Obs.: Há números muito interessantes...
Quantas pessoas é que trabalham na sua câmara municipal?
ð em % por mil habitantes !
colocando o rato em cima de um concelho,
aparece a informação relativa ao mesmo.
O número de funcionários camarários tem vindo a cair todos os anos desde 2010. Em Setembro último, já só havia 121.001 trabalhadores nas câmaras, uma queda de quase 15 mil pessoas face a 2010. Há menos trabalhadores por mil habitantes. Veja no mapa qual a situação do seu município.O Negócios analisou os dados facultados pelo Governo sobre o número de trabalhadores ao dispor de cada município. Os cálculos efectuados permitem concluir que a média de funcionários por município caiu, no final do terceiro trimestre do corrente ano, para 393, uma descida assinalável face à média de 2010 (440). Já a média de funcionários por mil habitantes, que era em 2010 de 19,6, caiu em Setembro para 17,5 trabalhadores por cada mil habitantes. A maioria dos municípios – 185 – tem um rácio de funcionários por mil habitantes inferior à média.
A redução de pessoal nas câmaras municipais pode ser explicada por várias razões. Por um lado, porque há uma imposição do Governo (que partiu da troika) que obriga as câmaras a reduzir 2% do pessoal ao ano. Por outro lado, as câmaras, com menos receitas, também optam por não renovar os quadros que vão saindo para aposentação. E há um factor que também pesa muito: alguns municípios devolveram o pessoal não docente que receberam do Ministério da Educação. Só em Santo Tirso, essa devolução significou que o quadro de pessoal foi reduzido para metade (de 720 em 2010 para 370 em Setembro).
Por outro lado, também há factores que justificam a subida do número de pessoal – por exemplo, por causa da internalização de funcionários de empresas municipais e serviços municipalizados que foram extintos.
A câmara de Esposende, no distrito de Braga, continua a ser a que tem o número mais reduzido de funcionários por mil habitantes: 4,5, uma marca que deixa a Batalha (5 funcionários por mil habitantes) a alguma distância. Vila Nova de Gaia, com um rácio de 5,1, é o município que encerra o pódio.
No extremo oposto está Mourão, no Alentejo, com um rácio de 67,5. O Corvo, nos Açores, deixou o último lugar de 2010 e é agora penúltimo classificado na tabela, com 62,8 funcionários por cada mil habitantes. Alcoutim, no Algarve, é o terceiro município com maior rácio, com 60,8.
Este rácio não permite perceber, com rigor, se há maior ou menor eficiência das câmaras na gestão da sua estrutura, porque ignora o nível de serviços que são prestados. Também ignora o tecido industrial e empresarial existente (e que pode obrigar a câmara a contratar para combater o desemprego)
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