UM RECORD PARA O GUINNESS - A MAIOR DÍVIDA DE SEMPRE O Governo de Passos & Portas bateu um record muito velhinho, que subsistia desde o século XIX: a dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, valor certificado agora pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco de Portugal. http://www.igcp.pt
O «crescimento» da economia portuguesa foi NEGATIVO em 2013. MENOS 1,4%.
Um país inteiro a olhar para a azinheira e só os pastorinhos da coligação PSD/CDS é que vêm a senhora luminosa...
Este governo PSD/CDS aumentou a dívida pública mais em dois anos, do que Sócrates em seis.
O governo de direita que nos governa, está no poder porque mentiu aos portugueses. Mentiu descaradamente na campanha eleitoral, mas já mentia muito antes disso. Eis alguns exemplos.
Na política portuguesa há um marco. O antes e depois da Casa Pia. Antes, os políticos em geral respeitavam-se e tinham um discurso de ideias. Depois acabou o respeito e as ideias. O discurso tornou-se violento e hostil. Veio o tempo da infâmia, da mentira, da insidia e da baixa politica.
casa pia
1 – Do Caso Casa Pia, os culpados foram finalmente julgados e condenados. Este caso, no entanto, parece ter sido criado ou aproveitado com outro fim. Um fim político. A decapitação da direção do PS, e seus dirigentes, nomeadamente do seu secretário – geral Ferro Rodrigues. Quem não se lembra da famosa entrevista de Manuela Moura Guedes a Marinho Pinto? Este caso surgiu pelas mãos da secretária de Estado da Família, Teresa Costa Macedo, do Governo AD, que entregou uma lista com nomes à jornalista Felícia Cabrita. O professor Américo da Casa Pia, desde 1970 que denunciava crimes de pedófila. Nunca nada foi feito e investigado. Teresa C. Macedo que tutelava a Casa Pia nunca tomou uma medida para inverter este processo. A investigação deste caso foi cheia de percalços. Afinal, de uma rede de pedofilia com ramificações e repleta de gente importante como se dizia, acabamos com meia dúzia de pedófilos.
2 – Ano de 2002. Governo de Durão Barroso. Nas lajes, o então PM apoia a teoria da cimeira Inglaterra/ USA /P. Ibérica, já que estiveram presentes, Bush, Tony Blair, Aznar e Durão. A teoria de que o Iraque estava recheado de bombas nucleares, contribuindo assim para Guerra do Iraque. Durão Barroso, era já um sinal de como a direita se move de forma sinuosa. De maoista a liberal. De PM a Presidente da Comissão Europeia, sem sequer ter acabado o seu mandato. A sua “promoção” soa a prémio. Mas dos quatro, foi afinal o único que ganhou.
3 – Sucede-lhe Santana Lopes. Ninguém esquecerá a trapalhada da sua tomada de posse, que ficou e ficará para sempre nos anais da história. A sua primeira baixa no governo foi a do ministro do Desporto, Juventude e Reabilitação, Henrique Chaves. O mesmo renunciou ao cargo, alegando falta de “lealdade e verdade”.
Foi o tempo dos submarinos, que nos vão custar hoje 1048 mil milhões de euros. Da compra dos carros de assalto Pandur por mais de 344 milhões de euros, assinados por Portas numa altura em que o Presidente da Republica já tinha anunciado a dissolução do Parlamento e consequente queda do executivo. Os dois governos foram recheados de trapalhadas. Uma vergonha, que o PR teve que expurgar convocando eleições.
freeport
4 – Santana vai para eleições tendo como adversário José Sócrates. Vem ao cimo o Caso Freeport.Este caso, convém lembrar, vem a público através de uma carta anónima. Carta essa, que de anónima não tem nada, sabe-se hoje que teve como autor Augusto Boal eleito nas listas do CDS e na altura membro do Governo de Santana. Mas como nasce esta carta? Como esclareceu Marinho Pinto, essa carta fora escrita e enviada à Polícia por sugestão da coordenadora superior de
Investigação Criminal de Setúbal da PJ, Maria Alice Fernandes, e do inspetor António Elias Torrão. E continua,” A situação, já de si insólita, adquire contornos algo preocupantes, porquanto a ideia da carta ‘anónima’ parece ter surgido num contexto de encontros e reuniões entre inspetores da PJ, jornalistas e figuras políticas ligadas ao PSD e ao CDS”, concluiu. Este caso, atravessou o tempo sempre que era preciso denegrir Sócrates.
