O País inteiro a olhar para a azinheira e só Passos e os pastorinhos do governo conseguem ver a senhora luminosa.
Despesa para 2013:
Salários: 22,14% Pensões: 28,89%
Ou seja, muito longe dos 70%.Segundo afirmou O Professor Carlos Paz salários e pensões representam 53%.
Cortes em 2015
Chamo-me Passos Coelho
Cortador de profissão
Corto ao jovem, corto ao velho,
Corto salário e pensão
Corto subsídios, reformas
Corto na Saúde e na Educação
Corto regras, leis e normas
E cago na Constituição
Corto ao escorreito e ao torto
Fecho Repartições, Tribunais
Corto bem-estar e conforto,
Corto aos filhos, corto aos pais
Corto ao público e ao privado
Aos independentes e liberais
Mas é aos agentes do Estado
Que gosto de cortar mais
Corto regalias, corto segurança
Corto direitos conquistados
Corto expectativas, esperança
Dias Santos e feriados
Corto ao polícia, ao bombeiro
Ao professor, ao soldado
Corto ao médico, ao enfermeiro
Corto ao desempregado
No corte sou viciado
A cortar sou campeão
Mas na gordura do Estado
Descansem, não corto, não.
Eu corto
a Bem da Nação
F.Fortunato
E não corta ao "peixe crescido"
a contar que este lhe dê a mão...
Como diz o povo sabido,
"Quem se lixa é o mexilhão!"Por: mimp
Como diz o povo sabido,
"Quem se lixa é o mexilhão!"Por: mimp
cuico
30.03.2014 |
A gula dos mamões acomodados
Num rectângulo de terra, é soberana,
Pelas súcias, desde jovens, ensinados
A ser cada qual mais safardana,
Em esbulhos e saques empenhados
Em tornar a pulhice ultra tirana,
São por leis e decretos muito astutos,
Ratoneiros, escroques e corruptos.
E também as lembranças asquerosas
Daqueles párias que andaram aviltando
A Fé, o Império e as terras amorosas
De África e Ásia foram desbaratando,
E aqueles que por obras criminosas
Do presídio lá se vão livrando.
Rimando gritarei aos quatro ventos
Quanto os mamões pulhas são nojentos.
Num rectângulo de terra, é soberana,
Pelas súcias, desde jovens, ensinados
A ser cada qual mais safardana,
Em esbulhos e saques empenhados
Em tornar a pulhice ultra tirana,
São por leis e decretos muito astutos,
Ratoneiros, escroques e corruptos.
E também as lembranças asquerosas
Daqueles párias que andaram aviltando
A Fé, o Império e as terras amorosas
De África e Ásia foram desbaratando,
E aqueles que por obras criminosas
Do presídio lá se vão livrando.
Rimando gritarei aos quatro ventos
Quanto os mamões pulhas são nojentos.
Opinião de Santana Lopes Sobre Sócrates
P. Sócrates foi um reformista?
R. Foi um primeiro-ministro com visão em várias áreas. Ele era vários deuses ao mesmo tempo, depois caiu em desgraça e passou a ser o culpado de tudo. Isso é caricato. Ele foi um primeiro-ministro com várias qualidades, um chefe de Governo com autoridade e capaz de impor a disciplina no seio do seu Governo. Entrevista a Santana Lopes. Até tu Santana.
Por: Bárbara Reis e Margarida Gomes/ P/16/ 03/ 2014
Ironia da história
"Tudo o que temíamos acerca do comunismo – que perderíamos as nossas casas e as nossas poupanças e nos obrigariam a trabalhar eternamente por escassos salários e sem ter voz no sistema – converteu-se em realidade com o capitalismo. Jeff Sparrow
Declarações de Miguel Cadilhe
Há uma “injustiça de bradar aos céus” para com os pensionistas – disse Cadilhe
O antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe afirmou, terça-feira, que está a ser cometida uma “injustiça de bradar aos céus” sobre os pensionistas portugueses, que têm um direito equiparado a um título de dívida sobre o Estado.
