domingo, 27 de abril de 2014

Emigração A Grande Debandada 1965 / 2012

                 
                                     

      


Entre 2012 e 2013, a população residente em Portugal diminuiu 0,5%. Portugueses foram para o Reino Unido, a Suíça, França, Alemanha, Espanha e Angola, entre...
RR.SAPO.PT



"O MITO DA «COMPETITIVIDADE» E O ENALTECIMENTO DA SUBMISSÃO ESCLAVAGISTA"
"Um estudo recente mostra que «Portugal é um dos piores países da OCDE para trabalhar», com elevados níveis «de insegurança no mercado de trabalho e sendo um dos dez piores países em termos de qualidade das remunerações». Aliás, na generalidade dos indicadores do relatório, Portugal surge de forma sistemática em posição desfavorável. Em 25 países, é o 3º com maior «risco de desemprego»; o 4º com maior «insegurança laboral» e «desigualdade de rendimentos»; o 9º com níveis mais elevados de «stress laboral»; o 19º em matéria de «qualidade do rendimento» e «rendimento médio»; o 16º na «protecção no desemprego». No indicador síntese da Qualidade do Mercado de Trabalho, estabelecido a partir deste conjunto de variáveis, Portugal ocupa a 20ª posição, apenas superando a Polónia, a Hungria, a Grécia, a Eslováquia e a Turquia.". Por: Jorge Bravo.




Como a emigração está a tramar o PIB

by As Minhas Leituras
Em 2011 saíram de Portugal 100.978 pessoas. Em 2012 saíram 121.418. em 2013 foram 128.108. E em 2014 mais 134.624. de 2015 ainda não há dados finais mas tudo indica que aquele valor não se alterou significativamente. Ou seja, como resultado do processo de ajustamento, Portugal terá perdido mais de meio milhão de pessoas em […]

                                    




O Observatório da Emigração, em mais uma obra monumental pela extensão e qualidade, elege como chamariz a pergunta “Qual o país da UE com mais…
ECONOMIAFINANCAS.COM


O emigrante

by As Minhas Leituras
Um secretário de Estado apresenta um programa sobre emigração, assunto delicado num país a encolher. Perguntam-lhe quantas pessoas vai beneficiar e quantas empresas. Pedem--lhe números, metas, dinheiro disponível e duração da iniciativa. São dúvidas que fazem sentido, simples, básicas, os emigrantes e as suas famílias querem perceber. Perguntam-lhe se ele sabe quantas pessoas deixaram o […]









          


VALEU A PENA? O GOVERNO PSD/CDS!!!!

Corte de pensões;
Brutal aumento de impostos;
Degradação dos serviços públicos;
Cortes nos apoios sociais;
Cortes de salários;
Privatizações;


Aumento da dívida pública;
Dívida em 2011 - 184.699 mil milhões
Dívida em 2015 - 290.000 mil milhões
Défice em 2011 - 7,4%
Défice em 2014 - 7,2%


SE OS QUE EMIGRARAM CÁ TIVESSEM FICADO, O DESEMPREGO REAL SERIA, SEGUNDO O CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, DE 29%.

As Contas do Desemprego - 2015
(Mas sem "Tretas")

620.400 - desempregados oficiais
+242.900 desencorajados
+242.800 subempregados
+158.000 ocupados IEFP
+ 450.000 emigrados
1. 714. 100 Desempregados reais 29%. 


Governo Passos/Portas
Recuámos

10 anos na riqueza produzida
20 anos no emprego
30 anos no investimento
40 na emigração

http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2015/07/divida-socrates-passosportas.html








OBSERVADOR.PT · 4.815 PARTILHAS ·25 DE JUNHO DE 2015

Os cofres cheios.


Pior do que a Indonésia, a Eslováquia, o Brasil, a Colômbia ou Itália. O índice Bloomberg das economias mais miseráveis coloca o nosso país na 10.ª posição...
DN.PT|DE GLOBAL MEDIA GROUP



                        



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VIDEOS.SAPO.PT · 1.000 PARTILHAS ·28 DE MARÇO DE 2014



Actualmente, 24,4% dos portugueses vivem em risco de pobreza ou exclusão social, divulgou esta terça-feira a Eurostat (organismo estatístico da União...
IONLINE.PT


Em 2013, as dificuldades financeiras aumentaram risco de pobreza das crianças. A desigualdade de rendimentos agravou-se. E quem é pobre ficou mais longe de deixar de o ser.
PUBLICO.PT































Um em cada quatro portugueses está em risco de pobreza e quem recebe o salário mínimo ganha menos 12 euros do que em 1974 (descontando a inflação),...
JN.PT|DE GLOBAL MEDIA GROUP

É este o Portugal que está no bom caminho? Em apenas 3 anos, este governo fez recuar o país ao tempo da guerra e da fome. Nesta altura Salazar também apareceu como o salvador. Agora temos Cavaco e um governo miserável que nos faz lembrar o que de pior tem a nossa história.
Será possível, Santo Deus, um retrocesso destes em pleno século XXI? Como pudemos deixar que tal acontecesse? Novamente o povo português passa fome e pede auxílio? Mas o povo não precisa de esmolas, precisa de emprego. Portugal...
APOLITICADOSPOLITICOS.BLOGS.SAPO.PT









Investigadora fez contas e analisou gastos com a medida. “Importa avaliar o encargo” da mesma quando comparada com outras, defende. Não é a única a...
PUBLICO.PT


Silva Peneda (PSD). Eu defendo a erradicação deste PSD , adulterado por Passos, Relvas, Marco António, Marilú e Cavaco no mínimo por 1 Milénio.




Números do Eurostat indicam que 2,88 milhões de pessoas estavam em risco de pobreza em Portugal no ano passado, número superior ao verificado em 2008....
EXPRESSO.SAPO.PT|DE EXPRESSO - IMPRESA PUBLISHING S.A.


Número de crianças em instituições em Portugal “é uma anomalia sem paralelo na Europa”

by As Minhas Leituras
Por ocasião do 25º aniversário da Convenção dos Direitos da Criança,procuradores, psicólogos, médicos e especialistas de várias áreas estiveram reunidos numa conferência dedicada ao tema Os Direitos da Criança - Prioridade para quando? que terminou esta terça-feira em Lisboa. Em Portugal, das 8500 crianças retiradas das suas famílias, 8142 estão institucionalizadas. Estes já eram números […]

Investigadores que coordenam o Observatório da Família dizem que se assistiu ao agravamento das condições de vida e a uma menor protecção do ponto de vista...
RR.SAPO.PT



O estado da nação...
1º - A Justiça foi suspensa.
2º - As formulas matemáticas não funcionam no ensino.
3º - A saúde pública está em causa.
4º - Angola surrupia 3 mil milhões ao BES.
5º - Os 3 mil milhões do ponto 4 servem para comprar Portugal.
6º - Timor expulsa juízes, ai Timor...
7º - Portas vende Portugal a criminosos...
8º - O homem dos offshores no BCP é governador do BdP.
9º - Ministros mobilizam os seus empresários criminosos contra António Costa.
10º - Estamos metidos num labirinto.
É este o estado de Portugal.
Por: papa quase tudo



Desemprego nos 25%. Pobres nos 2,88 milhões.
Há mais invisíveis, apagados das estatísticas. São os 232 100 em situação de subemprego declarado, os 302 100 que deixaram de procurar, mais os 23 800 inativos disponíveis. Há ainda as 33 926 pessoas que integraram cursos de educação e formação para adultos. Todas estas pessoas deixaram de ser consideradas como 'desempregadas'. Se o fossem, a taxa de desemprego estaria acima de 25%.  Há ainda os 350 mil que emigraram. Por7/11/ 2014.


