Um País inteiro a olhar para a azinheira e só Passos e os pastorinhos do governo conseguem ver a senhora luminosa.
E ela a apregoar que tem os cofres cheios de dinheiro, só não diz que é dos outros....e nós vamos pagar depois de tirados os bonús....canalha!
Até agora, o Governo de Pedro Passos Coelho já conseguiu deixar mais de 12 mil milhões de euros em nova dívida pública de longo prazo para o próximo Executivo pagar.
E na quinta-feira (27 de fevereiro), a equipa do PSD/CDS, através da agência da dívida pública (ICGP), irá recomprar mais alguns milhares de milhões de euros que vencem em outubro próximo e em outubro de 2015, justamente quando termina o mandato do Governo.
Desta forma usa a folga existente nos fundos de caixa e nos depósitos, e começa já a aliviar eventuais pressões financeiras que possam surgir no final da legislatura.
De acordo com o levantamento feito pelo Dinheiro Vivo ao ano de 2013 e ao início de 2014, o atual Governo reabriu duas linhas de obrigações que lhe permitiu encaixar cerca de 5,75 mil milhões de euros em novos empréstimos que apenas terão de ser amortizados na próxima legislatura. Em janeiro fez uma emissão de 2,5 mil milhões, que vence em outubro de 2017; já este ano, em janeiro, foi buscar mais 3,25 mil milhões, com vencimento em junho de 2019.
Mas para além dos leilões, o Tesouro fez uma importante operação de troca de dívida, através da qual os credores aceitaram receber mais tarde parte do dinheiro já emprestado. Foi uma “prova de confiança dos investidores” no País, mas também uma operação que permitiu reduzir de forma significativa as responsabilidades até ao final desta legislatura. As próximas eleições estão agendadas para outubro de 2015.
Assim, em dezembro do ano passado, o Governo pegou em três linhas de OT que venciam em 2014 e 2015 e conseguiu adiar o pagamento de outros 6,6 mil milhões de euros. Resultado: cerca de 2.7 mil milhões passam a cair em 2017 e quase quatro mil milhões em 2018.
De acordo com a simulação do calendário anual de amortizações de dívida de médio e longo prazo do IGCP, percebe-se que 2016, 2017 e 2018 serão os anos mais exigentes do ponto de vista financeiro para a República, com quase 15 mil milhões de euros a devolver todos os anos (empréstimos da troika incluídos). Terá de ser o próximo Governo a resolver mais este problema.
Este adiamento de responsabilidades tem várias razões. O Tesouro tem estado a “reconstruir a curva de rendimentos” da dívida pública, tendo realizado vários leilões de obrigações e operações de troca nas maturidades mais longas, isto depois de Portugal ter sido afastado do acesso ao mercado de longo prazo durante quase dois anos (desde Abril de 2011, mês em que teve de aderir ao programa de ajustamento e de empréstimos da troika).
Esta “regularidade” nas idas ao mercado, apesar de comportar um custo ainda relativamente elevado (o PS diz mesmo que as taxas de juro contratadas são insustentáveis) é um sinal que Portugal também está a dar à troika e aos investidores que está quase pronto para terminar o atual “resgate” com sucesso.
Tem outra vantagem: ao fazer estas emissões e trocas de dívida, a República está a conseguir acumular um nível de depósitos muito elevado (mais de 15 mil milhões de euros), uma peça fundamental para provar que pode sair do programa sem ter de aderir a um plano cautelar (um género de seguro, com medidas de ajustamento associadas).
O Dinheiro Vivo sabe que essa é a aposta do Governo, mas que entretanto esbarrou no problema que é a falta de apoio do PS às políticas da coligação de direita previstas para os próximos anos.
O Banco Central Europeu já disse que vê com bons olhos uma saída à irlandesa, mas tem de haver um programa formal com reformas e medidas concretas assinado pelas principais forças políticas, PS incluído.
* Notícia corrigida a 27 de fevereiro em que se substitui a referência (errada) a uma suposta operação de troca na quinta-feira (27 de fevereiro). A operação em causa é, sim, uma recompra, uma amortização antecipada de obrigações.
