sábado, 24 de maio de 2014

Sócrates a alucinação Diário Económico

                                    
                   

Sim! Isso deixou Sócrates bem explicado, logo de início... Mas ninguém quis ouví-lo: até lhe chamavam mentiroso compulsivo! - E ele obedeceu àquilo que o Parlamento o obrigou!
Harald Schumann, jornalista alemão que está a realizar um documentário sobre a troika, explica ao PÚBLICO por que acusou o Governo português de "censura".Há uma semana, na conferência de imprensa de rotina do...
COMUNIDADE-ALEMANHA.DE

      



 
A Procuradoria-Geral da República deixou claro que não está a investigar o antigo...
RTP.PT|DE RTP, RÁDIO E TELEVISÃO DE PORTUGAL - ANTÓNIO LOUÇÃ, RTP

OUTRA VEZ ISTO TUDO
• Daniel Oliveira, OUTRA VEZ ISTO TUDO [ontem no Expresso]:
«(…) Há um processo que envolve pessoas com poder. Então, tudo segue o guião conhecido. Detenção dispensável de quem já tenha caído em desgraça, para o Ministério Público fazer boa figura. Devidamente ilustrada pelo "Correio da Manhã", órgão central do corpo de investigação. Uma semana depois, José Sócrates, o "suspeito disto tudo", mas nunca arguido de coisa alguma, é associado, por via de um primo, de um amigo, da mãe, do pai, do cão ou do periquito, ao processo. A PGR desmente mas o povo, que acompanha as gordas nas bancas, já sabe o que a casa gasta. Estou certo que haverá escutas, que em Portugal é a única forma conhecida de investigar. E que hão de ser transcritas em jornais, que em Portugal é das formas mais populares de jornalismo. Os nomes de famosos mais ou menos suspeitos saltarão como pipocas, garantido um novelo confuso onde já nada se percebe e todas as alianças possíveis podem finalmente fazer-se para destruir um processo. A culpa é de toda a gente e por isso não é de gente alguma. É deles, dos poderosos. (…)» Por: Telmo Vaz Pereira



(...) "os pistoleiros do costume" tentaram "mais uma vez" envolver o seu nome. (...)
José Sócrates realçou este sábado que o juiz do caso Face Oculta "leu as...
DN.PT|DE CONTROLINVESTE


            Esta tem piada! Mas no Correio da Manhã não me admiraria!
Após um exaustivo trabalho de investigação o Notícias Online conseguiu, num rigoroso exclusivo, obter...
NOTICIASONLINE.EU
     
O ex-presidente da República Mário Soares foi um dos primeiros apoiantes da candidatura de António Costa às primárias do PS. Em entrevista ao i, Mário...
IONLINE.PT


Contas feitas, são 21,5 mil milhões de euros desde 2009
TVI24.IOL.PT

     
   
  A chamada crise das dívidas soberanas, como recordou Paul de Grauwe na Gulbenkian, nunca foi uma crise de finanças públicas, foi sempre uma crise que se deve a uma arquitectura monetária disfuncional e que foi agravada pela obsessão em reduzir os défices públicos através da austeridade.     

                           
Foi sobretudo a ganância do sistema financeiro, e não o despesismo dos Estados, que conduziu a Europa ao atual beco sem saída. A mesma ganância conduziu à Grande Depressão de 1929. Viriato Soromenho   
                                    

“A entrada da troika em Portugal resultou da pressão exercida pelo PSD e pelo CDS-PP.” A chanceler Angela Merkel “não queria uma intervenção concertada, regulada, com um Memorando, mas uma solução como a que foi encontrada para Espanha e Itália, por isso o apoio ao PEC IV. Lobo Xavier CDS

                         
A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos  Carvalhas

                         
 Os Estragos da Troika Por: Daniel Oliveira / Expresso
             
                         

José Maria Castro Caldas. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores. 


Banqueiros culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.
Ontem, 26 de Abril Durão Barroso numa entrevista na TV disse, o que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos.  Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua. 


