sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Opinião Sobre José Seguro e António Costa




▶ Vídeo: ″Costa conseguiu tornar-se líder dos socialistas europeus por mérito seu″
TSF.PT
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ESTATUADESAL.COM
(Joaquim Vassalo Abreu, 07/05/2019) O meu apoio a este Governo adveio no início da esperança, da confiança na geringonça, no Ministro das Finanças e, acima de tudo, em António Costa, o meu e noss…




Sondagem depois da prisão de Sócates.

PS sobe e Costa é o líder mais popular. Na primeira sondagem depois da detenção de José Sócrates e da eleição de António Costa como secretário-geral socialista, o PS sobe nas intenções de voto e o novo líder é já o que conquista maior popularidade. O estudo da Eurosondagem feito para a SIC e para o Expresso revela que, se as legislativas fossem hoje, o PS venceria com quase 38% dos votos, mais cinco pontos percentuais do que PSD e CDS-PP coligados.




(PS 37,5%)   (PSD 25,2%+CDS 7,3% = 32,5%)



Na primeira sondagem depois da detenção de José Sócrates e da eleição de António Costa como secretário-geral socialista, o PS sobe nas intenções de voto e o novo líder é já o que conquista maior popularidade. O estudo da Eurosondagem...
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Sondagem depois da prisão de Sócates.
Os 37,2% atribuídos ao PS continuam a superar a soma do PSD e do CDS (31% + 5,1%) 

(PS 37,4%)    (PSD 31%+CDS 5,1% =36,1%)   


http://dai.ly/x2a183k  - Entrevista A. Costa - Agenda para a Decada

"Hoje é o primeiro dia dos últimos dias do governo"Primeiras palavras de António Costa como líder do PS: "[Os portugueses] fizeram ouvir de forma clara e inequívoca a voz da mudança em Portugal".





O PS ganha com 45% dos votos e fica "à beira da maioria absoluta" se as eleições legislativas se realizassem agora, deixando o PSD a 17 pontos percentuais.
Os resultados são de uma sondagem da Universidade Católica para o DN, JN, RTP e Antena1 divul
gada esta sexta-feira. 17/10/2014, por Manuel Carlos Freire/ DN



 Maioria Absoluta para António Costa é uma necessidade para o País
Até às eleições o povo vai perceber que o PS de António Costa necessita de uma maioria absoluta confortável, não para asfixiar os portugueses, mas para não se deixar asfixiar pelos outros partidos. É que da direita à esquerda todos o atacam, como se de lepra se tratasse. Pelo ADN do PS não há que temer, pois não vai fazer o mesmo que a direita fez com uma maioria e um presidente. O PS luta pelo bem estar dos cidadãos, pela Democracia, igualdade, liberdade e fraternidade. Estes não são valores da direita e muito menos deste governo. O povo cometeu a leviandade e insensatez de ter colocado a raposa a guardar o galinheiro e os resultado está à vista de todos. viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/09/governo-psdcds-margem-da-lei.html
Prepara-te Costa !! Vai chover saraivada de todos os quadrantes. O Inseguro era o seguro de quase todos os partidos que fazem oposição ao PS. Vieste estragar o arranjinho para 2015. Estava tudo arquitectado: O Inseguro ascendia ao poder, o Farsola não voltava para Massamá. Não será pois de estranhar que todos os partidos façam campanha pelo Inseguro, que este seja o que eles mais desejam para chefiar o PS.
A cabala das mentiras, calúnias e boatos que moveram contra Sócrates, vão cola-las a  Costa. Relvas e Marco António não brincam em serviço. O Irrevogável também vai ajudar à festa. Não é por acaso que Silva Peneda diz:- Eu defendo a erradicação deste PSD , adulterado por Passos, Relvas, Marco António, Marilú e Cavaco no mínimo por 1 Milénio.



António Costa Veio provocar o pânico na direita, na esquerda, no Presidente Cavaco , mas também nos comentadores políticos não só nos que apoiam a direita, mas também naqueles que por doença ou má consciência,obstinação e alucinação, não se cansam em demolir Sócrates com a mentira do seu despesismo que afinal nunca existiu. 