A carta de um médico que se despede de Portugal

by As Minhas Leituras
Centenas de médicos estão a sair do país. Empresas de recrutamento e governos estrangeiros encontram cá o cenário ideal: profissionais bem formados e com condições salariais que conseguem ultrapassar facilmente. Erique Guedes Pinto está de malas feitas. Sexta-feira parte para Inglaterra, onde vai liderar uma equipa de radiologia de intervenção, num hospital do sistema de […]
Chefe de missão do FMI lança dúvidas sobre comportamento da economia e diz que Portugal tem de crescer
DINHEIROVIVO.PT|DE CONTROLINVESTE

Meritocracia!? Os CEO são muito mais ricos do que aquilo que pensamos!

by As Minhas Leituras
Estudo feito em 40 países mostra que as pessoas desejam que uma menor diferença entre os salários dos gestores das empresas e dos outros trabalhadores. E que não fazem ideia do que se passa na realidade. A desigualdade na distribuição dos rendimentos voltou a ser, com a crise, um dos temas que maior debate gera, […]

E quantos milhares abaixo do limiar da pobreza?
Obrigado passos Coelho,Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque, obrigado PSD/CDS
Obrigado senhor Presidente da República, por ter comparticipado neste projeto.
Quase 30% dos milionários portugueses surgiram nos últimos dois anos. 60% de...
ECONOMICO.SAPO.PT|DE IBT INTERNET BUSINESS TECHNOLOGIES, SA

Um em cada quatro portugueses está em risco de pobreza e quem recebe o salário mínimo ganha menos 12 euros do que em 1974 (descontando a inflação), indicam...
SICNOTICIAS.SAPO.PT


         


























          

O economista Carlos Farinha Rodrigues responsabilizou o atual governo pelo agravamento da pobreza em Portugal e alertou que mesmo havendo uma...
DIARIODIGITAL.SAPO.PT


Um em cada quatro portugueses está em risco de pobreza e quem recebe o...
DN.PT|DE CONTROLINVESTE




As Consequência e o Resultado de 3 anos de Governo PSD/CDS.

Descemos 3 posições no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. 
1,4 milhões de desempregados (real).
Défice sem baixar, na proporção dos cortes e impostos.
Dívida a chegar aos 220 mil milhões, 135% do PIB.
Adiamento do pagamento de dívida através da troca por juros mais elevados.
PIB ao nível de 2001. 
 Em 3 anos já emigraram 350 mil. Corresponde a 3 cidades como Coimbra.
Destruição de 350 mil postos de trabalho.
2 milhões de pobres, em 2011. E em 2013, 2,7 milhões.
Em 2013, 660 mil famílias não conseguiram pagar empréstimos a bancos.
500 mil pessoas com salários penhorados em 2013, record.
Mais de 14 mil presos nas cadeias portuguesas em 2013, record.
Aumento de 23% das vendas de automóveis de luxo, em 2013.

Justiça bloqueada apesar do governo saber que o sistema não iria aguentar.
Maior desorganização na colocação dos professores nas escolas.
Porra que é preciso ser tendencioso para negar estes FACTOS.
Ao fim de 3 anos já é tempo de assumir responsabilidades e deixar de se desculpar com Sócrates.
Vir dizer que as taxas de juro desceram? Sim é verdade mas não é trabalho do governo é da politica europeia! Não chega... foi mau demais.
Com 94% do PIB de dívida em 2011 era a bancarrota. Com 135% em 2014 o que é? A recuperação?



Segundo o CM, insuspeito de simpatia com Sócrates, o ex-PM do PS deixou a 31 de Maio de 2011 uma dívida pública de 164.384 milhões de euros, a qual subiu para 224.155 milhões de euros a 31 de Maio de 2015.
Em quatro anos, a dívida aumentou em 59,9 mil milhões de euros, o que dá o extraordinário valor de 14,9 mil milhões por ano, 40,95 milhões de euros por dia ou 1,7 milhões de euros por hora.
Paulo Portas diz que deixou a "casa arrumada" com o crescimento da dívida em 1,7 milhões por hora.
Por cada português, Sócrates deixou uma dívida de 15.650 euros e a Coligação atingiu a 31 de Maio o valor de 21.350 euros.
Para que serviram os aumentos de impostos, os cortes de salários e pensões? e a ausência de obras?
As Parcerias Público Privadas são responsáveis por cerca de mil milhões de euros este ano, o que representa 6,7% do crescimento da dívida. Além disso, o governo beneficiou de mais de três anos de redução geral dos juros das dívidas públicas e privadas e não fez obras.
As tão faladas pensões de reforma custam 14 mil milhões de euros anuais, mas os descontos em sede de TSU proporcionam ao Estado cerca de 14,5 mil milhões de euros, pelo que não é aí que está a origem do atual descalabro do endividamento público.
O Estado tem hoje menos funcionários, mas gasta fortunas colossais com escritórios de advogados, serviços de informática, consultoria, segurança, limpeza, etc. e é daí que vêm os compradores de mais Porsches e carros de luxo que nunca no passado. 

PORTUGAL 2014 !
Números do INE apontam para 688 mil portugueses sem trabalho, mas há quase meio milhão de desempregados que não constam nas estatísticas.
CMJORNAL.XL.PT



















Pais desempregados, sob a ameaça de retirada da casa pelo banco, aflitos para pagarem as contas, esta é a realidade do seio familiar português. Em dois anos e...
NOTICIASAOMINUTO.COM









PUBLICO.PT · 2.377 PARTILHAS ·2 DE OUTUBRO DE 2014

Saídas tendem a agravar-se em 2014, sendo que a crise acentuou o carácter europeu da emigração portuguesa. Saem mais homens do que mulheres e continuam a ser maioritariamente pouco escolarizados.
PUBLICO.PT



Hoje encontrei duas pessoas, portugueses, (podiam ser meus amigos, meus tios, meus pais...!) no Rossio, recém-chegadas à rua, no dia 25 de Maio, depois de vender tudo, e por fim, a própria casa. Procuram trabalho e casa (ou seja, idealmente um trabalho como caseiros) em qualquer lugar de Portugal, cidade ou campo, ou em qualquer lugar do mundo. Se alguém souber de alguma pessoa que precise de caseiros ou outro tipo de trabalho que inclua alojamento, por favor, envie-me uma mensagem privada. Se alguém tiver outra ideia qualquer, contacte-me também.  Se alguém tiver outra ideia qualquer, contacte-me também.Movimento Pobreza Ilegal eles dão Voz à Pobreza. Muita gratidão, minha e deles!  Por: Mariana Guimarães



Portugueses em extinção

by As Minhas Leituras
“Portugal pode perder até 4 milhões de habitantes”, até 2060. Nesse ano, cerca de 40% dos portugueses terão mais de 65 anos. Estas são as conclusões mais dramáticas de um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos divulgado a semana passada pelo Expresso. Este assunto de máxima gravidade não parece ter preocupado grandemente a “Praça […]
               

Quase metade dos universitários acredita que em 2020 viverá fora de Portugal

by As Minhas Leituras
Quase metade dos estudantes universitários portugueses (46%) acredita que terá de emigrar, revela um estudo elaborado por uma consultora em parceria com a Universidade Católica, divulgado nesta segunda-feira. No trabalho Geração 2020: O futuro de Portugal aos Olhos dos universitários, o termo "emigração" é associado ao país por 50% dos alunos, enquanto para 52% prevalece […]

Vai e não voltes

by As Minhas Leituras
O governo finalmente apercebeu--se de que muitos portugueses estavam a abandonar o país. Muito a custo, parece ter admitido que isto de muita gente sair é capaz de não ser assim uma coisa tão boa. Que um país perder em três anos 7% da população ativa não será um bom indicador para o futuro da […]



Desemprego nos 25%. Pobres nos 2,5 milhões.
Há mais invisíveis, apagados das estatísticas. São os 232 100 em situação de subemprego declarado, os 302 100que deixaram de procurar, mais os 23 800 inativos disponíveis. Há ainda as 33 926 pessoas que integraram cursos de educação e formação para adultos. Todas estas pessoas deixaram de ser consideradas como 'desempregadas'. Se o fossem, a taxa de desemprego estaria acima de 25%.  Há ainda os 350 mil que emigraram. Por7/11/ 2014.



