Porque é que os Mercados gostam tanto de endividar países? Desde que chumbaram o PEC4 endividaram-nos em mais quase 40% e os Mercados bem queriam que o Bom Aluno continuasse. Shauble até já se ofereceu para nos "conceder" mais um resgate ...! Porque será que eles gostam tanto de resgates ? Eu sei e o ex- conselheiro de Durão Barroso também sabe ... Por: Antonio Oliveira.
A crise no limite nos anos da Troika
No limite, perde-se tudo. O emprego, a casa, a saúde. No limite, quem sofre mais são as crianças e tantas vezes em silêncio. No limite, vive-se na rua e, às vezes, pensa-se em desistir de viver. No limite, a esperança é tudo o que resta às vítimas de um período de crise. Estes são os anos da troika, vividos no limite.
http://www.leituras.eu/a-crise-no-limite-no-anos-da-troika/#sthash.WGMrWX6K.dtFMG5HF.dpbsSabia-se que a troika funcionou para os estarolas como o pretexto para virar o país do avesso — o pé-de-cabra para desmantelar o regime democrático. Mas, aqui e acolá, o alegado primeiro-ministro, traído pelas suas reconhecidas limitações, já ameaçar a confessar a que o seu propósito era o de «ir além da troika».
“A entrada da troika em Portugal resultou da pressão exercida pelo PSD e pelo CDS-PP.” A chanceler Angela Merkel “não queria uma intervenção concertada, regulada, com um Memorando, mas uma solução como a que foi encontrada para Espanha e Itália, por isso o apoio ao PEC IV. Lobo Xavier CDS
Esta maioria, há que reconhecê-lo, conseguiu o seu maior ou único sucesso em convencer o país que o culpado de tudo o que de mal nos estava a acontecer foi Sócrates
Os Estragos da Troika Por: Daniel Oliveira / Expresso
viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/06/chumbo-do-tribunal-constitucional.html
José Maria Castro Caldas. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores.
A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas
Juros sobem e descem em todos os Países ao mesmo tempo
A Verdade da Mentira e a culpa de Sócrates.
OS Banqueiros são os culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.
O que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos. Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua. Tudo começou em 2007 com a bolha imobiliária, "Suprime" nos EUA e em 2008 com a falência do Lehman Brothers. De seguida a economia arrefece a tal ponto que Bruxelas dá ordem para os Estados investirem e fala-se na Europa e nos EUA em TGV, Aeroportos e Portos além de Auto-Estradas. A receita a cobrar pelos governos cai a pique. Os Estados tomaram nas suas mãos o endividamento dos privados e de uma maneira geral da Banca. Nós por cá foram milhões e milhões, não só no BPN, mas também no BPP, BCP, BANIF e de uma maneira geral em toda a banca. A ordem na Europa foi para salvar a banca e não deixar falir nenhum. Aconteceu em toda a Europa, incluindo na Alemanha. A Irlanda é um dos melhores, ou antes dos piores exemplos. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores.
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores.
"A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas."
O que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos. Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua. Tudo começou em 2007 com a bolha imobiliária, "Suprime" nos EUA e em 2008 com a falência do Lehman Brothers. De seguida a economia arrefece a tal ponto que Bruxelas dá ordem para os Estados investirem e fala-se na Europa e nos EUA em TGV, Aeroportos e Portos além de Auto-Estradas. A receita a cobrar pelos governos cai a pique. Os Estados tomaram nas suas mãos o endividamento dos privados e de uma maneira geral da Banca. Nós por cá foram milhões e milhões, não só no BPN, mas também no BPP, BCP, BANIF e de uma maneira geral em toda a banca. A ordem na Europa foi para salvar a banca e não deixar falir nenhum. Aconteceu em toda a Europa, incluindo na Alemanha. A Irlanda é um dos melhores, ou antes dos piores exemplos. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores.
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores.
"A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas."