A direita já começou com a conversa de ir ao cú?

by As Minhas Leituras
A direita que esmifrou os portugueses até ao tutano está muito preocupada com as taxas de dormidas e resolveu usá-las como arma de arremesso contra António Costa. Como cidadão que paga os seus impostos em Lisboa, quero agradecer a António Costa permitir-me  continuar a pagar a taxa de IMI mais baixa da região de Lisboa […]
Há muito que apoio António Costa e continuarei a apoiar por uma razão muito simples: é muito raro aparecerem políticos em Portugal que tenham carácter e inteligência.
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Uma agenda para a década

by As Minhas Leituras
A criação do euro, o alargamento da União Europeia a leste, a entrada da China nos mecanismos internacionais do Comércio Livre constituíram, no início deste século, um triplo choque, brutal para as debilidades estruturais da economia portuguesa. Desde essa altura, a nossa economia estagnou, alternando anos de recessão com anos de fraco crescimento, ameaçando em […] Ler mais deste artigo

Ao longo de toda a sua campanha para as "primárias", António Costa deixou bem claros os passos que dará para a construção de uma proposta política consistente, para uma opção estratégica que mobilize os portugueses, sem deixar de lhes dar...
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VÍDEO: Costa, o Gandhi de Lisboa.

http://www.tvi24.iol.pt/politica/antonio-costa/costa-o-gandhi-de-lisboa
Miguel Sousa Tavares considera que os dados sobre a política portuguesa ficaram profundamente alterados no domingo, com a vitória de António Costa, nas...
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Três dirigentes do secretariado concelhio do PS de Vila Nova de Foz Côa, no...
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«Ainda bem que António Costa resolveu disponibilizar-se e que avançou para se bater pelo PS. Para que o PS seja um partido de esquerda e se bata em favor do povo contra a direita que o tem oprimido.» - Mário Soares.
Nem sequer compreendeu que as primárias do PS, em conjunto com a vitória expressiva de Costa, soam a um sino muito preocupante e que nada disto podia hoje acontecer na paz de um cemitério, com os mortos bem firmes a defender as campas, que é hoje o PSD.»
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Marcelo Rebelo de Sousa diz que por ser militante do PSD, no seu coração, preferia que ganhasse Seguro por considerá-lo um candidato mais fraco nas eleições de 2015, no entanto, reconhece que a vitória será de António Costa.

José Seguro teve 3 anos para demonstrar como era, e pelo que se viu não fez oposição.
Ele se não for corrido, destrói o PS, o mesmo que o Passos Coelho vai fazer ao PSD. 
Só quem quiser ser «cego» não vê qual a personalidade do atual SG José Seguro. Deplorável, mesquinho, intolerante, arrogante, presunçoso , infantil, imbecil, indesejável.
Demitindo-se, Seguro "podia salvar qualquer coisa". "Se não o fizer sai muito mal. Ele tem passado, foi associado principal da direita, grande amigo do Presidente da República".

 Não chorem não vale a pena, já não pagam às carpideiras, se o Povo só fez asneiras, tal me farto de cantilena. Se Passos por sua cena, só nos diz é baboseiras, me faz perder estribeiras, e ao País a todo empena. O ladrão de ser Primeiro, por defesa de ser Ministro, vai Cavaco sorrateiro, de seu olhar tão sinistro, diz, se defendo o caloteiro, vós culpados a seu registro. Por: Rosalindo Moita










































O comentador da SIC Luís Marques Mendes diz que o António José Seguro não está realmente interessado em reduzir o número de deputados. O comentador da...
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Seguro: o exemplo perfeito de que não olha a meios para atingir os fins!
" está em causa a mesma pessoa que foi escolhida por António José Seguro para representar o PS na Comissão Nacional de Eleições, certamente numa das primeiras decisões que tomou após ter sido eleito secretário-geral. É só folhear o Diário da República (como se pode ver na imagem supra)." - Miguel Abrantes, Câmara Corporativa
Seguro: o exemplo perfeito de que não olha a meios para atingir os fins!

 " está em causa a mesma pessoa que foi escolhida por António José Seguro para representar o PS na Comissão Nacional de Eleições, certamente numa das primeiras decisões que tomou após ter sido eleito secretário-geral. É só folhear o Diário da República (como se pode ver na imagem supra)." - Miguel Abrantes, Câmara Corporativa

Debate António Costa do PS vs António Seguro do PSD/CDS-PP

Entrevista completa de António Costa a Fátima Campos Ferreira, transmitida na RTP Informação a 28/08/2014
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Sabia que na humilhante derrota de Sócrates nas legislativas de 2011 o PS teve mais 532.108 votos do que na grandiosa vitória de Seguro nas europeias de 2014? 

Legislativas -  Sócrates  -   PS -  2011 - 1.566.347 (28%.

Autarcas      - José Seguro-PS - 2013  - 1.812.029 (36,26%) ( Costa maioria Absoluta)

Europeias -  José Seguro - PS -  2014 - 1.034.249 (31%)

Nota: “Hora a hora, ele só piora!”
                        