O emigrante trezentos mil e um
Hoje é um dia histórico: depois de nos últimos três anos cerca de trezentos mil jovens e menos jovens terem emigrado, seguindo as sábias palavras do primeiro-ministro, para quem a emigração e o desemprego foram grandes oportunidades que se abriram no âmbito do processo de ajustamento que Pedro Passos Coelho tem conduzido também sabiamente, eis que hoje parte o emigrante trezentos mil e um.  Por: Nicolau Santos | Expresso /6 de junho de 2014.
             
                 

O retrato deste Governo Passos/Portas.

"Este Governo PSD/CDS, despede os Pais, nega emprego aos filhos, assalta os avós e rouba o futuro aos netos."
É assim que este Governo fora-da-lei pode continuar a roubar aos milhares de milhões os portugueses, roubando-lhes os bolsos, os empregos, as pensões, os ordenados, os subsídios, os serviços públicos que eles pagam, o património que construíram, as empresas públicas que são de todos, destruindo o progresso que

se alcançou nas últimas décadas apenas para poder enriquecer ainda mais os muito ricos e para poder aniquilar os resquícios de soberania que possam teimar em existir, espalhando a miséria e reduzindo os portugueses à inanição e à subserviência.
O que temos é um Governo não de salvação mas de traição nacional. De traição às suas promessas eleitorais, às suas juras de tomada de posse, às instituições democráticas e aos compromissos da civilização que todos abraçámos, de traição ao povo, espremido e vendido barato para enriquecer os credores. E, no entanto, os portugueses não se movem. Ou quase não se movem. As acções do bando de malfeitores que se apoderou do Governo com falsas promessas parece tão inconcebível que parece impossível que alguém as leve a cabo sem que haja fortíssimas razões de interesse público, ainda secretas. Imagina-se que deve haver aí alguma racionalidade. Talvez o que o Governo diz da austeridade seja verdade. Talvez seja justo matar os pobres à fome para pagar aos bancos... José Vitor Malheiros – “Público” 03 setembro 2013. 

"Eu defendo a erradicação deste PSD , adulterado por Passos, Relvas, Marco António, Marilú e Cavaco no mínimo por 1 Milénio . Silva Peneda".


ÚLTIMA HORA:
Soube agora que hoje há mais um português que emigra...vai para os Estados Unidos, com uma mão à frente e outra atrás, com uma saca com umas roupitas, vai ganhar por mês 23.000,00 euros, livres de impostos, pode reformar-se dentro de 3 anos com 70% do vencimento. É este o país onde vivemos...em que a crise obriga a que esta pobre gente tenha que passar por tantos sacrifícios e abandone a sua terra natal , para um destino tão incerto. Vitor! Conta sempre comigo! Vai dando notícias, pá... Por: Nicolau Santos | Expresso /6 de junho de 2014.



Interessava manter os portugueses abaixo do limiar da pobreza. Deve ter guardado esta "almofada" promover os seus "boys".
O antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos, António Nogueira Leite, considerou, durante o seu discurso no Fórum Empresarial do Algarve, que falta...
ABOLA.PT


 Os Estragos da Troika Por: Daniel Oliveira / Expresso






Os Anos da Troika. A Grande Debandada

A Renascença apresenta um webdocumentário interactivo, que faz o retrato da emigração ontem e hoje. É a primeira de cinco grandes reportagens sobre “Os Anos da Troika”. Fugindo de um destino sem futuro, na década de 1960, milhares de portugueses
abandonaram o país em busca de uma vida melhor. Para uns, foi a fuga possível à pobreza. Para outros, a forma de escapar à guerra nas colónias. Agora, meio século depois, num Portugal mergulhado na crise e sem perspectivas de futuro, a emigração volta a conhecer números recorde.

“A Grande Debandada” é um webdocumentário da Renascença que pretende traçar uma perspectiva histórica da emigração portuguesa, desde o grande êxodo nos anos da ditadura até aos dias de hoje.

O trabalho inaugura um conjunto de cinco reportagens multimédia que procuram o sentir de Portugal durante o período de aplicação do Programa de Assistência Financeira, e que esta quinta-feira começam a ser publicadas. Este conjunto de reportagens – “Os Anos da Troika” - arranca com o tema da emigração.

Passado e presente, frente a frente

A viagem começa na aldeia de Malcata, no distrito da Guarda, bem perto da fronteira com Espanha, onde há 50 anos a maioria da população decidiu arriscar o salto para uma nova vida. Os que regressaram entretanto à aldeia contam agora as suas histórias.

Desde a travessia clandestina até França, arriscando muitas vezes a própria vida, até à chegada a um mundo novo e o recomeçar do nada num país diferente. Como conseguiram reconstruir as suas vidas? E de que forma a emigração era tratada durante o período do Estado Novo?

Tudo mudou com o 25 de Abril, mas Portugal não deixou de ser um país de emigrantes. E hoje volta a sê-lo em números historicamente apenas vistos nos anos 60, com mais de 100 mil saídas por ano. Mas quais as motivações de quem sai agora? E qual o impacto em quem fica?

O webdocumentário mostra-nos casos de pais que tiveram de se separar dos filhos, deixando-os temporariamente em Portugal com os avôs; de mães que tiveram de ficar sozinhas com os filhos porque os maridos foram forçados a emigrar; ou de portugueses que tendo emigrado há várias décadas são agora forçados a voltar a sair do país.

O trabalho procura também colocar frente a frente estes dois tempos. Como era vivida no passado a separação familiar e o afastamento, e como o é hoje em dia? O que pensam os que foram na altura dos que partem agora do país? E o que pensam os emigrantes do presente daqueles que arriscaram sair de Portugal no passado?

A emigração é herança da austeridade ou desígnio de um país grande demais para as suas fronteiras? Procure as respostas em “A Grande Debandada”. A 3 de Abril, na Renascença.

Uma experiência multimédia
“A Grande Debandada” é uma grande reportagem multimédia, interactiva, que permite ao utilizador acompanhar, não só as histórias de vida de todos os personagens, como ter acesso fácil e intuitivo a um vasto acervo documental, fazendo uso de textos, fotos, sons, vídeos, gráficos e mapas.

Sabe como era um “passaporte de emigrante” nos anos 60? E o que escreviam nas cartas enviadas às mulheres os emigrantes portugueses que estavam em França ou na Suíça e não conseguiam regressar por terem saído clandestinamente do país? E como combatem os que vão hoje a distância que os separa das famílias?

Com uma fórmula que coloca o utilizador no centro, permite-lhe optar, a qualquer momento, pela consulta de toda a informação de que necessita para melhor compreender e interpretar o conteúdo principal, ao qual pode regressar sempre que assim o desejar. Este webdocumentário foi desenvolvido para ser visualizado no computador ou em plataformas móveis, como os “tablets”.
17 de abril de 2014 por as minhas leituras   
  
                    







NOTÍCIAS AO MINUTO · 379 PARTILHAS





Deviam mandar esta foto e post ao Passos e Portas!

Tinha 4 empregos para sobreviver.
Emigrante portuguesa nos EUA morreu de cansaço. Foi encontrada morta em New Jersey (nos EUA) dentro do carro que lhe servia de lugar para descansar
Passos Coelho, que mandou os jovens portugueses emigrarem, é que devia emigrar para longe daqui...

