O País inteiro a olhar para a azinheira e só Passos e os pastorinhos do governo conseguem ver senhora luminosa.
Cortes em 2015
Chamo-me Passos Coelho
Cortador de profissão
Corto ao jovem, corto ao velho,
Corto salário e pensão
Corto subsídios, reformas
Corto na Saúde e na Educação
Corto regras, leis e normas
E cago na Constituição
Corto ao escorreito e ao torto
Fecho Repartições, Tribunais
Corto bem-estar e conforto,
Corto aos filhos, corto aos pais
Corto ao público e ao privado
Aos independentes e liberais
Mas é aos agentes do Estado
Que gosto de cortar mais
Corto regalias, corto segurança
Corto direitos conquistados
Corto expectativas, esperança
Dias Santos e feriados
Corto ao polícia, ao bombeiro
Ao professor, ao soldado
Corto ao médico, ao enfermeiro
Corto ao desempregado
No corte sou viciado
A cortar sou campeão
Mas na gordura do Estado
Descansem, não corto, não.
Eu corto
a Bem da Nação
F.Fortunato
E não corta ao "peixe crescido"
a contar que este lhe dê a mão...
Como diz o povo sabido,
"Quem se lixa é o mexilhão!"Por: mimp
Como diz o povo sabido,
"Quem se lixa é o mexilhão!"Por: mimp
A culpa é do pólen dos pinheiros
Dos juízes, padres e mineiros
Dos turistas que vagueiam nas ruas
Das 'strippers' que nunca se põem nuas
Da encefalopatia espongiforme bovina
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina
A culpa é dos frangos que têm HN1
E dos pobres que já não têm nenhum
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos
Que deviam ser pagos também pelos mortos
A culpa é dos reformados e desempregados
Cambada de malandros feios, excomungados,
A culpa é dos que têm uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio, que já não joga a bola,
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da casa Pia
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, do CDS, do PS e do PCP
E dos que não querem o TGV
A culpa até pode ser do urso que hiberna
Mas não será nunca de quem governa.
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda de nós voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem sem leme disse, tremendo:
«El-gay D. Portas, o ministro segundo!»
«De quem são as saias onde me roço?
De quem os submarinos que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem sem leme tremeu, e disse:
«El-Gay D. Portas, o Ministro Segundo!»
Três vezes sem leme as mãos ergueu,
Três vezes sem leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui sem leme sou mais do que eu:
Sou uma paneleira que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade que me algeme,
De El-Gay D. Portas, o Ministro Segundo!»
UM RECORD PARA O GUINNESS - A MAIOR DÍVIDA DE SEMPRE
Jorge Nascimento Rodrigues, lembra que o Governo de Passos & Portas bateu um record muito velhinho, que subsistia desde o século XIX: a dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, valor certificado agora pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco de Portugal.
Sabia-se que a queda do record estava iminente. Em 2012, o Governo igualou o rácio da dívida pública face ao PIB atingido em 1892, que se elevou a 124% [cf. Jorge Nascimento Rodrigues, Portugal na Bancarrota - Cinco séculos de História da Dívida Soberana Portuguesa -http://www.centroatl.pt/titulos/desafios/bancarrota/]. Agora, apossou-se deste record que tem barbas. Nem se percebe por que Passou Coelho não aproveitou a subida ao palanque no congresso para comemorar esta proeza única. Verdadeiramente histórica.
Gostei de ouvir Sócrates sucinto e objetivo a dizer o seguinte:
Em 2010 o Pib cresceu 1,9% e o desemprego foi inferior a 10% e a dívida estava nos 94% do Pib.
Nos três anos de 2011 a 2013 o Pib desceu 5,8% - valor nunca vivido na economia portuguesa. O desemprego aumentou de 10 para mais de 15%; a dívida passou de 94% para 129, 3% e Sócrates pergunta se foi pedido um resgate para 94% como será com quase 130%?
E acrescenta Sócrates, o rendimento bruto das famílias portuguesas desceu nestes três anos em mais de 8%, desigualmente distribuídos. Posso acrescentar que a minha reforma foi roubada pela direita numa percentagem muito superior. Sócrates disse que o Governo privilegiou como vítimas funcionários públicos e reformados fundamentalmente das classes médias. Apesar das subidas insignificantes nos dois últimos trimestres de 2013, o PIB desse ano desceu em 1,4%. Enfim, Sócrates fez um retrato desastroso de três anos de governo desta direita execrável, incompetente e mentirosa.