“Quanto aos pensionistas, atenção, há aí uma injustiça de bradar aos céus. Porque os pensionistas que estão no regime contributivo, isto é, que passaram a sua vida ativa a contribuir, têm um verdadeiro direito sobre a República, são titulares de uma espécie de divida pública da República”
- disse Miguel Cadilhe durante um debate com o conselheiro de Estado Vítor Bento, no Palácio da Bolsa, no Porto.
O antigo ministro das Finanças do atual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva (PSD), questionou como pode o Estado cumprir “toda a dívida pública perante os credores externos e internos, mas perante os pensionistas não cumprir essa outra espécie de dívida pública que advém de eles terem contribuído toda a vida”.
“Contribuíram não para pagar despesas públicas, mas para assegurar a sua previdência”, disse Miguel Cadilhe, elogiando o fator de sustentabilidade introduzido pelo antigo ministro do PS Vieira da Silva.
Orçamento Rectificativo foi publicado nesta sexta-feira em Diário da República e entra em vigor amanhã. Oposição pode enviar proposta para o Constitucional a partir de agora.
Os pensionistas da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social, que acumulem um rendimento de pensões superior a 1000 euros, começam a sentir os efeitos da nova contribuição extraordinária de Solidariedade (CES) já no mês de Abril. O Orçamento Rectificativo, que alarga a base de incidência da CES, foi publicado esta sexta-feira em Diário da República e entra em vigor amanhã, mas os seus efeitos práticos começam a sentir-se com o pagamento das pensões de Abril.
Na Segurança Social, as pensões já começaram a ser pagas no início desta semana e a Caixa Geral de Aposentações começa a pagá-las na próxima semana, pelo que já não há tempo para aplicar a CES no imediato. De todas as formas, a nova CES não terá carácter retroactivo.
No caso da Segurança Social há ainda que perceber se o sistema informático estará preparado para começar a aplicar a nova CES. É que no caso do corte das pensões de sobrevivência, problemas com o sistema informático levaram a que só em Março ele fosse efectivado, em vez de ter sido no mês de Janeiro.
O Rectificativo reformulou a CES que vai cortar entre 3,5% e 10% nas pensões acima de 1000 euros brutos, quando até agora estas reduções se aplicavam a quem recebia mais de 1350 euros brutos. Altera-se também o limiar a partir do qual se aplicam os cortes marginais destinados a penalizar as pensões mais elevadas. A redução de 15% passa a incidir sobre as pensões acima de 4611 euros e a de 40% sobre as que excedam 7127 euros.
A medida vai atingir mais 165 mil reformados, a maioria dos quais da função pública, que até aqui estavam isentos da CES. Ao todo serão afectadas cerca de 506 mil pessoas, segundo os dados avançados pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
Os deputados da oposição prometeram enviar o Rectificativo para o Tribunal Constitucional para fiscalização sucessiva. Com a publicação e entrada em vigor, isso poderá acontecer a qualquer momento.
O Orçamento Rectificativo prevê ainda uma norma de salvaguarda para os beneficiários de pensões de sobrevivência (devidas pela morte do cônjuge) de um duplo corte: a CES e o recálculo desta pensão. Quem recebe mais de 2000 mil euros de pensões (a de sobrevivência e outras a que tenha direito) só será afectado por um dos cortes, consoante o que for mais elevado.
Esta salvaguarda produz efeitos desde o dia 1 de Janeiro e os casos dos beneficiários que sofreram um corte a dobrar serão rectificados. Os cortes nas pensões de sobrevivência afectam tanto os beneficiários da Segurança Social como os da Caixa Geral de Aposentações. Mas enquanto na função pública o corte já está a ser feito desde Janeiro, na Segurança Social começou este mês de Março.
A nova CES surgiu na sequência do chumbo constitucional de um artigo da Lei da Convergência que determinava um corte de 10% nas pensões em pagamento da Caixa Geral de Aposentações. Para compensar este chumbo, o Governo decidiu também aumentar os descontos dos beneficiários da ADSE e dos subsistemas de saúde dos militares e das forças de segurança de 2,5% para 3,5%. Porém, na quinta-feira, o Presidente da República vetou o decreto-Lei da ADSE por considerar que aumento dos descontos exigidos aos beneficiários vida sobretudo o equilíbrio das contas públicas e não a auto-sustentabilidade dos subsistemas de saúde. O Governo decidiu enviar o diploma vetado para o Parlamento, tentando contornar a decisão de Cavaco Silva.