A Verdade da Mentira e a culpa de Sócrates.
OS Banqueiros são os culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.
O que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos. Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua. Tudo começou em 2007 com a bolha imobiliária, "Suprime" nos EUA e em 2008 com a falência do Lehman Brothers. De seguida a economia arrefece a tal ponto que Bruxelas dá ordem para os Estados investirem e fala-se na Europa e nos EUA em TGV, Aeroportos e Portos além de Auto-Estradas. A receita a cobrar pelos governos cai a pique. Os Estados tomaram nas suas mãos o endividamento dos privados e de uma maneira geral da Banca. Nós por cá foram milhões e milhões, não só no BPN, mas também no BPP, BCP, BANIF e de uma maneira geral em toda a banca. A ordem na Europa foi para salvar a banca e não deixar falir nenhum. Aconteceu em toda a Europa, incluindo na Alemanha. A Irlanda é um dos melhores, ou antes dos piores exemplos. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores.
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores.
"A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas." Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.


Goste-se ou não de Sócrates, uma coisa é certa, está muitos furos acima de todos os outros políticos, da nossa praça, que têm como objectivo o poder de governar. Como foi possível que, uma boa parte dos portugueses, o tivesse preterido a favor de Passos Coelho? Uma pergunta que provoca muita incomodidade, eu sei...
Por: Francisco Fortunato.



Até que a voz me doa"

O último governo do PS foi o de Sócrates. O qual particularmente se empenhou em afrontar os problemas e fragilidades fatais de que Portugal padece, há muitos anos. A vida de todos nós depende disso. Mas logo foi acrescentado que fez tudo isso à bruta, com demoníaca sobranceria, pondo em desnecessário risco a democracia, essa coitada. O marquês de Pombal foi um notável governante, no século que lhe coube. Mas nós nem sequer nos questionamos sobre o que poderia ele ter feito, sem trucidar à partida a arrogância dos Távoras, sem incendiar previamente a escuridão da noite jesuíta. Limitamo-nos a pensar que o marquês era uma besta, ou ouvimos dizer isso e ficámos calados. Por cobardia pura, ou por ignorância crassa . Ora vejamos:
Na Saúde, Sócrates prosseguiu o SNS, saído das mãos do ministro Arnaut. Na Segurança Social, com Vieira da Silva, incrementou a protecção social, sem a qual metade dos portugueses caem de imediato na penúria mais crassa. Na Educação, com a ministra Lurdes Rodrigues, melhorou a escola pública, renovou instalações, criou oportunidades para adultos, introduziu línguas e tecnologias. E queria avaliar os professores, um quarto dos quais não possui capacidade nem conhecimentos para ser profissional do ensino. Aí entrou em cena o tribuno Nogueira, que desceu a avenida à frente das suas legiões, e retirou 300 mil votos ao PS em 2009. Mas o comité central conquistou cinco pontos eleitorais, é do que vive. Na Ciência, com Mariano Gago, a universidade portuguesa atingiu reconhecidos patamares de excelência, com efeitos que ainda sobrevivem. NaJustiça afrontou interesses corporativos das eminências da beca, e suportou-lhes por isso o azedume da bílis. Na Economia abriu campos de acção, nas viaturas eléctricas, nas energias renováveis, nas indispensáveis infra-estruturas, nas novas tecnologias. NasFinanças tinha recebido, em 2005, um défice de 7% e uma dívida de cerca de 90% do PIB. Em 2007 o défice estava em 2,9%.

Em 2008 chegou da América a sarna do subprime. Seguindo as instruções da União Europeia, esse ninho de elites traiçoeiras, Sócrates abriu os cordões à bolsa para responder à crise. Aumentou o investimento público e o défice voltou a subir. Em 2010, perante a queda da Grécia e da Irlanda, perante isso da austeridade e o acosso das agências de rating, Sócrates apresentou o PEC IV. O resto é bem conhecido.

Diga-se então clarinho, para se perceber bem: Sócrates foi o melhor primeiro-ministro que Portugal conheceu, na era democrática. Foi longamente acossado e ainda hoje é homiziado pela oligarquia alarve, pelos seus lacaios avençados, e pela estupidez atávica dos portugueses, cujo fadário é serem os cafres da Europa. Agora desesperam muitos, mas só podem contar consigo próprios.»  (Jorge Carvalheira






Outra mão atrás do arbusto

Já não chegava ver as cenas que o Presidente da República tem de fazer para andar com o Governo ao colo. Agora, é a primeira-dama que aparece a pretender atenuar um dos efeitos mais brutais da política austeritária do Governo: a colossal emigração, que leva a que «Portugal já [seja], a seguir a Malta, o segundo país da União Europeia, com mais emigrantes em percentagem da população: 28,8%» (Rui Pena Pires, coordenador científico do Observatório da Emigração).
Disse hoje Maria Cavaco Silva que emigração sempre existiu, mesmo sem crise. Acontece que, nos últimos três anos, Portugal perdeu entre 150 e 200 mil pessoas (subtraindo já a imigração), que deixaram o país em busca de trabalho. Como diz João Peixoto, investigador do Instituto Superior de Economia e Gestão: «Em matéria de emigração, os efeitos da troika foram tão maus como em tudo o resto, ou eventualmente piores, porque os impactos foram muito fortes e muito graves».
O que as palavras de Maria Cavaco Silva escamoteiam é que a actual emigração é consequência da política austeritária do Governo: «Mais do que a crise, foi a resposta austeritária à crise que acentuou o problema demográfico do país» (Jorge Malheiros, do Instituto de Geografia da Universidade de Lisboa). No fundo, as palavras de Maria Cavaco Silva destinam-se tão-só a amparar a política do Governo — ou, por outras palavras, a estratégia de empobrecimento. É a constatação de que Maria faz companhia a Aníbal atrás do arbusto. 

                               