No final do processo o tribunal declarou: “Com base em perícias urbanísticas e ambientais, o Ministério Público concluiu que não houve quaisquer irregularidades no licenciamento ambiental do empreendimento Freeport. E conclui: “não havia razão para acusar quem quer que fosse, incluindo responsáveis políticos do Ministério do Ambiente, pelos tão falados crimes de corrupção, tráfico de influências ou financiamento ilegal de partidos políticos”.
5 – José Sócrates foi sempre alvo de inúmeras tentativas para denegrir o seu carater e atingi-lo pessoalmente. Esta é uma das formas de mais baixa politica, não se trata aqui de apurar factos mas de criar factos.
6 – O caso da sua licenciatura foi mais um. Recentemente tentaram encontrar paralelo com a falsa licenciatura de Relvas.
Nem com todo o poder disponível puderam contestar a aldrabice da licenciatura de Relvas. Mas por outro lado, não conseguiram provar que a de Sócrates era ilegítima. Diferença de fundo terá que haver. A verdade é que uma é legítima a outra não.
bandeira
7 – Depois veio a história da “Bancarrota“. Ao longo das minhas crónicas já abordei este assunto diversas vezes e só de má-fé se pode dizer que isto é verdade, incluindo o caso das PPP.O primeiro governo de Sócrates parte de um défice de mais de 7 por cento deixado por Barroso e Santana e desce para os 2.8 pontos percentuais em dois anos e meio, sem despedimentos, sem roubo nas reformas, com crescimento da economia.
O segundo governo minoritário, e face à crise que assolou o Mundo, teve que tomar medidas que lhe foram impostas por Bruxelas. A principal, o aumento do investimento público para aguentar a economia e o emprego.
Esta medida teve aliás paralelo em toda a Europa. Convém relembrar que na altura estes investimentos e segundo as regras europeias não contavam para o défice.
As PPP, resultaram do investimento para fazer face à crise e ao desemprego. Acusado várias vezes por desbaratar dinheiro, Sócrates é só responsável por menos de um terço das PPP. O antigo secretario de Tesouro, Costa Pina afirmou na comissão de inquérito o seguinte: “Apesar de algum alarido feito em torno das PPP, de que foram muito concentradas no tempo, Portugal é um dos países que menos investimento público fez nos últimos anos”, acrescentou. O antigo governante considerou que não faz sentido “diabolizar as PPP”, porque são “um dos instrumentos mais úteis para a realização de investimento público”. Só o desconhecimento da matéria serve a causa da baixa política. Acresce dizer, que o relatório elaborado sobre as PPP, ignora o custo das PPP da Madeira e que só por si representam mais de 2.7 mil milhões de euros. Quase o mesmo que todas as PPP de Sócrates.
8 – É também nesta altura que corre uma noticia que atravessa todas as redes sociais e alguns pasquins, que atribuem a Sócrates o valor total da divida externa, metendo no mesmo saco, a divida pública, privada, das empresa e dos bancos. Só por maldade e baixa politica.
9 – Quem esquece a armadilha ao governo de Sócrates montada através do Gabinete do próprio Presidente Cavaco sobre as escutas. Uma infâmia que ficou sem consequências.
magalhães
10 - Os computadores Magalhães. Foram tema de escarnio e maldizer. A chacota que fizeram. Afinal o Magalhães é um projeto premiado internacionalmente. Cada vez mais países adotam o Magalhães e agora até Portas se exibe a vender o mesmo. Uma prova mais da baixa política.
11 – E que dizer do discurso vingativo de Cavaco na sua tomada de posse. O que disse contra o anterior governo e o que diz hoje. Afinal, quando as politicas são tão mais gravosas. Se o Presidente tivesse contribuído nessa altura para um entendimento com a oposição, talvez hoje não estivéssemos na situação que estamos. Mas aqui sim, a febre do Poder cantou mais alto.
Tendo em conta todos estes fatores, como posso ficar surpreendido com a política de hoje? As cobras são as mesmas.
submarinos portas
As Demissões
Sempre afirmei, desde que esta política tomou lugar, que ela seria um desastre e um fracasso para Portugal. Gaspar, quando finalmente viu que a sua solução não tinha hipóteses, tratou de dar o fora, confessando a sua incompetência e dando a mão à palmatória. Aproveitou no entanto para acusar Passos de falta de solidariedade e de incompetência.
