quinta-feira, 12 de abril de 2012

Disfunção Eréctil


Prazer: Evolução da medicina traz soluções mais felizes
Retoma de erecções espontâneas e efeitos que se prolongam por 36
horas: são estas as promessas de um dos comprimidos para ajudar quem sofre de disfunção eréctil, um problema que afecta 13% dos homens portugueses.
A evolução da Medicina permitiu aumentar o leque de soluções para esta doença. Se no início a solução para o problema passava pela injecção directa no pénis da substância dilatadora prostaglandina E1, ou pela
implementação de próteses, mais recentemente os comprimidos alteraram este cenário, passando a ser vistos como a solução mais simples. Só em 2011, segundo os dados da consultora IMS Health, os laboratórios farmacêuticos abasteceram as farmácias com cerca de 540 mil caixas de comprimidos para a disfunção eréctil.
Rocha Mendes, presidente da Sociedade Portuguesa de Andrologia (SPA), explica que "a injecção deixou de ser tão utilizada com o aparecimento dos comprimidos, porque a experiência é um pouco traumática".
Os comprimidos evoluíram com propósitos diferentes. O Viagra e o Levitra, que surgiram em 1998 e em 2003, respectivamente, oferecem um efeito de seis horas, mas o Cialis, no mercado desde 2002, tem um
efeito que se prolonga por 36 horas e pode resultar em erecções espontâneas. Segundo Rocha Mendes, os comprimidos têm "pequenas diferenças", visto que "actuam todos a nível cerebral". "O Viagra e o Levitra têm uma acção muito parecida no que diz respeito ao tempo de actuação. Por sua vez, o Cialis é menos intenso, mas tem uma duração maior", diz o presidente da SPA.
A escolha do medicamento adequado depende dos hábitos sexuais. "Quando uma pessoa tem uma actividade sexual irregular, o Cialis é mais indicado porque tem um tempo de actuação mais duradouro. Quando os
pacientes têm uma vida sexual regular, o Viagra e o Levitra são mais indicados", esclarece. No entanto, o médico urologista adverte que os comprimidos podem ser apenas parte da solução.
CM Por:João Filipe / Sónia Trigueirão

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