Por:Raquel Martins/ P / 14/03/ 2014
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Furtos em banco, importantes.
Operados com requintes.
Uns, roubam depositantes
Outros, os contribuintes.
Cuico.
SALÁRIOS FUNÇÃO PÚBLICA + PENSÕES e REFORMAS
- A GRANDE MENTIRA do GOVERNO
(Veja os Números abaixo)
...
Meus Prezados Amigos,
Um pouco farto de ver e ouvir certas histórias, que pressentia, mal contadas, e decidi-me a fazer as minhas contas a partir das Fontes Oficiais (INE e EUROSTAT).
...
Tem sido dito que os Pensionistas e os Reformados, junto com as Despesas de Pessoal do Estado, significariam, em conjunto, cerca de 75% a 78% das Receitas Públicas, fui então verificar.
Ora sendo eu um cidadão preocupado com o desenvolvimento do meu País e com o Bem-Estar dos portugueses, achei que este número, a ser verdade, seria muito elevado e traria restrições severas a uma Política de Desenvolvimento e de Crescimento a Portugal.
...
Mas depois de tanto ouvir, comecei a achar estranho que estes números fossem repetidos até à exaustão. E decidi investigar eu próprio da veracidade de tais números.
...
Eis os Resultados:
...
(1º) QUADRO nº 1 - Pensões e Reformas
(Unidade: mil milhões de euros)
PENSÕES e Reformas-----------------2011-------2012-------2013
P.I.B.----------------------------------237,52 €....212,50 €...165,67 €
PENSÕES-------------------------------13,20 €.....13,60 €.....14,40 €
Peso % - s/ PIB------------------------5,56%......6,40%.......8,69%
Total de Receitas----------------------77,04 €.....67,57 €.....72,41 €
Peso % - s/ T. Receitas--------------17,13%.....20,13%......19,89%
...
Meu comentário:
Qual não foi o meu espanto quando face a “doutas” opiniões de Economistas do Regime, de Jornalistas (ditos de economia) e de Políticos em que todos coincidiam em que esta Rubrica rondaria os 30% a 35% das Receitas do Estado e cerca de 15% a 17% do PIB, vim a verificar os resultados do Quadro nº 1 que acima publico.
...
Isto é: as Reformas e as Pensões, mesmo numa Economia em Recessão, significaram entre os 20,13% e os 19,89%, sobre as receitas totais do Estado. Muito longe, portanto, dos anunciados 30% a 35%.
Mas se a análise for feita sobre o PIB então o seu significado variou, repito num quadro de uma Economia em Recessão, entre os 8,69% e os 5,56%. Portanto muito longe do anunciado pelos “especialistas”.
...
A coberto dessas pretensas “realidades” foram cometidos os mais soezes ataques a esta parte da população portuguesa. Parafraseando o Prof. Doutor Adriano Moreira – “estamos em presença de um esbulho”.
...
NOTA: Por uma questão de educação não quero adjectivar mais as declarações sobre a matéria da Srª Ministra das Finanças e seu antecessor, nem do Sr. 1º Ministro, já que os restantes declarantes deixaram de me merecer qualquer respeito.
...
(2º) QUADRO nº 2 - Despesas com Pessoal do Estado
(Unidade: mil milhões de euros)
PESSOAL-----------------------------2011-------2012--------2013
P.I.B.-------------------------------237,52 €....212,50 €....165,67 €
Despesas c/ Pessoal---------------11,30 €......10,00 €.....10,70 €
Peso % - s/ PIB........................4,76%........4,71%.......6,46%
Total de Receitas-------------------77,04 €......67,57 €......72,41 €
Peso % - s/ T. Receitas.............14,67%......14,80%......14,78%
...
Meu comentário:
Devo confessar que aqui, nesta rubrica, o meu espanto ainda foi maior, dada a prolixa comunicação sobre este tema proferida pelos actores acima referidos.
E feitas as contas, (quadro nº 2 acima), e juntando então os dois, os resultados são na verdade os seguintes:
...