Por: 25/02/2014 | Dinheiro Vivo
Almofada de pedra
por VIRIATO SOROMENHO MARQUES
Como é que designaríamos o comportamento de um cidadão que, incapaz de honrar um crédito pessoal a uma taxa de 3,35%, prestes a atingir a maturidade, contraísse um novo empréstimo a uma taxa de 5,11% para pagar o primeiro ("troca de dívida")?
Sem dúvida, tratar-se-ia de um comportamento pouco recomendável.
E como seria classificado esse comportamento se o cidadão em causa utilizasse parte do novo empréstimo (de 11-02-2014) para antecipar, parcialmente, o pagamento em 19,5 meses do primeiro empréstimo, pagando 102,89 euros por cada 100 euros de dívida ("recompra")?
Seria, certamente, uma atitude temerária, pois aumenta a despesa com juros para apenas empurrar a dívida para o futuro.
Pois é isso que o Governo pretende fazer hoje.
O leitor pode ir ao site eletrónico do IGCP. Abra o boletim mensal de fevereiro sobre "Dívida Pública". Na p. 2, vê que o Estado vai ter de resolver até 2016 cerca de 39 mil milhões de euros de empréstimos.
Esse imenso obstáculo tem sido o pretexto para a constituição de uma volumosa "almofada" financeira.
Tudo indica que o IGCP quer recomprar, hoje, uma parte de uma série de dívida a dez anos, contraída a partir de outubro de 2005 (ver p. 3). Se o fizer, às taxas mais recentes no mercado secundário, isso significa que, para o montante que for hoje amortizado, vamos pagar mais 3,53% de juros por ano até Outubro de 2015 do que antes das duas operações financeiras supracitadas.
Será isto uma gestão prudente, ditada pelo interesse nacional, ou estará o Tesouro público em risco para alimentar uma ilusão pré-eleitoral de triunfo?
Será esta uma almofada que alivia o País, ou uma pedra amarrada às pernas que o atira para o fundo?
Temos direito a saber a lógica com que se joga o dinheiro sonegado aos salários e às pensões.
Direito a uma explicação, ou a uma beliscadela que nos acorde deste pesadelo.
ESTAMOS ENTREGUES AOS BICHOS!!!
EU SEI O QUE FAZER...
DIVULGAR PARA CONSCENCIALIZAR OS ELEITORES...
Entrevista a Eric Toussaint, cuja leitura recomendo
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Reis Nunes
1.XIX governo de Portugal tomou posse em 21 de Junho de 2011.Duração dois (2) anos e oito (8) meses !
2.Dívida pública no final de 2013 ; 129% do PIB o que equivale a 213,4 mil milhões de euros! ( baseada em critérios de Maastricht ). (" Num critério mais amplo registou 153,1 % do PIB,e se considerarmos as empresas públicas não financeiras incluídas e não incluídas no perimetro orçamenta aquele rácio sobe para 165 % "- Noticia on line de Jorge Nascimento Robrigues )
eduvel
Estes são numeros do IGCP, uma fonte que certamente não irá por em causa.
Divida Directa do Estado em Jun 2005: 95 MM€
Didida Directa do Estado em Jun 2011: 172MM€ (72 meses depois)
Divida Directa do Estado em Jan 2014: 208MM€ (31 meses depois)
Taxa de crescimento medio da dívida Jun 2005 a Jun 2011 =
(172-95)/72 = 77 MM€ / 72 = 1,07 MM€ por mes
Taxa de crescimento medio da dívida Jun 2011 a Jan 2014 =
(208-172)/31 = 36MM€ / 31 = 1.16 MM€ por mes
http://www.igcp.pt1.XIX governo de Portugal tomou posse em 21 de Junho de 2011.Duração dois (2) anos e oito (8) meses !
2.Dívida pública no final de 2013 ; 129% do PIB o que equivale a 213,4 mil milhões de euros! ( baseada em critérios de Maastricht ). (" Num critério mais amplo registou 153,1 % do PIB,e se considerarmos as empresas públicas não financeiras incluídas e não incluídas no perimetro orçamenta aquele rácio sobe para 165 % "- Noticia on line de Jorge Nascimento Robrigues )
eduvel
Estes são numeros do IGCP, uma fonte que certamente não irá por em causa.
