segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O Governo Rebentou com tudo

           



A indigitação de Carlos Moedas para a pasta da Investigação e Ciência é elogiada por Pedro Santana Lopes e António Vitorino. A distribuição de pastas e funções...
RR.SAPO.PT






NADA FICARÁ COMO DANTES
Miguel Sousa Tavares: "Duas adolescentes de uma escola do interior (Arouca), inventaram um método para avaliar a toxidade, a partir do estudo dos caracóis - e com isso ganharam um prémio internacional para jovens cientistas, em Varsóvia, um dos vários que jovens cientistas portugueses vêm obtendo recentemente. São diversas e evidentes as lições que daqui se podem tirar. Mas a mais evidente de todas é a constatação de que o desinvestimento deste Governo na investigação a partir das escolas e universidades é um acto de profunda imbecilidade, que nenhuma razão orçamental ou outra consegue justificar. Ou será mais uma vingança contra as políticas de José Sócrates?"
27 de setembro de 2014



ENTREVISTA

“Este Governo fez uma espécie de destruição criativa: rebentou com tudo”   22/11/2013 - P

Manuel Sobrinho Simões é um dos cientistas mais conhecidos do país. Há quase 25 anos que o instituto que dirige, e fundou, é uma referência na investigação do cancro em Portugal.
Sobrinho Simões dirige o Ipatimup, onde trabalham 130 cientistas FERNANDO VELUDO/NFACTOS