A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzirnão foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria..  Por: António Costa





ANTÓNIO CAMPOS SEMPRE FRONTAL DIZ O QUE LHE VAI NA ALMA
Antonio Campos
20/7 às 22:55 · Lisboa
Já tinha saudades de ouvir José Sócrates para repor algumas verdades.
Só os grandes políticos que têm a capacidade de, pela sua acção, dividir as sociedades criando amores e ódios, ficam na história.
Sempre tive uma simpatia especial por este tipo de políticos e um desprezo enorme pelos que passam pelo Poder como cão por vinha vindimada.
A actual direcção do Partido, como já tenho afirmado, no seu estilo amorfo e amnésico, cometeu o gravíssimo erro de se aliar à direita reacionária dando cobertura à mentira histórica da origem da crise, da melhor forma de a ter afrontado e dos responsáveis pela vinda da tróika .
É uma quebra de solidariedade política que está por explicar mas que o tempo clarificará.
Sócrates foi um grande modernizador da sociedade e da economia até ser vítima da maior e mais prolongada crise da vida da União.
Hoje o Partido está órfão de liderança para defrontar o governo mais retrógrado da Democracia. São as lideranças que mobilizam e arrastam as sociedades para a acção. A esperança renasce com António Costa.

Está hoje instalada, com grande cobertura mediática, uma política de mentira sobre a situação económica em Portugal. Aquando do chumbo do PEC4, a dívida pública situava-se nos 94 e a privada rondava os 200 por cento do PIB.
Hoje, a dívida pública está nos 135 e a privada 310 por cento!
O chumbo do PEC4 foi um crime nacional, com consequências arrasadoras para a economia e para os cidadãos. Os autores do crime silenciaram-no, o actual PS ignora-os. O falhanço da política de austeridade é comprovada pelos números arrasadores divulgados hoje pelo Banco de Portugal.
Quem não é economista, mas é, todos os dias, bombardeado por alguns comentadores e jornalistas, com a afirmação de que a situação do País está melhor, exige que sejam explicadas as melhorias, ou então não passam de profissionais da mentira para encobrir interesses e amplificar a tragédia nacional. O ritmo de crescimento da divida pública e privada é assustadora.
Se a pública tem tem solução à vista com a reestruturação, a privada, grande motor do crescimento, está sem rumo e torna-se altamente preocupante.
Sócrates avisou, com veemência, banqueiros e a então maioria (negativa) parlamentar sobre as consequências do chumbo do PEC4. Fizeram ouvidos moucos e agora todos nós somos vítimas.
O actual PS, como lhe tem sido hábito, surdo e mudo. Por: António Campos 22/7/2014


Origens da Crise
Faz este mês 6 anos que a crise lançada pelo sistema financeiro abalou o ocidente.
Começa nos Estados Unidos com a falência do banco de investimento Lehman Brothers de inicio menosprezada pela União com a decisão de obrigar os Estados membro a acelerarem o investimento publico para lhe fazer frente..Passados os 6 anos os americanos crescem economicamente e a Europa definha .Este contraste é a prova evidente do colossal erro das políticas de austeridade seguidas.Portugal foi vitima da crise europeia e de uma outra que a irresponsabilidade política interna provocou .Se a primeira já era grave a segunda arrasou politica,económica e socialmente o País.
O chumbo do PEC4 foi um crime nacional que por razões de guerras internas o meu Partido nunca denunciou.
Aqui é que podemos falar de traição á verdade histórica por razões mesquinhas e oportunistas.
Começam a surgir na União sinais visíveis nas instituições a reconhecerem que a política de austeridade só agrava a crise.
Juntar uma voz forte de Portugal nessas instituições é decisivo.
António Costa na minha opinião é o político mais preparado e capaz para acrescentar a essas vozes.
Por: Antonio Campos.


