segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Mário Soares critica Governo e Cavaco

                                 

                    

         


Ex-Presidente da República critica Executivo, Cavaco e troika

Mário Soares: "Este Governo não presta"
Antigo Chefe de Estado afirma que vários membros do Executivo são "deliquentes".

O antigo Presidente da República Mário Soares teceu duras críticas ao atual Governo, dizendo que o regime “está doentíssimo”. Também Cavaco Silva não escapou aos reparos do antigo Chefe de Estado, porque “não diz uma palavra”.
Numa entrevista à rádio TSF e ao jornal ‘Diário de Notícias’, Mário Soares afirmou que “uma parte do Governo, não são todos, é um Governo de delinquentes” e acrescentou que “estes senhores têm que ser julgados” assim que saírem do poder.

“Eles [Governo] estão a pôr em dúvida o Estado Social, querem acabar com o Estado Social, eles não acreditam na Constituição quer juraram”, acusa Mário Soares.
“Como é que é possível que um político como o ministro dos Negócios Estrangeiros, não se demita ele próprio? Não ter sensibilidade e inteligência para o fazer?”, referiu o ex-Presidente, fazendo referência ao caso de Rui Machete.
Mário Soares defende ainda que Passos Coelho deveria tomar a mesma atitude: “Como é que é possível que o primeiro-ministro não se demita a ele próprio, depois de saber que é vaiado em toda a parte, que ninguém o toma a sério (...) e continue agarrado ao poder, como uma lapa?”.
O ex-Presidente da República acredita na urgência da criação de um novo Executivo e da “destruição” do atual. “Este Governo não presta”, afirmou.
Mário Soares também criticou a postura do atual Presidente da República e afirma que Cavaco Silva “anda pelo estrangeiro e não diz uma palavra”. Na opinião do antigo Chefe de Estado, esta atitude reflete “o medo com que [Cavaco Silva] está como protetor de um Governo que todo o povo odeia”.
"O QUE A TROIKA NOS FAZ É UM ROUBO"
O antigo Presidente da República defende ainda que Portugal deve seguir uma política semelhante à da Argentina e não pagar a dívida. “O que a troika nos faz é um roubo. Um país que fez o que nós fizemos, agora está sujeito a uns usurários que (...), com os juros imensos, roubam o dinheiro todo de Portugal”, comentou. Por: CM






O que está acontecer com Portugal, deve-se aos ordinários… conselhos que foram dados, por António Borges no FMI, Carlos Moedas na Comissão Europeia e FMI e a Victor Gaspar no BCE, ainda muito antes de Portugal ter pedido o resgate à troika. Estes 3 senhores são os principais responsáveis pelos desastrosos resultados e pela atual situação que o nosso país se encontra. Sempre defenderam despedimentos em massa, baixa de salários e excesso de austeridade, estes mesmos senhores todos eles com grandes mordomias e pagos principescamente, foram autênticos traidores da pátria. Portugal e os portugueses sofrem as consequências de erros premeditados de indivíduos que deviam ser julgados em tribunal militar. Em Noticias Ao Minuto/Rui Ribeiro





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Pensões de Sobrevivência  
Portas anunciou que o corte nas pensões de sobrevivência será aplicado aos reformados com as duas reformas brutas somadas de 2.000 euros para cima. Serão cerca de 25 mil atingidos que para pagarem 100 milhões de euros terão uma quebra média de 4 mil euros anuais aos quais se junta a taxa de solidariedade de 3,5% e o IRS de uns 37%. Assim, quem tiver uma reforma de 1.500 euros mais uma parte da reforma do cônjuge falecido da ordem dos 600 euros pagará quase 50% dos seus 2.100 brutos, portanto quase o dobro da reforma do falecido. Quer dizer, dado que a pensão de sobrevivência é da ordem dos 50% do que recebia o falecido, no total os tais 25 mil pensionistas podem ver a sua própria reforma cortada. No exemplo citado, o falecido recebia cerca de 1.200 euros de reforma, mas se recebesse mais, a situação ainda seria pior por causa dos escalão do IRS que vai aos 37% a partir dos 20 mil euros de rendimento anual e que pode incluir outros rendimentos que não apenas os das reformas.
Estes valores são típicos das classes médias e abrangem um número restrito de pessoas porque o valor médio das reformas é extremamente baixo, principalmente nas do setor privado que serão igualmente atingidas. Por:
Dieter Dellinger  




Mário Soares "Porque é que o Presidente da República não é julgado?"