O prestígio do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup) não o deixou incólume aos cortes no financiamento público e é dessa experiência e dos desafios que se colocam à ciência em tempos de crise que falará nesta sexta-feira à tarde, na conferência Ciência, Economia e Crise, tal como o físico Carlos Fiolhais, o economista Daniel Bessa ou o ensaísta Onésimo Teotónio Almeida, que a Fundação Francisco Manuel dos Santos organiza na reitoria da Universidade do Porto.
Aos 66 anos, Sobrinho Simões não se imagina a deixar de trabalhar. “É tudo o que sei fazer.” E não disfarça o entusiasmo quando fala do próximo grande projecto em que está envolvido, o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (I3S), que junta o Ipatimup aos institutos de Biologia Molecular e Celular (IBMC), de Engenharia Biomédica (INEB) e agora também a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, para integrar um consórcio de investigação na área da saúde, sobretudo de doenças neurodegenerativas e infecciosas, cancro e medicina regenerativa.
Nos últimos 15 anos, Portugal conseguiu fazer um caminho com o aumento do investimento em ciência, quer público quer privado, e obteve bons resultados. De quem foi o mérito?
O primeiro é um demérito, já que partimos muito de baixo. O segundo foi a capacidade de projectar o futuro do [ex-ministro da Ciência e Ensino Superior] Mariano Gago, que foi instrumental para desencadear e consolidar esta aposta. O terceiro mérito foi dos ministros do PSD que tiveram a pasta da Ciência. Nunca perturbaram esta estratégia, o que é uma coisa raríssima em Portugal.
A FCT [Fundação para a Ciência e a Tecnologia] está de uma incompetência como eu nunca vi. Está a mudar permanentemente as regras e os prazos. Não há coisa mais difícil do que alguém planear a sua vida sem um mínimo de estabilidade.
O que falhou?
Não conseguimos que as universidades e politécnicos contratassem tantos doutorados e pós-doutorados nos seus quadros como gostaríamos. E isto tem uma consequência, sobretudo numa fase de crise, porque eles não estão a encontrar emprego.
Há lugar para esses diplomados nas empresas? 
As nossas empresas não estão treinadas para fazerem investigação internamente. Temos um tecido empresarial fraco e que gosta muito de comprar “chave na mão”.
Os anteriores governos do PSD seguiram a linha inaugurada por Mariano Gago. Este não fez o mesmo?
Este Governo fez uma ruptura, o que não aconteceu só na ciência. Mas na ciência foi mais grave, porque é um tecido relativamente novo. Fez uma espécie de destruição criativa: rebentou com tudo, esperando que, das cinzas, nasça algo de novo. Na ciência, não nasce.
O que perdemos já com a austeridade?
Perdemos muita gente. E perdemos esperança. Na ciência, apesar de tudo, os nossos jovens têm capacidade para serem contratados, no estrangeiro, mas vão muito feridos de asa e dificilmente voltarão.
Isto é responsabilidade de quem?
De uma política cega em relação ao ensino superior. O Governo não percebeu que não pode rebentar com o tecido universitário.
Como vê a proposta do Orçamento do Estado para o sector? 
É péssima, porque corta de uma forma cega. Não reforça as instituições que merecem e deviam ser premiadas. Ao mesmo tempo, deveria reformular as instituições que não merecem. Além disso, do lado da ciência, há uma ideia de que um investigador muito bom pode juntar dois amigos e vai ali para o pátio do Hospital de S. João [no Porto] fazer um projecto de investigação.
É a cartilha do empreendedorismo aplicada à ciência?
A ciência, antes de mais nada, precisa de um tecido de suporte. O empreendedorismo é criminoso, porque tem estimulado perversões. O cientista que é muito empreendedor deve ser um empresário. Os estímulos deste tipo podem acabar por ser um convite ao chico-espertismo.
Como vê as alterações que a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) introduziu ao financiamento da ciência?
A FCT está de uma incompetência como eu nunca vi. Está a mudar permanentemente as regras e os prazos. Não há coisa mais difícil do que alguém planear a sua vida sem um mínimo de estabilidade.
E concorda com os critérios de avaliação, baseados na produtividade científica e na obtenção de patentes, por exemplo?
São terríveis. Primeiro, porque coloca os investigadores das ciências sociais e humanas numa situação de dificuldade. E a sociedade portuguesa precisa, como de pão para a boca, de ciências sociais. Depois, parece-me que é mais importante a repercussão da nossa actividade no mundo científico e na sociedade do que o facto de se publicar numa revista com muito impacto. A FCT não pensa o mesmo.
O próximo quadro de financiamento europeu pode ser uma saída para estas dificuldades?
Será muito importante e vamos responder bem. Mas os estímulos europeus têm perigos. Como estamos numa crise filha da mãe, vamos ter de responder a todas a solicitações. Há um efeito perverso se começarmos a concorrer a coisas que não costumamos fazer. A Europa tem de ser a cereja em cima do bolo, não pode servir para suportar custos fixos. Temos sempre de ter um tecido institucional, que tem que ser suportado pelo Estado.
Defende que se inverta a política de cortes?
Quem ganhasse um projecto europeu tinha como prémio não um corte, mas dinheiro a mais. Mas a Europa também está a falar muito de aplicação e inovação quando o assunto é ciência. Quando se desvia para essa área, coloca-se Portugal numa situação difícil, por causa da fragilidade do tecido empresarial.
A relação com o mercado pode ser uma solução para os centros de investigação? 
A grande questão na ciência é quem faz primeiro uma [determinada] pergunta. Não quero que seja feita pela empresa X ou Y e eu só tenha de dar a resposta. Depois, a ciência precisa de tempo. E a indústria, a inovação e a Europa querem resolver coisas no menor intervalo de tempo possível. Uma pessoa não tem tempo para pensar e fazer boas perguntas. Então o que faz? Faz perguntas óbvias de que já sabe a resposta.
Desse modo, dificilmente haverá movimentos disruptivos na ciência.
Sobretudo em países pobres. Neste momento, só há dois movimentos disruptivos: ou há um investigador genial com uma excelente pergunta, ou se está num sítio tão rico que pode comprar sempre a última versão do equipamento pesado. Neste aspecto, toda a Europa também está em dificuldades. Por exemplo, o Beijing Genomic Institut (China) sozinho tem mais capacidade de sequenciação que toda a Europa junta.
Qual a saída para o momento actual que vivemos no ensino superior e na ciência?
Não sei. Mas tenho a certeza de que não é com esta gente. O meu medo é que não seja fácil pensar com quem há-de ser. Não há tanta diferença assim entre os partidos do centro.
Então o que defende?
A Europa tem de constituir de facto um tecido de ensino superior e investigação que ultrapasse as fronteiras nacionais. E temos de colaborar mais ao nível das regiões europeias – por exemplo, o Norte do país tem de trabalhar com Espanha.
Quanto tempo mais aguenta o país o desinvestimento na ciência sem pôr em causa o que foi feito?
Não sei, e tenho muito medo de que aguentemos menos do que aquilo que as pessoas pensam. O Ipatimup aguenta mais dois ou três anos, depois acaba.
Porquê?
Tivemos uma redução do nosso financiamento de base do Estado de 45% em quatro anos. Antes, representava 1/3 e, nesta altura, é 1/7, correspondendo a cerca de 900 mil euros.
Como foi possível manter o instituto em funcionamento?
Aumentámos a prestação de serviços e a investigação contratada com as farmacêuticas, criando uma unidade de translação e outra de inovação, que tem trabalhado junto da indústria. Ainda não conseguimos começar a ganhar projectos europeus em quantidade suficiente, ao passo que os concursos da FCT estão cada vez mais difíceis, com menos dinheiro e maior competição.
Quantas cientistas trabalham no Ipatimup?
Somos 130, dos quais 70 são doutorados. Cada vez tem sido mais difícil contratar. Ou os jovens conseguem bolsas de pós-doutoramento, ou têm conseguido articular-se parcialmente com as faculdades para darem aulas ao mesmo tempo que são investigadores aqui.
O I3S é o grande projecto para os próximos tempos?
No fundo, será o I4S. Porque agora também temos a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto associada ao projecto. É um crescimento brutal para nós. As obras estão a andar bem e, em Janeiro de 2015, vamos começar a fazer a mudança. É uma aposta séria, numas instalações que têm 18 mil metros quadrados e poderão acolher 600 investigadores.
Vai reorientar a actividade científica em função dessa nova realidade?
Fizemos sempre investigação em cancro e em genética populacional e iremos manter essas duas linhas. Como é muito mais fácil estudar as alterações genéticas do que a influência do tabaco ou dos raios solares, temos continuado a estudar sobretudo as alterações genéticas e metabólicas que justificam os cancros. Mas agora temos consórcios com o Hospital de S. João e o Instituto Português de Oncologia para procurar resolver a nossa ligação à prevenção e ao tratamento.