.http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/nem-o-espirito-santo-nos-vale.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/portugal-e-grecia-bancos-alemaes.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/crise-do-euro-receita-desastrosa.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/saida-da-troika-celebrar-com-champahe.html
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http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/divida-castro-caldas-dinheiro-da-troika.html
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Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click®ion=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion
Estou farto deles.
A zona euro está a ser governada por gente que professa um desrespeito infinito pela democracia. Gente que não crê no império da lei e menos ainda, na sã concorrência do mercado livre capitalista. Gente viciada no jogo da batota do casino de crédito financeiro. Gente habituada a parasitar a economia real - aquela que
produz riqueza material, tangível, fungível e transaccionável, ao contrário da indústria da especulação financeira que apenas cria "dívida" - impagável!...
Joe Wolf
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click®ion=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion
A zona euro está a ser governada por gente que professa um desrespeito infinito pela democracia. Gente que não crê no império da lei e menos ainda, na sã concorrência do mercado livre capitalista. Gente viciada no jogo da batota do casino de crédito financeiro. Gente habituada a parasitar a economia real - aquela que
produz riqueza material, tangível, fungível e transaccionável, ao contrário da indústria da especulação financeira que apenas cria "dívida" - impagável!...
Joe Wolf
Hoje é , na realidade , um dia especial!
Vou celebrar com champagne, daquela marca que o Nuno Melo bebeu ;
Terminou o Programa de ajustamento pelo que só tenho que me congratular com os resultados .
- O PIB cresceu em 2010 1.9 % desde que iniciamos o programa de ajustamento contraiu - 1,6 % em 2011 , - 3.2 % em 2012 e - 1.4 % em 2013. Ou seja destrui-se a riqueza em cerca de 7 mil milhões de euros entre 2010 e 2013 ;
- O PIB real per capita era de 14 900 € em 2010 e passou a 14 300 € em 2013 ;
- A taxa de desemprego passou de 12 % em 2010 para 16.5 % em 2013 ;
- A Divida Publica passou de 94 % do PIB em 2010 para 129 % do PIB em 2013 ;
- O deficit orçamental passou de 9,8 % do PIB em 2010 para 4.9 % em 2013;
- De 2008 a 2010 emigrarm permanentemente ( + de 1 ano ) 71 016 portugueses , só em 2011 e 2012 foram 95 956 portugueses . Se a estes somarmos os temporários foram 222 396 portugueses que deixaram o país ;
- Nenhum dos objectivos do Meomorando assinado com a Troika foi cumprido ;
a) na Dívida Publica vamos chegar ao final de 2014 com mais 40 mil milhões do que o previsto ;
b) No Deficit Orçamental mais 5.4 mil milhões que o previsto ;
c) No PIB menos 9 mil milhões que o previsto ;
d) Na taxa de desemprego mais 5 % acima do previsto ;
a) na Dívida Publica vamos chegar ao final de 2014 com mais 40 mil milhões do que o previsto ;
b) No Deficit Orçamental mais 5.4 mil milhões que o previsto ;
c) No PIB menos 9 mil milhões que o previsto ;
d) Na taxa de desemprego mais 5 % acima do previsto ;
- Para alêm disto, uma economia com grande parte do seu aparelho produtivo destruído , com a estrutura de exportações identica á que era ou seja , nada melhorou nesse aspecto , com uma saúde pública bem pior do que era , uma educação pior do que era , tudo fruto dos cortes irçamentais.
- Mais ainda, Portugal vendeu as suas principais empresas estratégicas o que significa que alienou a sua soberania;
- O indice de pobreza subiu significativamente , a classe média contraiu-se , e os mais ricos ficaram mais ricos ;
- Sabe-se que por cada três euros de austeridade valeu apenas um euro a menos no deficit orçamental , mas valeu mais em número de postos de trabalho perdidos , de pobreza , de dificuldades dos portugueses ;
- As taxas de juro da Divida Portuguesa cairam sim nos mercados . Pois , mas tal como cairam as
gregas , as irlandesas , as espanholas , as italianas ou seja todas. E isso deveu-se não á política do nosso Governo e o " tal ganho de confiança dos mercados " como diz o nosso PR , mas sim á actuação do BCE exclusivamente.
gregas , as irlandesas , as espanholas , as italianas ou seja todas. E isso deveu-se não á política do nosso Governo e o " tal ganho de confiança dos mercados " como diz o nosso PR , mas sim á actuação do BCE exclusivamente.