Outro cantar de emigração

Por iniciativa do Presidente da República, foi fundado em 2012 o Conselho da Diáspora. Segundo o site na internet, o objetivo é construir "uma rede de portugueses e lusodescendentes, que residem no exterior, com o propósito de elevar a reputação de Portugal no mundo". Estamos assim perante as melhores intenções.
A segunda reunião, realizada na semana passada, passou para os media como um encontro de emigrantes de sucesso que iam ajudar, nas palavras de Cavaco Silva, a "corrigir alguma desinformação que existe sobre o nosso país e assim ajudar a melhorar a credibilidade do País e a difundir as suas potencialidades".
Deixemos de lado a expressão emigrantes de sucesso, não nos preocupemos em perguntar o que é um emigrante malsucedido e se não seria mais importante dedicar algum tempo aos nossos compatriotas não bem-sucedidos, digamos assim. Também não vale a pena questionar de que tipo de desinformação Portugal está a ser alvo e quem são os promotores de tão vil manobra. Palavras tontas e teorias da conspiração não merecem muita prosa.
Não há registos, mas espero que, já que se falava de emigração, se tenha aproveitado para falar do que foi, a par do desemprego, uma das grandes catástrofes de 2013: a emigração de 120 mil portugueses. Temo que não. Temo que se tenha perdido o tempo todo na preparação de networking, em trocas de cartões para futuros negócios, em relatos das histórias de sucesso, em comentários sobre as maravilhas que os mercados internacionais dizem da nossa austeridade. É que não há manobra de charme junto das comunidades estrangeiras, não há ataque a desinformação que responda a esta pergunta: se o País é tão bom e tem tão boas condições, por que diabo fogem 120 mil pessoas, a esmagadora maioria na força da idade, bem formadas e qualificadas?
Portugal tem uma longa história de emigração. Uma história com demasiadas vertentes, demasiadas razões, demasiadas causas para que se possam analisar todas em meia dúzia de linhas. Mas é, sobretudo, uma história de falta de horizontes, de falta de perspetiva, de desespero, de miséria e, mais vezes do que imaginamos, de fome.
Aqueles 120 mil que saíram de Portugal não falharam em Portugal, Portugal é que lhes falhou. Saíram das faculdades, dos subúrbios das cidades. Desta vez não são os que fugiam da vida do campo, analfabetos ou semianalfabetos que passavam a salto a fronteira, nos anos 50 e 60. Tempos que nos prometeram que não voltariam a acontecer. Situações que seriam parte de uma má memória que a integração na Europa e a correção dos nossos endémicos problemas iriam resolver. De facto, já não se foge a salto, os que vão não são analfabetos, mas os nossos continuam a ter de partir.
Estes que agora saem são filhos e filhas de gente que se sacrificou para lhes dar cursos superiores. Que acreditou que estava a construir um futuro diferente para os filhos e para a comunidade. Alguns, filhos e filhas de gente que emigrou para que eles não tivessem de sair da nossa terra.
Acredito que a maioria destes 120 mil e de tantos outros que também partirão e de outros tantos que já partiram, aqueles que desperdiçamos, aqueles em quem tanto investimos, não serão os ocupantes de bidonviles das novas Franças. Muitos serão bem-sucedidos, não no léxico provinciano do Conselho da Diáspora, mas tão simplesmente assumindo que terão uma vida sem grandes problemas, que poderão criar sem sobressaltos de maior os seus filhos e poderão exercer a profissão para que foram formados. Farão, com certeza, muito pelos países onde viverão. Nem tudo se perdeu: pelo menos a nossa comunidade ajudou-os a prosperar noutro lado.
Para a nossa comunidade é mais uma catástrofe, repito. Ao desperdiçarmos tanta gente arrasamos o nosso potencial de crescimento, hipotecamos a próxima geração, criamos ainda de forma mais vincada um país de crianças e velhos, talvez mesmo só de velhos: um país sem futuro.
Era capaz de jurar que os promotores do Conselho da Diáspora ainda não perceberam isto, nem se maçaram sequer a levantar estas questões.
A nossa emigração é tantas vezes a história de grandes sucessos individuais, de aventuras, de feitos extraordinários, mas é sobretudo a prova de um enorme falhanço como comunidade. Um falhanço demasiadas vezes repetido. Por:Pedro Marques Lopes / DN /29 dezembro 2013


O emigrante trezentos mil e um

Hoje é um dia histórico: depois de nos últimos três anos cerca de trezentos mil jovens e menos jovens terem emigrado, seguindo as sábias palavras do primeiro-ministro, para quem a emigração e o desemprego foram grandes oportunidades que se abriram no âmbito do processo de ajustamento que Pedro Passos Coelho tem conduzido também sabiamente, eis que hoje parte o emigrante trezentos mil e um.

Trata-se obviamente de um marco histórico, não só por ser ultrapassada a barreira histórica dos trezentos mil (a fazer lembrar outros trezentos que estão no nosso imaginário, como as lojas dos trezentos), como pelo emigrante que hoje parte. Trata-se não de um desempregado, mas de um cidadão empregado. E como muitos outros, é um cidadão altamente qualificado, que teve aliás a hombridade de reconhecer que o país tinha gasto muito dinheiro na sua formação, pelo que ele entendia colocar esse saber à disposição da Pátria.

Trata-se obviamente de um marco histórico, não só por ser ultrapassada a barreira histórica dos trezentos mil (a fazer lembrar outros trezentos que estão no nosso imaginário, como as lojas dos trezentos), como pelo emigrante que hoje parte. Trata-se não de um desempregado, mas de um cidadão empregado. E como muitos outros, é um cidadão altamente qualificado, que teve aliás a hombridade de reconhecer que o país tinha gasto muito dinheiro na sua formação, pelo que ele entendia colocar esse saber à disposição da Pátria. 
Contudo, os tempos são difíceis, há filhas para criar, a carga fiscal é demasiado elevada no país (hoje também se celebra o dia da libertação fiscal, aquele em que estatisticamente, que não na realidade, deixamos de pagar impostos e na Europa só existem quatro países onde esse período acaba depois do nosso) e a reforma incerta, pelo que o cidadão em causa decidiu mesmo emigrar.
Vai, claro, ganhar mais do que ganhava no país, uns modestos 23 mil euros. O melhor, contudo, é que são 23 mil euros isentos de impostos, já que se trata de um cidadão não residente a trabalhar numa instituição internacional. E ao fim de três anos (está agora com 54) pode pedir a reforma antecipada, ou esperar até aos 65 para a receber por inteiro (70% do vencimento). Por: Nicolau Santos / 8 de Junho de 2014 por As Minhas Leituras


'Perdemos 150 portugueses por dia'
Joaquim Azevedo, convidado pelo Governo para estudar medidas de apoio à natalidade, foi às jornadas parlamentares do PSD em Viseu sublinhar a urgência de superar o défice demográfico. "Seremos uma espécie em vias de extinção", avisou, deixando um apelo dramático. Se nada for feito, "o país não será sustentável".
"Perdemos hoje 150 portugueses por dia. Antes do fim do século seremos sete milhões", afirmou Joaquim Azevedo, frisando a ideia de que a situação está a tornar o país insustentável.

Para o académico, há porem uma falta de atenção ao tema da quebra demográfica. "Parece que não é questão", lamentou, defendendo que para inverter a tendência será preciso trabalhar durante 20 anos.

"Estamos numa espécie de alerta super vermelho", comentou, lembrando que 2014 pode ser o ano em que Portugal ficará abaixo dos 80 mil nascimentos por ano.

O professor nomeado por Passos para liderar um grupo de trabalho sobre a
natalidade, apontou as medidas de apoio ao emprego como as mais importantes para resolver o problema da queda de nascimentos.

"As mulheres são fortemente penalizadas pelas empresas", atacou, lembrando que ainda são muitas as empresas que não só não promovem políticas amigas da família como prejudicam as trabalhadoras que querem ser mães.

A rede de creches para crianças entre os 0 e os 3 anos é outra das medidas indicadas por Joaquim Azevedo. "Temos de colocar as crianças primeiro", disse, identificando as autarquias como entidades que podem estar na primeira linha destas políticas de incentivo às famílias.

Para Joaquim Azevedo é ainda importante investir em políticas fiscais que apoiem as famílias mais numerosas.

"Há bastante a fazer. É preciso é fazer mesmo", frisou, argumentando que o problema não se resolve apenas com imigração ou com o retorno da emigração.
25 de Março, 2014por Margarida Davim
margarida.davim@sol.pt



Alerta Para IRS do Emigrante.
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O FISCO está a cobrar ILEGALMANTE IRS sobre o salário dos Emigrantes

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SE ÉS UM CIDADÃO CONSCIENTE DE QUE O ESTADO NÃO PODE ESTAR ACIMA DA LEI, SOB PENA DE SE EXTNGUIR A PRÓPRIO ESTADO DE DIREITO, assina essa PETIÇÃO, sejas Emigrante ou não, sejas lesado ou não.
Para mais informação consulta o site: 
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Para mais informação consulta o site: wwwemigrantealerta.sitepx.com

Emigrante Alerta - Cobrança ilegal de IRS. Denunciar violação da Constituição e reclamar valores...
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                                                                                    2013  

           


Emprego recua 4,2% no primeiro 


trimestre, acima da média 


europeia

Cristina Oliveira da Silva
18/06/12 00:05

Portugal continua a perder postos de trabalho e a um ritmo cada vez maior. No primeiro trimestre do ano, o número de pessoas empregadas caiu 4,2% face ao mesmo período de 2011. Quer isto dizer que a perda de emprego acelera pelo segundo trimestre consecutivo.
De acordo com os dados divulgados na sexta-feira pelo Eurostat, Portugal ocupa a segunda pior posição. Em situação mais negativa, só a Grécia, que registou uma redução de emprego de 8,7% (dados provisórios).
Os números do primeiro trimestre revelados pelo Eurostat dão para Portugal a mesma imagem que já tinha sido divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A quebra homóloga de 4,2% significa menos 203,5 mil pessoas empregadas, revelou, em Maio, o INE. No entanto, através dos dados do INE não é possível apurar a evolução homóloga dos trimestres imediatamente anteriores, devido a alterações metodológicas
Nota: Jornal Económico




Emigração portuguesa cresceu 85% num ano
O número de pessoas que saiu de Portugal em 2011 aumentou 85% em relação a 2010 e a faixa etária em que mais se registou a saída foi entre os 25 e 29 anos.

