quarta-feira, 1 de maio de 2013

Documento de Estratégia Orçamental 2013- 2017

                             

http://economico.sapo.pt/public/uploads/DEO_282013_1729_20130430.pdf





Governo quer cortar 20% das despesas com salários até 2017






























DEO: Taxa de desemprego nos 16,7% em 2017

O Governo prevê que a taxa de desemprego atinja os 16,7% em 2017, depois de um pico de 18,5% em 2014, de acordo com o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) 2013-2017, hoje apresentado aos deputados no Parlamento.
No documento hoje apresentado, o executivo mantém as previsões do desemprego para este ano, nos 18,2%, começando a inverter ligeiramente a tendência apenas em 2015, ano em que a taxa de desemprego deverá ser de 18,1%. Para 2016, o Governo estima que o indicador caia para os 17,5% e, no ano seguinte, para os 16,7%.

Quanto ao desempenho da economia portuguesa, o executivo prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) esteja a crescer 2,2% em 2017, começando a registar um crescimento positivo já em 2014 (0,6%). Para 2015, o executivo antecipa que o produto cresça 1,5% e, no ano seguinte, 1,8%.

O Governo espera que, para o crescimento de 2,2% do PIB em 2017, contribua o investimento (+6,5%), que deverá ser a componente do produto com crescimento mais acentuado nesse ano, seguindo-se as exportações de bens e serviços (+5%).

 Por outro lado, o executivo estima que o consumo público se mantenha sempre em terreno negativo até 2017, ano em que deverá apresentar um crescimento de -0,9%, ao passo que o consumo privado deverá aumentar 1,2% nesse horizonte temporal.
Por: 30 Abril 2013, 21:17 por Lusa/Negócios

Portugal demorará 25 anos a ter dívida abaixo de 60% do PIB

25 anos e, no mínimo, seis governos. É o tempo que Portugal demorará até conseguir reduzir o seu rácio de dívida pública para um nível inferior a 60% do PIB.
Segundo o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), entregue hoje na Assembleia da República, Portugal terá uma dívida pública dentro dos limites dos Tratado de Maastricht apenas em 2037, ou seja, dentro de 25 anos.

"Assumindo, para o horizonte a partir de 2017, as hipóteses de um excedente primário de 3,5% do PIB, um crescimento nominal do PIB em torno de 3,5% e uma taxa de juro nominal de 4,3%, a dívida pública em percentagem do PIB manterá a trajetória descendente que se espera iniciar a partir de 2015, atingindo os 60% do PIB em 2037", pode ler-se no DEO.

Sendo estas as premissas a partir das quais são elaboradas as previsões, é fácil perceber quão sensíveis elas são a qualquer desvio nessas mesmas premissas. Por exemplo, basta o crescimento médio do PIB ser 0,75 pontos percentuais mais baixo que o cenário base para, em 2037, a dívida pública estar perto dos 80% do PIB.
30 Abril 2013, 21:15 por Nuno Aguiar /Económico


Cortes Gaspar acaba com mais 208 mil empregos até 2014O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, poderá aniquilar até ao próximo ano mais de 208 mil postos de trabalho, avança a edição desta quinta-feira do jornal i, sendo que serão os salários da Função Pública que irão pagar metade dos cortes na despesa do Estado, equivalente a um montante de 2,7 mil milhões de euros.
Que haverá brutais cortes na despesa do Estado por forma a colmatar o chumbo do Tribunal Constitucional a quatro das normas do Orçamento do Estado para 2013 enviadas para fiscalização sucessiva já não é novidade. As medidas foram vagamente anunciadas, debatidas em reuniões extraordinárias de Conselho de Ministros, mas ainda não concretizadas. Espera-se que até amanhã, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, comunique detalhadamente onde, de facto, serão desferidos os cortes.
De acordo com contas feitas pela edição desta quinta-feira do jornal i, este ano serão destruídos 180,7 mil empregos, a que se somará a aniquilação de mais 26,7 mil postos de trabalho em 2014, sendo que o terreno dos salários dos funcionários públicos será aquele que sairá mais devastado.
Vejamos. Entre 2013 e 2017 as despesas com as remunerações dos trabalhadores do Estado passarão de 10,6% do PIB para 8,4%, o que se traduz numa poupança de 2.713 milhões de euros e representa perto de metade da consolidação prevista no Documento de Estratégia Orçamental (DEO).
Já no que às prestações sociais diz respeito, estima-se uma redução de gastos orçada em 34% da tesourada total.
Já segundo o Diário Económico o Estado irá rescindir com 20 mil funcionários públicos, bem como aumentar a idade da reforma, o que garantirá um encaixe de 4,7 mil milhões até 2016.
02 de Maio de 2013 | Por Notícias Ao Minuto

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