Pergunta-se com toda a pertinencia : Valeu a pena ? Não !
Podia-se ter feito de outra maneira . Podia-se ter evitado os erros de palmatória que sucederam . Podia-se ter evitado a aplicação forçada de um modelo ideológico que é , na realidade , o que está em causa. Podia-se ter evitado a destruição do Estado Social.
Porque não existe qualquer dúvida que foi um " papão" que nos foi agitado- o medo dos mercados para esconder o verdadeiro objectivo.
Não tenho qualquer dúvida que se o PEC IV não tivesse sido chumbado pela ânsia de ir ao " pote " , que foi essa a verdadeira questão , e se o BCE tivesse efectuado as políticas que tem feito , teríamos na mesma as taxas de juro tão baixas como estão hoje.
E não poderemos esquecer que quem desempenhou um papel fundamental de alerta da desconfiança dos mercados em 2011 foi a própria oposição, e que neste momento está no Governo ( e o próprio PR
, e tenho que reconhecer que com o apoio do Presidente da Comissão Europeia ) , que com todas as notícias que veícularam na altura para a imprensa apenas pretenderam criar essa mesma desconfiança nos mercados. O Patriotismo ao mais alto nível !
E não poderemos esquecer que quem desempenhou um papel fundamental de alerta da desconfiança dos mercados em 2011 foi a própria oposição, e que neste momento está no Governo ( e o próprio PR
, e tenho que reconhecer que com o apoio do Presidente da Comissão Europeia ) , que com todas as notícias que veícularam na altura para a imprensa apenas pretenderam criar essa mesma desconfiança nos mercados. O Patriotismo ao mais alto nível !
Por todos estes " ganhos " obtidos com o Programa de Ajustamento , principalmente graças ao nosso Governo e PR , podemos dizer, sem qualquer dúvida , como já foi dito pelo Governo:
- Portugal está muito " melhor " do que estava , apesar de os portugueses estarem muito piores mas isso é secundário ......
Infelizmente a realidade demonstra que Portugal não está melhor , mas sim pior , e os portugueses á beira do abismo.
Mas tal como comecei, acho que o momento é de celebração com champagne .
Porque, confesso :
- Não é fácil , em apenas 3 anos , conseguir-se uma destruição de um país como foi feito em Portugal ;
- Não é fácil levar a grande generalidade de um povo ao desespero , á mingua , á pobreza ,em tão pouco espaço de tempo ;
- Não é fácil destruir-se uma economia , da forma como foi feito , num prazo tão curto ;
E tudo isso revela-me , que este Governo demonstrou competência e aplicou-se.
A tudo isso bebo champagne ...................... azedo !
O FANTASMA DE SÓCRATES
José Sócrates começou a governar em 2004, recebendo um país com um défice de 6,2%, após dois governos PSD/CDS, numa altura em que não havia crise alguma nem problema algum na economia e nos mercados. Para mascarar um défice inexplicável, os ministros da Finanças desses governos, Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix, foram pioneiros na descoberta de truques de engenharia orçamental para encobrir a verdadeira dimensão das coisas: despesas para o ano seguinte e receitas antecipadas, e nacionalização de fundos de pensões particulares, como agora.
Em 2008, quando terminou o seu primeiro mandato e se reapresentou a eleições, o governo de José Sócrates tinha baixado o défice para 2,8%, sendo o primeiro em muitos anos a cumprir as regras da moeda única. O consenso em roda da política orçamental prosseguida era tal que as únicas propostas e discordâncias, de direita e de esquerda, consistiam sistematicamente em propor mais despesa pública. E quando se chegou às eleições, o défice nem foi tema de campanha, substituído pelo da “ameaça às liberdades”.