CARLOS CARVALHAS NO ENCONTRO NACIONAL DO PCP - OS CULPADOS DA DÍVIDA
«(...) Em relação à dívida do país em primeiro lugar é preciso recordar que a dívida privada é superior à dívida pública, coisa que esses senhores sempre escondem.
Segundo, é preciso também lembrar que em relação à dívida pública Portugal em 2007, ano em que a crise rebentou tinha uma dívida de 68,4% do PIB, ao nível da zona Euro, inferior à de países como a Itália, Bélgica, praticamente igual à da França e da Alemanha.
O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca.
Os trabalhadores, os pensionistas e os pequenos e médios empresários têm estado a pagar o desendividamento da banca ao serviço dos banqueiros e dos grandes accionistas. Não é só o caso dos milhões e milhões enterrados no BPN, no BCP, no BPP, no Banif, são também os milhões que a banca ganha com o Estado, comprando dívida pública que lhes rende juros de 4,5,6% e que depois os deposita no BCE como colaterais, recebendo iguais montantes a 0,25%, os milhões que recebem em benefícios fiscais, os milhões que têm ganho com as PPP's e até com as rendas excessivas, pois no final são eles que estão por detrás de tais operações e empresas! (...
Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa. http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click®ion=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion
Bancos custaram 4735 milhões aos contribuintes por via do défice
Governos gastaram em seis anos de crise 6134 milhões de euros, a maior parte em juros e injeções de capital, mostram dados do INE
As medidas tomadas nos últimos seis anos para salvar bancos e estabilizar o sector financeiro já custaram, em termos líquidos, 4735 milhões de euros aos contribuintes ou quase 3% do produto interno bruto (PIB), revelou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE). O prejuízo foi parar ao défice.
O reporte das contas (défice e dívida) enviada ontem pelo INE a Bruxelas mostra que entre 2008 e 2013 os sucessivos governos (PS e PSD/CDS) gastaram 6134 milhões de euros em operações como pagamento de juros, injeções de capital, garantias entretanto executadas, nacionalização do BPN, tendo recuperado apenas 1399 milhões de euros. A diferença entre ganhos e perdas dá os 4735 milhões de prejuízo líquido.
Alguns dos casos são: BPN (1800 milhões de euros em 2010), aval ao BPP (450 milhões nesse ano), injeção de capital no Banif (700 milhões em 2013). Além disto, o Estado tem sido responsável pelo pagamento de juros resultante de endividamento contraído para segurar o sector bancário e financeiro. Aqui a fatura vai em quase 1700 milhões de euros. No capítulo dos reforços de capital o custo acumulado vai em 2050 milhões no período em análise.
O Governo, que também cobra juros e comissões pelas ajudas, está a receber gradualmente dos bancos o valor dos apoios. As exceções são BPN e BPP, que entretanto se tornaram em casos de justiça.
Ontem, o INE anunciou que o défice de 2013 ficou em 4,9%, abaixo dos 5,9% previstos em setembro e dos 5,5% combinados com a troika no final de 2012.
Apesar do gasto surpresa (extraordinário) com o Banif em 2013, as Finanças conseguiram ir além do acordado com a troika por via do “enorme aumento de impostos” lançado por Vítor Gaspar, o anterior ministro da tutela, e da amnistia fiscal de Maria Luís Albuquerque, que rendeu 1280 milhões de euros na reta final de 2013. Também esta é uma medida irrepetível.
“A melhoria no saldo em 2013 foi determinada em grande medida pelo aumento da receita de impostos e contribuições sociais. Para este aumento, é de assinalar o contributo da receita extraordinária associada ao Regime Excecional de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social que atingiu 1280 milhões de euros”, diz a autoridade estatística.
Este ano, a meta mantém-se em 4% do PIB, o que, de acordo com dados das Finanças citados pelo INE, corresponderá a um défice de 6793 milhões de euros.
A dívida pública, que atingiu o valor mais elevado de sempre em 2013 (129% do PIB ou 213,6 mil milhões), ainda vai subir em termos nominais, mas com a ajuda da retoma, o rácio deve descer para 126,8% em 2014. O PIB nominal deste ano foi revisto em alta, ganhando mais 855 milhões.