Ao ser confrontado com o contraste entre a larga experiência governativa de António Costa e a sua, António José Seguro tem respondido frequentemente aos jornalistas com o exemplo do grupo de trabalho que liderou na bancada socialista...
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António Costa esmaga Seguro nas sondagens e no apoio que vai buscar às redes sociais. O líder do PS tem do seu lado a maior federação distrital do País e quase...
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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, é o candidato a primeiro-ministro do PS...
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 Sondagem TVI- Legislativas Com Seguro
PS=29,1% - (PSD=28,7% - CDS=2,4% - Total = 31,1%)  
       
                             




                        
                         


                     

Vasco Pulido Valente, Primarismos, hoje no Público. 
«O jovem José Seguro tem um génio quase miraculoso para fazer asneiras sem remédio. Explicar, por exemplo, num debate de televisão que se demitiria se tivesse de aumentar impostos não passava pela cabeça de ninguém, excepto talvez pela cabeça de uma criança de oito anos, um pouco atrasada. Promover este extraordinário indivíduo a secretário-geral do PS ou a primeiro-ministro seria uma rematada loucura e poria rapidamente Portugal inteiro numa crise de nervos. As coisas que ele pode dizer, capazes de meter o país num indescritível sarilho, achando que está a exibir a sua grande virtude ou beneficiar o PS e a Pátria. Não tem equilíbrio, nem prudência, nem sensatez. Como, de resto, provou à primeira oportunidade quando Costa o desafiou. [...] Esta querela do PS é muito mais dramática e muito mais perigosa do que se pensa.»

                       

Escreve o 'jornal de notícias':
"ATÉ MORTOS HÁ NAS LISTAS DE MILITANTES DO PS/BRAGA"...
Segundo a mesma notícia, as quotas dos falecidos estarão em dia... e o PS não comenta alegando sigilo bancário.
Alguém quer comentar isto?


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Há eleitores-fantasma nas listas de militantes bracarenses. O JN sabe de centenas de pessoas afastadas do PS ou até já mortas, mas com quotas em dia. O PS...
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O candidato que não queria pessoalizar a campanha sai ao ataque. Nunca assume que está a falar de Seguro mas é evidente que é dele que fala quando diz que há pessoas que precisam de comprar votos e ressuscitar mortos. E que andam há...
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Todas as semanas, um protagonista da vida portuguesa responde às perguntas de Vitor Gonçalves.Emissão de 28 Ago 2014
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ESQUEÇA tudo o que lhe disseram sobre as moções !
- LEIA-AS e forme a sua própria opinião:




