quinta-feira, 17 de maio de 2012

Afinal quem é a fera?


DURANTE UMA TOURADA, O TOUREIRO SENTIU-SE MAL, TEVE TONTURAS E PRECISOU SENTAR-SE.
ANTES QUE ALGUEM INTERFERISSE , O TOURO, QUE ESTAVA SENDO http://www.e-farsas.com/wp-content/uploads/toureiro_touro.jpg://www.e-farsas.com/wp-content/uploads/toureiro_touro.jpg PELO TOUREIRO NESSE HORRÍVEL ESPETÁCULO, APIEDOU-SE DO HOMEM, PAROU DIANTE DELE E, PARA SURPRESA GERAL, SIMPLESMENTE FICOU A OLHÁ-LO.
O TOURO, COMO QUE SENTINDO O PROBLEMA, FOI SOLIDÁRIO E FICOU AO LADO DESSE HOMEM, SEM NENHUMA REAÇÃO DE VIOLÊNCIA.
NORMALMENTE UM SER HUMANO, NUMA SITUAÇÃO DESSAS, TERIA REAGIDO DE FORMA DIFERENTE.
OBSERVE QUE O TOURO JÁ TINHA VÁRIAS FARPAS CRAVADAS NO SEU DORSO.
SERÁ MESMO QUE OS ANIMAIS (OS BICHOS) É QUE SÃO IRRACIONAIS?

NÃO SERÁ TEMPO DO TAL "SER SUPERIOR" REFLECTIR SOBRE ISTO???

  PORTUGAL E AS TOURADAS    SpacerFechar(zitablog (seguir utilizador), 1 ponto , hoje às 11:50)9 milhões de impostos para a tauromaquia/tortura de animais para diversão.

A VERDADEIRA RAZÃO PORQUE AINDA HÁ TOURADAS EM PORTUGAL: SUBSÍDIOS À CUSTA DOS SEUS IMPOSTOS ! O TOURO É TORTURADO CRUELMENTE! GOZAM AS FAMÍLIAS DOS DITOS AFICIONADOS ... COM O NOSSO DINHEIRO! PAGAMOS DO NOSSO BOLSO PARA QUE TORTUREM ANIMAIS.

No ano de 2011 o IFAP atribuiu subsídios no valor de €9.823.004,34 às empresas e membros das famílias da tauromaquia:
No passado dia 21/03/2012 foi publicada no Diário da República a lista
Ortigão Costa - 1.236.214,63 €
Lupi - 980.437,77 €
Passanha - 735.847,05 €
Palha - 772.579,22 €
Ribeiro Telles - 472.777,55 €
Câmara - 915.637,78 €
Veiga Teixeira - 635.390,94 €
Freixo - 568.929,14 €
Cunhal Patrício - 172.798,71 €

Acesse ao Artigo completo: apodrecetuga.blogspot.com/2012/05/agora-vai-saber-verdadeira-razao-porque.html#ixzz 1vmbsoQ9y

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/para-acabar-de-vez-com-a-cultura=f728183#ixzz1vnzKASMs


Outros relacionados:

http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/09/cavaleiro-tauromatico-investe-contra.html

http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/10/tourada-corda-marradas.html


Explicação prévia:
- Tenho amigos que gostam de touradas. Eu não. Isso não belisca minimamente a nossa amizade. Espero que pelo menos alguns deles leiam o texto que se segue. Talvez nunca tenham pensado bem no assunto. Quero crer que não.
Sobre o tema agora em voga, vale a pena ler este texto do Dr. Vasco Reis, médico veterinário.
PERCURSO DO TOURO ANTES, DURANTE E DEPOIS DA TOURADA
O touro vive uns 4 anos na campina habituado à companhia de outros da mesma espécie em espaço largo e com razoáveis condições. Terá já passado por momentos violentos de ferra, de tentas. É escolhido para a lide numa tourada. Com ou sem sedação, apartam-no violentamente, com muito uso do bastão eléctrico, para uma manga e enfiam-no numa caixa apertada onde mal se pode mexer. A ansiedade provocada pelo aperto cresce em tremenda claustrofobia ao passar da liberdade e tranquilidade da campina para o "caixote" onde fica confinado, violentamente afastado da companhia importante dos outros bovinos a que o ligam laços emotivos. A seguir cresce o pânico do transporte. Depois a espera, com pouco ou nenhum alimento e bebida. Talvez sendo injectado, a ponta dos cornos será cortada, provavelmente, até ao extremo vivo e muito enervado, ficando extrema e dolorosamente sensível ao contacto. Para não sangrar, cauteriza-se a sangue frio. (Há touros que não resistem a esta operação e morrem de acidente cardiovascular provocado pelo sofrimento). Sofre outras acções destinadas a fatigá-lo, debilitá-lo, retirar-lhe capacidade para a lide. Mais tarde, a condução ao curro escuro da praça de touros. É empurrado a seguir para a arena (beco sem saída) suportando logo o enorme alarido da multidão e da música ruidosa (para se sobrepor ao seus berros), o que ainda mais o assusta, a visão ficando ofuscada pela luz do sol. Depois a provocação, o engano, o cravar das bandarilhas/arpões, que o ferem e magoam terrivelmente, através da pele, e não só, pois frequentemente também aponevroses, alguns músculos, tendões, vértebras, espáduas e, por vezes, até pleura e pulmão são atingidos, quando erroneamente cravado entre costelas. Tudo isto o faz sangrar e sofrer, o enfurece, magoa, deprime e esgota. Cavaleiros ou bandarilheiros massacram-no. Depois, exausto, física e psicologicamente, segue-se a (ou as pegas) pelos forcados, A seguir é retirado com as “chocas”. É amarrado e imobilizado por cordas em volta dos cornos. Brutalmente, tal como foram cravados, os ferros são agora retirados sem anestesia, arrancados ou por corte do couro.
No final de tudo isto, o animal é metido no transporte, esgotado, ferido e febril, em acidose metabólica horrível que o maldispõe e intoxica, até que a morte, habitualmente só alguns dias mais tarde, o liberte de tanto sofrimento. Frequentemente fica, até esse momento, encerrado em veículos de transporte num espaço exíguo, sabe-se lá com ou sem alimento e água e submetido a elevadas temperaturas.
E ninguém, independente, pode controlar isso.
PERCURSO DO CAVALO EXPLORADO NO TOUREIO
O cavalo sofre esgotamento e terrível tensão psicológica ao ser usado como veículo, sendo dominado, incitado e lançado pelo cavaleiro e obrigado a enfrentar o touro, quando a sua atitude natural seria a de fuga e de pôr-se a uma distância segura.
À força de treino, de esporas que o magoam e ferem, de ferros na boca e da barbela - corrente de metal à volta da mandíbula, que o magoam e o subjugam, o cavalo arrisca morte por síncope/paragem cardíaca, ferimentos mais ou menos graves e, até, a morte na arena por ser atingido pelo touro.
OPINIÃO
É difícil, senão impossível, acreditar que toureiros e cavaleiros tauromáquicos amem touros e cavalos, quando os submetem a violência, risco, sofrimento.
O mesmo se aplica aos aficionados, que aceitam isso.
Questiono-me: porque se continua a permitir uma actividade que assenta na violência e no sofrimento público de animais, legalizado e autorizado por lei e até apreciado, aplaudido e glorificado por alguns?
Numa verdadeira democracia não deveria ser permitida nem legalizada a tortura de animais.
Vasco Reis,
Médico veterinário aposentado
Aljezur

