Agostinho Branquinho Governante venceu concurso graças a excepção aberta por Relvas
Mais um caso de favorecimento duvidoso que promete assombrar o actual Executivo? Parece que sim. De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Público, o secretário de Estado da Segurança Social, Agostinho Branquinho, venceu um concurso internacional promovido por Relvas, à data, secretário de Estado da Administração Local, quando a sua empresa era a que apresentava um preço mais elevado. Já o actual ministro da Defesa, Aguiar-Branco, veio a presidir à assembleia-geral da dita empresa.
A NTM, pequena empresa de publicidade que tinha no actual secretário de Estado da Segurança Social e ex-deputado do PSD, Agostinho Branquinho, o seu único proprietário, venceu a campanha de comunicação do programa Foral, correspondente a um montante de cerca de 450 mil euros.
Corria o ano de 2002, quando o então secretário de Estado da Administração Local do governo de Durão Barroso, Miguel Relvas, era o promotor do concurso público, sendo que, avança a edição de hoje do Público, o grosso do negócio financiado pelo Foral viria a desembocar na Tecnoforma, empresa que, por sinal, chegou a ter o actual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, como administrador, e que está debaixo de investigação do Ministério Público e do gabinete de luta antifraude da Comissão Europeia.
Ora, de acordo com o Público, para a adjudicação da campanha de divulgação do Foral foi lançado, então, um concurso público a nível internacional, tendo Relvas adoptado uma metodologia excepcional que nunca havia sido usada, e nunca mais o voltaria a ser.
Das nove empresas que concorreram, seis foram automaticamente excluídas, nomeadamente, um dos gigantes da publicidade do mercado português, a McCann Erickson Portugal, que tinha facturado 52 milhões de euros do ano anterior, alegadamente por insuficiência financeira.
Das três finalistas, a NTM de Agostinho Branquinho, cuja facturação não ultrapassava os 3,7 milhões de euros, era a que oferecia um preço mais elevado. Ao mesmo tempo, no critério que avaliava a capacidade técnica, a empresa não foi além da sétima posição. Ainda assim, seria aquela que viria a sagrar-se vencedora.
Pouco depois da adjudicação do concurso, Agostinho Branquinho anunciava a venda da NTM a investidores não identificados, operação que foi levada a cabo por intermédio do escritório de advogado José Pedro Aguiar-Branco, hoje ministro da Defesa.
Não passado muito tempo, o actual secretário de Estado renunciou ao cargo de presidente do conselho de administração da empresa, decisão que violava o caderno de encargos do concurso.
Aguiar-Branco, por seu turno, presidia, na altura, à assembleia-geral da NTM, funções que ainda desempenhava quando integrou o Executivo de Pedro Passos Coelho.
A empresa, saliente-se ainda, foi dissolvida este ano, indica o Público, acumulando um total de 1 milhão de euros de dívidas.Por Notícias Ao Minuto/ 16/12/2013
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http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/10/tecnoforma-tem-empresa-gemea-passos.htmlhttp://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/11/nobre-guedes-e-os-interesses-instalados.htmlhttp://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/12/o-pior-que-podia-acontecer.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/12/crescimentorecessaoausteridade.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/12/bpn-haja-alguem-que-se-lembre.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/11/passos-coelho-feito-primeiro-ministro.html
Os números são esmagadores: só em 2003, 82% do valor das candidaturas aprovadas a empresas privadas na região Centro, no quadro do programa Foral, coube à Tecnoforma. E entre 2002 e 2004, 63% do número de projectos aprovados a privados pelos responsáveis desse programa pertenciam à mesma empresa. http://www.publico.pt/politica/noticia/empresa-de-que-passos-foi-gestor-dominou-fundo-gerido-por-relvas-1566221
O BANDO DOS GANGSTERS NA PARVALOREM
A Parvalorem é uma das três sociedades-veículo criadas para incinerar o lixo tóxico do BPN. A administração nomeada pelo Governo é composta por:
• Francisco Nogueira Leite, presidente, que acompanha o alegado primeiro-ministro desde os tempos da JSD — presidiu ao Conselho de Jurisdição da jota laranja —, tendo depois feito parte, com Passos Coelho, da administração da famosa Tecnoforma, que “está actualmente a ser investigada pelo Ministério Público e pelo gabinete antifraude da União Europeia por suspeitas de eventuais ilícitos na obtenção de financiamentos europeus” (http://www.publico.pt/ economia/noticia/ lourenco-soares-apresenta-q ueixacrime-contra-o-actual -presidente-da-parvalorem- 1616189);
• Bruno Castro Henriques (http:// www.jornaldenegocios.pt/ empresas/detalhe/ francisco_nogueira_leite_li dera_nova_administraccedil atildeo_das_sociedades_vei acuteculo_do_bpn.html), vogal, subdirector do Banco Efisa, que pertencia ao Grupo BPN;
• Paula Poças (ver link anterior), vogal, que foi assessora de Oliveira Costa, quando este presidia ao Grupo BPN.