Depois de Sampaio, Alegre, Vera Jardim e Almeida Santos, o adversário de...
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Perguntar não Ofende, mas pode esclarecer!!!   
1º. Porque raio quer o PSD, António José Seguro Como Secretário Geral do PS?
2º. Costa representa uma forte possibilidade de vitória e até chegar à maioria absoluta, enquanto Seguro representa uma forte possibilidade de derrota.
3º. António Costa é alguém que já provou ser capaz de gerar consensos sem abdicar dos princípios.
4º. Seguro foi um diabinho para Sócrates e um anjinho para Passos, de quem é amigo pessoal e visita familiar e partilhou com Relvas a docência numa cadeira na Universidade ISCEM.
5º. Seguro não tem carisma, não tem consistência, e não entusiasma ninguém nas hostes socialistas, quanto mais fora delas.
6º. Seguro está para Portugal como François Hollande está para a França e fazem discursos “patéticos” que “não conseguem criar empatia nem transmitir a mensagem de que estão convictos de que sabem para onde vão”.
7º. João Cravinho, disse ontem em entrevista ao programa ‘Terça à Noite’ da rádio Renascença, que a “má preparação” ou a “hesitação” em agir de António José Seguro poderão fazer dele o “coveiro do PS”. Isto porque, sublinha, a “troika está a fazer tudo para o meter no bolso, logo ao pequeno almoço".
8º. Desde a grande manifestação popular de 15 de Setembro de 2012, sobretudo desde a demissão de Gaspar, a cambalhota de Portas e a tentativa patética de Cavaco para mostrar que estava vivo, qualquer líder do PS teria levado o país para eleições antecipadas e ganho com maioria absoluta.
9º.Ferreira Leite. Seguro revela uma insegurança patética. Não tira partido do desgaste do governo.
10º.Com Seguro à frente, o PS arrisca-se a perder as eleições em 2015, ficando atrás de Passos e Portas.
11º. Marques Mendes. António Costa não tinha outra hipótese senão candidatar-se à Liderança do PS. 
12º. Clara Ferreira Alves.   O anúncio de António Costa foi a única boa notícia da semana. Será o melhor candidato socialista para 2015, dando ao partido, pelo menos, a possibilidade de uma maioria absoluta. [...]. Seguro perdeu as eleições, leia-se bem, perdeu as eleições. Para o PSD e o CDS este foi o melhor resultado possível
13º. Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, à antena da TVI, que “António Costa é muito melhor do que Seguro” para liderar o partido e se candidatar a 
primeiro-ministro, mas, advertiu, "não é um Messias”Na opinião do comentador, a coligação levou ainda "dois pontapés esta semana que saiu fresquinha. Foi Costa à terça e Constitucional à sexta”.
14º. Pedro Marques Lopes. Deixemo-nos de tretas, Seguro é um político medíocre, tem mostrado uma confrangedora capacidade política, não consegue agregar, não consegue definir uma linha política coerente, mas é um especialista na arte da sobrevivência dentro do partido.  Seguro é um político frágil, fraco, indeciso e incoerente, mas é um leão da politiquice de máquina partidária. À imagem do primeiro-ministro, aliás. 
15º. Ninguém nega a legitimidade de António José Seguro como Secretário-Geral. O problema é que, fora do partido, os portugueses não lhe reconhecem estatura para liderar o país.
16º. Se António Costa não ganhar o partido, também não ganhará o país. Mas António José Seguro já perdeu o país, mesmo que continue a ganhar o partido.
17º. Face ao governo mais impopular de sempre, que governa sem mandato político e violando a Constituição, com políticas de austeridade iníquas e de resultados desastrosos, a vitória do PS é ainda mais medíocre.
18º. Uma sondagem realizada pela Aximage para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã revela que quase 63% dos portugueses prefere António Costa para primeiro-ministro. António José Seguro consegue menos de 20%.
19º. António José Seguro poderia ter evitado toda esta situação, se apresentasse a sua demissão e convocasse o congresso, onde discutiria a liderança com António Costa, num jogo limpo e aberto aos olhares dos portugueses.
20º. A decisão de António Costa se candidatar á liderança do PS foi o verdadeiro terramoto eleitoral da semana. Todos eles, sem excepção, desejam eleições antes que Costa tome conta do PS, pois todos eles temem perder votos com Costa a liderar o PS.
21º. Sondagem TVI- Legislativa com Seguro como Secretário do PS.
PS=29,1% - (PSD=28,7% - CDS=2,4% - Total = 31,1%).
22º. José Sócrates criticou a lentidão no processo de disputa de liderança. As primárias já foram votadas e chumbadas num Congresso. Seguro era contra as primárias, qual a razão porque é agora a favor? "O PS não é um barco de recreios, é um porta-aviões".
23º.  A sondagem do Jornal de Negócios indica que 43% prefere Seguro como PM, face a Passos com 39,5%.  Se no entanto o confronto for com António Costa o resultado é de 62,9% para Costa e 28,4% para Passos. Costa obtém maioria absoluta.
24º. Clara Ferreira Alves."O líder (AJS) teve esta semana mais uma frase interessante, que foi "Eu apaguei-me para haver paz interna". Este tipo, tenho que o dizer de uma vez por todas, "é um idiota". E durante quanto tempo é que pessoas com alguma inteligência querem manter este "idiota" à frente de um dos grandes partidos portugueses?".
25º. O primeiro erro, e talvez o mais grave, cometido pelo Partido Socialista nos últimos três anos foi ter desistido de contestar a tese da direita sobre as razões da crise. Deixámos que se consolidasse no país a ideia de que estamos em crise porque o governo anterior gastou de maisContestar a tese do despesismo como causa da crise não era defender José Sócrates, era defender a verdade.
26º. Seguro sempre pareceu concordar com as políticas de Passos Coelho. Na verdade Seguro nunca apresentou alternativas às políticas do governo porque não as tinhas ou, pior ainda, concordava com elas.
27º. Insultos. Esta fase da vida do Partido está a ser bem reveladora da falta de carácter demonstrada por muitos dos que nele entraram para possibilitar a liderança mais incompetente alguma vez conhecida na sua História. E que tendo promovido e apoiado um líder sem qualidades, dão razão ao ditado (ligeiramente modificado) que dita: “diz-me quem apoias, dir-te-ei quem és!»
28º. Daniel Sampaio. Costa significa para mim um renovado interesse pela política e a expectativa de que não estaremos condenados, nos próximos quatro anos, a suportar, por mais tempo, a apagada tristeza em que vivemos.
