quinta-feira, 30 de maio de 2013

Jovens Licenciados a Emigrar

                               

                     


O emigrante

by As Minhas Leituras
Um secretário de Estado apresenta um programa sobre emigração, assunto delicado num país a encolher. Perguntam-lhe quantas pessoas vai beneficiar e quantas empresas. Pedem--lhe números, metas, dinheiro disponível e duração da iniciativa. São dúvidas que fazem sentido, simples, básicas, os emigrantes e as suas famílias querem perceber. Perguntam-lhe se ele sabe quantas pessoas deixaram o […]


Os alunos portugueses, após completarem os seus estudos têm 3 saídas:
- Por mar - Por terra - Por ar

  
O emigrante trezentos mil e um.
    Hoje é um dia histórico: depois de nos últimos três anos cerca de trezentos mil jovens e menos jovens terem emigrado, seguindo as sábias palavras do primeiro-ministro, para quem a emigração e o desemprego foram grandes oportunidades que se abriram no âmbito do processo de ajustamento que Pedro Passos Coelho tem conduzido também sabiamente, eis que hoje parte o emigrante trezentos mil e um.  Por: Nicolau Santos | Expresso /6 de junho de 2014.
ÚLTIMA HORA:
Soube agora que hoje há mais um português que emigra...vai para os Estados Unidos, com uma mão à frente e outra atrás, com uma saca com umas roupitas, vai ganhar por mês 23.000,00 euros, livres de impostos, pode reformar-se dentro de 3 anos com 70% do vencimento. É este o país onde vivemos...em que a crise obriga a que esta pobre gente tenha que passar por tantos sacrifícios e abandone a sua terra natal , para um destino tão incerto. Vitor! Conta sempre comigo! Vai dando notícias, pá...



Portugal é líder na Europa… em risco de pobreza!

by As Minhas Leituras
Cáritas adverte que "um número significativo de pessoas desempregadas" não está abrangido pelas redes de segurança normais. Risco em 2014 subiu para 27,5%.






Jornalista da Renascença elabora tese de mestrado onde, pela primeira vez, é feita uma análise à distribuição da riqueza em Portugal.
RR.SAPO.PT



Já há algum consenso sobre medidas alternativas do desemprego. "Fraqueza laboral" ultrapassa 2o%, diz missão do FMI
DINHEIROVIVO.PT|DE GLOBAL MEDIA GROUP


'Perdemos 150 portugueses por dia'
Joaquim Azevedo, convidado pelo Governo para estudar medidas de apoio à natalidade, foi às jornadas parlamentares do PSD em Viseu sublinhar a urgência de superar o défice demográfico. "Seremos uma espécie em vias de extinção", avisou, deixando um apelo dramático. Se nada for feito, "o país não será sustentável".
"Perdemos hoje 150 portugueses por dia. Antes do fim do século seremos sete milhões", afirmou Joaquim Azevedo, frisando a ideia de que a situação está a tornar o país insustentável.

Para o académico, há porem uma falta de atenção ao tema da quebra demográfica. "Parece que não é questão", lamentou, defendendo que para inverter a tendência será preciso trabalhar durante 20 anos.

"Estamos numa espécie de alerta super vermelho", comentou, lembrando que 2014 pode ser o ano em que Portugal ficará abaixo dos 80 mil nascimentos por ano.

O professor nomeado por Passos para liderar um grupo de trabalho sobre a natalidade, apontou as medidas de apoio ao emprego como as mais importantes para resolver o problema da queda de nascimentos.

"As mulheres são fortemente penalizadas pelas empresas", atacou, lembrando que ainda são muitas as empresas que não só não promovem políticas amigas da família como prejudicam as trabalhadoras que querem ser mães.

A rede de creches para crianças entre os 0 e os 3 anos é outra das medidas indicadas por Joaquim Azevedo. "Temos de colocar as crianças primeiro", disse, identificando as autarquias como entidades que podem estar na primeira linha destas políticas de incentivo às famílias.

Para Joaquim Azevedo é ainda importante investir em políticas fiscais que apoiem as famílias mais numerosas.

