto do início do mandato" e que, sublinhou, foi o suficiente para perceber que a secretária de Estado do Tesouro "como profissional experiente nesta matéria estava de longa data informada sobre a existência e as características" dos swaps.

Na sua intervenção inicial, o antigo ministro de Estado e das Finanças de Passos Coelho começou por afirmar que "este Governo encontrou um problema criado pelo anterior Governo, por um conjunto de contratos que em vez de reduzir o risco o multiplicaram", explicou.
(em actualização)
















































RAZÕES DE DESCRENÇA ("Deputada Clara Marques Mendes conseguiu ultrapassar em despudor os limites mínimos da decência política") • Miguel Sousa Tavares, RAZÕES DE DESCRENÇA [hoje no Expresso]: ‘Confesso a minha ignorância: eu nunca tinha ouvido falar no nome da senhora deputada Clara Marques Mendes. Ouvi agora e pelas piores razões: como autora do relatório da comissão parlamentar de inquérito aos swap. E a única coisa possível de dizer em abono do indecoroso relatório da sr.ª deputada é que ela não é autora da descoberta que uma CPI se destina apenas a apurar a verdade que, em cada momento, a maioria parlamentar decide como tal. (…) Mas, apesar deste direito adquirido à mentira e à falta de vergonha, o relatório da deputada Clara Marques Mendes conseguiu ainda ultrapassar em despudor os limites mínimos da decência política, com que, apesar de tudo, ainda se costuma tentar disfarçar aquela fantochada parlamentar. O seu relatório não é apenas desonesto politicamente, é ainda ridículo e patético. (…) A ginástica mental a que a senhora deputada se dedicou no esforço de salvar a face aos "seus", e, em especial à ministra Maria Luís Albuquerque, revela uma falta de respeito absoluta pela função de deputado. A senhora deputada presume que a verdade se estabelece com esta leviandade, que um assunto desta gravidade e consequências se encerra assim e que nós somos todos parvos.’ _______________ foto à direita de MST: Clara Marques Mendes, deputada do PSD e irmã de Luis Marques Mendes

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