29º. BrincaNareia. Prepara-te Costa !! Vai chover saraivada de todos os quadrantes. O Inseguro era o seguro de quase todos os partidos que fazem oposição ao PS. Vieste estragar o arranjinho para 2015. Estava tudo arquitectado: O Inseguro ascendia ao poder, o Farsola não voltava para Massamá. Não será pois de estranhar que todos os partidos façam campanha pelo Inseguro, que este seja o que eles mais desejam para chefiar o PS.
30º. Qualquer pessoa inteligente que não lute por um lugar, mas que quer o bem do País, só pode estar com António Costa, porque ele é neste momento a única esperança. Está é a verdade nua e crua.
31º. Os portugueses descobrem que o rei vai nu e este, em vez de olhar as suas vestes, indigna-se com quem diz em voz alta que o vai e o risco que é para o PS, o país e a democracia não o apear.
32º. O gajo é mesmo cego, palerma e idiota. É uma fraude, mas também uma vergonha para os militantes que nele votaram.
33º. Caarlos Soobral Estamos num momento singular e muito perigoso da nossa História: Temos como PR um ser inútil, velhaco, caquético e indigno do cargo que ocupa. Temos um PM arrogante, autista, de extrema direita, teimoso e incompetente. Temos um líder da oposição incapaz, egocêntrico, impreparado e sem capacidade para um dia ser PM deste país. Há que agitar as águas. E só com António Costa é que isto pode dar a volta. Mas que seja rápido.
34º. Será que ninguém consegue explicar a esta gente que o que o País necessita é de gente com espírito de missão, alguém com espírito de sacrifício que coloque o supremo interesse da Nação acima dos seus mesquinhos interesses pessoais e/ou partidários.
35º. Parabéns ao militantes socialistas apoiantes e votantes de José Seguro, porque já conseguiram fazer de um partido democrático e republicano uma monarquia absoluta. Falta apresentar o sucessor do Monarca D. António José Seguro I. Acabaram-se as eleições para escolha do SG, ou seja do Rei. A primeira medida depois da tomada de posse adivinha-se que vai ser a abolição do aborto e do casamento gay. Se fosse militante já tinha rasgado o cartão porque me sentia envergonhado de pertencer a tal partido. Quem havia de dizer que 40 anos depois o fascismo voltava pela mão do PS. Depois do de Santa Comba Dão vem o de Penamacor.
36º. O grau de agressividade que os apoiantes de Seguro estão a imprimir ao confronto interno, associado a umas primárias sem proteção estatutária que apenas têm como
função prolongar o máximo de tempo possível este processo, só terá uma consequência: enfraquecer o candidato do PS às próximas legislativas, seja ele qual for. Daniel Oliveira
37º. Torna-se quase universal a constatação em como Seguro não possui as qualidades e o conhecimento necessário para vir a ser primeiro-ministro de Portugal.  “A imagem que passa é a de um líder sem capacidade política de defender o seu mandato e que se escuda em formalismos jurídicos.”
38º. A grande  diferença, entre António Costa e José Seguro é que José Seguro pode ser o chefe, mas nunca será um Líder.
39º. Com Seguro nem passado, nem presente e muito menos futuro. Que lástima!
40º. António Costa Veio provocar o pânico na direita, na esquerda, no Presidente Cavaco e na atual direção do PS que apoia Seguro, mas também nos comentadores políticos não só nos que apoiam a direita, mas também naqueles que por doença ou má consciência,obstinação e alucinação, não se cansam em demolir Sócrates com a mentira do seu despesismo que afinal nunca existiu. 
41º. António José Seguro é um produto genuíno do pior que a democracia produziu: O carreirismo político que se inicia nas juventudes partidárias e vive à sombra do respectivo partido, ou, mais rigorosamente, à custa dos contribuintes. Não tem qualquer passado de que possa orgulhar-se, e também não terá futuro. Esta gente, de que Passos Coelho e António José Seguro são exemplos acabados, não tem ideologia, essa coisa complicada que exige respeito pelos valores e a defesa de algo mais do que o lugarzinho no partido.
42º. Não há gato-pingado nem pigmeu da oposição que não veja António Costa como uma pedra no sapato, caso ganhe o PS. O Inseguro é de facto e tudo o demonstra um seguro e melhor aliado para os opositores do PS. Logo, Costa é o melhor.
43º. O problema de Seguro não foi afastar-se de Sócrates. Foi ter-se ido instalar no lugar que a direita já tinha ocupado.  E para isso já temos Pedro Passos Coelho. 
44º. Alberto Martins A interpretação dos estatutos feita por Seguro, entre outros, leva a isto: não existe, em Portugal, no mundo em geral ou no Vaticano nenhum cargo tão intocável como o de António José Seguro. Ninguém pode aceitar um absurdo destes. Um jurista defender a tese em causa é uma ofensa à palavra " Direito"
45º.Campos e Cunha diz que António Costa é a pessoa indicada para liderar o PS e a mudança que os portugueses exigem e que Portugal necessita.
46º. "Mais do que de um líder para o PS, nós precisamos de um líder para Portugal, António Costa." Jorge Araújo, ex-Reitor da Universidade de Évora.
46º. Pacheco Pereira. Seguro conduziu o PS a um Impasse político nas últimas eleições europeias e tornou-se o líder do PS mais desejado pelo PSD e o CDS, por razões que se percebem bem de mais. 
47º. "[Foi] um governo de Mário Soares que tirou o país da bancarrota, foi o Governo de António Guterres que conseguiu colocar Portugal na moeda única e foi também o nosso último Governo que, em 2007, conseguiu ter o défice mais baixo de toda a democracia". António Costa
48º. Mas, finalmente, já ninguém aposta em Seguro. Seguro foi o maior acidente e o maior incidente que podia ter acontecido ao PS. E é assim que é visto cá dentro e lá fora. Anabela Melão.
49º. "Se alguém pensa que a vitória está ali à mão de semear e se alguém pensa que o que se pede agora para quem vá para o Governo é glória e fama fácil é porque não percebeu qual é o estado do país nem percebeu a dificuldade do que vamos ter que fazer para estarmos à altura daquilo que os portugueses exigem ao futuro Governo de Portugal" António Costa em Matosinhos
50º. Perante o balanço destes três anos de (lamentável) liderança só podemos dar razão a quem nele viu o personagem limitado, que se revelou agora em todo  seu esplendor. É que cada vez que fala, cada vez que toca ferrinhos, Seguro dá vontade de pegar num célebre provérbio e traduzi-lo assim: “Hora a hora, ele só piora!” Ventos Semeados