"Há bastante a fazer. É preciso é fazer mesmo", frisou, argumentando que o problema não se resolve apenas com imigração ou com o retorno da emigração.
25 de Março, 2014por Margarida Davim
margarida.davim@sol.pt


Vai e não voltes

by As Minhas Leituras
O governo finalmente apercebeu--se de que muitos portugueses estavam a abandonar o país. Muito a custo, parece ter admitido que isto de muita gente sair é capaz de não ser assim uma coisa tão boa. Que um país perder em três anos 7% da população ativa não será um bom indicador para o futuro da […]

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Portugueses em extinção

by As Minhas Leituras
“Portugal pode perder até 4 milhões de habitantes”, até 2060. Nesse ano, cerca de 40% dos portugueses terão mais de 65 anos. Estas são as conclusões mais dramáticas de um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos divulgado a semana passada pelo Expresso. Este assunto de máxima gravidade não parece ter preocupado grandemente a “Praça […]

Jovens portugueses formados para exportação



Portugal está a formar médicos, engenheiros e
enfermeiros que são aproveitados por outros países. A saída dos jovens qualificados desperdiça investimento na Educação e é um rombo para a Segurança Social.

Enquanto cá se fecham portas, anúncios e feiras de emprego prometem melhores salários lá fora, contratos sem termo e reconhecimento profissional. E são cada vez mais os que saem de Portugal à procura de um futuro melhor. Muitos poderão não voltar, perdendo-se para sempre o investimento que o país fez na sua formação e agravando o buraco da Segurança Social.

Números recolhidos pelo SOL junto das universidades mostram que formar um engenheiro custa ao Estado, em média, cinco a oito mil euros por ano –, sendo que o tempo médio para concluir o curso anda pelos seis anos numa faculdade como o Instituto Superior Técnico. No caso de um médico, só a sua formação inicial de seis anos na faculdade implica um investimento de cerca de 10 mil euros por ano. Nos restantes cursos superiores, cada estudante custa cerca de quatro mil euros por ano, sendo que a propina máxima em vigor é de 1.037 euros.

«Se não voltarem mais e se não transferirem dinheiro para cá, estivemos a investir na qualificação de pessoas que vão ajudar a desenvolver outros países», admite António Cruz Serra, reitor da Universidade Técnica de Lisboa.

‘Efeito explosivo’ para a Segurança Social

«O Governo olha para estas pessoas como despesa, mas elas também são receita. Se saírem, não contribuem para a Segurança Social, para o sistema fiscal e para o desenvolvimento da economia no seu conjunto» – avisa Manuela Arcanjo, especialista em Segurança Social e Finanças Públicas, que reconhece estar por calcular o impacto que a emigração de profissionais altamente qualificados terá no país. «Estamos a perder uma geração, que estava em idade de ter filhos e de contribuir para renovação geracional», resume a ex-ministra socialista, que antevê um «efeito explosivo» para a Segurança Social.

Dados do Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para uma quebra acentuada da população jovem activa no último ano. Segundo este estudo, Portugal perdeu 131 mil pessoas entre os 15 e os 35 anos, entre Março de 2012 e o mesmo mês deste ano. Fonte oficial do INE frisa que «os números dos fluxos migratórios só serão conhecidos em Junho», mas admite que este estudo, que é feito por amostragem, já «pode apontar uma tendência».




«Profissionais altamente competentes são obrigados a emigrar», resume o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Matias Ramos, que assume estar preocupado com o efeito destas saídas. «Há o risco de esses engenheiros criarem raízes nos países onde trabalham, o que poderá dificultar ou inviabilizar o seu regresso quando Portugal assim o necessitar».

Com a economia em recessão, a maioria das ofertas de trabalho na engenharia são para fora. «Segundo um estudo elaborado em 2012 por uma empresa de recursos humanos, nesse ano o recrutamento de engenheiros destinado ao mercado português foi de apenas 8%, correspondendo 15% ao mercado do Brasil e os restantes 77% ao de África», aponta Carlos Matias Ramos, que vê a tendência manter-se em 2013.

No site da Ordem, há neste momento 46 ofertas de emprego para o Qatar, 23 para os Emiratos Árabes Unidos, e a Noruega e a Holanda somam 42 anúncios. «Em África, a especialidade mais procurada é Engenharia Civil. No Médio Oriente, são Engenharia Civil e Engenharia Mecânica, sendo esta também procurada na Europa», diz o bastonário.