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre estimativas anuais de emigração indicam que em 2011 emigraram, no total, 43.998 pessoas, incluindo cidadãos de Portugal e estrangeiros, ou seja mais 20.238 do
que em 2010, ano em que emigrou um total de 23.760 pessoas, registando-se um aumento de 85% em apenas um ano.
Do total de 43.998 pessoas que abandonaram Portugal, estima-se que 41.444 seriam portugueses e 2.554 nacionalidades estrangeiras.
Em 2010, o INE estima que tenham saído de Portugal um total de 23.760 indivíduos (16.899, em 2009), sendo que 22.127 teriam nacionalidade portuguesa e 1.633 de nacionalidade estrangeira.
E se em 2010 o maior número de emigrantes se situava na faixa etária dos 20 e 24 anos (3.815 emigrantes), em 2011 a maior fatia de indivíduos a abandonar Portugal tinha entre 25 e 29 anos (5.876), logo seguida dos indivíduos entre os 20 e 24 anos (5.784) e entre 30 e 34 anos (5.027).
Um dado a assinalar é que há milhares de crianças e adolescentes que emigraram entre 2010 e 2011.
Só em 2010, emigraram 2.320 crianças entre até aos quatro anos, 2.077 crianças entre os cinco e os nove anos e 2.580 adolescentes entre os 15 e os 19 anos.
Em 2011, as estimativas do INE indicam que emigraram 3.315 adolescentes entre os 15 e os 19 anos, 1.326 crianças até aos quatro anos, 1.302 entre os cinco e os nove anos e 1.479 entre os 10 e os 14 anos.
Quanto ao país de destino, dos 23.760 indivíduos emigrantes em 2010, 19.418 terão ido para um outro país da União Europeia (UE) e 4.342 deslocaram-se para um país fora da UE.
Segundo dados disponibilizados pelo Observatório da Emigração, Angola, Reino Unido, Suíça, Espanha, Alemanha, Luxemburgo, Brasil e a Holanda são os países que mais receberam emigrantes portugueses.
Os países que também receberam portugueses, mas em menor número, foram: Noruega, Dinamarca, Suécia, Macau, Áustria, África do Sul, Austrália e Argentina e Nova Zelândia.
Lusa/SOL
Emigração terá levado um quinto dos trabalhadores qualificados de Portugal
“A maior parte das pessoas que saem de Portugal destinam-se a actividades na construção civil, hotelaria e limpezas”, disse secretário das Comunidades.
Portugal terá perdido um quinto da sua força de trabalho qualificada devido à emigração, estima o investigador da Universidade de Coimbra, Rui Machado Gomes. Na área da saúde o equivalente a cerca de um terço dos enfermeiros que todos os anos são formados pelas universidades portuguesas saem do país à procura de trabalho, afirma Bruno Noronha Gomes, da Ordem dos Enfermeiros. São dados apresentados na conferência internacional a Emigração Portuguesa Contemporânea, que decorre esta terça e quarta-feira no Instituto Superior de Ciências de Trabalho e da Empresa, em Lisboa.
Não há números concretos para dizer exactamente quantos portugueses com formação
superior (licenciatura ou mais) saíram do país, o que existem são estimativas e apontam para cerca de um quinto, disse Rui Machado Gomes que está a coordenar o estudo A crise e a emigração qualificada portuguesa. Outro dado incerto é a proporção destes portugueses no todo da emigração portuguesa desde que a crise se faz sentir com mais intensidade, 2007, mas são ainda uma minoria, concordam os investigadores. No Reino Unido, actualmente o principal destino de emigração e um dos mais qualificados, não vão além de um quinto, notou Rui Gomes.
Essa mesma ideia foi transmitida pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, outro um dos oradores da conferência. “A verdade dos factos é que a maior parte das pessoas que saem de Portugal destinam-se a actividades na construção civil, hotelaria e limpezas. Não nos iludamos quanto a isso. Mesmo os jovens vão para as actividades para onde já iam os pais”. A título de exemplo, referiu que no Luxemburgo, onde 19% da população é portuguesa, só 2% têm presença em posições mais qualificadas, como as do sector financeiro e actividades científica, o que já inclui os que já nasceram no país, disse.
O responsável recusa falar de emigração maciça, embora admita que tenham saído no ano passado cerca de 120 mil, notando que sempre houve emigração, só que “só muito recentemente chegou ao Porto e a Lisboa”. Sofia Laranjeira Santos, responsável pela agência internacional de recrutamento de pessoal Adecco, reforçou a ideia de a construção civil é o sector por excelência para onde recrutam portugueses, seguido do sector das tecnologias. No ano passado a agência colocou sobretudo portugueses na Suíça, Holanda, Noruega, Canadá e Emirados Árabes.                                
Saídas em massa de enfermeiros 
Mas embora os portugueses qualificados continuem a ser uma minoria há áreas onde estão a aumentar. É o caso da enfermagem. Bruno Noronha Gomes, do conselho directivo da Ordem dos Enfermeiros, veio mostrar os números deste grupo profissional em particular. E, neste caso, as saídas são em massa. O responsável estima que sejam formados nas universidades portuguesas públicas e privadas cerca de 3 mil a 3500 enfermeiros por ano, o equivalente a um terço deste número emigra, revelam os pedidos recebidos pela ordem para reconhecimento das suas qualificações, um requisito essencial no processo. A grande motivação para sair, revela um inquérito feito pela ordem, é a falta de emprego, a segunda é “a ausência de perspectivas de progressão da carreira/desenvolvimento profissional contínuo” e a terceira o nível de remuneração salarial que o país de destino oferece. Entre os que emigraram, a maioria exercia a profissão em Portugal em períodos que iam de um a cinco anos (481 de 2814 inquiridos) e, em segundo lugar, surgiam os recém-licenciados, com períodos de exercício da profissão menores a 11 meses.
O Reino Unido surge de longe como o destino preferencial. 
De acordo com dados recolhidos junto da organização congénere da Ordem dos Enfermeiros britânica houve 1211 processos de registo no ano passado. Cerca de metade (52%) conseguiram colocação profissional  através de uma agência de recrutamento estrangeira e 24% sob a forma de contacto  directo com o empregador. Quase 80%  referem que o período de integração no país é entre 1 a 6 meses e cerca de 14% referem não terem tido período de integração, a mesma percentagem trabalham em hospitais e 64% tem contratos a tempo indeterminado.
Bruno Noronha Gomes diz que “estamos perante um desaproveitamento do investimento na formação. Cada enfermeiro formado numa escola pública representa um investimento do erário público na ordem dos 16.500 euros.” Estima que existam entre  7 a 9 mil enfermeiros desempregados, em situação precária ou a exercerem profissão/actividade diferente da Enfermagem. O responsável fala de “contra-senso”, uma vez que diz há “carência destes profissionais no nosso país mas, devido à crise, não são contratados. O rácio de enfermeiro por 1000 habitantes revela que seriam necessários cerca de 25 mil enfermeiros para atingir a média necessária.”
Num inquérito online feito a 2912 jovens portugueses qualificados que estão emigrados é a Engenharia que surge à cabeça como área de formação, seguida da Economia e Gestão, das Ciências Sociais, das Tecnologias de Informação, da Medicina e Saúde, da Matemática e Ciências da Natureza e, no fim da lista, as Humanidades e Ciências da Educação, enunciou Joana Azevedo, investigadora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, em Lisboa, que está a estudar a emigração qualificada no contexto europeu.
A investigadora referiu ainda que a grande maioria desta amostra não representativa de inquiridos (72,%) diz emigrar sozinhos, 18,5% fazem-no com o namorado ou cônjuge e muito poucos, 8%, levam também os filhos. Questionados sobre a razão de saída do país surge no topo como opção o “não via futuro para mim no país”, sendo a segunda razão mais escolhida porque “queria tentar uma nova experiência, uma nova aventura”. Cerca de metade respondem trabalhar nos países de destino com contratos sem termo. Para o universo de pessoas inquiridas, viver no estrangeiro não é uma experiência nova, são 46,9% os que dizem que antes já tinham vivido em duas ou três países. Por: CATARINA GOMES 12/03/2014 - PNotícia corrigida às 9h35, no penúltimo parágrafo substitui-se 7054 por 2912. 

