quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Situação das taxas de juro











Encontrei na internet um gráfico interessante, que mostra a evolução dos países que formam a zona-euro, desde 1979. O euro só foi criado em 1999, e tem aumentado desde aí, Mas o gráfico é impressionante.
Atingiu o pico no início dos anos 1980, um pouco acima de 16%. Naturalmente, os juros eram altos porque a inflação era alta, e que “quebrou” a inflação foi o Sr. Paul Volcker, na altura presidente do banco central dos Estados Unidos. Subiu muito as taxas de juro, o que fez baixar a inflação, o que por sua vez fez com que os juros baixassem, e lançou os Estados Unidos num longo período de prosperidade. E, sendo os Estados Unidos a maior economia mundial, os juros baixaram em todo o mundo.
Outro factor que manteve a inflação e as taxas de juro reduzidas foi a entrada dos produtos fabricados na China no mercado mundial, vendendo a preços imbatíveis.
O mercado de dívida reagiu bem à queda do governo de Passos Coelho, com os juros a 10 anos a descerem 5 pontos base (1% de 1%). Mas, a nossa situação não é sólida como o Evereste: em um mês subiram 37 b.p (0,37%). Mesmo assim, os nossos juros a 10 anos fecharam hoje a 2,76%, bem longe dos 16% do máximo da média das taxas de juro da zona euro.
Fica-se com a impressão que os mercados preferem um governo de esquerda sólida a um governo de direita minoritário.
No que diz respeito às acções, o mercado desceu hoje 0,33%, e não os 4% de ontem, que foram um acontecimento excepcional. Nas acções, não estou muito preocupado. Por: Eduardo Ferreira / Sol /10/11/2015 

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