No dia seguinte, o maior chico esperto do País, Paulo Portas apresenta um pedido de demissão irrevogável em conflito direto com Passos e com a secretária /ministra das Finanças. Maria Luís Albuquerque. A mesma ministra que mentiu no Parlamento sobre os SWAP. Ontem, dia 23 de Julho foi mais uma vez desmentida na comissão de inquérito. Afinal toda a informação sobre os SWAP lhe foi prestada pelo governo anterior. A sua incúria, resulta menos dos contractos que assinou e mais e dois anos de paragem sobre um assunto que urgia ser resolvido e não foi. Deste facto decorreram prejuízos para o estado de cerca de 1.4 mil milhões de euros.
Se ao prejuízo desta incúria acrescentarmos só as verbas dos submarinos e dos Pandur, temos um valor aproximado ao das PPP que rondam pouco mais de 3 mil milhões de euros. Com uma diferença, as PPP deram muito emprego e estão lá, ligam o interior do País ao litoral e acrescentam riqueza.
novo governo
O Governo remodelado
Entrou Rui Machete, antigo presidente do Conselho Superior da SLN/VALOR, empresa que detinha o BPN. Este Conselho tinha poderes fiscalizadores sobre o BPN no tempo em que foram cometidas as maiores fraudes. É curioso notar, que no curriculum de Machete no Governo não consta a sua ligação ao BPN. É aliás a segunda vez que tal acontece. Com Franquelim Alves aconteceu o mesmo. Os homens que regressam ao comando do País são os inocentes do BPN. Nunca tiveram nada a ver com responsabilidades no BPN, só lá ganhavam o ordenado. Parece que nem se conheciam uns aos outros apesar de, se sentarem todos ao redor da mesma mesa, na sede do PSD. E o que diz Machete: Falar-se disto é uma podridão dos hábitos políticos. Desfaçatez não lhes falta.
Saiu o ministro Álvaro e o seu assessor João Gonçalves, vem a correr, dizer que o seu afastamento se deveu a “interesses e negociatas”.
Vejam bem o nível destes políticos.
Tudo isto denota uma irrevogável sede de poder. O poder pelo poder, onde tudo vale. No governo ainda não os vimos defender o interesse do País. Seguem certinho e até duplicam a receita dos funcionários da Troika. Os ministros recebem-nos com reverência, quando deveriam enviar funcionários para falar com eles. Os Ministros de Portugal não têm que falar com funcionários. Os Ministros de Portugal falam no Conselho Europeu, de igual para igual. Ministros que se referem ao País como um protetorado? É gente sem dignidade. Que se verga aos interesses que podem ser de alguns, mas não são com certeza os de Portugal e dos Portugueses.
Infelizmente, o caminho vai ser o de continuar a empobrecer, de destruição da economia, de roubo das reformas, do aumento do desemprego, do esbulho dos salários, de menos saúde e menos escolas….e o pior de tudo, sem democracia, pois agora querem que pensemos todos por igual, senão… vem aí o PAPÃO e come-nos a todos.
É esta gente que aparece na televisão a fazer discursos patrióticos. Falsos, vendilhões da Pátria, mentirosos, gente pérfida. Haja bom senso.
A “moção de confiança” pode passar no Parlamento. Acredito que alguns deputados vão engolir sapos vivos, mas não chorem amanhã, porque a vossa consciência não perdoará a vossa cobardia.
Descemos 3 posições no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU.
1,4 milhôes de desempregados.
Défice sem baixar.
Dívida a chegar aos 220 mil milhões.
Adiamento do pagamento de dívida através da troca, de uma taxa de juro de 1,5%, para outra de 4,5%.
PIB ao nível de 2001.
250 mil emigraram, só desde 2011.
2 milhões de pobres, em 2011. E em 2013, 2,750 milhões.
E agora, dados de 2013, 660 mil famílias não conseguiram pagar empréstimos à banca.
Mais de 14 mil presos nas cadeias portuguesas em 2013, record. Por: Escudo
1,4 milhôes de desempregados.
Défice sem baixar.
Dívida a chegar aos 220 mil milhões.
Adiamento do pagamento de dívida através da troca, de uma taxa de juro de 1,5%, para outra de 4,5%.
PIB ao nível de 2001.
250 mil emigraram, só desde 2011.