(Quadro nº 3 – Pensões e Reformas + Custos c/ Pessoal)
(Unidade: mil milhões de euros)
PENSÕES + Desp. PESSOAL------2011---------2012---------2013
P.I.B.--------------------------------237,52 €.....212,50 €......165,67 €
PENSÕES + Desp. PESSOAL------24,50 €.......23,60 €........25,10 €
Peso % - s/ PIB.--------------------10,31%.......11,11%......15,15%
Total de Receitas-------------------77,04 €.......67,57 €........72,41 €
Peso % - s/ T. Receitas------------31,80%.......34,92%.......34,66%
...
Ou seja: a SOMA das Pensões e Reformas com as dos Custos de Pessoal do Estado, somam (numa Economia em Recessão) entre os 34,92% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 31,80% sobre as Receitas Totais do Estado;
e entre 15,15% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 10,31% sobre o Produto Interno Bruto.
...
OU SEJA:
Menos de Metade dos números anunciados pelo Sr. 1º Ministro e seus Ministros das Finanças, para falar de actores políticos relevantes, deixando de lado as personalidades menores que pululam nas Televisões, Rádios e Imprensa escrita que passei assim a tratar dada a sua falta de seriedade intelectual.
...
E a coberto disto se construiu uma Política do agrado do Sistema Financeiro, por razões e números que aqui não vou referir, e dos Credores (por razões que aqui também me dispenso de enumerar).
...
CONCLUSÃO:
Estamos a ser enganados deliberadamente por pessoas que têm e prosseguem uma filosofia política bem identificada e proveniente dos teóricos da Escola de Chicago (a Escola Ultra Liberal), apesar de um dos seus maiores expoentes, o Sr. Alan Greenspan – ex- Governador do FED (Reserva Federal Norte-americana) ter pedido desculpa por ter acreditado nela e ter permitido os desmandos do sector financeiro que nos trouxeram até às crises das Dívidas Soberanas, embora ajudados pela subserviência, incúria e incompetência de boa parte das classes políticas ocidentais.
...
Espero ter sido útil neste meu escrito. Na verdade sendo um homem da Direita Conservadora o meu primeiro Partido é Portugal. Os Partidos Políticos são, para mim, apenas Instrumentos para o engrandecimento de Portugal. Se não cumprirem esta missão então, para mim, não servem para nada. E vejo, com extremo desgosto, o meu próprio Partido – o CDS-PP, metido nesta situação degradante para Portugal e para os Portugueses sabendo que há alternativas. E acima de tudo odeio a mentira.
...
Está na hora, na minha opinião, de reformar e modificar o sistema político vigente, sob pena de irmos definhando enquanto Nação Independente.
...
Com os meus melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Gestor
Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia)
Auditor de Defesa Nacional
Sustentabilidade da Segurança Social
Acho bem que façam uma reforma da segurança social, mas não uma reforma de faz de conta, e que acabe com reformas obscenas, e duplas, ou triplas reformas.
Mas não é verdade que o sistema social esteja em rotura, mesmo com o enorme aumento do desemprego, que reduz a receita, e aumenta a despesa.
Receitas Fiscais (impostos), Contribuições sociais, (Segurança Social e CGA), Outra receita corrente.
TOTAL DA RECEITA em milhares de milhões
2010= 67.164 - 2011=69.275 - 2012=65.326 - 2013=69.516
Despesas com Pessoal, Prestações sociais (inclui Segurança Social, CGA, e
Saúde)
TOTAL DA DESPESA em milhares de milhões
2010=58.924 - 2011=57.050 - 2012=53.513 - 2013=54.915
SALDO (Excedente) em milhares de milhões
2010+8.240 - 2011+12.226 - 2012+11.813 2013+14.601
Mas não é verdade que o sistema social esteja em rotura, mesmo com o enorme aumento do desemprego, que reduz a receita, e aumenta a despesa.
Receitas Fiscais (impostos), Contribuições sociais, (Segurança Social e CGA), Outra receita corrente.
