terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sócrates Convidou Passos Governo

                                  

                   
O presidente do PSD e primeiro-ministro defendeu hoje que o Governo fez o que era...
NOTÍCIAS AO MINUTO


José Sócrates convidou Passos Coelho para o Governo


Anterior primeiro-ministro recusa responsabilidades sobre ajuda externa.

Sócrates espera da parte de Seguro uma "oposição frontal" 
O então primeiro-ministro José Sócrates convidou Pedro Passos Coelho para entrar no seu último Governo, segundo revelou o antigo dirigente socialista em entrevista à TSF, nesta terça-feira. “Falei então [2011] por duas ou três vezes com o então líder da oposição para entrar no Governo. Foi recusado. O líder da oposição queria ser primeiro-ministro”, disse Sócrates.

Sobre a actual situação política, José Sócrates recorreu, por várias vezes, à comparação das atitudes de oposição do PSD, com Passos Coelho, e do PS, com António José Seguro. “Este Governo tem a felicidade de ter um partido da oposição que diz que tudo fará para evitar um segundo resgate”, disse.

O que, acentuou, contradiz a atitude de Passos na oposição. “Sempre me opus à ajuda externa e convivi com uma direita que só queria ajuda externa, pelo que não aceito a responsabilidade da ajuda externa, a ajuda externa deve-se à direita”, acentuou o antigo primeiro-ministro e ex-dirigente do PS. Neste aspecto, assinalou que o memorando de entendimento assinado pelo PS/PSD e CDS não tinha “as medidas mais gravosas que se tomaram”, enumerando os cortes nos subsídios e pensões ou o aumento do IVA na electricidade.

Quanto ao debate sobre a validade da Constituição da República, Sócrates considerou-o errado. “Todos os que acham que se deve transformar a Constituição num centro de disputa política estão a cometer um erro”, afirmou.

Sobre o desempenho do PS liderado por Seguro, José Sócrates disse esperar “uma oposição frontal” às tentativas de alterar o texto constitucional. Do mesmo modo, não anteviu colaboração dos socialistas com a actual maioria sem uma prévia ida às urnas. “Não estou a ver o PS a assinar de cruz, como é que o PS pode aceitar este orçamento, cortar pensões já atribuídas?”, questionou.

No caso de um segundo resgate, o antigo primeiro-ministro admitiu que a posição dos socialistas “passará, certamente, por eleições”.
Por:NUNO RIBEIRO 22/10/2013/P





O ódio  a Sócrates
 Se não sabem eu explico, porque é que a direita fica azeda e odeia tanto José Sócrates. Experimentem introduzir um cavalo num curral cheio de burros e vão ver que todos o mordem e escoiçam. A inveja e a frustração de saber que nunca chegarão a cavalos provoca ódios e raivas. Enquanto uns ficam frustrados e raivosos, há outros que ainda dizem que aquele burro é esquisito, pois nem percebem que se trata não de um burro, mas dum cavalo.


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Sócrates convidou Passos para o Governo

Última atualização ontem às 12:20, 

Publicado ontem às 07:14


José Sócrates revela, em entrevista à TSF, que chegou a convidar o atual primeiro-ministro a juntar-se a ele no Governo. Agora, defende que o PS deve exigir eleições antecipadas.



Seja qual for a assinatura exigida ao Partido Socialista nos próximos meses - programa cautelar ou segundo resgate - José Sócrates defende que António José Seguro tem de exigir uma única moeda de troca, as eleições antecipadas.
«Repare, qual era o problema do anterior pacto proposto pelo Presidente da República? Porque no fundo o que o Presidente queria era dizer ao PS "vais assinar o orçamento". Como é que o PS pode assinar este orçamento? Por isso, estou convencido que se houver isso [programa cautelar ou segundo resgate], isso passará naturalmente por eleições e verdadeiramente acho que é o que o país precisa», afirma.
Sobre a hipótese de evitar esse cenário de eleições antecipadas com a entrada do PS no Governo, numa espécie de bloco central de salvação nacional, o antigo primeiro-ministro revela, nesta entrevista à TSF, que em 2011 convidou Pedro Passos Coelho para uma coligação mais do que uma vez, um convite sempre recusado.
«Falei duas ou três vezes ao então líder da oposição nessa possibilidade. Isso foi recusado porque o líder da oposição queria ser primeiro-ministro. Muito bem, agora é primeiro-ministro. Mas agora é o líder do PS que lhe diz, dois anos depois, que não aceita ir para o Governo nestas circunstâncias, o que eu compreendo muito bem», revela.
Numa altura em que diversas vozes, internas e externas, apontam a Constituição como um entrave, José Sócrates afirma que um cenário de revisão constitucional deve ser, a esta altura, a "linha vermelha" de Seguro. «Espero uma oposição frontal, porque todos aqueles que acham que se deve transformar a Constituição num centro de disputa política, estão a cometer um erro», sublinha.
A entrevista a José Sócrates passa na íntegra logo à tarde na TSF, depois das 17:00 e tem como pretexto de atualidade o lançamento (amanhã )do livro «A confiança no mundo - sobre tortura em democracia», que chega esta semana às bancas.
Na obra, Sócrates faz uma rejeição absoluta da prática da tortura, defendendo que «a linha vermelha da dignidade humana é uma defesa da democracia face a ela própria».
O antigo Primeiro-ministro considera ainda que as democracias devem preparar-se para os tempos de exceção, para as situações-limite, alterando as constituições apenas durante períodos de normalidade, rejeitando dessa forma qualquer alteração constitucional em tempos de crise.
Paulo Tavares

Sócrates convidou Passos para o Governo - TSF
www.tsf.pt
José Sócrates revela, em entrevista à TSF, que chegou a convidar o atual primeiro-ministro a juntar-se a ele no Governo. Agora, defende que o PS deve exigir eleições antecipadas.
                                 


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