Divida Directa do Estado em Jun 2005: 95 MM€
Didida Directa do Estado em Jun 2011: 172MM€ (72 meses depois)
Divida Directa do Estado em Jan 2014: 208MM€ (31 meses depois)
Taxa de crescimento medio da dívida Jun 2005 a Jun 2011 =
(172-95)/72 = 77 MM€ / 72 = 1,07 MM€ por mes
Taxa de crescimento medio da dívida Jun 2011 a Jan 2014 =
(208-172)/31 = 36MM€ / 31 = 1.16 MM€ por mes
Lamento que estes nmeros não ajudem à.... narrativa. Mas é um facto que este governo, com todos os cortes e com toda a destruição na economia que induziu, conseguiu a grande façanha de endividar o pais a uma velocidade maior que o louco despesista do socrates viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/carvalhas-ha-15-anos-costa-hoje-e-eca.html
viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/02/divida-passos-e-portas-bate-record.html
Carlos Paz
A Dívida Portuguesa acabou de ULTRAPASSAR os 130% do PIB (mais propriamente 131,3%).
Isto, sem contar com a que está (ainda) escondida em algumas Empresas Públicas.
A real deverá estar perto dos 140%.
Será que o Senhor Presidente da República ainda acha que é sustentável? E que é masoquista questionar?
Ou será que está na altura de parar com todo este disparate que nos rodeia???
A Irlanda teve em 2011 um crescimento do PIB de 2.2 % e em 2012, 0.2 % . Portugal em 2011 um crescimento do PIB de - 1.3 % e em 2012 , -3.2 %
A Irlanda tinha do 3º Quadrimestre de 2013 um rácio de Divida Publica de 124.8 % . Portugal tinha 128.7 %.
A Irlanda teve deficits orçamentais em 2011 - 13.1 % e em 2012 , - 8.2 % . Portugal teve - 4.3 % em 2011 e 6.4 % em 2012.
Em resumo a Irlanda cresceu ....... Portugal destruiu riqueza.
A Irlanda não se preocupou tanto com o deficit orçamental que foi muito superior ao de Portugal o que significa que amenizou os sacrifícios ...... Portugal foi além da Troika.
A Dívida Publica Irlandesa era de 91.3 em 2010 e é de 124.8 % em 2013 ......... Portugal tinha uma Divida Publica de 93% do PIB em 2010 e agora é de 128.7 % em 2013.
Tirem as conclusões das diferenças ........
Com este panorama , a Irlanda sai do Programa de Ajustamento , recusa um Programa Cautelar e obtêm taxas de juro nos mercados ( e elevada procura ) nas recentes emissões de 3.2% .
Portugal ainda dentro do Programa de Ajustamento ou seja com garantia adicional fornecida pela Troika aos mercados e tem taxas no mercado de 5.112 %. Por: Ahaefe Atsoke
Para ajudar , e dado ainda não se conhecer os dados oficiais de 2013 deixo o histórico a partir de 2010 :
Tx. de crescimento do PIB : 2010 = + 1.9 % ; 2011 = - 1.6 % ; 2012 = - 3.2 % ; 2013 = - 1.4 %;
Deficit Orçamental : 2010 = - 9.8 % ; 2011 = - 4.4 % ; 2012 = - 6.4 % % ; 2013 = - 5.2% ;
Deficit Orçamental primário : 2010 = - 7.02 % ; 2011 = - 0.3 % ; 2012 = - 2.13% ;
Deficit estrutural : 2010 = - 10.4 % ; 2011 = - 8.0 % ; 2012 = - 4.9 % ;
Bom, agora face a este histórico era bom que fizessem contas e apresentassem as medidas para que Portugal tenha um crescimento do PIB em média de 4 % nos próximos 20 anos e um saldo primário orçamental de 3 % do PIB em média também nos próximos 20 anos . Por: Wolf Grey
Segundo algumas fontes, o PIB neste momento já atinge 132%. Em Abril de 2011 estava em 94%. Quanto à divida externa estava na mesma altura em 130 mil milhões de euros, passados 33 meses aumentou para cerca de 220 mil milhões. Segundo Cavaco Silva e o seu delfim Passos Coelho em Maio de 2011, em que o desemprego era de 12%, havia trabalho e poder de compra a dívida externa era insustentável. Segundo os mesmos personagens, agora quando o desemprego aumentou para mais de 17%, não há trabalho e o poder de compra desceu drasticamente, a dívida passou a ser sustentável. Por: Ahaefe Atsoke
“Passando às contas, Passos diz que um crescimento real de 1,5%, com uma inflação de 1% e um excedente primário (sem juros) de 1,8% são suficientes para assegurar a sustentabilidade de dívida.” (in Expresso)
Em 2010 crescemos 1,9%, a inflação estava em 1,38%
e a dívida totalizava 151.775 milhões.