2 milhões de pobres, em 2011. E em 2013, 2,750 milhões.
E agora, dados de 2013, 660 mil famílias não conseguiram pagar empréstimos à banca.
Mais de 14 mil presos nas cadeias portuguesas em 2013, record. Por: Escudo
Gostei de ouvir Sócrates sucinto e objetivo a dizer o seguinte:
Em 2010 o Pib cresceu 1,9% e o desemprego foi inferior a 10% e a dívida estava nos 94% do Pib.
Nos três anos de 2011 a 2013 o Pib desceu 5,8% - valor nunca vivido na economia portuguesa. O desemprego aumentou de 10 para mais de 15%; a dívida passou de 94% para 129, 3% e Sócrates pergunta se foi pedido um resgate para 94% como será com quase 130%?
E acrescenta Sócrates, o rendimento bruto das famílias portuguesas desceu nestes três anos em mais de 8%, desigualmente distribuídos. Posso acrescentar que a minha reforma foi roubada pela direita numa percentagem muito superior. Sócrates disse que o Governo privilegiou como vítimas funcionários públicos e reformados fundamentalmente das classes médias.
Apesar das subidas insignificantes nos dois últimos trimestres de 2013, o PIB desse ano desceu em 1,4%.
Enfim, Sócrates fez um retrato desastroso de três anos de governo desta direita execrável, incompetente e mentirosa.
Em 2010 o Pib cresceu 1,9% e o desemprego foi inferior a 10% e a dívida estava nos 94% do Pib.
Nos três anos de 2011 a 2013 o Pib desceu 5,8% - valor nunca vivido na economia portuguesa. O desemprego aumentou de 10 para mais de 15%; a dívida passou de 94% para 129, 3% e Sócrates pergunta se foi pedido um resgate para 94% como será com quase 130%?
E acrescenta Sócrates, o rendimento bruto das famílias portuguesas desceu nestes três anos em mais de 8%, desigualmente distribuídos. Posso acrescentar que a minha reforma foi roubada pela direita numa percentagem muito superior. Sócrates disse que o Governo privilegiou como vítimas funcionários públicos e reformados fundamentalmente das classes médias.
Apesar das subidas insignificantes nos dois últimos trimestres de 2013, o PIB desse ano desceu em 1,4%.
Enfim, Sócrates fez um retrato desastroso de três anos de governo desta direita execrável, incompetente e mentirosa.
Os senhores Políticos andam TODOS um bocado BARALHADOS.
Os da “situação” exultam com os resultados da execução orçamental. Motivo: o “deficit” ficou abaixo do “combinado” com a TROIKA.
Os da “oposição” criticam as opções de futuro. Motivo: se o “deficit” foi menor, então há “folga” para reduzir a austeridade.
Vamos falar verdade de uma vez por todas! Nenhum tem razão no que está a dizer.
Do lado do Governo exultar por ter “deficit” é um ABSURDO: Se há “deficit” significa que se gastou mais dinheiro do que o que se cobrou. Ou seja: ESTAMOS MAIS POBRES e MAIS ENDIVIDADOS (e, confesso, que não vejo nenhum motivo para exultar sobre isto).
Do lado da oposição, se é verdade que há MUITAS razões (até mesmo técnico-económicas) para criticar o caminho seguido (e, já decidido, a seguir), não é (repito: não é) porque exista “folga”. Não há NENHUMA folga. FALTOU DINHEIRO (muito dinheiro).
A realidade: O Governo COBROU (a mais) 3,5 Mil Milhões de Euros e o “deficit” só desceu 1,3 Mil Milhões de Euros (2,2 Mil Milhões foram TORRADOS).
Por outras palavras: com cortes, sem investimento, com aumentos de impostos, com redução de prestações sociais, mesmo assim o Governo arranjou maneira de TORRAR 2,2 Mil Milhões de Euros.
E, os do Governo ainda acham que devem exultar. E, os da Oposição não conseguem perceber NADA do que realmente se está a passar.
Os senhores Políticos andam TODOS um bocado BARALHADOS.
Mas, os “mercados”, esses mostram que estão MUITO ATENTOS: mal foram conhecidos os resultados da “execução orçamental” (os tais que o Governo exulta e a oposição diz criarem “folgas”), IMEDIATAMENTE os Juros e o RISCO da Dívida Portuguesa SUBIRAM!