De vez enquando saiem umas bacoradas reveladoras de uma estupidez incrível...
Depois da petição do Lála de Freitas do CDS a pedir o afastamento da presença de José Sócrates na RTP, depois do Fernando Costa do PSD a pedir que é tempo de levar a tribunal José Sócrates vem agora mais um estropício o Bessa comparar José Sócrates a um assassino.
Eu fui muito crítica dos governos de José Sorates, não concordei com algumas das decisões políticas que tomou, como a do BPN, Tratado de Lisboa etc mas daí fazer do ex-primeiro ministro o culpado da crise é não só abusivo como redículo, tanto mais que ele está fartinho de saber que a culpa é dos agiotas do mundo financeiro....
Os políticos que lhe sucederam são mil vezes piores do que Sócrates e em política não lhe chegam sequer aos calcanhares...Por: Lia Almeida


Se as eleições fossem hoje escolher entre Sócrates e Passos era fácil, é a escolha entre alguém minimamente inteligente e um imbecil, respetivamente.

Daniel Bessa diz que Vítor Constâncio foi o mentor do ataque a Portugal e José Sócrates conduziu o avião.


Daniel Bessa compara a crise em Portugal com o atentado às torres gémeas e diz que Vítor Constâncio foi o mentor do ataque e que José Sócrates conduziu o avião. As acusações do antigo ministro de António Guterres e Presidente da Cotec foram feitas esta noite no Porto numa conferência onde esteve o atual governador do Banco de Portugal.  http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2014-07-11-daniel-bessa-diz-que-vitor-constancio-foi-o-mentor-do-ataque-a-portugal-e-jose-socrates-conduziu-o-aviao;jsessionid=110C05967509F5CCD8ABFAEA4A1D0E61


duardo Catroga comparou, em Maio de 2011, José Sócrates a Hitler, numa entrevista dada ao Público. Catroga estava então visivelmente desequilibrado, a ponto de ter sido forçado pelo PSD a fazer umas férias no Brasil até às eleições legislativas.
Agora, coube a Daniel Bessa fazer de bobo num jantar de empresários. Nesta iniciativa para ouvir Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, palrar sobre tudo e mais alguma coisa (excepto sobre o facto de ter deixado Ricardo Salgado aos comandos do BES até agora), o moderador  Bessa, que parecia estar com um grão na asa, assumiu-se como a estrela do convívio, comparando José Sócrates e Vítor Constâncio aos terroristas da Al-Qaeda

Read more at http://www.leituras.eu/o-caniche-de-todos-os-donos/#a04hqQbxXy2ZyCOK.99


"A informação que temos não é a que desejamos. A informação que desejamos não é a que precisamos. A informação que precisamos não está disponível” John Peers

“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”  Luís F. Veríssimo

Mais, até a narrativa sobre a genealogia da crise (defendida pela direita nacional e europeia), que punha a sílaba tónica das causas da crise em fatores domésticos (ou seja, no PS sob a batuta de José Sócrates) e que tem sido desmentida por vários académicos (Mark Blyth, Philipe Legrain, Wofgang Streecht, Paul de Grauwe), o PS de AJS pareceu ter «comprado»… Caso contrário, como explicar o apagamento do partido nos últimos três anos?»

Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.

José Sócrates tinha razão.
Isto só lá vai com investimento público e privado.


É verdade, não há qualquer erro, INVESTIMENTO PÚBLICO quem o afirma é nada mais, nada menos, do que o nosso conhecido Jean-Claude Junker que mudou 180º do que defendia quando apoiou Passos Coelho. Junker juntamente com o PM italiano, actualmente a ocupar a presidência rotativa da União Europeia propõem investimentos na ordem dos 100 mil milhões de euros para revitalizar a economia europeia durante os próximos três anos. Passos Coelho assanhado adversário da iniciativa pública não ainda deu qualquer sinal de vida e continua afastado das propostas do PM italiano e de agora do convertido à realidade da economia de que iniciativa pública é o motor principal do crescimento económico.
http://www.project-syndicate.org/commentary/jean-pisani-ferry-assesses-the-risks-and-benefits-of-the-eu-s-latest-growth-strategy