Logo depois, rebentou a crise do Subprime nos Estados Unidos e Sócrates e todos os primeiro-ministros da Europa receberam de Bruxelas ordens exatamente opostas às que dá agora a Srª Merkel: era preciso e urgente acorrer à banca, retomar em força o investimento público e pôr fim à contenção de despesa, sob pena de se arrastar toda a União para uma recessão pior do que a de 1929. E assim ele fez, como fizeram todos os outros, até que, menos dum ano decorrido, os mercados e as agências se lembraram de questionar subitamente a capacidade de endividamento dos países: assim nasceu a crise das dívidas soberanas. Porém quem se lembra de alguém ter questionado, nesse ano de 2009, a política despesista que Sócrates adotou a conselho de Bruxelas? Pelo contrário, quando Teixeira dos Santos começou a avançar com o PEC, todo o país – partidário, autárquico, empresarial, corporativo e civil – se levantou, indignado, a protestar contra os “sacrifícios” e a suave subida de impostos. Passos Coelho quase chorou, a pedir desculpa aos portugueses por viabilizar o PEC 3 que subia as taxas máximas de IRS de 45 para 46,5% (que saudades!)
Mas há que não esquecer ainda de um Governo presidido por Santana Lopes apresentar um projecto de TGV que propunha não uma linha Lisboa-Madrid, mas cinco linhas, incluindo a fantástica ligação Faro-Huelva em alta velocidade. E o país, embasbacado, a aplaudir!
Diferente disso é a crença atual de que a dívida virtuosa – a que é aplicada no crescimento sustentado da economia e assegura retorno – não é essencial e que a única coisa que agora interessa é poupar dinheiro seja como for, sufocando o país de impostos e abdicando de qualquer investimento público que garanta algum futuro. Doentia é esta crença de que governar bem é empobrecer o país. Doente é um governante que aconselha os jovens a largarem a “zona de conforto do desemprego” e emigrarem. Doente é um governo que, confrontado com mais de 900.000 desempregados e 16.000 novos cada mês, acha que o que importa é reduzir o montante, a duração e a cobertura do subsídio de desemprego. Doente é um governo que, tendo desistido do projeto de transformar Portugal num país pioneiro dos automóveis elétricos, vê a Nissan abandonar, consequentemente, o projeto de fábrica de baterias de Aveiro, e encolhe os ombros, dizendo que era mais um dos “projetos no papel do Eng.º Sócrates”. Doente é um governo que acredita poder salvar as finanças públicas matando a economia.
Com todos os seus defeitos e tão graves limitações, Sócrates foi, nos derradeiros meses da sua vida política, um patriota. Sócrates lutou até aos limites das suas forças para impedir que este país fosse governado de fora. Se não merecer elogio por mais nada, merecerá por isso. Sobretudo perante a comparação com Passos Coelho, um primeiro-ministro deslumbrado com corredores lustrosos das chancelarias europeias, aliado dos adversários naturais de Portugal nesta crise e que, contrariando todos os interesses nacionais, espera que obediência aos mais fortes esconda a sua impreparação política.
Somos uns pobres coitadinhos, que subitamente nos achámos devedores de 200.000 milhões de euros que ninguém, exceto o Eng.º Sócrates, sabe em que foram gastos. Ninguém saberá?”
(Miguel Sousa Tavares)
Como disse Manuel Alegre e bem, «O que é que o Governo está a festejar? A pobreza, o desemprego, a fome, um país mais deprimido e mais pobre? A troika pode ir embora mas continua cá dentro com a cara do primeiro-ministro do Governo PSD/CDS»
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«"DO PEC IV AO CAMINHO PARA A SERVIDÃO !
