O Orçamento do Estado em 5 minutos

Aposentados da Caixa Geral de Aposentações

Desempregados

Futuros reformados


Funcionários Públicos
Os funcionários públicos que ganhem acima de 600 euros vão sofrer mais um corte, entre 2,5% e 12%. Este corte é maior e desde salários mais baixos que o anterior. Além disto, os trabalhadores do Estado vão descontar mais para a ADSE. Depois, quem for para o quadro de mobilidade especial sofre corte no salário. Outra das medidas do Orçamento do Estado de 2014 passa pela criação de mais programas de rescisões amigáveis. A possibilidade de trabalhar em part-time abre-se aos funcionários do Estado, a troco de menos salário, mas ainda assim com um valor pago por hora mais elevado.
Empresas
As empresas são, no cômputo geral, as menos penalizadas neste orçamento. São, aliás, as únicas beneficiárias de uma redução de impostos, com a baixa da taxa nominal de IRC para 23%. Passam a contar também com um alargamento do tipo de despesas da actividade que podem ser abatidas ao IRC; com isenção mais facilitada ao nível do IRC na recepção e exportação de dividendos e mais-valias; ou com benefício fiscal de 10% para lucros reinvestidos. Já o sector da energia irá suportar uma taxa sobre rendas e haverá uma subida na contribuição do sector bancário.
Trabalhadores por conta de outrem

Trabalhadores do Sector Empresarial do Estado
Os salários dos trabalhadores do sector empresarial do Estado vão sofrer um corte idêntico ao da Função Pública. Ou seja, a partir dos 600 euros haverá reduções nos ordenados entre 2,5% e 12%. Por outro lado, nas empresas deficitárias deste sector deixará de haver pagamento de complementos de pensões aos trabalhadores.

Recibos Verdes
Os trabalhadores a recibos verdes terão mais flexibilidade nos descontos mensais para a Segurança Social. Porém, as taxas de IRS sobrecarregadas e as poucas possibilidades de recurso a deduções vão manter-se. Tal como continuará em vigor a sobretaxa de IRS de 3,5%. Outra medida que consta do Orçamento do Estado de 2014 prende-se com a possibilidade de os gerentes poderem fazer descontos para a Segurança Social com base no salário real.
Reformados da Segurança Social
A polémica Contribuição Extraordinária de Solidariedade vai manter-se no próximo ano. Prevê cortes a partir de 3,5% sobre o valor da pensão de reforma, desde que o mesmo seja superior a 1.350 euros. Esta medida incide sobre todo o tipo de pensões, mas como os beneficiários da Caixa Geral de Aposentações vão sofrer um corte definitivo de cerca de 10% na respectiva pensão, não são aqui incluídos. Assim, o corte será aplicado a pensionistas da Segurança Social e de sistemas privados, como a banca.

Viúvos
Os viúvos reformados com pensões que ultrapassem os 2.000 euros vão sofrer cortes na pensão de viuvez. Quer sejam beneficiários da Caixa Geral de Aposentações quer da Segurança Social, a regra a aplicar será a mesma: somam-se as pensões a que os beneficiários têm direito e se estas ultrapassarem o tecto de 2.000 euros, haverá uma redução na pensão de viuvez. Os cortes serão alargados a rendimentos do trabalho e de capitais em meados de 2014.
17 Outubro 2013, 00:01 por João Maltez, Pedro Santos Guerreiro | psg@negocios.pt, Elisabete Miranda |elisabetemiranda@negocios.pt, Catarina Almeida Pereira | catarinapereira@negocios.pt, Manuel Esteves | mesteves@negocios.pt
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É assim que este Governo fora-da-lei pode continuar a roubar aos milhares de milhões os portugueses, roubando-lhes os bolsos, os empregos, as pensões, os ordenados, os subsídios, os serviços públicos que eles pagam, o património que construíram, as empresas públicas que são de todos, destruindo o progresso que se alcançou nas últimas décadas apenas para poder enriquecer ainda mais os muito ricos e para poder aniquilar os resquícios de soberania que possam teimar em existir, espalhando a miséria e reduzindo os portugueses à inanição e à subserviência.



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