Carlos Fiolhais acusa Governo de liquidar a ciência em Portugal

Carlos FiolhaisFísico critica duramente o ministro Nuno Crato e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia após a divulgação das classificações dos laboratórios de investigação.
cientista Carlos Fiolhais considerou esta segunda-feira que a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e o Ministério da Educação e Ciência “estão a liquidar” a ciência em Portugal, criticando as classificações das unidades de investigação e os cortes de financiamento resultantes dessas classificações, anunciados na última sexta-feira.
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Mais um suicidio no meu bairro "que eu tenha conhecimento 6"uma comerciante com 50 anos devido á impossibelidade de cumprir com os seus pagamentos atirou-se do seu apartamento.Até quando vamos continuar a assistir a tudo isto enquanto o governo clama sucessos atrás de sucessos!

Os alunos portugueses, após completarem os seus estudos têm 3 saídas:
- Por mar - Por terra - Por ar





O que está acontecer com Portugal, deve-se aos ordinários… conselhos que foram dados, por António Borges no FMI, Carlos Moedas na Comissão Europeia e FMI e a Victor Gaspar no BCE, ainda muito antes de Portugal ter pedido o resgate à troika. Estes 3 senhores são os principais responsáveis pelos desastrosos resultados e pela atual situação que o nosso país se encontra. Sempre defenderam despedimentos em massa, baixa de salários e excesso de austeridade, estes mesmos senhores todos eles com grandes mordomias e pagos principescamente, foram autênticos traidores da pátria. Portugal e os portugueses sofrem as consequências de erros premeditados de indivíduos que deviam ser julgados em tribunal militar. Em Noticias Ao Minuto/Rui Ribeiro