51º. Se Seguro ganhar as primárias a minha crença de que o povo português é estúpido fica consolidada. Não estou com isto a dizer que Costa não poderá vir a defraudar as minhas expectativas mas, actualmente, mal por mal prefiro a esperança que Costa traz do que um secretário-geral que faz política com desculpas. Por: Daniel Nunes Mateus - Blogue independente monárquico. 19/8/2014.
52º. Vamos ser claros e concisos. Seguro não passa de um taberneiro a servir copos de vinho o dia das feiras na taberna do pai em Penamacor.
53º. O ex-eurodeputado socialista Vital Moreira defende que, se Seguro vencer as primárias, o PS arrisca-se a ter uma “humilhante derrota” nas eleições legislativas do próximo ano.
54º. José Seguro teve 3 anos para demonstrar como era, e pelo que se viu não fez oposição.
Ele se não for corrido, destrói o PS, o mesmo que o Passos Coelho vai fazer ao PSD. 
Só quem quiser ser «cego» não vê qual a personalidade do atual SG José Seguro. Deplorável, mesquinho, intolerante, arrogante, presunçoso , infantil, imbecil, indesejável.
Demitindo-se, Seguro "podia salvar qualquer coisa". "Se não o fizer sai muito mal. Ele tem passado, foi associado principal da direita, grande amigo do Presidente da República".
55º. «Ainda bem que António Costa resolveu disponibilizar-se e que avançou para se bater pelo PS. Para que o PS seja um partido de esquerda e se bata em favor do povo contra a direita que o tem oprimido.» - Mário Soares.
56º. Marcelo Rebelo de Sousa diz que por ser militante do PSD, no seu coração, preferia que ganhasse Seguro por considerá-lo um candidato mais fraco nas eleições de 2015, no entanto, reconhece que a vitória será de
António Costa.
57º. É preferiível ter Costa à frente de um governo em coligação com Rui Rio, que Passos a governar o País em coligação com José Seguro.
58º. António Costa. "Hoje é o primeiro dia dos últimos dias do governo"Primeiras palavras de António Costa como líder do PS: "[Os portugueses] fizeram ouvir de forma clara e inequívoca a voz da mudança em Portugal".