(Pordata & IGCP)
e a dívida totalizava 151.775 milhões.
(Pordata & IGCP)
Em 2013 caímos -1,4%, a inflação foi de meros 0,25%
e a dívida totalizou 204.252 milhões.
(Pordata & IGCP)
e a dívida totalizou 204.252 milhões.
(Pordata & IGCP)
Ou seja, Passos, que derrubou um governo irresponsável para salvar o país (!!!), almeja os resultados de 2010, desse governo irresponsável que nos levou à "Bancarrota", quando o que tem é o cenário da destruição que criou, muito pior que o cenário que "intenciona", diga-se com grande "inconseguimento frustacional", isto "oralmente falando"?!?!
Ora bolas, parece uma rábula do Tio Marcelo!
Seria de esperar outra coisa de um coiso, que a única coisa que "administrou"
foram as coisas do padrinho e os arranjinhos do Relvas?!?
foram as coisas do padrinho e os arranjinhos do Relvas?!?
http://statusnovi.blogspot.pt/2014/03/a-insustentavel-leveza-do-ser.html
Sentimento económico em Portugal piora em fevereiro após 6 meses a subir - Eurostat
Bruxelas, 27 fev (Lusa) -- O indicador de sentimento económico do Eurostat para Portugal piorou em fevereiro, depois de seis meses consecutivos a subir, mantendo-se abaixo da média dos países da União Europeia (UE), anunciou hoje a Comissão Europeia.
O indicador de sentimento económico calculado pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia mede a confiança e as expectativas dos consumidores e empresas quanto à economia.
Em Portugal, o indicador passou de 99,6 pontos em janeiro para 98,6 pontos em fevereiro.
UM RECORD PARA O GUINNESS - A MAIOR DÍVIDA DE SEMPRE
Jorge Nascimento Rodrigues, lembra que o Governo de Passos & Portas bateu um record muito velhinho, que subsistia desde o século XIX: a dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, valor certificado agora pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco de Portugal.
Jorge Nascimento Rodrigues, lembra que o Governo de Passos & Portas bateu um record muito velhinho, que subsistia desde o século XIX: a dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, valor certificado agora pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco de Portugal.
Sabia-se que a queda do record estava iminente. Em 2012, o Governo igualou o rácio da dívida pública face ao PIB atingido em 1892, que se elevou a 124% [cf. Jorge Nascimento Rodrigues, Portugal na Bancarrota - Cinco séculos de História da Dívida Soberana Portuguesa -http://www.centroatl.pt/titulos/desafios/bancarrota/]. Agora, apossou-se deste record que tem barbas. Nem se percebe por que Passou Coelho não aproveitou a subida ao palanque no congresso para comemorar esta proeza única. Verdadeiramente histórica.
Este governo PSD/CDS aumentou a dívida pública em três anos, mais que Sócrates em seis.
A dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, segundo o Banco de Portugal e a troika. É um máximo histórico, superior ao registado no ano da última bancarrota em 1892
Este nível de dívida no PIB ultrapassou os máximos anteriores registados no ano fiscal de 1892/1893 - em junho de 1892 ocorrera a última, até à data, bancarrota da dívida portuguesa - e em 2012 quando aquele rácio atingiu os 124%. O rácio de referência atual é baseado no critério de Maastricht. Nesse quadro, o rácio aumentou 35 pontos percentuais desde o final de 2010 e cinco pontos percentuais desde 2012. O pico de 131,6% do PIB terá ocorrido em novembro de 2013 (quando registou 217,2 mil milhões de euros contra 213,4 mil milhões no final de dezembro, segundo dados do BdP).
Num critério mais amplo registou 153,1% do PIB no final de dezembro de 2013, e se considerarmos as empresas públicas não financeiras incluídas e não incluídas no perímetro orçamental aquele rácio sobe para 165%.
Se deduzirmos os depósitos que servem de "almofada financeira" (que no final de 2013 somava mais de 15 mil milhões de euros), o rácio da dívida subiu de 114% em 2012 para 118,5% no final de 2013, segundo dados do BdP. Em relação ao final de 2010 representa uma subida de quase 27 pontos percentuais.