Os “mercados” perceberam que com a destruição económica foram TORRADOS 2,2 Mil Milhões de Euros. Os Políticos, esses, permaneceram BARALHADOS.
Pior: com o seu “discurso” estão a tentar BARALHAR os eleitores. PROPOSITADAMENTE!!
Do lado do Governo exultar por ter “deficit” é um ABSURDO: Se há “deficit” significa que se gastou mais dinheiro do que o que se cobrou. Ou seja: ESTAMOS MAIS POBRES e MAIS ENDIVIDADOS (e, confesso, que não vejo nenhum motivo para exultar sobre isto).
Do lado da oposição, se é verdade que há MUITAS razões (até mesmo técnico-económicas) para criticar o caminho seguido (e, já decidido, a seguir), não é (repito: não é) porque exista “folga”. Não há NENHUMA folga. FALTOU DINHEIRO (muito dinheiro).
A realidade: O Governo COBROU (a mais) 3,5 Mil Milhões de Euros e o “deficit” só desceu 1,3 Mil Milhões de Euros (2,2 Mil Milhões foram TORRADOS).
Por outras palavras: com cortes, sem investimento, com aumentos de impostos, com redução de prestações sociais, mesmo assim o Governo arranjou maneira de TORRAR 2,2 Mil Milhões de Euros.
E, os do Governo ainda acham que devem exultar. E, os da Oposição não conseguem perceber NADA do que realmente se está a passar.
Os senhores Políticos andam TODOS um bocado BARALHADOS.
Mas, os “mercados”, esses mostram que estão MUITO ATENTOS: mal foram conhecidos os resultados da “execução orçamental” (os tais que o Governo exulta e a oposição diz criarem “folgas”), IMEDIATAMENTE os Juros e o RISCO da Dívida Portuguesa SUBIRAM!
Os “mercados” perceberam que com a destruição económica foram TORRADOS 2,2 Mil Milhões de Euros. Os Políticos, esses, permaneceram BARALHADOS.
Pior: com o seu “discurso” estão a tentar BARALHAR os eleitores. PROPOSITADAMENTE!!
“Passando às contas, Passos diz que um crescimento real de 1,5%, com uma inflação de 1% e um excedente primário (sem juros) de 1,8% são suficientes para assegurar a sustentabilidade de dívida.” (in Expresso)
Em 2010 crescemos 1,9%, a inflação estava em 1,38%
e a dívida totalizava 151.775 milhões.
(Pordata & IGCP)
e a dívida totalizava 151.775 milhões.
(Pordata & IGCP)
Em 2013 caímos -1,4%, a inflação foi de meros 0,25%
e a dívida totalizou 204.252 milhões.
(Pordata & IGCP)
e a dívida totalizou 204.252 milhões.
(Pordata & IGCP)
Ou seja, Passos, que derrubou um governo irresponsável para salvar o país (!!!), almeja os resultados de 2010, desse governo irresponsável que nos levou à "Bancarrota", quando o que tem é o cenário da destruição que criou, muito pior que o cenário que "intenciona", diga-se com grande "inconseguimento frustacional", isto "oralmente falando"?!?!
Ora bolas, parece uma rábula do Tio Marcelo!
Seria de esperar outra coisa de um coiso, que a única coisa que "administrou"
foram as coisas do padrinho e os arranjinhos do Relvas?!?
foram as coisas do padrinho e os arranjinhos do Relvas?!?
http://statusnovi.blogspot.pt/2014/03/a-insustentavel-leveza-do-ser.html
UM RECORD PARA O GUINNESS - A MAIOR DÍVIDA DE SEMPRE
Jorge Nascimento Rodrigues, lembra que o Governo de Passos & Portas bateu um record muito velhinho, que subsistia desde o século XIX: a dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, valor certificado agora pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco de Portugal.
Jorge Nascimento Rodrigues, lembra que o Governo de Passos & Portas bateu um record muito velhinho, que subsistia desde o século XIX: a dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, valor certificado agora pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco de Portugal.
Sabia-se que a queda do record estava iminente. Em 2012, o Governo igualou o rácio da dívida pública face ao PIB atingido em 1892, que se elevou a 124% [cf. Jorge Nascimento Rodrigues, Portugal na Bancarrota - Cinco séculos de História da Dívida Soberana Portuguesa -http://www.centroatl.pt/titulos/desafios/bancarrota/]. Agora, apossou-se deste record que tem barbas. Nem se percebe por que Passou Coelho não aproveitou a subida ao palanque no congresso para comemorar esta proeza única. Verdadeiramente histórica.