                                 


Esta é a diferença, entre António Costa e José Seguro.  José Seguro pode ser o chefe, mas nunca será um Líder.

                     
"Quem nasceu na taberna
Não se sente bem no café"
Quem nasceu para lagartixa
Nunca chega a jacaré
Porque se der à preguiça 
Rasteja não anda em pé.
Pois a vida tem valor                                                        
Ainda bem que o dizes
Mas seja lá como for
não renegues as raízes.
Quando o berço é de palha
Porque em ouro não nasceu
Se a memória não falha
É um berço igual ao meu.
E por muito que subir
Muita coisa compromete
Há quem pense que subir                                                                          
Já se julga um jet sete.
Não vale a pena ilusão
Porque não vos leva a nada
Porque quando a boca abre
É tudo uma peixeira-da.

De: Adosinda Dias




João Cravinho "Seguro é metido no bolso ao pequeno-almoço por qualquer troika"

O deputado socialista e Conselheiro de Estado, João Cravinho, disse ontem em entrevista ao programa ‘Terça à Noite’ da rádio Renascença, que a “má preparação” ou a “hesitação” em agir de António José Seguro poderão fazer dele o “coveiro do PS”. Isto porque, sublinha, a “troika está a fazer tudo para o meter no bolso”.
Porque raio quer o PSD, António José Seguro, como Secretário Geral do PS? 
João Cravinho "Seguro é metido no bolso ao pequeno-almoço por qualquer troika" 
O deputado socialista e Conselheiro de Estado, João Cravinho, disse ontem em entrevista ao programa ‘Terça à Noite’ da rádio Renascença, que a “má preparação” ou a “hesitação” em agir de António José Seguro poderão fazer dele o “coveiro do PS”. Isto porque, sublinha, a “troika está a fazer tudo para o meter no bolso. 
João Cravinho foi ontem muito crítico quanto à atuação de António José Seguro enquanto líder do PS.
O antigo ministro socialista alertou Seguro para as dificuldades que poderá vir a enfrentar caso chegue ao Governo, referindo que “na política não é só quando o vento está favorável que o político se faz ao mar e vai para o convés”.
“Das duas, uma: Ou [Seguro] chega ao Governo com um mandato popular preciso sobre determinadas coisas que não são negociáveis, ou então o primeiro-ministro do PS é metido no bolso ao pequeno-almoço por qualquer troika”, disse Cravinho.
Para o responsável pelo Manifesto dos 74, nem a “melhor das intenções” poderá salvar Seguro.
“A questão fundamental é perceber que o Partido Socialista tem que ser o garante do bem-estar do seu povo. Se ele [Seguro] é o coveiro, por má preparação, por hesitação não deixará de ser coveiro, embora com a melhor das intenções”, concluiu.
 - 16 de Abril de 2014 | Por 


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Os factos deram razão a José Sócrates quando foi conhecida a entrevista com o responsável de uma das agências de comunicação do país em que ele se vangloriava da campanha criada nas redes sociais para espalhar boatos e distorcer notícias de forma a parecer que o antigo primeiro-ministro estaria envolvido em situações comprometedoras do ponto de vista legal. Eram essas “notícias” as que iam depois aparecer na primeira página do «Correio da Manhã» para conseguir o efeito da estratégia de repetir mil vezes uma mentira até ela se consolidar no inconsciente coletivo como tendo um fundo de verdade.
Muito embora nunca tenha sido sequer inquirido como arguido, e muito menos acusado do que quer que seja - embora não tenham faltado tentativas nesse sentido - José Sócrates continua a ser considerado por uns quantos ingénuos e por muitos mais mal intencionados como tendo telhados de vidro no respeitante à sua licenciatura, à aprovação do projeto da Freeport ou de outros “casos”, que depressa se revelaram sem fundamento senão para os que pretendiam forçosamente teimar nessa mentira.
(...)   
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/11/ascensao-e-queda-de-passos-ii.html

Sousa Tavares "Hollande é o António José Seguro da França"

Miguel Sousa Tavares afirmou, no Jornal da Noite da SIC, que François Hollande fez um discurso “patético” e que “não consegue criar empatia nem transmitir a mensagem de que está convicto de que sabe para onde vai”.

“Hollande é o António José Seguro da França”, afirmou Miguel Sousa Tavares, no seu espaço habitual de comentário no Jornal da Noite, na SIC, justificando que o presidente francês “não consegue criar empatia nem transmitir a mensagem de que está convicto de que sabe para onde vai”.
Sousa Tavares falava do discurso feito esta segunda-feira pelo líder francês no âmbito do anúncio do novo primeiro-ministro, Manuel Valls, que o jornalista descreve como “patético”.

O comentador sublinhou que o discurso do presidente francês fez lembrar Durão Barroso, quando passou uma situação similar e afirmou que tinha ouvido a mensagem do povo e ia agir em conformidade.

“Basicamente ele disse que está tudo mal, os impostos, a inflação, o desemprego” mas, disse Sousa Tavares, com o compromisso de que vão mudar. 
Por: NotíciasAoMinuto/ Ana Bela de Sousa Dantas / 31/3/2014