Estado ainda só conseguiu recuperar 1399 milhões dos 6134 milhões que meteu no sector financeiro desde 2008. Por: Dinheiro Vivo / 1/4/ 2014
"Divino Poema erótico de Drummond de Andrade" - HILARIANTE "Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite. Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito Filho da Puta!" |
O CARNAVAL ESTÁ À PORTA MAS A MÁSCARA JÁ CAIU
Pedro Silva Pereira :
- Declaração política (PS) sobre o relatório do FMI
http://www.youtube.com/watch?v=dn7cF-EyMM0
- Resposta a Miguel Frasquilho e Nuno Magalhães no âmbito da Declaração Política (PS) sobre relatório do FMI:http://www.youtube.com/watch?v=vvu6qR5SSEg
- Resposta a Miguel Tiago e Mariana Mortágua no âmbito da Declaração Política (PS) sobre relatório do FMI:http://www.youtube.com/watch?v=RYMg2b5nVD0
A Irlanda teve em 2011 um crescimento do PIB de 2.2 % e em 2012, 0.2 % . Portugal em 2011 um crescimento do PIB de - 1.3 % e em 2012 , -3.2 %
A Irlanda tinha do 3º Quadrimestre de 2013 um rácio de Divida Publica de 124.8 % . Portugal tinha 128.7 %.
A Irlanda teve deficits orçamentais em 2011 - 13.1 % e em 2012 , - 8.2 % . Portugal teve - 4.3 % em 2011 e 6.4 % em 2012.
Em resumo a Irlanda cresceu ....... Portugal destruiu riqueza.
A Irlanda não se preocupou tanto com o deficit orçamental que foi muito superior ao de Portugal o que significa que amenizou os sacrifícios ...... Portugal foi além da Troika.
A Dívida Publica Irlandesa era de 91.3 em 2010 e é de 124.8 % em 2013 ......... Portugal tinha uma Divida Publica de 93% do PIB em 2010 e agora é de 128.7 % em 2013.
Tirem as conclusões das diferenças ........
Com este panorama , a Irlanda sai do Programa de Ajustamento , recusa um Programa Cautelar e obtêm taxas de juro nos mercados ( e elevada procura ) nas recentes emissões de 3.2% .
Portugal ainda dentro do Programa de Ajustamento ou seja com garantia adicional fornecida pela Troika aos mercados e tem taxas no mercado de 5.112 %. Por: Ahaefe Atsoke / Facebook
“Passando às contas, Passos diz que um crescimento real de 1,5%, com uma inflação de 1% e um excedente primário (sem juros) de 1,8% são suficientes para assegurar a sustentabilidade de dívida.” (in Expresso)
Em 2010 crescemos 1,9%, a inflação estava em 1,38%
e a dívida totalizava 151.775 milhões.
(Pordata & IGCP)
e a dívida totalizava 151.775 milhões.
(Pordata & IGCP)
Em 2013 caímos -1,4%, a inflação foi de meros 0,25%
e a dívida totalizou 204.252 milhões.
(Pordata & IGCP)
e a dívida totalizou 204.252 milhões.
(Pordata & IGCP)
Ou seja, Passos, que derrubou um governo irresponsável para salvar o país (!!!), almeja os resultados de 2010, desse governo irresponsável que nos levou à "Bancarrota", quando o que tem é o cenário da destruição que criou, muito pior que o cenário que "intenciona", diga-se com grande "inconseguimento frustacional", isto "oralmente falando"?!?!
Ora bolas, parece uma rábula do Tio Marcelo!
Seria de esperar outra coisa de um coiso, que a única coisa que "administrou"
foram as coisas do padrinho e os arranjinhos do Relvas?!?
foram as coisas do padrinho e os arranjinhos do Relvas?!?
http://statusnovi.blogspot.pt/2014/03/a-insustentavel-leveza-do-ser.html
Para não se pensar que sou excessivamente crítico, quero dar os parabéns ao governo por ter conseguido descidas nas taxas de juro da dívida, não só em Portugal, mas também na Grécia, em Espanha, na Irlanda e em Itália. É motivo de orgulho saber que a política de Passos Coelho não tem apenas efeitos no País, mas em quase toda a Europa. Por: Daniel Oliveira
Juros da dívida a 10 anos a 20/1/2014
Portugal
20/01..... 5,214
17/01..... 5,231
Grécia
20/01..... 7,831
17/01..... 7,850
Irlanda
20/01...... 3,274
17/01...... 3,443
Itália
20/01...... 3,800
17/01...... 3,822
Espanha
20/01...... 3,692
17/01...... 3,710
vá-se lá saber porquê..
20/01..... 5,214
17/01..... 5,231
Grécia
20/01..... 7,831
17/01..... 7,850
Irlanda
20/01...... 3,274
17/01...... 3,443
Itália
20/01...... 3,800
17/01...... 3,822
Espanha
20/01...... 3,692
17/01...... 3,710
vá-se lá saber porquê..
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