TOTAL DA RECEITA em milhares de milhões
2010= 67.164 - 2011=69.275 - 2012=65.326 - 2013=69.516
Despesas com Pessoal, Prestações sociais (inclui Segurança Social, CGA, e
Saúde)
TOTAL DA DESPESA em milhares de milhões
2010=58.924 - 2011=57.050 - 2012=53.513 - 2013=54.915
SALDO (Excedente) em milhares de milhões
2010+8.240 - 2011+12.226 - 2012+11.813 2013+14.601
Por: Jcesar
Vieira da Silva: "Governo devia parar para pensar" sobre os cortes nas pensões
O ex-ministro da segurança social do PS critica as medidas que o Governo está a preparar para fazer os cortes definitivos das pensões, que hoje foram conhecidas. O Executivo “dá uma mensagem errada do ponto de vista do momento” e “um sistema de pensões precisa de estabilidade”, afirmou, em declarações à TSF.
"Um sistema de pensões precisa de estabilidade. Dizer, de forma leviana e superficial, que o valor das pensões vai variar ano a ano, não me parece que seja por aí que se resolvam os problemas da nossa economia", afirmou hoje Vieira da Silva, deputado e ex-ministro do PS, em declarações ao Fórum TSF. "O Governo devia parar para pensar e se tem propostas a apresentar, devia faze-lo de forma séria, no momento certo", defendeu.
“Se há coisa que não tem havido é estabilidade no palco das pensões já atribuídas” e “não me parece que esta medida venha introduzir algo de novo”, além de que “dá uma mensagem errada do ponto de vista do momento”, afirmou. Vieira da Silva reagiu desta forma às notícias, hoje divulgadas, sobre a forma como o Governo pretende tornar definitivos os cortes das pensões, fazendo depender os respectivos valores do crescimento da economia e do emprego.
“Os esforços da sociedade e de quem governa deviam estar concentrados em orientar todos os estímulos para a recuperação da economia e do emprego. Isso é o melhor que se poderia fazer pela Segurança Social”, concretizou Vieira da Silva.
“Não é este o caminho, nem é esta a forma. Era exigível um pouco mais de seriedade no tratamento destas questões”, concluiu o ex-ministro.
27 Março 2014, por Jornal de Negócios | negocios@negocios.pt
Até 2010, a CGA era financiada, na quase totalidade, pelas contribuições dos trabalhadores da Administração Pública. As entidades públicas pagavam menos de 2%, enquanto os trabalhadores pagavam 10% do seu salário. Em 2008, passaram a contribuir com 7,5% da remuneração base dos trabalhadores, em 2010, 15% e em 2013, 20%. Mas às entidades privadas já o Estado exige 23,75 %. para a SS. Para onde foram as contribuições dos trabalhadores durante dezenas de anos é que o Estado não diz…
Fonte: ALBERTO PINTO NOGUEIRA / P/ 07/12/2013
Ferreira Leite pede explicações sobre 533 milhões do OE que davam para cobrir chumbo do TC
A ex-ministra das Finanças lembra ainda que no tempo em que era ministra das Finanças “não teve a sorte” de ter um valor tão elevado para contingências
Manuela Ferreira Leite diz ter dúvidas que gostaria de ver esclarecidas em relação ao orçamento rectificativo. Pergunta-se, por exemplo, qual o destino da dotação provisional prevista pelo orçamento, superior a 533 milhões. Esta dotação é uma espécie de fundo de maneio que o ministério das Finanças tem à disposição para emergências.
No seu comentário semanal na TVI24, a ex-ministra da Finanças afirma que as pessoas deviam ser informadas sobre o destino dos 533 milhões de euros, valor muito superior ao que se perdeu, com o chumbo do Tribunal Constitucional.
Na sua opinião, os cortes nos rendimentos dos pensionistas deixam assim de ter lógica. "O fundo de maneio deveria cobri-los", sublinha.
Em tom de crítica, Ferreira Leite lamenta que “depois do chumbo do TC, o governo voltou a recorrer às pessoas, em vez de ir à reserva". "Só não há cobertura para os vencimentos dos funcionários. Desde que sejam pensionistas eles que paguem", conclui.
A comentadora lembra ainda que no tempo em que era ministra das Finanças “não teve a sorte” de ter um valor tão elevado de maneio, já que só tinha cerca de 150 milhões. Acrescenta que este montante costumava ser usado por exemplo para cobrir os aumentos anuais dos funcionários dos diversos ministérios.
Ferreira Leite sublinha que os 533 milhões poderiam "pagar o buraco que se abriu", embora não tenha sido essa a opção do governo.