Por cada desempregado a menos temos dois empregados a menos


Entre o quatro trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2014 tanto o desemprego como o emprego recuaram. Contudo, enquanto que o desemprego diminuiu em 19,9 mil indivíduos, o emprego perdeu 42 mil pessoas. Estes dados foram hoje publicados pelo Instituto Nacional de Estatística na sua análise trimestral às estatística do emprego.

Conjugando estes dois números parece evidente que o desemprego não diminuiu por se terem gerado postos de trabalho. Na realidade, o número de inativos (nem empregados, nem desempregados ou pelo menos não procurando emprego) aumentou em 39,6 mil indivíduos entre os últimos dois trimestres e a população ativa (empregados mais desempregados) perdeu cerca de 60 mil indivíduos.

Numa comparação homóloga, com igual período do ano anterior, uma análise menos vulnerável a flutuações sazonais (agricultura, turismo) regista-se um aumento do emprego de 72,3 mil pessoas mas também aqui surge uma diferença evidente face à evolução do desemprego dado que a redução do número de desempregado foi quase o dobro  (138,7 mil) do crescimento do número de empregados. Neste período, consequentemente, a população ativa também encolheu em cerca de 60 mil pessoas.
Fonte: Economia e Finanças



Algumas CONTAS SIMPLES - Chumbo do Tribunal Constitucional

Muito se tem dito sobre o “Acórdão” do Tribunal Constitucional (TC). Curiosamente as entidades que mais depressa se deveriam ter pronunciado sobre o dito, estão em silêncio: a presidência da república e o governo.
As principais opiniões ou são no sentido de “demissão do governo”, vindas do PCP, ou são de “eliminação do tribunal constitucional” (ou, mesmo, da constituição), vindas do chamado “jornalismo (e comentário) económico”. O PS está tão entretido com as suas guerras intestinas que pouco comenta!***
A verdade é que parece que (ainda) ninguém se deu ao trabalho de fazer algumas CONTAS SIMPLES:

- Por cada 100 euros que o Estado tiver de repor nas remunerações, recebe:
11 euros de TSU;
19,5 euros de IRS (IRS sobre 89 euros de rendimento tributável (100-11));
3,5 euros de ADSE;
14 euros de IVA (porque o dinheiro vai ser gasto: 21,5% (taxa média de IVA sobre 66 euros líquidos).
Ou seja:
- A despesa aumenta em 100 euros;
- A receita aumenta (diretamente) em 48 euros;
- O saldo fica-se por: 52 euros (100-48).

Mas não fica por aqui. Existe um fator multiplicador na Economia. A teoria: sempre que os rendimentos de uma parte da Economia aumentam, aumenta também o seu nível de despesa e, portanto, multiplica o impacto na Economia, acima do seu valor nominal.

Explicando de forma simples: se os funcionários públicos (neste caso os visados pelo TC) tiverem os tais 66 euros líquidos para gastar, vão fazer compras (ou pagar dívidas) com esse dinheiro e, portanto, aumentar o negócio do sector privado (lojas, fábricas, bancos, etc..) que vão “produzir” e “vender” produtos e serviços no valor dos tais 66 euros.
O “multiplicador” aceite pelo Banco Mundial é de 25%. Apesar do próprio já ter reconhecido “ser curto”, vamos aceitar o valor e completar as nossas contas:
- Os 66 euros (valor líquido dos 100 iniciais) terão assim um impacto de: 80 euros, na Economia do sector privado;
- Como a tributação média em Portugal, sobre a Economia privada é de cerca de 45% (dados do BdP), estes 80 Euros gerarão: 36 euros de Impostos (vindos do sector privado).
Ou seja:
- A despesa aumenta em 100 euros;
- A receita aumenta, diretamente, em 48 euros;
- A receita aumenta, indiretamente, em 36 euros;
- O saldo REAL fica-se por: 16 euros (100-48-36).
Resumindo: por cada 100 euros que o Estado tiver de repor no rendimento dos Funcionários Públicos, o VERDADEIRO AUMENTO de DESPESA é de 16 (DEZASSEIS) euros!
***
Fica aqui uma nota:
Vendo estas contas ao contrário: toda a destruição da economia que foi feita, o aumento do desemprego, a miséria social, o arrasar do tecido empresarial, o fomento da imigração e a destruição dos sonhos de futuro de uma geração inteira, foram por 16 euros (em cada 100)!
***
A verdade é que parece que (ainda) ninguém se deu ao trabalho de fazer algumas CONTAS SIMPLES.
Ou pior, fizeram-nas e fingem que ainda não perceberam o resultado. A primeira opção denota “falta de profissionalismo”; a segunda denota “falta de honestidade intelectual”.
Confesso que não sei qual a mais grave!