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, céu, nuvem, estádio, ar livre e natureza


"Eu sei que há evolução, sou contra os maus-tratos aos animais, não haja dúvida nenhuma sobre isso. Mas sou pelas pessoas e sou por qualquer coisa de sagrado que há na corrida, qualquer coisa de sagrado muito antigo. Quem não percebe isso também não percebe a poesia, não percebe a literatura", afirma Manuel Alegre, que presta homenagem ao Partido Comunista Português (PCP) por ser “fiel às tradições” e “não tem medo do PAN, não tem medo do politicamente correto".
in DN (século...
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Tauromaquia e touradas.
Não se resume a touradas, o universo da tauromaquia. É agricultura, criação de touros e de cavalos, vendas e trocas. Seleção artificial e preservação de "raças", que, de outra foram, talvez já nem existissem. É cultura, tradição, comércio e economia. Um universo de trajes magníficos e inspiradores, de elegância, também, e de belas imagens. É uma forma de vida - dizem, diferente das outras. E a diversidade é tão importante!
O problema reside "no cravar dos ferros" e nos princípios que lhe estão subjacentes. Se as touradas se transformassem em "espetáculo/jogo", do "agrado" do touro, sem sangue ou violência e sem a crueldade que o "cravar dos ferros" no touro implica, então...
Haja imaginação! E se o "cravar dos ferros" fosse substituído por marcações com corantes alimentares, com mensagens de paz?



OS DIREITOS DOS ANIMAIS
Os animais são uma benção, uma dádiva da Natureza , uma entrega de Deus ( para quem acreditar). Tem que lhes ser atribuída dignidade. Temos de os tratar com respeito. Por isso, genocídios são também as hecatombes de baleias pelos japoneses ; as perseguições às raposas, às martas, aos ursos brancos, para que alguns usem as pelagens ; o absurdo desse jogo idiota chamado tiro aos pombos - quando o mesmo resultado lúdico poderia ser obtido com pratos de barro.
As touradas são uma ignomínia. São a herança de tempos primitivos, na sua explícita crueldade. O argumento de que abatemos espécies para comer não colhe. É uma necessidade em vias de superação. Qualquer dia , a multiplicação celular irá permitir que nos alimentemos de tecidos animais gerados a partir de uma pena ou de uma ínfima célula. Isto, sim, isto chama-se evolução construtiva. E, mesmo hoje, deveremos abater os animais que consumimos da forma mais misericordiosa possível.
Só um dementado poderá juntar no mesmo cesto touradas, poesia e literatura. Manuel Alegre não está bem. Tratem o homem depressa. Ele precisa disso ...

PROTOURO.WORDPRESS.COM
Jose Sepúlveda, técnico de som do Canal Nou e que durante algum tempo trabalhou na transmissão de touradas decidiu relatar aquilo…




1 comentário:

  1. Quando é que se vai acabar com este circo romano no século XXI que envergonha a espécie humana?
    Como é que vamos ensinar os nossos filhos a amar e respeitar a natureza se este triste e horrível espectáculo ainda é visto como uma tradição?
    Lembram-se que também era tradição um pai de família ter poder de vida e morte sobre os filhos?
    E que as raparigas não precisavem de ir à escola, porque elas tinham era que aprender tarefas domésticas?
    Gandi dizia que o grau de civilização de um povo mede-se pela forma como esse povo trata os animais.
    Façam uma petição para acabar com isto, que eu assino!!!
    Teresa Vieira

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