Sobre os cortes dos pensionistas, diz serem muito significativos e que trazem outras consequências. “Não se trata só de cortar salários. Os cortes têm impacto nos próprios serviços que devem ser dados às pessoas, como a Educação e a Saúde. Só estamos a ver friamente quais os cortes na despesa do Estado, sem ver as consequências reais”, esclarece.
Manuela Ferreira Leite afirma ainda existir uma incógnita enorme sobre o que vai acontecer àqueles que já meteram os papéis para a reforma, na Caixa Geral de Aposentações.
“Dizia-se que não havia acumulação da CES e do corte de 10%, mas afinal perspectiva-se que sim. Sem falar da contribuição para a ADSE. Isso significa que quem pediu a aposentação não sabe quanto vai receber. Pior, ninguém sabe responder-lhes quanto”, acrescenta.Por Solange Sousa Mendes/I
César das Neves "A maior parte dos pensionistas não são pobres, fingem"
João César das Neves defendeu, em entrevista ao Diário de Notícias, os cortes nos salários e nas pensões, sublinhando que em Portugal há muita gente que fala em nome da classe baixa mas que, na realidade, não são pobres e “querem defender o seu”. O colunista declara, também, que baixar a idade da reforma seria “suicida”.
“Uma das piores coisas que estão a acontecer em Portugal é haver uma data de gente a falar de pobres que não são pobres e que, em nome dos pobres, querem defender o seu. (…) A maior parte dos pensionistas não são pobres e estão a fingir que são pobres. E dos verdadeiros pobres ninguém fala ou, quando fala, é para dar direitos a todos os outros”, declarou João César das Neves ao Diário de Notícias.
O antigo assessor económico de Cavaco Silva começou por descrever a crise demográfica, que entende existir por razões nacionais e culturais e não por razões económicas. César das Neves acredita que a economia tem a capacidade de se ajustar e que o que precisar realmente de ser mudado é o actual sistema demográfico.
“As pessoas vivem mais tempo e vivem com melhores condições (…). Só serão piores se nós mantivermos regras que estão desajustadas. E se as pessoas vivem mais tempo, em melhores condições, é estúpido baixar a idade da reforma, é suicida”, explica o professor.
César das Neves defendeu que o Estado Social tem que se ajustas às novas condições porque é onde está maior parte do dinheiro gasto pelo Estado e acrescentou que os cortes nos salários e nas pensões são o caminho.
“O Estado andou a brincar com isto durante muito tempo. (…) Só em 2011 é que começamos a fazer um ajustamento sério quando a crise é de 2008. (…) Neste momento, não há muitas alternativas. Basta olhar para as contas: 40% da despesa pública são pensões, mais 30% são salários”, afirmou o economista, sublinhando que é nesta área que os cortes farão a diferença. 17 de Novembro de 2013 | Por Notícias ao Minuto
.Nota; FERREIRA LEITE no Vídeo em cima desmente categoricamente esta afirmação de CESAR DAS NEVES dizendo que a despesa com pensões e salários são 50% .
Nota: Segundo afirmou O Professor Carlos Paz salários e pensões representam 53%.
Carta Aberta a um MENTECAPTO (João César das Neves)
Meu Caro João,
Confesso que pensei que fossem “excertos”, fora de contexto, de alguém a tentar destruir o (pouco) prestígio de Economista (que ainda te resta).
Mas depois tive a enorme surpresa: fui ler, no Diário de Notícias a tua entrevista (ou deverei dizer: o arrazoado de DISPARATES que resolveste vomitar para os microfones de quem teve a suprema paciência de te ouvir). E, afinal, disseste mesmo aquilo que disseste, CONVICTO e em contexto.
Tu não fazes a menor ideia do que é a vida fora da redoma protegida em que vives:
- Não sabes o que é ser pobre;
- Não sabes o que é ter fome;
- Não sabes o que é ter a certeza de não ter um futuro.
Pior que isso, João, não sabes, NEM QUERES SABER!
Limitas-te a vomitar ódio sobre TODOS aqueles que não pertencem ao teu meio. Sobes aquele teu tom de voz nasalado (aqui para nós que ninguém nos ouve: um bocado amaricado) para despejares a tua IGNORÂNCIA arvorada em ciência.