Ferreira Leite diz caso BES mostra que programa da Troika foi mal concebido. (Afinal o que andou lá a fazer Catroga e Frasquilho)
Para a ex-líder do PSD, o programa de ajustamento da Troika foi "mal concebido" por "não levar em conta a nossa realidade": "Achámos que o setor público era a origem de todos os males (..)O problema do setor público está quase resolvido e afinal o país não cresce, porque afinal o mal não está apenas no setor público, está também no setor privado, como prova este caso", afirmou esta quinta-feira à noite na TVI24.
"Afinal havia ali um grupo ao nosso lado, esse sim, vivia acima das suas possibilidades e ninguém deu por nada (...) O que é que cá esteve a fazer a Troika e as pessoas que forneceram elementos à Troika?", acrescentou.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ferreira-leite-diz-caso-bes-mostra-que-programa-da-troika-foi-mal-concebido=f883038#ixzz38SLIzRQ8

“qualidade das instituições de investimento científico”.»
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Joseph Stiglitz: A austeridade é um "completo fracasso"

As políticas de austeridade levadas a cabo um pouco por toda a Europa são "um completo fracasso e devem ser reconhecidas enquanto tal". Quem o diz é, mais uma vez, Joseph Stiglitz, nobel da Economia e crítico feroz das ferramentas utilizadas pela Zona Euro nos últimos anos.Stiglitz acredita que a austeridade tem os dias contados
D.R.
20/08/2014 | 15:03 |  Dinheiro Vivo


"Um pouco por toda Europa há economistas a dizer que a austeridade falhou e que devem ser seguidas novas políticas onde, pelo menos, há uma esperança de que possam funcionar", admitiu em entrevista à Bloomberg.
O economista entende que "o crescimento marginal e o enorme desemprego em vários países da Europa" provam que as medidas adoptadas "não estão a funcionar" e que a estratégia da Europa devia mudar radicalmente sob pena de se regressar a uma nova recessão.
Como? Com uma "alteração na estrutura da zona euro", que deve passar por uma união bancária e por uma união orçamental. "Todos concordam que a união bancária é uma coisa boa, mas está a avançar muito lentamente", por isso, são necessárias resoluções bancárias rápidas que "garantam os depósitos", ou "o dinheiro vai voar dos países fracos para os países fortes e os fracos só vão ficar mais fracos", contrariamente à filosofia inicial da zona euro de aproximar os Estados.
Além disso, o nobel admite que a zona euro precisa de começar a pensar nas Eurobonds, para se aproximar de uma união orçamental. Com emissões de dívida conjuntas, Stiglitz lembra que os Estados poderiam conseguir "empréstimos com a força do todo" o que levaria as taxas de juro para valor idênticos aos dos Estados Unidos.
A este propósito diz ainda que "a realidade económica vai pressionar" as decisões e que por isso, a oposição de países como a Alemanha acabará por deixar de existir.
Porquê? Porque não podem falhar novamente, diz. "Todos achavam que a austeridade era a solução e agora a Europa está a pagar o preço da austeridade".


A indigitação de Carlos Moedas para a pasta da Investigação e Ciência é elogiada por Pedro Santana Lopes e António Vitorino. A distribuição de pastas e funções...
RR.SAPO.PT



A Verdade da Mentira e a culpa de Sócrates.
OS Banqueiros são os culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.
O que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos. Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua. Tudo começou em 2007 com a bolha imobiliária, "Suprime" nos EUA e em 2008 com a falência do Lehman Brothers. De seguida a economia arrefece a tal ponto que Bruxelas dá ordem para os Estados investirem e fala-se na Europa e nos EUA em TGV, Aeroportos e Portos além de Auto-Estradas. A receita a cobrar pelos governos cai a pique. Os Estados tomaram nas suas mãos o endividamento dos privados e de uma maneira geral da Banca. Nós por cá foram milhões e milhões, não só no BPN, mas também no BPP, BCP, BANIF e de uma maneira geral em toda a banca. A ordem na Europa foi para salvar a banca e não deixar falir nenhum. Aconteceu em toda a Europa, incluindo na Alemanha. A Irlanda é um dos melhores, ou antes dos piores exemplos. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores.
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores.
"A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas." 
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/divida-castro-caldas-dinheiro-da-troika.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/carvalhas-ha-15-anos-costa-hoje-e-eca.html
  
Sócrates disse que Barroso obrigou Portugal a reforçar austeridade
Deputado socialista francês relatou o episódio contado por Sócrates para denunciar o que considera ser a acção pouco transparente da “troika” em relação aos países resgatados.