Mas apesar da dívida pública ter batido um recorde histórico, os técnicos do FMI continuam a considerar que é "sustentável no médio prazo", apesar de não o poderem assegurar "com alta probabilidade". No relatório sobre a 10ª avaliação do programa de resgate, a equipa do Fundo projeta que aquele rácio vai entrar numa trajetória descendente, pelo menos nos próximos cinco anos, baixando para 115% do PIB em 2019.
Essa previsão de inversão resulta de uma projeção dos técnicos do Fundo: a taxa de crescimento nominal do PIB e a geração de excedentes orçamentais primários a partir de 2015, inclusive, vão ser suficientes para superar a taxa de juro anual de todo o stock da dívida, que até vai subir de 3,5% em 2013 para 4% em 2019.
Mais precisamente, a simulação do FMI pressupõe para o cenário base de 2014-2019 que: a) a taxa anual média do crescimento nominal do PIB será de 3,3% (superior a 2,9% verificada entre 2002 e 2010, durante o período da bolha financeira e da resposta inicial anti-crise); b)o ajustamento das contas públicas será continuado e gerará excedentes orçamentais progressivamente crescentes, começando com 1,9% em 2015 e chegando a 3,2% em 2019, depois de um pequeno excedente em 2014. Por: Jorge Nascimento Rodrigues / Expresso/22 /02/ 2014
Essa previsão de inversão resulta de uma projeção dos técnicos do Fundo: a taxa de crescimento nominal do PIB e a geração de excedentes orçamentais primários a partir de 2015, inclusive, vão ser suficientes para superar a taxa de juro anual de todo o stock da dívida, que até vai subir de 3,5% em 2013 para 4% em 2019.
Mais precisamente, a simulação do FMI pressupõe para o cenário base de 2014-2019 que: a) a taxa anual média do crescimento nominal do PIB será de 3,3% (superior a 2,9% verificada entre 2002 e 2010, durante o período da bolha financeira e da resposta inicial anti-crise); b)o ajustamento das contas públicas será continuado e gerará excedentes orçamentais progressivamente crescentes, começando com 1,9% em 2015 e chegando a 3,2% em 2019, depois de um pequeno excedente em 2014. Por: Jorge Nascimento Rodrigues / Expresso/22 /02/ 2014
Dívida pública ultrapassa os 217 mil milhões
Em janeiro, a dívida pública subiu mais 3916 milhões de euros face ao mês anterior.
A dívida das administrações públicas aumentou para 217.306 milhões de euros em janeiro, mais 3916 milhões de euros face ao valor registado em dezembro do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal.
Os dados apresentados pelo Banco de Portugal, que desde hoje passou a antecipar esta divulgação, são apresentados na ótica de Maastricht, aquela que é relevante para a Comissão Europeia.
Em dezembro, a dívida atingiu os 213.390 milhões de euros ou 129% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo os dados do Banco de Portugal, o valor da dívida em janeiro, líquida de depósitos da administração central, atingiu em janeiro os 196.943 milhões de euros, mais 852 milhões de euros que o valor registado em dezembro.
O rácio da dívida pública em percentagem do PIB tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos e passou de 108,3% em 2011, para 124,1% em 2012 e 129% em 2013.
A meta do Governo para a dívida pública em 2013, constante na proposta de Orçamento do Estado para 2014, é de 127,8% do PIB.
Para 2014, e segundo o mesmo documento, a meta da dívida é de 126,7% do PIB.
CARLOS CARVALHAS NO ENCONTRO NACIONAL DO PCP - OS CULPADOS DA DÍVIDA
«(...) Em relação à dívida do país em primeiro lugar é preciso recordar que a dívida privada é superior à dívida pública, coisa que esses senhores sempre escondem.
Segundo, é preciso também lembrar que em relação à dívida pública Portugal em 2007, ano em que a crise rebentou tinha uma dívida de 68,4% do PIB, ao nível da zona Euro, inferior à de países como a Itália, Bélgica, praticamente igual à da França e da Alemanha.
O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca.