Os dias de hoje não aguentam novas descolonizações
Importa que todos trabalhem para evitar o que seria uma enorme calamidade
Nunca foi fácil ser português. O posicionamento geográfico condicionou- -nos. Somos a cauda do Norte e o topo do Sul. Somos uma placa giratória que distribui filhos para muitos destinos.
E isso dá-nos força. Dá-nos exposição. Dá-nos características únicas, mas também traz problemas e situações que podem gerar dramas repentinos e anular o que pareciam soluções.
Simplificando: partem os melhores, os mais arrojados, os mais preparados ou necessitados. Sempre assim foi e sempre assim será. Mas hoje é preciso ter noção de que há um efeito boomerang potencialmente rápido em função da instabilidade que se verificar nos pontos de migração.
Se houver convulsões em certos destinos de emigração actual, Portugal não terá qualquer hipótese de albergar de volta os milhares de nacionais que têm saído do país, alguns dos quais munidos de habilitações como nunca ninguém teve por cá. São filhos de um sistema de educação único, que resultou de esforços públicos e privados que o Estado enquadrou e que lhes ofereceu um escape para a pobreza.
No entanto, é um facto que há hoje o risco de regressos em massa e Portugal no seu todo deve contribuir para minorar essa calamidade.
Mais do que para países tranquilos de Gaiolas Douradas, como a França, a Bélgica, a Suíça, a Alemanha, a Grã-Bretanha e os estados da Escandinávia, os portugueses de hoje partem sobretudo para sítios mais complicados e improváveis.
Angola é o mais apetecível e mais estável dentro de um quadro de mútuo conhecimento ancestral e linguístico, mas o problema que a justiça arranjou por incúria é uma ameaça. Moçambique enfrenta problemas graves que resultam exactamente do seu surto de de- senvolvimento e da criação de grandes desigualdades. A África do Sul é um barril de pólvora. A Guinéidem, mas temos lá poucos nacionais. Timor não é propriamente uma meia ilha de paz adquirida. A Líbia da reconstrução-relâmpago é o que se sabe. Os emirados estão bem e em desenvolvimento, mas têm especificidades complexas susceptíveis de rebentar. A Venezuela é um problema sempre latente. Destinos como a Colômbia e o Peru ameaçam gerar dificuldades. O Brasil é uma incógnita permanente, enquanto a China vive uma falsa calma. Por Eduardo Oliveira Silva
publicado em 9 Nov 2013/I

'Perdemos 150 portugueses por dia'
Joaquim Azevedo, convidado pelo Governo para estudar medidas de apoio à natalidade, foi às jornadas parlamentares do PSD em Viseu sublinhar a urgência de superar o défice demográfico. "Seremos uma espécie em vias de extinção", avisou, deixando um apelo dramático. Se nada for feito, "o país não será sustentável".
"Perdemos hoje 150 portugueses por dia. Antes do fim do século seremos sete milhões", afirmou Joaquim Azevedo, frisando a ideia de que a situação está a tornar o país insustentável.

Para o académico, há porem uma falta de atenção ao tema da quebra demográfica. "Parece que não é questão", lamentou, defendendo que para inverter a tendência será preciso trabalhar durante 20 anos.

"Estamos numa espécie de alerta super vermelho", comentou, lembrando que 2014 pode ser o ano em que Portugal ficará abaixo dos 80 mil nascimentos por ano.

O professor nomeado por Passos para liderar um grupo de trabalho sobre a natalidade, apontou as medidas de apoio ao emprego como as mais importantes para resolver o problema da queda de nascimentos.

"As mulheres são fortemente penalizadas pelas empresas", atacou, lembrando que ainda são muitas as empresas que não só não promovem políticas amigas da família como prejudicam as trabalhadoras que querem ser mães.

A rede de creches para crianças entre os 0 e os 3 anos é outra das medidas indicadas por Joaquim Azevedo. "Temos de colocar as crianças primeiro", disse, identificando as autarquias como entidades que podem estar na primeira linha destas políticas de incentivo às famílias.

Para Joaquim Azevedo é ainda importante investir em políticas fiscais que apoiem as famílias mais numerosas.

"Há bastante a fazer. É preciso é fazer mesmo", frisou, argumentando que o problema não se resolve apenas com imigração ou com o retorno da emigração.
25 de Março, 2014por Margarida Davim
margarida.davim@sol.pt



Alerta Para IRS do Emigrante.
Um ALERTA aos Emigrantes e aos Portugueses em geral. PARA ASSINAR E DIVULGAR

O FISCO está a cobrar ILEGALMANTE IRS sobre o salário dos Emigrantes

SE TENS AS FINANÇAS ATRÁS DE TI, assinar esta PETIÇÃO é a forma mais rápida de seres ouvido e o custo é zero.

SE ÉS SOLIDÁRIO com os demais Emigrantes, no seu esforço para serem ouvidos, ASSINA também essa PETIÇÃO;
SE ÉS UM CIDADÃO CONSCIENTE DE QUE O ESTADO NÃO PODE ESTAR ACIMA DA LEI, SOB PENA DE SE EXTNGUIR A PRÓPRIO ESTADO DE DIREITO, assina essa PETIÇÃO, sejas Emigrante ou não, sejas lesado ou não.
Para mais informação consulta o site: wwwemigrantealerta.sitepx.com

Emigrante Alerta - Cobrança ilegal de IRS. Denunciar violação da Constituição e reclamar valores...
peticaopublica.com
Ao agirmos juntos teremos mais força e maior facilidade em sermos ouvidos. Junte-se a nós e apoie a causa. O seu apoio é muito importante.