Emigração foi a válvula de escape que aliviou as tensões sociais


anuncio emigracaoPortugal perdeu entre 150 e 200 mil pessoas nos últimos três anos. Foi a terceira maior sangria demográfica dos últimos 100 anos. Mais do que a crise, os especialistas culpam a resposta austeritária adoptada pelo Governo que reconduziu o país à periferia da Europa. Pode o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, bradar no Parlamento que o país já saiu da crise que os estragos colaterais da consolidação orçamental estão aí, sem perspectivas de se desagravarem tão cedo: nos últimos três anos, Portugal perdeu entre 150 e 200 mil pessoas que deixaram o país em busca de trabalho e, não menos importante, de perspectivas de futuro
A estes cálculos, os especialistas que estudam os fluxos migratórios, já subtraíram as reentradas. Estamos, portanto, a falar de emigração permanente: milhares de portugueses desempregados (ou que até tinham emprego mas zero perspectivas de progressão), novos, velhos, homens, mulheres, com filhos e sem filhos, com canudos na bagagem (menos) ou apenas operários com saberes de anos em profissões desqualificadas (mais).
“Em matéria de emigração, os efeitos da troika foram tão maus como em tudo o resto, ou eventualmente piores, porque os impactos foram muito fortes e muito graves”, diagnostica o investigador João Peixoto, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
Na coluna das saídas, aos portugueses que vão procurar trabalho lá fora (longe da sua zona de conforto, portanto) somam-se os imigrantes, sobretudo brasileiros e de Leste, que desistiram do país também. “Se dissermos que Portugal perdeu entre 150 e 200 mil pessoas nos últimos três anos, estamos a ser conservadores. Ora, em média, nos últimos quarenta anos, entraram em Portugal 10 mil imigrantes. Mesmo que só estivéssemos a mandar lá para fora 75 mil por ano, e creio que são mais, já seriam sete vezes mais”, contrapõe Rui Pena Pires, coordenador científico do Observatório da Emigração.
Em 2012, o saldo migratório atingiu valores negativos históricos. O país ficou com menos 37.352 indivíduos. O ano anterior também já tinha registado um saldo migratório negativo de 24.300 indivíduos. Basta lembrar que em 2009 (já depois de declarada a crise) o país ostentava um saldo migratório positivo de 15.400 indivíduos para se ficar com uma noção mais ou menos clara dos estragos provocados. “Portugal já é, a seguir a Malta, o segundo país da União Europeia, com mais emigrantes em percentagem da população: 28,8%””, enfatiza Rui Pena Pires.
Quanto a quem sai, o diagnóstico está mais ou menos feito. Aumentaram os qualificados – na Saúde, os enfermeiros são retrato exemplar -, mas a maior fatia dos emigrantes continua a ser a dos desqualificados. Saem para o Brasil e para Angola, mas os aviões mais cheios são os que rumam a destinos como Alemanha, Reino Unido e  Suíça. “Entre 2008 e 2010, porque a crise foi global, a emigração até diminuiu. A partir de 2010, cresceu rapidamente. Em 2012, saíram 20 mil pessoas para o Reino Unido. Em 2013, já foram 30 mil, isto é, aumentou 50 por cento só num ano. Se isto aconteceu também nos outros destinos, aí temos as 100 mil saídas ano”, contextualiza Rui Pena Pires.
Por último, saem os jovens em arranque da vida profissional, os desempregados, mas também os que, como observa Rui Pena Pires, “até têm trabalho mas perderam qualquer expectativa de progressão profissional e de melhoria das condições de vida”. O investigador nota, aliás, que mais do que invectivas mais ou menos infelizes sobre zonas de conforto e a pieguice dos portugueses, o gatilho para a debandada foram “as sucessivas alterações das expectativas dos portugueses”. “A falta de confiança no futuro é o que faz aumentar a emigração”, sublinha, para acrescentar que se a emigração que marcou a década de 60 caiu em 1974 “não foi porque as coisas melhoraram de repente, mas por causa das expectativas que as pessoas ganharam nesse ano”.
- See more at: http://www.leituras.eu/emigracao-foi-a-valvula-de-escape-que-aliviou-as-tensoes-sociais/#sthash.HAl7jxda.dpuf










































































Número de emigrantes portugueses triplicou desde 2009

Se somarmos o número de emigrantes permanentes aos temporários, conclui-se que em 2013 eram 128 mil os portugueses emigrados.

Foram 54 mil os portugueses que decidiram emigrar por um período igual ou superior a um ano, ou seja, de forma permanente, em 2013. Foram mais do que os registados no ano anterior (cerca de 52 mil). Só que se olharmos para trás, percebe-se que esse número mais do que triplicou em cinco anos (em 2009, eram 17 mil), segundo se percebe com base nos dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O INE distingue desde 2011 duas formas de emigração: a permanente (as pessoas saem com intenção de ficar pelo menos um ano fora) e a temporária (a intenção é ficar menos de um ano). Se somarmos o número de emigrantes permanentes aos temporários, conclui-se que em 2013 eram 128 mil os portugueses emigrados.

Este número fica acima do que tinha sido registado nos anos anteriores (121 mil em 2012; 100 mil em 2011), comprovando que a tendência de deixar o país continua a aumentar embora o salto tenha sido maior entre 2011 e 2012.

Olhando para as duas formas de emigração, também se conclui que quatro em dez portugueses saíram de forma permanente. Os restantes, como explica o INE, por definição não são incluídos no saldo migratório, pois não deixam de ser contados como população residente em Portugal. Se fossem, a perda de população de um ano para o outro seria consideravelmente superior aos 60 mil residentes que o país perdeu entre 2012 e 2013 (a população residente passou de 10.487.289 para 10.427.301 habitantes). 

Há três anos que o saldo migratório é negativo (em 2013 foi de -36.232). Este ano o número é ligeiramente inferior ao que tinha sido em 2012 (-37.352), para o qual contribuiu o aumento do número de imigrantes permanentes (passou de aproximadamente 15 mil em 2012 para cerca de 18 mil em 2013). 
Por | Expresso / 16 de Junho de 2014





Portugal perdeu 115 mil residentes em dois anos

A população está a descer desde 2010 e no ano passado acentuou-se a tendência. A quebra foi ajudada pela descida dos nascimentos e pelo aumento de emigrantes.

De um ano para o outro, entre 2012 e 2013 Portugal perdeu quase 60 mil habitantes, mais do que se verificara no ano anterior (a diferença tinha sido de 55 mil residentes). Se juntarmos a perda dos dois anos, a diferença na população é de 115 mil pessoas, mostram os dados revelados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A população residente estimada para 2013 foi de 10.427.301 pessoas, um número que tem vindo sempre a descer desde 2010. E para a nova quebra do último ano voltou a contribuir a diminuição dos nascimentos e o aumento dos emigrantes, refletidos no saldo natural e no saldo migratório, ambos negativos e com valores ainda mais baixos do que no ano anterior.

Se por um lado o número de nascimentos de mães residentes em Portugal voltou a diminuir (nasceram 82767 bebés, menos 7,9% do que em 2012), o número de mortes também baixou (morreram 106.543 pessoas, menos 1% do que no ano anterior). O que isto significa é que voltaram a morrer mais pessoas do que as que nasceram.


Aumenta a emigração 

Já no que toca ao saldo migratório, a tendência acentua-se. Há três anos que o valor é negativo: ou seja, saem mais pessoas do que as que entram. Os números provam-no: aumentou o número de pessoas que decidiram emigrar de forma permanente (ou seja, por um período igual ou superior a um ano). De cerca de 52 mil em 2012 passaram a quase 54 mil no ano passado.

Também aumentou o número de pessoas que decidiram emigrar temporariamente (por um período inferior a um ano). Eram cerca de 69 mil em 2012 e passaram a 74 mil no ano passado (refletindo um aumento de 7%). Por definição, explica o INE, "os emigrantes temporários fazem parte da população residente pelo que não integram o saldo migratório anual".

Se se somarem os emigrantes temporários aos permanentes, percebe-se que são mais de 128 mil os portugueses que por alguma razão decidiram emigrar (mais do que os 121 mil de 2012).

A única diferença em termos opostos é o número de imigrantes permanentes, que aumentou entre 2012 e 2013 (passando de cerca de 15 mil para 18 mil).

Ainda menos filhos 

A sublinhar, ainda, a nova diminuição do número médio de filhos por mulher, que atinge outro mínimo histórico. São agora 1,21 filhos por mulher, mostrando um declínio acentuada nos últimos dois anos.  

O outro factor a contribuir para a descida da população é a diminuição da mortalidade e o aumento da esperança média de vida. "As alterações na dimensão e na composição por sexo e idade da população residente em Portugal, em consequência da descida da natalidade, do aumento da longevidade e, mais recentemente, do impacto da emigração, indiciam, para além do decréscimo populacional nos últimos anos, um agravamento do envelhecimento demográfico", aponta o INE.
Mais uma vez, os números mostram-no: se em 2012 havia 131 idosos por cada 100 jovens, no ano passado passou a haver 136 por cada 100. 
Por: Raquel Albuquerque | Expresso / 16 de Junho de 2014


Banco Mundial alerta para crise de emprego à escala global

by As Minhas Leituras
Estudo revela que é preciso criar 600 milhões de empregos, até 2030, para fazer face ao aumento da população. O Banco Mundial (BM) alertou nesta terça-feira para o risco de o mundo enfrentar uma crise de emprego generalizada, que ameaça as perspectivas de crescimento económico, admitindo que não há soluções mágicas para resolver o problema. […]



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