Defender a verdade

O primeiro erro, e talvez o mais grave, cometido pelo Partido Socialista nos últimos três anos foi ter desistido de contestar a tese da direita sobre as razões da crise. Deixámos que se consolidasse no país a ideia de que estamos em crise porque o governo anterior gastou de mais. Alguns acharam que esta tese era tão poderosa e estava tão disseminada junto da população portuguesa que não valia a pena contestá-la e que seria melhor afirmar o início de um novo ciclo no PS e esperar que o povo atribuísse as responsabilidades ao anterior primeiro-ministro socialista e poupasse a nova direcção do partido. Se havia uma razão táctica por trás de tal atitude, também não é menos verdade que alguns dos actuais dirigentes nacionais partilhavam mesmo a tese da direita, o que ainda dificultava mais a sua contestação e a afirmação de uma alternativa política.

Para convencer os outros de que é possível fazer diferente, primeiro é preciso acreditar genuinamente nisso, e não era o que parecia quando ouvíamos alguns porta-vozes do PS para a área económica. Se tivéssemos optado por combater activamente a tese do despesismo como explicação da crise, talvez não tivéssemos convencido todos os portugueses, mas pelo menos não deixávamos a direita definir os termos do debate sem oposição.

É mais difícil combater a austeridade quando deixamos que se instale, sem contestação, a ideia de que a dívida cresceu intensamente porque se gastou de mais e não como consequência do funcionamento dos estabilizadores automáticos. Além disso, como muitos alertaram, não era por não falarmos do assunto que o povo português iria esquecer-se dele ou distinguir o PS de ontem do PS de hoje ou que a direita iria parar de nos acusar de sermos responsáveis pela bancarrota, como aliás se viu na última campanha para as europeias. Contestar a tese do despesismo como causa da crise não era defender José Sócrates, era defender a verdade.
Por: Por Pedro Nuno Santos / I /publicado em 11 Jun 2014 - 05:00


Aventureiros sem glória

Não quero entrar nos detalhes da história da ascensão e queda de Ricardo Salgado. Tem demasiado odor a suor e outras secreções para ser um assunto sobre o qual alguém que preserve um sentido apolíneo da decência e da beleza queira escrever. O problema é de outra natureza. Salgado, Oliveira e
Costa, Rendeiro, Dias Loureiro são as ovelhas negras de uma casta que domina a Europa inteira: os banqueiros da UEM. Uma elite certificada pelo Tratado de Maastricht e pelas regras de funcionamento da zona euro. Tal como os aristocratas da Europa do absolutismo, também eles estão acima da lei geral. Inimputáveis, manipulam os governos e fazem do sistema de justiça um interminável jogo de paciência que termina, invariavelmente, em absolvição por cansaço e prescrição. Foi a sua desmesura que transformou o sistema financeiro, de importância vital para uma sociedade de mercado funcional, no palco para uma tragédia de Shakespeare. Nem todos os membros desta elite se comportaram abusivamente, mas a simples possibilidade de o abuso de poder passar sem castigo, provocou o carrossel de especulação e a avalancha de crédito Norte-Sul dos primeiros anos do euro. Foi sobretudo a ganância do sistema financeiro, e não o despesismo dos Estados, que conduziu a Europa ao atual beco sem saída. A mesma ganância conduziu à Grande Depressão de 1929. Nessa altura, sob liderança dos EUA de F. D. Roosevelt, o financismo foi colocado no seu lugar por uma firme regulação do negócio bancário, que garantiu a prosperidade económica durante muitas décadas. Hoje, a União Europeia continua paralisada, sem a necessária coordenação e firmeza políticas, indispensáveis para colocar o sistema financeiro dentro dos limites da lei e da ordem.  Por: Viriato Soromenho Marques / DN.