Os trabalhadores, os pensionistas e os pequenos e médios empresários têm estado a pagar o desendividamento da banca ao serviço dos banqueiros e dos grandes accionistas. Não é só o caso dos milhões e milhões enterrados no BPN, no BCP, no BPP, no Banif, são também os milhões que a banca ganha com o Estado, comprando dívida pública que lhes rende juros de 4,5,6% e que depois os deposita no BCEcomo colaterais, recebendo iguais montantes a 0,25%, os milhões que recebem em benefícios fiscais, os milhões que têm ganho com as PPP's e até com as rendas excessivas, pois no final são eles que estão por detrás de tais operações e empresas! (...
Dívida pública sobe e atinge 132,4% do PIB até março
A dívida pública portuguesa subiu para os 132,4% do Produto Interno Bruto no final do primeiro trimestre, acima dos 129% registados no final de 2013, segundo o Banco de Portugal.
De acordo com os dados preliminares do Boletim Estatístico, divulgado pelo Banco de Portugal, esta quinta-feira, a dívida pública na ótica de Maastricht alcançou os 220684 milhões de euros em março deste ano.
No final de 2013, a dívida pública portuguesa estava nos 129% do PIB, o equivalente a 213631 milhões de euros, o que significa que a trajetória da dívida continua em alta, segundo números do banco central.
O valor da dívida líquida de depósitos subiu ligeiramente no primeiro trimestre, alcançando os 197312 milhões de euros em março, o equivalente a 118,3% do PIB.
No Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018, o Governo prevê que a dívida continue a subir este ano face a 2013, para os 130,2% do PIB.
O Executivo antecipa que a trajetória da dinâmica da dívida se inverta em 2015, caindo para os 128,7% do PIB nesse ano e chegando aos 116,7% em 2018, o último ano da projeção.
Estas previsões indicam que a dívida pública vai continuar muito acima do limite de referência no Tratado Orçamental, de 60%, pelo menos até 2018. Por: JN
BALANÇO DE UM GOVERNO DE MANÍACOS, FANÁTICOS E MEDÍOCRES...
O actual governo de Portugal, para diminuir a dívida externa: pediu emprestados mais 90 mil milhões de euros; reduziu em 35% o rendimento das famílias; cortou 45% do investimento produtivo; destruiu mais de 450.000 postos de trabalho; exportou mais de 250.000 emigrantes; aumentou a carga tributária para 58%; suspendeu quase todas as obras públicas; vendeu a privados, ao preço da uva mijona, empresas e negócios públicos com rendas monopolistas; investiu em Bancos mais de 20.000 milhões de Euros; cortou subsídios e pensões; afrontou de forma continuada a Constituição; desorganizou e desprestigiou a Escola Pública; estrangulou Serviço Nacional de Saúde; atacou os fundamentos da Segurança Social.
Mais: aliou-se ao estrangeiro, sobretudo à Alemanha de Merkel, para atacar os portugueses e a economia nacional; abandonou de vez, à desertificação e aos incêndios, o interior do país; proibiu a reflorestação anunciando o contrário; subsidiou a Igreja Católica e alguns banqueiros com muitos milhares de milhões; nomeou para cargos públicos (?) mais de 10.000 marmanjos e marmanjas com salários e contratos de luxo.
Como resultado de todas estas extraordinárias políticas, a tal dívida de 94 % do PIB, que era para descer, resolveu subir, já está nos 130 %, e teme-se que suba este ano até aos 140 % - o que vai ser, certamente, considerado um enorme êxito, pelo governo, e muito sustentável, pelo Presidente da República! Por Alfredo Barroso 20/03/2014
Mais: aliou-se ao estrangeiro, sobretudo à Alemanha de Merkel, para atacar os portugueses e a economia nacional; abandonou de vez, à desertificação e aos incêndios, o interior do país; proibiu a reflorestação anunciando o contrário; subsidiou a Igreja Católica e alguns banqueiros com muitos milhares de milhões; nomeou para cargos públicos (?) mais de 10.000 marmanjos e marmanjas com salários e contratos de luxo.
Como resultado de todas estas extraordinárias políticas, a tal dívida de 94 % do PIB, que era para descer, resolveu subir, já está nos 130 %, e teme-se que suba este ano até aos 140 % - o que vai ser, certamente, considerado um enorme êxito, pelo governo, e muito sustentável, pelo Presidente da República! Por Alfredo Barroso 20/03/2014
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