A nomeação de Francisco Nogueira Leite para a Parvalorem foi precedida de uma atençãozinha por parte de Passos Coelho. O alegado primeiro-ministro incumbiu a Miss Swaps de exarar um despacho a classificar a Parvalorem como sendo uma empresa pública da “categoria B” para efeitos de remunerações de gestores públicos (ficando as outras duas sociedades-veículo — Parups, SA e da Parparticipadas SGPS — na categoria C). Assim, Nogueira Leite ficou a “a auferir 4159 euros mensais, acrescidos de 1663 euros mensais em despesas de representação, totalizando um salário bruto de 5822,61 euros por mês”. (http://www.esquerda.net/ artigo/ amigo-de-passos-nomeado-par a-gerir-o-buraco-do-bpn/ 24969)
Neste contexto, e tendo em conta a experiência do presidente da Parvalorem na trafulha da formação de técnicos para aeródromos municipais abandonados (http://www.publico.pt/ politica/noticia/ empresa-de-que-passos-foi-g estor-dominou-fundo-gerido -por-relvas-1566221), podemos concluir que os Mirós estão em boas mãos? Quem põe as mãos no fogo... já que entre o passismo e o cavaquismo a diferença é nenhuma?
(infografia do Público)
A Parvalorem é uma das três sociedades-veículo criadas para incinerar o lixo tóxico do BPN. A administração nomeada pelo Governo é composta por:
• Francisco Nogueira Leite, presidente, que acompanha o alegado primeiro-ministro desde os tempos da JSD — presidiu ao Conselho de Jurisdição da jota laranja —, tendo depois feito parte, com Passos Coelho, da administração da famosa Tecnoforma, que “está actualmente a ser investigada pelo Ministério Público e pelo gabinete antifraude da União Europeia por suspeitas de eventuais ilícitos na obtenção de financiamentos europeus” (http://www.publico.pt/
• Bruno Castro Henriques (http://
• Paula Poças (ver link anterior), vogal, que foi assessora de Oliveira Costa, quando este presidia ao Grupo BPN.
A nomeação de Francisco Nogueira Leite para a Parvalorem foi precedida de uma atençãozinha por parte de Passos Coelho. O alegado primeiro-ministro incumbiu a Miss Swaps de exarar um despacho a classificar a Parvalorem como sendo uma empresa pública da “categoria B” para efeitos de remunerações de gestores públicos (ficando as outras duas sociedades-veículo — Parups, SA e da Parparticipadas SGPS — na categoria C). Assim, Nogueira Leite ficou a “a auferir 4159 euros mensais, acrescidos de 1663 euros mensais em despesas de representação, totalizando um salário bruto de 5822,61 euros por mês”. (http://www.esquerda.net/
Neste contexto, e tendo em conta a experiência do presidente da Parvalorem na trafulha da formação de técnicos para aeródromos municipais abandonados (http://www.publico.pt/
(infografia do Público)
Pedro, o facilitador!
8 de maio de 2014 por
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