‘Espero bem que o país não se esqueça de ajustar contas com essa gente um dia. Esses economistas, esses catedráticos da mentira e da manipulação, servindo muitas vezes interesses que estão para lá de nós, continuam por aí, a vomitar asneiras e a propor crimes, como se a impunidade Essa gente, e a banca, foram os que convenceram Passos Coelho a recusar o PEC 4 e a abrir caminho ao resgate, propondo-lhe que apresentasse como seu programa nada mais do que o programa da troika — o que ele fez, aliviado por não ter de pensar mais no assunto. Vale a pena, aliás, lembrar, que o amaldiçoado José Sócrates, foi o único que se opôs sempre ao resgate, dizendo e repetindo que ele nos imporia condições de uma dureza extrema e um preço incomportável a pagar. Esta maioria, há que reconhecê-lo, conseguiu o seu maior ou único sucesso em convencer o país que o culpado de tudo o que de mal nos estava a acontecer foi Sócrates — o culpado de vinte anos sucessivos de défice das contas públicas, o culpado da ordem vinda de Bruxelas em 2009 para gastar e gastar contra a recessão (que, curiosamente, só não foi cumprida pela Alemanha, que era quem dava a ordem), e também o culpado pela vinda da troika. Mas, tanto o PSD como o CDS, sabiam muito bem que, chumbado o PEC 4, o país ficava sem tesouraria e não restava outro caminho que não o de pedir o resgate. Sabiam-no, mas o apelo do poder foi mais forte do que tudo, mesmo que, benevolamente, queiramos acreditar que não mediram as consequências.fizesse parte do estatuto académico que exibem como manto de sabedoria.
E também o sabia o PCP e a CGTP, que, como manda a história, não resistiram à tentação do quanto pior, melhor. E sabiam-no Francisco Louçã e o Bloco de Esquerda, que, por razões que um psicanalista talvez explique melhor do que eu, se juntaram também à mais amoral das coligações direita/extrema-esquerda, com o fim imediato e mais do que previsível de obrigar o país ao resgate e colocar a direita e os liberais de aviário no poder, para fazer de nós o terreno de experimentação económica e desforra social a que temos assistido.’»
E também o sabia o PCP e a CGTP, que, como manda a história, não resistiram à tentação do quanto pior, melhor. E sabiam-no Francisco Louçã e o Bloco de Esquerda, que, por razões que um psicanalista talvez explique melhor do que eu, se juntaram também à mais amoral das coligações direita/extrema-esquerda, com o fim imediato e mais do que previsível de obrigar o país ao resgate e colocar a direita e os liberais de aviário no poder, para fazer de nós o terreno de experimentação económica e desforra social a que temos assistido.’»
• Miguel Sousa Tavares, 'Recapitulando', [hoje no Expresso]:
Há políticos que fazem parte do meu imaginário. Entre eles está Helmut Schmidt, grande amigo de Portugal e de Mário Soares.
A Democracia em Portugal deve-lhe imenso, principalmente quando era Chanceler da Alemanha.
Apesar dos seus 95 anos, há dias apontou o dedo acusatório a irresponsáveis políticos que vale a pena difundir.
1 - A diplomacia europeia está a fomentar crises que nos podem levar à 3 guerra mundial, analisando a crise da Ucrânia.
2 - Compara a actual situação com a que precedeu a guerra de 1914.
3 - Apela à revolta do Parlamento Europeu contra os comissários e milhares de burocratas que enxameiam a União e que estão a colocar em risco o projecto Europeu, baseado na Paz, Liberdade e Solidariedade entre os Povos.
2 - Compara a actual situação com a que precedeu a guerra de 1914.
3 - Apela à revolta do Parlamento Europeu contra os comissários e milhares de burocratas que enxameiam a União e que estão a colocar em risco o projecto Europeu, baseado na Paz, Liberdade e Solidariedade entre os Povos.
Schmidt viveu sempre a política como uma causa para servir as pessoas no que contrasta com a Sra. Merkel que a vive como sendo uma mercadoria.
Schmidt honra a actividade mais odiada por aqueles que nunca tiveram a coragem de a assumir como um nobre acto de cidadania.
Se Merkel desprestigia a política, Schmidt sempre a enobreceu.