«SÓ EXISTE O SÓCRATES, O SÓCRATES, O SÓCRATES !»

• Pedro Silva Pereira, 'A alucinação', hoje no Diário Económico

Não podendo viver dos méritos do seu Governo, muito justamente detestado por um povo empobrecido e cansado de mentiras, a campanha eleitoral da direita deixou-se tomar pelo desespero e aposta tudo numa teoria ridícula, que remete para a absoluta infantilização da política.

Para esta direita trauliteira, cega de ódio, a maior crise internacional dos últimos oitenta anos não existiu, o que existiu foi o Sócrates; não houve nenhuma crise do ‘subprime', nem do sistema financeiro, o que houve foi o Sócrates;não houve uma recessão global em 2009, o que houve foi o Sócrates; não houve uma resposta coordenada da Europa à crise que levou ao aumento dos défices e das dívidas para salvar empregos e evitar uma grande depressão, o que houve foi o "despesismo socialista" e do Sócrates; não houve crise grega, nem efeito de contágio às economias da periferia, o que houve foi o Sócrates;
não houve falta de solidariedade com a Grécia, nem erros crassos da senhora Merkel, do senhor Trichet ou do senhor Barroso, o que houve foi o Sócrates; não houve crise das dívidas soberanas, nem crise do Euro, houve, sim, o Sócrates; não houve consequências do "chumbo" do PEC IV na descida abrupta dos ‘ratings', na subida dramática dos juros e na ruptura do financiamento da economia e do Estado, o que houve, já se sabe, foi o Sócrates; tal como nunca existiu, jamais em tempo algum, a famigerada coligação negativa de Passos Coelho e Portas com os comunistas e a extrema-esquerda que, no auge da crise das dívidas soberanas, desprezou o apoio do BCE ao PEC IV e, na ânsia de chegar ao poder, provocou a crise política que arrastou Portugal para a ajuda externa, o que houve, é claro, foi o Sócrates! De igual modo, PSD e CDS, já para não falar em
Catroga e Durão Barroso, também não participaram, de forma alguma, nem de longe, e muito menos de perto, na negociação do Memorando da ‘troika', onde parece que só está a assinatura inconfundível do incontornável Sócrates.
Tal como nunca, nem por uma só vez ao longo destes três anos, o Governo de Passos e de Portas enganou os portugueses e foi, ou sequer pensou em ir, "além da troika" - seja nos impostos, seja no corte de salários ou de pensões - antes se limitou, apesar das doze revisões do Memorando inicial, a cumprir à risca, muito escrupulosamente, e sempre a contragosto, o programa "mal desenhado" inicialmente pela ‘troika' e pelo outro, o mesmo de sempre, o maldito Sócrates. O próprio Vítor Gaspar, de quem muito se falou, e que terá escrito, assinado e divulgado uma carta de demissão a confessar o seu completo fracasso, não é certo que alguma vez tenha sequer existido, até por uma razão simples que nem devia ser preciso explicar: só existe o Sócrates, o Sócrates, o Sócrates!
É notável, embora um bocadinho patético e doentio, este esforço da direita para torcer os factos e a verdade histórica nesta sua campanha alucinada. Mas é preciso cuidado: as alucinações nunca são um bom sintoma e podem ser o sinal de que já se passou para o outro lado. Ver Jean-Claude Juncker, o candidato da direita ao altíssimo cargo de Presidente da Comissão Europeia, referir-se a Cristóvão Colombo como nosso "compatriota" é capaz de ser indício de que toda esta tentativa de reescrever a história já foi um pouco longe de mais.
fonte : http://economico.sapo.pt/noticias/a-alucinacao_193935.html


O ódio a Sócrates é tal que até pensam que está na corrida. 
  Se não sabem eu explico, porque é que a direita e também a esquerda fica azeda e odeia tanto José Sócrates. Experimentem introduzir um cavalo num curral cheio de burros e vão ver que todos o mordem e escoiçam. A inveja e a frustração de saber que nunca chegarão a cavalos provoca ódios e raivas. Enquanto uns ficam frustrados e raivosos, há outros que ainda dizem que aquele burro é esquisito, pois nem percebem que se trata não de um burro, mas de um cavalo. 
Ainda há por aí muita gente a ter pesadelos com Sócrates, pois continuam a sonhar com ele debaixo da cama. Mesmo depois de terem cortado os pés à mesma e terem colocado o colchão no chão, afinal não resultou, pois passaram a sonhar com ele no teto. 




