segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Cavalo e o Porco


Muitas vezes, o dia-a-dia nas empresas resume-se, infelizmente, numa pequena história… Numa localidade portuguesa, um jovem agricultor coleccionava cavalos. Ao fim de alguns anos, reparou que, para completar a colecção que sempre ambicionou, apenas lhe faltava adquirir uma determinada espécie. Um dia, ele descobriu que o seu vizinho tinha o cavalo necessário para completar a sua colecção e rapidamente resolveu fechar negócio. Um mês depois da compra, o cavalo adoeceu e o jovem agricultor desesperado chamou o veterinário.
Quando o veterinário chegou à quinta, diagnosticou de imediato uma virose. O cavalo precisava de tomar uma medicação durante três dias, mas, se, ao fim do terceiro dia, não apresentasse melhorias, teriam de abater o animal. Neste momento, um porco da quinta escutava toda a conversa. No dia seguinte, logo pela manhã, o cavalo tomou o primeiro comprimido. Quando o agricultor saiu da quinta, o porco aproximou-se do cavalo e disse-lhe: “Força, amigo! Levanta-te daí, senão vais ser sacrificado!”. No segundo dia, o porco aproximou-se novamente do cavalo e insistiu: “vamos lá, amigo, levanta-te senão vais morrer! Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa!”. No terceiro dia, deram o último medicamento ao cavalo e o veterinário conclui que o animal não tinha solução e teria mesmo de o abater no dia seguinte, senão a virose poderia contaminar todos os outros cavalos da colecção. Quando foram embora, o porco foi ao encontro do cavalo: “Vamos lá, é agora ou nunca! Levanta-te! Coragem!”.
Qual não é a surpresa do agricultor quando olhou para o campo e viu o cavalo a galope. Foi neste momento que gritou para a esposa: “Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa. Vamos matar o porco!”.
Esta pequena história certamente trará recordações menos positivas a muitos colaboradores de algumas empresas portuguesas. A realidade é que, muitas vezes, por mais que alguns funcionários se preocupem com os colegas de trabalho e com o bem-estar da organização, muitas vezes são os primeiros a não verem o seu esforço recompensado, chegando mesmo a ser os mais prejudicados. Se pensarmos bem, a verdade é que muitos empresários não têm a mínima noção de motivação nem de gestão de pessoas e, pelo facto de apenas adoptarem como estratégia a intuição, cometem erros muito graves, ao nível dos recursos humanos.
Obviamente podemos sempre pensar positivo… se um bom funcionário tem como superior hierárquico um gestor que não reconhece o esforço e a sua dedicação, é porque efectivamente só merece ficar com maus funcionários. É caso para dizer que na cama que farás, por vezes… nela não te deitarás; no entanto, com o passar do tempo, mesmo que a injustiça possa dar os seus passos, tropeçará mais cedo ou mais tarde na justiça… ou não.

A injustiça pode dar os seus passos, mas, no final, tropeçará na justiça.”

ANÓNIMO

Sem comentários:

Enviar um comentário