Médicos e engenheiros em fuga

Se o que se promete no estrangeiro é aliciante, as perspectivas cá dentro não são animadoras. Carlos Matias Ramos diz que há ofertas para Portugal «colocadas de forma despudorada em portais oficiais na internet, com ordenados ultrajantes, nalguns casos de 500 euros», que são «um motivo adicional para que os engenheiros portugueses procurem outros mercados».

Para os médicos recém-formados, as perspectivas também são melhores no estrangeiro. «Cá, até aos 30 anos, um médico recebe à volta de 1.100 ou 1.200 euros líquidos. No estrangeiro, há ofertas muito atractivas», reconhece António Marques Pinto, da Associação de Jovens Médicos. Além dos salários, surgem outros problemas: «Há médicos a mais a sair das universidades e começa a não haver vaga para fazerem a especialização nos hospitais».

Mais de sete mil enfermeiros emigraram em quatro anos

Mas o problema português é uma oportunidade para os empregadores estrangeiros. «De cada vez que organizamos uma feira de emprego em Portugal, aparecem mais trabalhadores da área da Saúde», garante Catalina Poiana, da empresa de recrutamento Careers in White, que em Abril recebeu 900 médicos e enfermeiros num evento em Portugal para recrutar para países como Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica e Noruega.

Os salários oferecidos começam nos 1.500 euros para enfermeiros, nos dois mil euros para médicos a tirar a especialidade e dentistas e nos quatro mil euros para clínicos especialistas. Cardiologia, medicina interna e pediatria estão entre as especialidades mais procuradas.

Liliana Costa, da empresa de recrutamento Best Personnel – que no ano passado conseguiu colocação no estrangeiro para mais de uma centena de candidatos –, explica por que os profissionais portugueses de saúde estão em alta nos mercados internacionais: «O estereótipo é o de alguém motivado para progredir na carreira, assíduo, polivalente, de confiança, com boa capacidade de adaptação e bons conhecimento técnicos».

Dados da Ordem dos Enfermeiros mostram que a tendência de saída tem aumentado acima dos 60% ao ano desde 2010. Só no ano passado, saíram 2.814 enfermeiros: mais 63% do que no ano anterior. Desde 2009, foram 7.062 os que emigraram.

Graziela Cordeiro tem uma empresa que recruta profissionais de saúde para França e explica que não é difícil entender os motivos da emigração. «Ainda há pouco falei com um enfermeiro com 19 anos de experiência em bloco operatório, que está a recibos verdes. Em França, num ano consegue-se entrar para a função pública, mesmo sendo estrangeiro». A vontade em manter profissionais qualificados é patente: «Já há Câmaras em França a comprar consultórios e a oferecer salários fixos, de 2.500 euros, a médicos que queiram fixar-se lá».
margarida.davim@sol.pt/30 de Maio, 2013




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Os dias de hoje não aguentam novas descolonizações
Importa que todos trabalhem para evitar o que seria uma enorme calamidade
Nunca foi fácil ser português. O posicionamento geográfico condicionou- -nos. Somos a cauda do Norte e o topo do Sul. Somos uma placa giratória que distribui filhos para muitos destinos.
E isso dá-nos força. Dá-nos exposição. Dá-nos características únicas, mas também traz problemas e situações que podem gerar dramas repentinos e anular o que pareciam soluções.
Simplificando: partem os melhores, os mais arrojados, os mais preparados ou necessitados. Sempre assim foi e sempre assim será. Mas hoje é preciso ter noção de que há um efeito boomerang potencialmente rápido em função da instabilidade que se verificar nos pontos de migração.
Se houver convulsões em certos destinos de emigração actual, Portugal não terá qualquer hipótese de albergar de volta os milhares de nacionais que têm saído do país, alguns dos quais munidos de habilitações como nunca ninguém teve por cá. São filhos de um sistema de educação único, que resultou de esforços públicos e privados que o Estado enquadrou e que lhes ofereceu um escape para a pobreza.
No entanto, é um facto que há hoje o risco de regressos em massa e Portugal no seu todo deve contribuir para minorar essa calamidade.
Mais do que para países tranquilos de Gaiolas Douradas, como a França, a Bélgica, a Suíça, a Alemanha, a Grã-Bretanha e os estados da Escandinávia, os portugueses de hoje partem sobretudo para sítios mais complicados e improváveis.
Angola é o mais apetecível e mais estável dentro de um quadro de mútuo conhecimento ancestral e linguístico, mas o problema que a justiça arranjou por incúria é uma ameaça. Moçambique enfrenta problemas graves que resultam exactamente do seu surto de de- senvolvimento e da criação de grandes desigualdades. A África do Sul é um barril de pólvora. A Guinéidem, mas temos lá poucos nacionais. Timor não é propriamente uma meia ilha de paz adquirida. A Líbia da reconstrução-relâmpago é o que se sabe. Os emirados estão bem e em desenvolvimento, mas têm especificidades complexas susceptíveis de rebentar. A Venezuela é um problema sempre latente. Destinos como a Colômbia e o Peru ameaçam gerar dificuldades. O Brasil é uma incógnita permanente, enquanto a China vive uma falsa calma. Por Eduardo Oliveira Silva publicado em 9 Nov 2013/I