Que de Economia NADA sabes, isso já tinha sido provado ao longo dos MUITOS anos em que foste assessor do teu amigo Aníbal e o ajudaste a tomar as BRILHANTES decisões de DESTRUÍR o Aparelho Produtivo Nacional (Indústria, Agricultura e Pescas).
És tu (com ele) um dos PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS de sermos um País SEM FUTURO.
João, disseste coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “A MAIOR PARTE dos Pensionistas estão a fingir que são Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mais de 85% das Pensões pagas em Portugal são INFERIORES a 500 Euros por mês (bem sei que que algumas delas são cumulativas – pessoas que recebem mais que uma “pensão” - , mas também sei que, mesmo assim, 65% dos Pensionistas recebe MENOS de 500 Euros por mês).
Pior, João, TU TAMBÉM sabes. E, mesmo assim, tens a LATA de dizer que a MAIORIA está a FINGIR que é Pobre?
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste mais coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Subir o salário mínimo é ESTRAGAR a vida aos Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Na tua opinião, “obrigar os empregadores a pagar um salário maior” (as palavras são exactamente as tuas) estraga a vida aos desempregados não qualificados. O teu raciocínio: se o empregador tiver de pagar 500 euros por mês em vez de 485, prefere contratar um Licenciado (quiçá um Mestre ou um Doutor) do que um iletrado. Isto é um ABSURDO tão grande que nem é possível comentar!
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste outras coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Ainda não se pediram sacrifícios aos Portugueses!”
Ainda não se pediram sacrifícios?!?
Em que País vives tu, João?
Um milhão de desempregados;
Mais de 10 mil a partirem TODOS os meses para o Estrangeiro;
Empresas a falirem TODOS os dias;
Casas entregues aos Bancos TODOS os dias;
Famílias a racionarem a comida, os cuidados de saúde, as despesas escolares e, mesmo assim, a ACUMULAREM dívidas a TODA a espécie de Fornecedores.
Em que País vives tu, João?
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mas, João, a meio da famosa entrevista, deixaste cair a máscara: “Vamos ter de REDUZIR Salários!”
Pronto! Assim dá para perceber. Foi só para isso que lá foste despejar os DISPARATES todos que despejaste.
Tinhas de TRANSMITIR O RECADO daqueles que TE PAGAM: “há que reduzir os salários!”.
Afinal estás bom da cabeça, João.
Disseste TUDO aquilo perfeitamente pensado. Cumpriste aquilo para que te pagam os teus amigos da Opus Dei (a que pertences), dos Bancos (que assessoras), das Grandes Corporações (que te pagam Consultorias).
Foste lá para transmitir o recado: “há que reduzir salários!”.
Assim já se percebe a figura de mentecapto a que te prestaste.
E, assim, já mereces uma resposta:
- Vai à MERDA, João! Um Abraço, Carlos Paz
Os últimos dados sobre a pobreza em Portugal são preocupantes. É um dos efeitos mais claros da crise económica, financeira e social que afecta o país.
O risco da pobreza já atinge um quinto da população portuguesa. E, além disto, o fenómeno dos novo pobres chega a cerca de 500 mil famílias. São famílias que têm emprego, rendimentos, mas o que ganham não é suficiente para viverem acima do limiar da pobreza.
Ou seja, mesmo com emprego, precisam de ajuda. Estes fenómenos explodiram no ano passado, claramente em resultado da crise que retirou rendimentos aos portugueses. Por um lado, descidas nos salários líquidos por efeito do agravamento da carga fiscal.
Por outro lado, o corte generalizado nas prestações sociais - subsídio de desemprego, subsídio de doença, RSI... No passado, as prestações do Estado foram as medidas mais eficientes para retirar portugueses da pobreza. E agora? Esta é a questão difícil de responder. A fraca saúde das contas o Estado não permite que as prestações sociais voltem ao nível antes da crise.
Os credores vão manter a pressão para um forte controlo da despesa e uma redução do défice orçamental e da dívida pública. Portanto, resta apostar no crescimento económico, que continua a ser a melhor maneira de retirar pessoas da pobreza. Veja-se o exemplo dos países emergentes. E, além disto, reformar o Estado social para que o pouco dinheiro público chegue a quem realmente necessita. Por: 25/03/14 Económico
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