domingo, 16 de dezembro de 2012

Quem está ajudando a Comprar a TAP

                         



E NINGUÉM SE REVOLTA?????
Efromovich, além de ser boliviano, tem também a nacionalidade brasileira. Este mafioso com inúmeros negócios sob suspeita de fraude e 
em investigação no Brasil pela Polícia Federal - razão pela qual abandonou recentemente a residência naquele país -, é com quem o actual governo português negocia a venda da TAP, depois de ter blindado o caderno de encargos aos outros potenciais concorrentes que acabaram por desistir. Efectivamente, foi através dos contactos prévios tidos com Miguel Relvas no Brasil - através do seu amigo Jorge Bornhausen, fascista convicto e chefe do extinto partido fascista naquele país, o ARENA, que foi a única formação política que sustentou politicamente a feroz ditadura militar brasileira que durou entre 1964 até 1982 - que se iniciou a negociata.

Efromovich propõe-se agora obter a nacionalidade de um país da UE, a Polónia, apenas para fazer a negociata a 100% com a aquisição da TAP ao desbarato, contornando assim a legislação europeia, que não permite que uma empresa nacional dum Estado membro seja adquirida a 100% por uma entidade não europeia. O que seria interessante saber, é quanto Miguel Relvas / Passos Coelho vão encaixar com esta negociata a realizar entre vigaristas sem escrúpulos." Mais uma jogada de mestre!!

Os senhores da Newshold - a tal candidata a pagar metade da RTP e a mandar por inteiro, segundo os mais recentes e inconstantes planos de Borges/Relvas para a devastação nacional -, passaram ao ataque. Coitadinhos, que têm sido tão atacados na comunicação social, a portuguesa claro, que a angolana não se mete com eles, lá há prisões para os rebeldes e um tiro na noite não custa a dar e sai barato.

Coitadinhos, que têm sido vítimas de xenofobia por parte de jornalistas e comentadores. Coitadinhos que, tal como outras empresas angolanas instaladas em Portugal, só querem ajudar o País a ultrapassar este mau momento, a fazer-nos progredir e enriquecer, tal como têm feito progredir e enriquecer o seu próprio povo que, como toda a gente sabe, anda a nadar em dinheiro de manhã à noite e a enfeitar-se com diamantes da cabeça aos pés.

Enfim. Vamos aturando os raspanetes e os ditames da Merkel, do Durão, da Lagarde, das agências de rating, dos patrões do mundo e, agora, dos senhores de Angola, a gruta de Alibabá para uns quantos ladrões. Vamos entregando Portugal aos bocados, a chineses, a angolanos e, se Relvas e Borges quiserem, e se os portugueses se calarem, a um qualquer ditadorzeco árabe. Quem dá mais? Somos baratos! Somos o novo mercado de escravos. Vendidos a pataco. Empobrecidos à força.

O decreto-lei onde se detalham as condições da privatização da TAP, promulgado pelo Presidente da República esta semana, refere que os novos donos da empresa não poderão alienar a sua posição num período fixado pelo Governo e que pode variar entre cinco e dez anos a partir do momento de assinatura do contrato.

As acções da empresa, por outro lado, ficarão indisponíveis por um período de até cinco anos. Neste segmento, os trabalhadores têm a possibilidade de adquirir um bloco de até 5% da empresa.

O Governo fica com o direitor de limitar a 49,9% o capital social a adquirir, o que surge como salvaguarda que de a empresa não seja tomada por um grupo não europeu, e que outras empresas europeias possam adquirir o capital remanescente. Ou seja, "visa potenciar a participação e o investimento de um ou mais interessados que venham a tornar-se acionistas".

No documento hoje publicado em Diário da República, é ainda referido, tal como já tinha sido manifestado pelo Governo, que a venda deverá ser feita a "uma empresa que apresenta forte ligação ao país, ligação essa que importa manter, afigurando-se por isso relevante privilegiar a manutenção do seu pendor característico enquanto «companhia bandeira»".

O empresário brasileiro-colombiano que gere a Avianca e quer comprar a TAP já conseguiu a nacionalidade polaca e como passou a ser cidadão da União Europeia já pode comprar a TAP!!

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Paula Regina Santos partilhou a foto de Carlos Tomás.
   

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Pensando em meu pensamento…

Passos Coelho considera “uma pouca vergonha” que “o homem nomeado pelo Governo” de António Costa para a administração da TAP [Diogo Lacerda] seja quem defendeu o interesse público, negociando o processo de reversão da privatização da transportadora.

Não lhe merecendo reparo a nomeação para chairman da TAP, de Miguel Frasquilho, destacado membro do PSD, partido que quis privatizar tudo, e que constitui a nódoa no novo Conselho de Administração, ainda acrescentou que a nomeação do primeiro “fica tão mal a quem aceita como a quem nomeia”.

Quando a noção de serviço público chega a este extremo, é natural que esqueça os que negociaram as privatizações e foram os escolhidos pelos novos donos para continuarem a assegurar os interesses privados ao serviço dos quais estiveram no seu Governo.

Não é falta de vergonha, é a decadência ética e a ausência de sentido de Estado de quem transformou o Governo numa sucursal dos interesses privados.









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