Alerta Para o IRS do Imigrante
Um ALERTA aos Emigrantes e aos Portugueses em geral. PARA ASSINAR E DIVULGAR

O FISCO está a cobrar ILEGALMANTE IRS sobre o salário dos Emigrantes

SE TENS AS FINANÇAS ATRÁS DE TI, assinar esta PETIÇÃO é a forma mais rápida de seres ouvido e o custo é zero.

SE ÉS SOLIDÁRIO com os demais Emigrantes, no seu esforço para serem ouvidos, ASSINA também essa PETIÇÃO;
SE ÉS UM CIDADÃO CONSCIENTE DE QUE O ESTADO NÃO PODE ESTAR ACIMA DA LEI, SOB PENA DE SE EXTNGUIR A PRÓPRIO ESTADO DE DIREITO, assina essa PETIÇÃO, sejas Emigrante ou não, sejas lesado ou não.
Para mais informação consulta o site: wwwemigrantealerta.sitepx.com

Emigrante Alerta - Cobrança ilegal de IRS. Denunciar violação da Constituição e reclamar valores...
peticaopublica.com
Ao agirmos juntos teremos mais força e maior facilidade em sermos ouvidos. Junte-se a nós e apoie a causa. O seu apoio é muito importante.

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Emigração terá levado um quinto dos trabalhadores qualificados de Portugal
“A maior parte das pessoas que saem de Portugal destinam-se a actividades na construção civil, hotelaria e limpezas”, disse secretário das Comunidades.
Portugal terá perdido um quinto da sua força de trabalho qualificada devido à emigração, estima o investigador da Universidade de Coimbra, Rui Machado Gomes. Na área da saúde o equivalente a cerca de um terço dos enfermeiros que todos os anos são formados pelas universidades portuguesas saem do país à procura de trabalho, afirma Bruno Noronha Gomes, da Ordem dos Enfermeiros. São dados apresentados na conferência internacional a Emigração Portuguesa Contemporânea, que decorre esta terça e quarta-feira no Instituto Superior de Ciências de Trabalho e da Empresa, em Lisboa.
Não há números concretos para dizer exactamente quantos portugueses com formação
superior (licenciatura ou mais) saíram do país, o que existem são estimativas e apontam para cerca de um quinto, disse Rui Machado Gomes que está a coordenar o estudo A crise e a emigração qualificada portuguesa. Outro dado incerto é a proporção destes portugueses no todo da emigração portuguesa desde que a crise se faz sentir com mais intensidade, 2007, mas são ainda uma minoria, concordam os investigadores. No Reino Unido, actualmente o principal destino de emigração e um dos mais qualificados, não vão além de um quinto, notou Rui Gomes.
Essa mesma ideia foi transmitida pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, outro um dos oradores da conferência. “A verdade dos factos é que a maior parte das pessoas que saem de Portugal destinam-se a actividades na construção civil, hotelaria e limpezas. Não nos iludamos quanto a isso. Mesmo os jovens vão para as actividades para onde já iam os pais”. A título de exemplo, referiu que no Luxemburgo, onde 19% da população é portuguesa, só 2% têm presença em posições mais qualificadas, como as do sector financeiro e actividades científica, o que já inclui os que já nasceram no país, disse.
O responsável recusa falar de emigração maciça, embora admita que tenham saído no ano passado cerca de 120 mil, notando que sempre houve emigração, só que “só muito recentemente chegou ao Porto e a Lisboa”. Sofia Laranjeira Santos, responsável pela agência internacional de recrutamento de pessoal Adecco, reforçou a ideia de a construção civil é o sector por excelência para onde recrutam portugueses, seguido do sector das tecnologias. No ano passado a agência colocou sobretudo portugueses na Suíça, Holanda, Noruega, Canadá e Emirados Árabes.
Saídas em massa de enfermeiros 