Mas afinal em que é que ficamos??? Agora que todo o mundo já estava convencido que a culpa era do Socrates, vêm estes dizer que a culpa é do Barroso??? 
http://www.noticiasaominuto.com/economia/73961/merkel-e-sch%C3%A4uble-culpam-bruxelas-e-dur%C3%A3o-pela-austeridade
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o seu ministro das Finanças, Wolfgang...
NOTICIASAOMINUTO.COM




Em três anos de análise às contas do país, em momento algum, a troika fez...
NOTICIASAOMINUTO.COM




«Depois de milhares de processos, jornalistas ajuramentados, padres furiosos, procuradores esganados, Juízes dementes, depois de todos a documentação falsa, e da maior campanha de desinformação jamais vista:
-Curioso! Ainda ninguém conseguiu - e o que tentaram !!! - criar a lista dos recebimentos de José Sócrates! 
Curioso, ou Impossibilidade material?
Nem toda a filhadeputice, afinal, é um meio assertivo para a felicidade do reencontro da Extrema Esquerda Acéfala com a Direita Trauliteira!
Azares que o Império tece!» 
  Manuel Ferrer
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/11/ascensao-e-queda-de-passos-ii.html




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«"DO PEC IV AO CAMINHO PARA A SERVIDÃO !
‘Espero bem que o país não se esqueça de ajustar contas com essa gente um dia. Esses economistas, esses catedráticos da mentira e da manipulação, servindo muitas vezes interesses que estão para lá de nós, continuam por aí, a vomitar asneiras e a propor crimes, como se a impunidade Essa gente, e a banca, foram os que convenceram Passos Coelho a recusar o PEC 4 e a abrir caminho ao resgate, propondo-lhe que apresentasse como seu programa nada mais do que o programa da troika — o que ele fez, aliviado por não ter de pensar mais no assunto. Vale a pena, aliás, lembrar, que o amaldiçoado José Sócrates, foi o único que se opôs sempre ao resgate, dizendo e repetindo que ele nos imporia condições de uma dureza extrema e um preço incomportável a pagar. Esta maioria, há que reconhecê-lo, conseguiu o seu maior ou único sucesso em convencer o país que o culpado de tudo o que de mal nos estava a acontecer foi Sócrates — o culpado de vinte anos sucessivos de défice das contas públicas, o culpado da ordem vinda de Bruxelas em 2009 para gastar e gastar contra a recessão (que, curiosamente, só não foi cumprida pela Alemanha, que era quem dava a ordem), e também o culpado pela vinda da troika. Mas, tanto o PSD como o CDS, sabiam muito bem que, chumbado o PEC 4, o país ficava sem tesouraria e não restava outro caminho que não o de pedir o resgate. Sabiam-no, mas o apelo do poder foi mais forte do que tudo, mesmo que, benevolamente, queiramos acreditar que não mediram as consequências.fizesse parte do estatuto académico que exibem como manto de sabedoria.
E também o sabia o PCP e a CGTP, que, como manda a história, não resistiram à tentação do quanto pior, melhor. E sabiam-no Francisco Louçã e o Bloco de Esquerda, que, por razões que um psicanalista talvez explique melhor do que eu, se juntaram também à mais amoral das coligações direita/extrema-esquerda, com o fim imediato e mais do que previsível de obrigar o país ao resgate e colocar a direita e os liberais de aviário no poder, para fazer de nós o terreno de experimentação económica e desforra social a que temos assistido.’»
• Miguel Sousa Tavares, 'Recapitulando', [hoje no Expresso]:


Até que a voz me doa"