O antigo Presidente da República Mário Soares questionou hoje a razão porque o atual chefe de Estado não é julgado por causa do caso BPN, considerando que nenhum responsável respondeu perante a justiça.

Falando a propósito das recentes declarações do presidente angolano acerca do fim da parceria estratégica com Portugal e sobre a responsabilidade do ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Soares recuperou o caso do BPN, questionando as razões porque ninguém foi julgado.

"Nunca ninguém julgou, todos roubaram, mas nunca julgou, como é sabido. Porque é o Presidente da República não é julgado?", questionou Mário Soares, que falava aos jornalistas no final de um almoço na Associação 25 de Abril, numa iniciativa promovida pelo blogue "ânimo",integrada nas comemorações do 40.º aniversário da "Revolução dos Cravos"

Interrogado sobre se entende que o atual chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, deveria ser julgado, Mário Soares respondeu apenas sobre a ausência de intervenção do Presidente da República.

"O Presidente da República deve intervir se quiser ser Presidente da República, agora se ele quer chefe de um partido é outra coisa", disse, insistindo depois que Cavaco Silva "é chefe de um partido". Por: 16 de Outubro de 2013 | Por Lusa/Notícias Ao Minuto



ESTE É UM GOVERNO PSD/CDS QUE DESPEDE OS PAIS, NEGA EMPREGO AOS FILHOS, ASSALTA OS AVÓS E ROUBA O FUTURO AOS NETOS.

É assim que este Governo fora-da-lei pode continuar a roubar aos milhares de milhões os portugueses, roubando-lhes os bolsos, os empregos, as pensões, os ordenados, os subsídios, os serviços públicos que eles pagam, o património que construíram, as empresas públicas que são de todos, destruindo o progresso que se alcançou nas últimas décadas apenas para poder enriquecer ainda mais os muito ricos e para poder aniquilar os resquícios de soberania que possam teimar em existir, espalhando a miséria e reduzindo os portugueses à inanição e à subserviência.

O que temos é um Governo não de salvação mas de traição nacional. De traição às suas promessas eleitorais, às suas juras de tomada de posse, às instituições democráticas e aos compromissos da civilização que todos abraçámos, de traição ao povo, espremido e vendido barato para enrique
cer os credores.

E, no entanto, os portugueses não se movem. Ou quase não se movem. As acções do bando de malfeitores que se apoderou do Governo com falsas promessas parece tão inconcebível que parece impossível que alguém as leve a cabo sem que haja fortíssimas razões de interesse público, ainda secretas. Imagina-se que deve haver aí alguma racionalidade. Talvez o que o Governo diz da austeridade seja verdade. Talvez seja justo matar os pobres à fome para pagar aos bancos...

José Vitor Malheiros – “Público” 03 setembro 2013



Em julho último vim para o Algarve por indicação do meu médico, para descansar depois de uma atividade exaustiva que tive desde as comemorações do quadragésimo aniversário do 25 de Abril, em que participei ativamente, como se...
DN.PT|DE CONTROLINVESTE

MÁRIO SOARES
O TEMPO E A MEMÓRIA

A caminho da ditadura

por MÁRIO SOARES
1 Na conferência que fez em Leiria, Rui Rio disse que a democracia em Portugal - com o atual Governo - estava a ser paulatinamente destruída e a caminho da ditadura. Com efeito, infelizmente, assim é. Nada se passa que seja transparente, no essencial, as medidas tomadas são escondidas ou estropiadas. Os partidos da coligação não se entendem e quando falam dizem coisas contraditórias. O próprio Banco de Portugal parece estar, cada vez mais, ao serviço do Governo. Numa palavra, estamos cada vez mais dependentes do Governo - e este da troika - e os portugueses, na pobreza extrema em que se encontram, percebem muito bem o que está a acontecer. Por isso gritaram na Aula Magna: "Não pagamos, não pagamos."