«(...) Em relação à dívida do país em primeiro lugar é preciso recordar que a dívida privada é superior à dívida pública, coisa que esses senhores sempre escondem.
Segundo, é preciso também lembrar que em relação à dívida pública Portugal em 2007, ano em que a crise rebentou tinha uma dívida de 68,4% do PIB, ao nível da zona Euro, inferior à de países como a Itália, Bélgica, praticamente igual à da França e da Alemanha.
O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca.
Os trabalhadores, os pensionistas e os pequenos e médios empresários têm estado a pagar o desendividamento da banca ao serviço dos banqueiros e dos grandes accionistas. Não é só o caso dos milhões e milhões enterrados no BPN, no BCP, no BPP, no Banif, são também os milhões que a banca ganha com o Estado, comprando dívida pública que lhes rende juros de 4,5,6% e que depois os deposita no BCE como colaterais, recebendo iguais montantes a 0,25%, os milhões que recebem em benefícios fiscais, os milhões que têm ganho com as PPP's e até com as rendas excessivas, pois no final são eles que estão por detrás de tais operações e empresas! (...
Entrevista a João Cravinho
O socialista João Cravinho foi deputado, eurodeputado, ministro da Indústria, ministro do Planeamento e do Equipamento, e administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento.
João Cravinho considera que Portugal nunca terá um segundo resgate, porque isso significaria assumir o falhanço do primeiro. “Quando esta gente se afadiga se chegamos ao cautelar ou não, eles já sabem que esse problema está resolvido”, argumenta.
Nesta entrevista conduzida pela jornalista Maria Flor Pedroso, João Cravinho afirma que Portugal não terá condições nos próximos dez anos para se livrar da influência alemã.
ttp://www.rtp.pt/antena1/?t=Entrevista-a-Joao-Cravinho.rtp&article=7216&visual=11&tm=16&headline=13
O socialista João Cravinho foi deputado, eurodeputado, ministro da Indústria, ministro do Planeamento e do Equipamento, e administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento.
João Cravinho considera que Portugal nunca terá um segundo resgate, porque isso significaria assumir o falhanço do primeiro. “Quando esta gente se afadiga se chegamos ao cautelar ou não, eles já sabem que esse problema está resolvido”, argumenta.
Nesta entrevista conduzida pela jornalista Maria Flor Pedroso, João Cravinho afirma que Portugal não terá condições nos próximos dez anos para se livrar da influência alemã.
ttp://www.rtp.pt/antena1/?t=Entrevista-a-Joao-Cravinho.rtp&article=7216&visual=11&tm=16&headline=13
O “FIM da AUSTERIDADE” em 2060. Daqui a 47 (QUARENTA E SETE) anos!
O Prof. Álvaro Santos Pereira, Ministro da Economia, apresentou esta semana um “Plano” para a revitalização da Economia Portuguesa.
Trata-se de um documento BEM ESTRUTURADO, com METAS BEM QUANTIFICADAS e com IDEIAS BEM APRESENTADAS. Por outras palavras: do ponto de vista técnico, o Documento é BOM.
Há, no entanto, um pequeno detalhe que NINGUÉM ainda realçou sobre o “Plano”: o VERDADEIRO IMPACTO das METAS DEFINIDAS:
- O FINAL DA AUSTERIDADE OCORRERÁ EM 2060!!!!
A explicação: Tecnicamente, de acordo com a determinação da UE, a AUSTERIDADE terminará quando a DÍVIDA PÚBLICA for, no máximo, 60% do PIB.
Sem demasiado detalhe técnico e com uma projecção simplista, a evolução será esta:
1. DADOS:
- Actual dívida pública em % do actual PIB (2012): 125%
- Metas do deficit em % do PIB (segundo a exigência da TROIKA):
- 4,5% em 2013
- 3% em 2014
- 2,5% em 2015
- 2% em 2016
- 1% de 2017 em diante
- Metas do crescimento em % do PIB (segundo o referido “Plano”):
- 0,7% (média) no período 2013 / 2019
- 2% (anual) a partir de 2020
2. CONTAS (considerando 100 – base – o PIB de 2012):
- PIB em 2019: 105 (para os interessados: 100*(1+0,007^7)
- PIB em 2020: 107,1 (para os interessados: 105*1,02)
- PIB em 2040: 159,1 (para os interessados: 107,1*1,02^20)
- PIB em 2060: 236,5 (idem)
Ou seja: em 2060 (dentro de QUARENTA E SETE ANOS), o PIB será 2,4 vezes o PIB de 2012, assumindo que se consegue cumprir o desiderato do “Plano” de crescer sustentadamente a 2% ao ano durante um período de 47 anos – Portugal NUNCA teve séries de crescimento (reais) iguais ou superiores a 2% por mais de 3 anos consecutivos - NUNCA).