O último governo do PS foi o de Sócrates. O qual particularmente se empenhou em afrontar os problemas e fragilidades fatais de que Portugal padece, há muitos anos. A vida de todos nós depende disso. Mas logo foi acrescentado que fez tudo isso à bruta, com demoníaca sobranceria, pondo em desnecessário risco a democracia, essa coitada. O marquês de Pombal foi um notável governante, no século que lhe coube. Mas nós nem sequer nos questionamos sobre o que poderia ele ter feito, sem trucidar à partida a arrogância dos Távoras, sem incendiar previamente a escuridão da noite jesuíta. Limitamo-nos a pensar que o marquês era uma besta, ou ouvimos dizer isso e ficámos calados. Por cobardia pura, ou por ignorância crassa . Ora vejamos:
Na Saúde, Sócrates prosseguiu o SNS, saído das mãos do ministro Arnaut. Na Segurança Social, com Vieira da Silva, incrementou a protecção social, sem a qual metade dos portugueses caem de imediato na penúria mais crassa. Na Educação, com a ministra Lurdes Rodrigues, melhorou a escola pública, renovou instalações, criou oportunidades para adultos, introduziu línguas e tecnologias. E queria avaliar os professores, um quarto dos quais não possui capacidade nem conhecimentos para ser profissional do ensino. Aí entrou em cena o tribuno Nogueira, que desceu a avenida à frente das suas legiões, e retirou 300 mil votos ao PS em 2009. Mas o comité central conquistou cinco pontos eleitorais, é do que vive. Na Ciência, com Mariano Gago, a universidade portuguesa atingiu reconhecidos patamares de excelência, com efeitos que ainda sobrevivem. NaJustiça afrontou interesses corporativos das eminências da beca, e suportou-lhes por isso o azedume da bílis. Na Economia abriu campos de acção, nas viaturas eléctricas, nas energias renováveis, nas indispensáveis infra-estruturas, nas novas tecnologias. NasFinanças tinha recebido, em 2005, um défice de 7% e uma dívida de cerca de 90% do PIB. Em 2007 o défice estava em 2,9%.

Em 2008 chegou da América a sarna do subprime. Seguindo as instruções da União Europeia, esse ninho de elites traiçoeiras, Sócrates abriu os cordões à bolsa para responder à crise. Aumentou o investimento público e o défice voltou a subir. Em 2010, perante a queda da Grécia e da Irlanda, perante isso da austeridade e o acosso das agências de rating, Sócrates apresentou o PEC IV. O resto é bem conhecido.

Diga-se então clarinho, para se perceber bem: Sócrates foi o melhor primeiro-ministro que Portugal conheceu, na era democrática. Foi longamente acossado e ainda hoje é homiziado pela oligarquia alarve, pelos seus lacaios avençados, e pela estupidez atávica dos portugueses, cujo fadário é serem os cafres da Europa. Agora desesperam muitos, mas só podem contar consigo próprios.»  (Jorge Carvalheira





A Culpa é sempre de Sócrates quer chova ou faça Sol.

Também Pires de Lima se junta ao coro, tipo Sócrates culpado da PT, Uau que original.
Sócrates disse a Carlos Costa que vigiasse mal o BES
Sócrates disse a Cavaco, a Maria Luís e Passos que sossegassem os accionistas afiançando que o BES tinha almofada, e colchão viscoelástico.
Recuando Sócrates armou uma embrulhada no BPN e meteu lá todos os seus amigos do PSD para os beneficiar.
Sócrates está contendo a justiça para não condenar ninguém do BPN
Sócrates disse ao Paulinho das feiras que se deixasse de beijoriquices e se metesse no negócio dos submarinos.
Também foi o culpado de não ter visto que o Passos não podia receber 60 mil euros de exclusividade no Parlamento porque trabalhava para uma ONG ardilosa que lhe garantia a bonita soma de mil contos mensais, que como não constam do IRS do Passos devem estar no de Sócrates. BEM ISTO NÂO TEM FIM? Por: mariatenta





Foto de Mário Rui Rodrigues.


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