Schmidt honra a actividade mais odiada por aqueles que nunca tiveram a coragem de a assumir como um nobre acto de cidadania.
Se Merkel desprestigia a política, Schmidt sempre a enobreceu.
Por: Antonio Campos
Mecanismo europeu, responsável por 26 mil milhões de euros do empréstimo da troika, insiste na necessidade de crescimento da economia.
O Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), um dos instrumentos
europeus responsáveis pela concessão do empréstimo de 78 mil milhões de euros a Portugal, saudou neste domingo o facto de o país ter terminado o resgate sem recorrer a um novo plano de assistência financeira, mas avisa que a economia portuguesa enfrenta ainda “desafios importantes” – um deles é o elevado nível da dívida pública e privada.
Numa nota publicada no site do fundo de socorro europeu, o presidente do FEEF, Klaus Regling, diz que “é preciso continuar os esforços”, para que o país reduza os “elevados níveis da dívida pública e privada”, assegure “a estabilidade orçamental” e resolva “os elevados níveis de desemprego”.
Segundo a estimativa na óptima do Tratado de Maastricht, que se refere ao valor nominal das responsabilidades brutas das administrações públicas, a dívida pública portuguesa ascendia no final do ano passado a 213.631 milhões de euros, o equivalente a 129% do produto interno bruto (PIB) português. No tecido empresarial, o rácio do endividamento das empresas privadas face ao PIB é ainda maior. No final de 2013, totalizava 306.973 milhões de euros, representando 185,3% do produto.
Para o presidente do FEEF, é necessário continuar o programa de reformas económicas e financeiras implementadas, para que Portugal possa baixar o défice orçamental e melhorar o seu potencial de crescimento. Não apenas em
Portugal, mas também na Irlanda e em Espanha, diz, “os fundos [europeus emprestados pelos parceiros] deram o tempo necessário às autoridades nacionais para levar a cabo um processo de reformas abrangente”. O caminho, agora, passa por garantir que o período de crescimento económico nestes três países é sustentável, entende Klaus Regling.
Para o presidente do FEEF, é necessário continuar o programa de reformas económicas e financeiras implementadas, para que Portugal possa baixar o défice orçamental e melhorar o seu potencial de crescimento. Não apenas em
Portugal, mas também na Irlanda e em Espanha, diz, “os fundos [europeus emprestados pelos parceiros] deram o tempo necessário às autoridades nacionais para levar a cabo um processo de reformas abrangente”. O caminho, agora, passa por garantir que o período de crescimento económico nestes três países é sustentável, entende Klaus Regling.
Terminado o programa, Portugal vai continuar sob vigilância apertada dos credores, cabendo à equipa do FEEF acompanhar a missão da Comissão Europeia que, de seis em seis meses, cumprirá a chamada “supervisão pós-programa” em Lisboa. Um acompanhamento regular que também será feito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Dos 78 mil milhões de euros do empréstimo concedido a Portugal, 26 mil milhões de euros foram garantidos pelo FEEF. O Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF) e o FMI foram responsáveis pela concessão dos restantes 52 mil milhões de euros em partes iguais.
As atribuições do FEEF e do MEEF – dois fundos temporários que asseguraram o financiamento dos programas de resgate – passaram, com a criação de um instrumento de socorro permanente, para a mão do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), também liderado por Klaus Regling.
Os primeiros fundos do empréstimo concedidos pelo FEEF entraram para os cofres do Estado português logo em Junho de 2011 e as últimas verbas chegaram em Abril deste ano. A derradeira tranche do empréstimo português, no valor de 2600 milhões de euros, divide-se em 1700 milhões de fundos europeus (atribuídos pelo outro instrumento de socorro) e em 900 mil euros do FMI. Por: Pedro Crisóstomo / P / 18/05/2014
O Documento de Estratégia Orçamental apresentado em Abril de 2014 prevê que no final de 2014 o stock de Divida Publica em percentagem do PIB se deverá situar em 127, 5 % .