Por isso, o Governo e o Presidente da República não podem sair à rua sem serem vaiados e enxovalhados. Sucede que a Justiça praticamente não existe e as personalidades que roubam estão impunes.

É triste que tudo isto aconteça. Muito triste. Mas como tenho avisado, o pior está para vir. É, ao que parece, inevitável e perigoso. Oxalá me engane.

2 A COMUNICAÇÃO SOCIAL ESTÁ A MORRER

A comunicação social, tal como a entendíamos no passado, praticamente deixou de interessar. Os jornais vendem cada vez menos. As televisões também sofrem a concorrência da internet, onde, através das redes sociais, as notícias vão chegando, com custos mais acessíveis aos que têm pouco - ou mesmo nada - para gastar.





Soares: “A única maneira de falar com os mercados é dizer-lhes: ‘Não, não pagamos’”

Em entrevista ao El País, o antigo Presidente da República acusa o Governo de destruir tudo o “que se construiu” com o 25 de Abril.

Mário Soares lamenta ver Portugal como um “protectorado da troika” MIGUEL MANSO

Para o Governo de Pedro Passos Coelho, o que conta são os mercados, não as pessoas, diz Mário Soares, numa entrevista ao diário espanhol El País. Acusa o executivo PSD/CDS-PP de estar a destruir o Estado social e de só pensar em agradar aos mercados. O antigo Presidente da República considera que Portugal não tem condições de pagar a dívida pública (cerca de 130% do PIB) e que, por isso, deve assumi-lo perante os mercados.

Soares volta a apresentar o exemplo da Argentina, notando que o país se recusou a pagar a dívida em plena crise financeira. “A única maneira de falar com os mercados é dizer-lhes: ‘Não, não pagamos’. Foi o que disse a Argentina e não aconteceu nada. Sou um grande admirador de Obama e do Papa Francisco, duas figuras que me parecem das mais interessantes no mundo. E tanto um como o outro pensam que a austeridade não funciona, não serve para nada. Paul Krugman, que é prémio Nobel da Economia, diz o mesmo”.

“Há um tempo, esteve aqui um ministro chinês e disse-me que os prejudicava muito, na sua relação comercial com os Estados Unidos, o facto de Obama ter decidido emitir dólares. E eu pensei: se os europeus fizessem o mesmo, os nossos problemas resolviam-se. Bastaria dar à manivela de fabricar euros”, diz o histórico socialista, que acusa a chanceler alemã, Angela Merkel, de impedir uma resposta expansionista à crise por parte da Europa.

De volta ao executivo de Passos Coelho e aos quase três anos percorridos desde a entrada da troika: “Em Portugal nada está a mudar [na economia]. Foram anos terríveis. (…) Este Governo está amarrado à troika e aos mercados. São eles que contam, não as pessoas”.

Tudo o “que se construiu com um esforço brutal” desde a revolução do 25 de Abril — “um Estado social sério, sólido, com um serviço de saúde público, com uma educação fantástica e umas universidades equiparadas às de qualquer país europeu” — está a perder-se, diz Soares, acusando o Governo de “vender” o país. “Este Governo só está obcecado com os mercados. Os mercados têm de estar ao serviço das pessoas e não o contrário”.

Soares — o político que o El País descreve como o histórico socialista que, agora com 89 anos, se tem assumido nesta crise como a voz da “consciência da esquerda e da social-democracia” — revela angústia por ver Portugal como um “protectorado da troika”.


Na mesma entrevista, revisita os anos do exílio, os primeiros anos do Partido Socialista, a revolução. E, pelo meio, quando é questionado sobre o que sente mais orgulho enquanto esteve no poder, Soares responde: “De ter posto em marcha o Serviço Nacional de Saúde, a educação, o Estado social, de tudo o que agora estão a destruir. E, sobretudo, de ter sido alguém a impulsionar da cultura”. Acaba por confessar: “Sempre pensei que teria sido melhor escritor do que político”.

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