3. DÍVIDA (em % do PIB estimado para cada um dos anos – valor aproximado):
- Em 2013: 129
- Em 2014: 131
- Em 2015: 132
- Em 2016: 132
- Em 2017: 133
- Em 2020: 134
- Em 2040: 86
- Em 2060: 60 (META pretendida)
NOTA: os processos de privatização da TAP, CTT, AdP, CP Carga, CP Longo Curso, SEGUROS CGD, etc…, podem, se bem feitos, reduzir este prazo. No entanto, ao valor actual das empresas em questão, essa redução será somente de cerca de 7 anos – por outras palavras: se vendermos TUDO o que temos, a AUSTERIDADE acabará em 40 (QUARENTA) anos.
RESUMINDO: O Plano é BOM e BEM INTENCIONADO, … mas não serve!!!
O Prof. Álvaro Santos Pereira, Ministro da Economia, apresentou esta semana um “Plano” para a revitalização da Economia Portuguesa.
Trata-se de um documento BEM ESTRUTURADO, com METAS BEM QUANTIFICADAS e com IDEIAS BEM APRESENTADAS. Por outras palavras: do ponto de vista técnico, o Documento é BOM.
Há, no entanto, um pequeno detalhe que NINGUÉM ainda realçou sobre o “Plano”: o VERDADEIRO IMPACTO das METAS DEFINIDAS:
- O FINAL DA AUSTERIDADE OCORRERÁ EM 2060!!!!
A explicação: Tecnicamente, de acordo com a determinação da UE, a AUSTERIDADE terminará quando a DÍVIDA PÚBLICA for, no máximo, 60% do PIB.
Sem demasiado detalhe técnico e com uma projecção simplista, a evolução será esta:
1. DADOS:
- Actual dívida pública em % do actual PIB (2012): 125%
- Metas do deficit em % do PIB (segundo a exigência da TROIKA):
- 4,5% em 2013
- 3% em 2014
- 2,5% em 2015
- 2% em 2016
- 1% de 2017 em diante
- Metas do crescimento em % do PIB (segundo o referido “Plano”):
- 0,7% (média) no período 2013 / 2019
- 2% (anual) a partir de 2020
2. CONTAS (considerando 100 – base – o PIB de 2012):
- PIB em 2019: 105 (para os interessados: 100*(1+0,007^7)
- PIB em 2020: 107,1 (para os interessados: 105*1,02)
- PIB em 2040: 159,1 (para os interessados: 107,1*1,02^20)
- PIB em 2060: 236,5 (idem)
Ou seja: em 2060 (dentro de QUARENTA E SETE ANOS), o PIB será 2,4 vezes o PIB de 2012, assumindo que se consegue cumprir o desiderato do “Plano” de crescer sustentadamente a 2% ao ano durante um período de 47 anos – Portugal NUNCA teve séries de crescimento (reais) iguais ou superiores a 2% por mais de 3 anos consecutivos - NUNCA).
3. DÍVIDA (em % do PIB estimado para cada um dos anos – valor aproximado):
- Em 2013: 129
- Em 2014: 131
- Em 2015: 132
- Em 2016: 132
- Em 2017: 133
- Em 2020: 134
- Em 2040: 86
- Em 2060: 60 (META pretendida)
NOTA: os processos de privatização da TAP, CTT, AdP, CP Carga, CP Longo Curso, SEGUROS CGD, etc…, podem, se bem feitos, reduzir este prazo. No entanto, ao valor actual das empresas em questão, essa redução será somente de cerca de 7 anos – por outras palavras: se vendermos TUDO o que temos, a AUSTERIDADE acabará em 40 (QUARENTA) anos.
RESUMINDO: O Plano é BOM e BEM INTENCIONADO, … mas não serve!!!
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