Sendo assim, quer por efeitos de subida do PIB nominal, quer por liquidação de stock de Dívida, o
Governo admite reduzir o peso do stock de Divida no PIB em 1,5 % do PIB .
Atendendo ao crescimento previsto pelo Governo para o PIB de 2014 , + 0.8 % , o PIB nominal no final de 2014 deverá rondar os 167 000 milhões de euros.
Desta forma , tendo em consideração o rácio previsto de Divida Publica / PIB para o final de 2014 ( 127,5 % como já disse ) , o stock de Divida Publica dever-se-à situar, no final de 2014, em 212 914 milhões de euros.
O valor do stock de Divida Publica, no final do 1º trimestre de 2014 ascende a 220 684 milhões de euros ..............
Significa que, nos restantes três trimestres de 2014 o Governo , para cumprir os objectivos , terá que liquidar Dívida Publica no montante de aproximadamente 8 mil milhões de euros !!!!!!!!
Pergunta-se : Como ??????? Alguma privatização ??????
Mas atenção que o somatório das restantes privatizações não chegou aos 7 mil milhões .....
Mas atenção que o somatório das restantes privatizações não chegou aos 7 mil milhões .....
Mais cortes na despesa publica ? Mais impostos ?
Ah ! Já agora uma chamada de atenção : a alteração das regras de contabilização do Eurostat, a partir de Setembro de 2014, vai alargar o perímetro de contabilização das empresas publicas nomeadamente pela entrada da Pargest , e não só , nos valores de Dívida Pública logo, o seu valor vai subir e agravar o rácio DP / PIB...
Como memória : O valor da Dívida Pública no final de 2013 era de 213 631 milhões de euros e com um rácio DP / PIB de 129 % . Significa que , em três meses, a Divida Publica subiu 7 mil milhões de euros e o rácio agravou-se para 132,4 % do PIB , isto é agravou 3,4 %....
O que vale é que a Política Seguida é a correcta !!!!!!!!
ISTO SÓ É POSSÍVEL COM A DESTRUIÇÃO DO VALOR DO TRABALHO
O governo da corja, ao colocar de pantanas a legislação laboral a favor do patronato capitalista, transferiu as mais valias produzidas pelo trabalho para o capital, com medidas que vão desde a redução do TSU do patronato, a diminuição dos impostos ao capital empresarial e o aumento da carga dos impostos sobre quem trabalha com os salários congelados, com a criação dum exército de 1 Milhão e 400 mil
desempregados como fonte de recrutamento de mão d'obra barata e precária, e com a canalização de recursos públicos para o sector empresarial privado, retirados das obrigações do Estado Social de que o governo se demitiu. Passos Coelho restaurou o corporativismo do sistema salazarista, privilegiando os empresários-capitalistas deste regime que são a sua base de sustentação.
Os cortes dos salários directos, a enorme subida da carga fiscal e as escolhas de incidência nela feitas e a redução dos salários indiretos - traduzida em compressão da esfera de direitos ligados à condição laboral e dos direitos sociais e económicos em geral, bem como dos serviços públicos que lhes servem de garantia universal - são apenas as faces mais visíveis dessa escolha ideológica do protofascista Passos Coelho.
Jornalista alemão questionou diretamente Marques Guedes no final do Conselho de Ministros sobre por que razão está numa "lista negra" e os
ministros não lhe concederam entrevistas sobre a troika.
O insólito aconteceu na habitual conferência de imprensa das quintas-feira a seguir à reunião do Conselho de Ministros. Um jornalista alemão questionou diretamente o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, sobre se é habitual os governos portugueses terem “listas negra” com nomes de jornalistas com quem não se deve falar.
Isto, porque o jornalista em questão, Harald Schumann, está a fazer um documentário sobre os anos da troika para o canal franco-alemão Arte e alguns ministros, como Maria Luís Albuquerque, recusaram dar-lhe entrevistas.