Emigrante Alerta - Cobrança ilegal de IRS. Denunciar violação da Constituição e reclamar valores...
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Neoliberalismo é um conjunto de ideias políticas e económicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia, onde deve haver total liberdade de comércio, para garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
O neoliberalismo defende a pouca intervenção do governo no mercado de trabalho, a política de privatização de empresas estatais, a livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização, a abertura da economia para a entrada de multinacionais, a adoção de medidas contra o protecionismo econômico, a diminuição dos impostos e tributos excessivos etc.
O neoliberalismo é bastante criticado pois muitos acreditam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências económicas e as empresas multinacionais, que países pobres ou em processo de desenvolvimento acabam sofrendo com os resultados de uma política neoliberal, causando o desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.


"Os neoliberais vão tentar destruir os sistemas sociais existentes, sobretudo os dirigidos aos idosos. Só me espanta que perante esta realidade ainda haja pessoas a pôr gente neste desgraçado mundo e votos neste reaccionário centrão". Natália Correia



"Este Governo PSD/CDS, despede os Pais, nega emprego aos filhos, assalta os avós e rouba o futuro aos netos."
É assim que este Governo fora-da-lei pode continuar a roubar aos milhares de milhões os portugueses, roubando-lhes os bolsos, os empregos, as pensões, os ordenados, os subsídios, os serviços públicos que eles pagam, o património que construíram, as empresas públicas que são de todos, destruindo o progresso que se alcançou nas últimas décadas apenas para poder enriquecer ainda mais os muito ricos e para poder aniquilar os resquícios de soberania que possam teimar em existir, espalhando a miséria e reduzindo os portugueses à inanição e à subserviência. 

O que temos é um Governo não de salvação mas de traição nacional. De traição às suas promessas eleitorais, às suas juras de tomada de posse, às instituições democráticas e aos compromissos da civilização que todos abraçámos, de traição ao povo, espremido e vendido barato para enriquecer os credores. 

E, no entanto, os portugueses não se movem. Ou quase não se movem. As acções do bando de malfeitores que se apoderou do Governo com falsas promessas parece tão inconcebível que parece impossível que alguém as leve a cabo sem que haja fortíssimas razões de interesse público, ainda secretas. Imagina-se que deve haver aí alguma racionalidade. Talvez o que o Governo diz da austeridade seja verdade. Talvez seja justo matar os pobres à fome para pagar aos bancos... 
José Vitor Malheiros – “Público” 03 setembro 2013 


viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/10/orcamento-do-estado-para-2014.html 





"A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. .Natália Correia




Evolução Recente da Dívida Pública Portuguesa (Estatística do IGCP)

31-12-2012: 194.466 milhões de euros
31-10-2013: 204.062 milhões de euros
30 -11-2013: 209.803 milhões de euros

Apesar de roubarem nas pensões e salários e nos tratamentos de doentes, a dívida pública subiu num só mês quase cinco mil milhões de euros. Feito Notável!!!

Em 2010, o PIB português era de 172,8 mil milhões de euros !!!
Em 2013, deverá rondar os 164 mil milhões de euros !!!
Ou seja, a austeridade anulou-nos mais de 8 mil milhões de euros de riqueza produzida em Portugal!!!

Em 2010, a taxa de desemprego portuguesa foi de 10,8 !!!
Em 2013, a taxa de desemprego portuguesa deverá ficar pelos 15,8, um aumento de quase 50% !!!
Quatro anos de austeridade criaram mais 300 mil desempregados do que havia antes!!!

Em 2010, a dívida pública portuguesa rondava os 160 mil milhões de euros, já incluindo aqui muita coisa que na altura não estava contabilizado !!!
Em 2013, quatro anos depois, a dívida pública portuguesa está em cerca de 209 mil milhões de euros, 
um aumento de quase 50 mil milhões de euros !!!
É este o resultado de quatro anos de austeridade, Portugal tem mais 50 mil milhões de dívida do que tinha! Por:   
Dieter Dellinger/Facebook

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