sexta-feira, 21 de junho de 2013

'Swaps': Goldman Sachs o desconto



Contratos Inspecção-Geral das Finanças elogiou 'swap'
Durante o ano 2008, nas seis auditorias da Inspecção-Geral das Finanças (IGF) não foram detectados quaisquer erros nos contratos swap assinados por empresas públicas. Segundo a edição deste sábado do Diário de Notícias, a política das empresas auditadas foi elogiada.
De acordo com o Diário de Notícias, em 2008, as seis auditorias da Inspecção-Geral das Finanças (IGF) elogiaram as políticas nos contratos swap da Refer, CP – Comboios de Portugal e Metro do Porto, o que permitiu reduzir os prejuízos nas suas respectivas contas. Nas auditorias apenas o Metro de Lisboa foi alvo de alguns reparos para evitar riscos futuros.
Os documentos da IGF revelam uma aceitação implícita dos negócios por parte do órgão fiscalizador, não estando sequer no relatório final nenhuma proposta de cancelamento dos swap.
O Diário de Notícias teve acesso às auditorias e revela que os relatórios apenas destacam algumas reservas no que toca à falta de autorização accionista, o Estado, para as administrações avançarem com os ditos contratos.  22 de Junho de 2013 | Por Notícias Ao Minuto
                        
Swaps': Goldman Sachs foi o banco que fez maior desconto

Reduções variaram entre 14% e 46% de acordo com os dados a que o Expresso teve acesso para 53 contratos cancelados. Conheça a lista completa dos acordos com os bancos.

O Goldman Sachs foi o banco que fez maior desconto ao Estado no cancelamento dos swaps. De acordo com os despachos da secretária de Estado do Tesouro e a lista de contratos vivos no final de 2012, a que o Expresso teve acesso, o banco fez um desconto de 46% no cancelamento de quatro swaps em maio.

Três contratos celebrados com o Metro de Lisboa, que estavam a perder 24,25 milhões de euros, foram fechados por 13,1 milhões, e um contrato com o Metro do Porto que tinha uma valor negativo de 91,3 milhões foi encerrado por 49,3 milhões.
Entre os 53 contratos fechados, cujos detalhes o Expresso teve acesso, o desconto mais baixo foi do Morgan Stanley (14%), num swap com o Metro de Lisboa, em que foram pagos 23 milhões para terminar uma perda potencial de 26,8 milhões (ver quadro em baixo com a lista completa).

Estes dados não incluem acordos com outros bancos, como o Deutsch Bank com quem foram também concluídas negociações, por não ter sido possível apurar os detalhes dos contratos vivos nem das condições do acordo. 
Por: Isabel Vicente e João Silvestre/Expresso 


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