Mas embora os portugueses qualificados continuem a ser uma minoria há áreas onde estão a aumentar. É o caso da enfermagem. Bruno Noronha Gomes, do conselho directivo da Ordem dos Enfermeiros, veio mostrar os números deste grupo profissional em particular. E, neste caso, as saídas são em massa. O responsável estima que sejam formados nas universidades portuguesas públicas e privadas cerca de 3 mil a 3500 enfermeiros por ano, o equivalente a um terço deste número emigra, revelam os pedidos recebidos pela ordem para reconhecimento das suas qualificações, um requisito essencial no processo. A grande motivação para sair, revela um inquérito feito pela ordem, é a falta de emprego, a segunda é “a ausência de perspectivas de progressão da carreira/desenvolvimento profissional contínuo” e a terceira o nível de remuneração salarial que o país de destino oferece. Entre os que emigraram, a maioria exercia a profissão em Portugal em períodos que iam de um a cinco anos (481 de 2814 inquiridos) e, em segundo lugar, surgiam os recém-licenciados, com períodos de exercício da profissão menores a 11 meses.
O Reino Unido surge de longe como o destino preferencial. 
De acordo com dados recolhidos junto da organização congénere da Ordem dos Enfermeiros britânica houve 1211 processos de registo no ano passado. Cerca de metade (52%) conseguiram colocação profissional  através de uma agência de recrutamento estrangeira e 24% sob a forma de contacto  directo com o empregador. Quase 80%  referem que o período de integração no país é entre 1 a 6 meses e cerca de 14% referem não terem tido período de integração, a mesma percentagem trabalham em hospitais e 64% tem contratos a tempo indeterminado.
Bruno Noronha Gomes diz que “estamos perante um desaproveitamento do investimento na formação. Cada enfermeiro formado numa escola pública representa um investimento do erário público na ordem dos 16.500 euros.” Estima que existam entre  7 a 9 mil enfermeiros desempregados, em situação precária ou a exercerem profissão/actividade diferente da Enfermagem. O responsável fala de “contra-senso”, uma vez que diz há “carência destes profissionais no nosso país mas, devido à crise, não são contratados. O rácio de enfermeiro por 1000 habitantes revela que seriam necessários cerca de 25 mil enfermeiros para atingir a média necessária.”
Num inquérito online feito a 2912 jovens portugueses qualificados que estão emigrados é a Engenharia que surge à cabeça como área de formação, seguida da Economia e Gestão, das Ciências Sociais, das Tecnologias de Informação, da Medicina e Saúde, da Matemática e Ciências da Natureza e, no fim da lista, as Humanidades e Ciências da Educação, enunciou Joana Azevedo, investigadora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, em Lisboa, que está a estudar a emigração qualificada no contexto europeu.
A investigadora referiu ainda que a grande maioria desta amostra não representativa de inquiridos (72,%) diz emigrar sozinhos, 18,5% fazem-no com o namorado ou cônjuge e muito poucos, 8%, levam também os filhos. Questionados sobre a razão de saída do país surge no topo como opção o “não via futuro para mim no país”, sendo a segunda razão mais escolhida porque “queria tentar uma nova experiência, uma nova aventura”. Cerca de metade respondem trabalhar nos países de destino com contratos sem termo. Para o universo de pessoas inquiridas, viver no estrangeiro não é uma experiência nova, são 46,9% os que dizem que antes já tinham vivido em duas ou três países. Por: CATARINA GOMES 12/03/2014 - PNotícia corrigida às 9h35, no penúltimo parágrafo substitui-se 7054 por 2912. 


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