“Foi-me dito que as entrevistas não eram concedidas porque a minha pessoa tinha má reputação. Posso saber por que razão disseram isto? O que se passou? É normal em Portugal haver listas negras de jornalistas com quem não se fala. Pode averiguar o que se passa?”, pediu o jornalista, que se dirigiu por duas vezes em inglês a Marques Guedes.
O ministro, visivelmente perplexo, respondeu das duas vezes que aquele assunto não era para ser tratado na conferência de imprensa. “Tem que perguntar aos ministros a quem pediu entrevistas. Não faço ideia”, começou por responder, sempre em português, acrescentando depois: “E não me parece com toda a franqueza que isso seja matéria para ser tratada nesta conferência de imprensa”. Pedia que este assunto não fosse assunto aqui”.
Segundo Harald Schumann, que trabalha para o Arte e o canal alemão ARD, o documentário sobre os anos da troika em Portugal já foi antecipadamente vendido para países como Espanha, França e Alemanha.
O jornalista estava acompanhado por um operador de câmara que filmou as perguntas e as respostas que, presumivelmente, poderão ser vistas no documentário que está a preparar. Por: Observador
Definitivamente, a vida dos portugueses melhorou muito! Na perspectiva de uma certa casta! AM
2013 foi o quarto pior ano para a economia desde 1960
A economia portuguesa registou uma das piores recessões da sua História recente.
Os dados divulgados esta manhã pela estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelaram uma contracção do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,4% para a totalidade do ano.
2013 foi um ano muito duro para a actividade económica. A recessão de 1,4% só foi ultrapassada por três vezes desde 1960, quando começa a série do INE. Apenas foi mais negativo logo a seguir à Revolução, em 1975 (-5,1%), em 2009 (-2,9%) e em 2012 (-3,2%).
2013 foi o terceiro consecutivo de recessão para a economia portuguesa, depois de contracções de 3,2% e 1,3% em 2012 e 2011, respectivamente.
A recessão de 2013 foi mais negativa do que o Governo tinha antecipado inicialmente no Orçamento do Estado para 2013 (-1,4% vs -1%).
Que o Governo PSD)CDS-PP mais os burros e as burras que nele acreditam deitem os foguetes e apanhem as canas ... Por: CENSURADO SARL / 14 Fevereiro 2014 Negócios Online
Dívida pública sobe e atinge 132,4% do PIB até março
A dívida pública portuguesa subiu para os 132,4% do Produto Interno Bruto no final do primeiro trimestre, acima dos 129% registados no final de 2013, segundo o Banco de Portugal.
De acordo com os dados preliminares do Boletim Estatístico, divulgado pelo Banco de Portugal, esta quinta-feira, a dívida pública na ótica de Maastricht alcançou os 220684 milhões de euros em março deste ano.
No final de 2013, a dívida pública portuguesa estava nos 129% do PIB, o equivalente a 213631 milhões de euros, o que significa que a trajetória da dívida continua em alta, segundo números do banco central.
O valor da dívida líquida de depósitos subiu ligeiramente no primeiro trimestre, alcançando os 197312 milhões de euros em março, o equivalente a 118,3% do PIB.
No Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018, o Governo prevê que a dívida continue a subir este ano face a 2013, para os 130,2% do PIB.
O Executivo antecipa que a trajetória da dinâmica da dívida se inverta em 2015, caindo para os 128,7% do PIB nesse ano e chegando aos 116,7% em 2018, o último ano da projeção.
Estas previsões indicam que a dívida pública vai continuar muito acima do limite de referência no Tratado Orçamental, de 60%, pelo menos até 2018. Por: JN
Neste gráfico do Financial Times podemos ver o crescimento da Alemanha comparado com o da zona euro em consequência da gestão da crise....ou, o gráfico de uma história mal contada....será que a Alemanha precisa do apoio político do Parlamento Europeu e da obediência da Comissão como teve até agora, ou é mesmo altura de abrir os olhos e dizer BASTA? Por: Elisa Ferreira
Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click®ion=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
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Última actualização: 2014-08-27
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