 O meu comentário sobre este tema já o expressei na noite das eleições. O PS ganhou as Eleições Europeias, como já havia ganho as Eleições Autárquicas com uma reduzida expressão e margem de votos sobre uma Coligação nas Europeias que confirma o regresso do CDS ao Taxi (terá entre 3,5 % a 4%) e o PSD com uns 22 a 24%. Seria de esperar que o PS estivesse na casa dos 40%. Nas Autárquicas, ganhou perdendo Câmaras historicamente Socialistas. Que representam estes resultados? Que a estratégia seguida foi errada e que não mereceu do eleitorado a confiança necessária para expressar no PS uma votação que capitalizasse o enorme descontentamento com a desgovernação da Coligação. Nestas circunstâncias há que refletir, repensar estratégias e avaliar os responsáveis pelas mesmas. Isso implica um Congresso extraordinário para reflexão , apresentação de moções de estratégia alternativas e cabe as bases do Partido a ultima palavra sobre este tema. O Antonio Costa anunciou a sua disponibilidade para se assumir como alternativa, outras existirão. Mas por trás das pessoas está a política e a estratégia, acima delas está o Partido e o Povo a quem o Partido deve servir.
Aqui se centra aquilo que deve ser feito, e aquilo que a Ana Gomes e o João Galamba fizeram ontem deveria ter sido feito no congresso em torno de moções de estratégia e de objectivos bem definidos.
E os objectivos principais são simples e evidentes:
1 - Fazer com que o actual Governo tenha uma saída limpa e rápida.
2 - Proporcionar as condições para a Reforma antecipada do actual Presidente da República
3 - Apresentar aos portugueses uma alternativa que motive este forte povo a acreditar que pode ser governado por Forte Gente.
4 - Mobilização da Sociedade Civil para o apoio necessário a que o Governo que saia de eleições não seja um Governos de 80 medidas, mas a medida e dimensão de Portugal e dos portugueses.
5 - Que se recupere todo o esforço e todas as ideias de mudança que voltem a trazer para a primeira linha a valorização e a qualificação das pessoas, a motivação para a investigação e consequentemente para novas indústrias e serviços de valor acrescentado. Voltar a fazer com que os portugueses da diaspera voltem a acreditar que Portugal vale a pena.
Talvez não seja de todo difícil encontrar no Partido gente capaz e competente para desempenhar o papel de mobilização necessário para agregar forças e vontades para que se consiga um Programa, uma acção e os protagonistas que mobilizem o PS, a Sociedade Civil e outras forças de esquerda para em torno destes objectivos conseguir que Portugal se veja livre da Troika e dos fedelhos que nos desgovernam.  Por:Luis Pereira 




Se Seguro ficar, o PS comete um hara-kiri
Por mais que António José Seguro a tente evitar, aproxima-se a batalha entre ele e António Costa.
Seguro teve a sua hipótese, e até teve um resultado honroso nas autárquicas.
Não foi bom, mas também não foi mau.
Porém, nas europeias, o resultado do PS é péssimo.
O maior partido da oposição não consegue ganhar votos quando os partidos do Governo são tão mal vistos.
Com o descontentamento que existe em Portugal com este Governo, com os
problemas sociais e económicos que existem, com o desemprego alto, com uma dívida pública altíssima, com os impostos mais altos de sempre, mesmo assim o PS não cresce.
Pelo contrário, o PS perde votos!

E não os perde para o Bloco de Esquerda, ou seja, não os perde porque não foi suficientemente à esquerda.
A única explicação que se encontra para o fenómeno é a liderança fraca e pouco entusiasmante de Seguro.
Os socialistas não acreditam nele, e muitos até preferiram olhar para o lado, e votar em Marinho Pinto ou em Rui Tavares.
E, quando assim é, toda a gente percebe que o problema está na liderança, não nas ideias.
Seguro não tem carisma, não tem consistência, e não entusiasma ninguém nas hostes socialistas, quanto mais fora delas.
Nas próximas semanas, pode tentar tudo para evitar o Congresso ou as directas, pode usar todos os expedientes dos estatutos e todos os subterfúgios, que isso não adia o essencial.
E o essencial é que, como mostrou uma sondagem da TVI logo no dia das eleições, com Seguro à frente, o PS arrisca-se a perder as eleições em 2015, ficando atrás de Passos e Portas.
É essa terrível possibilidade de derrota que está a aterrar o PS.
Os partidos odeiam perder, e se estão convencidos que o líder os levará à derrota, esse líder tem os dias contados.
É isso que se passa hoje no PS: com Seguro, os socialistas podem perder!
Com este cenário, é natural que António Costa vá ganhando cada vez mais apoios, e que se crie uma onda positiva que o leve à liderança.
Costa representa uma forte possibilidade de vitória, enquanto Seguro representa uma forte possibilidade de derrota.
Mas, para além de poder vencer, Costa tem outras vantagens quando comparado com Seguro.
Tem experiência política, já foi ministro e é presidente da Câmara de Lisboa há vários anos (Seguro não foi nada).
Tem carisma e mais senso político, bem como simpatia e humanidade.
E, pormenor importante, Costa tem muito mais capacidades do que Seguro para fazer alianças com outras forças políticas, seja à sua esquerda, seja à sua direita.
Nem Marinho Pinto, nem Rui Tavares, nem o Bloco, gostariam de se aliar a Seguro, numa frente de centro-esquerda.
Mas, com Costa é provável que todos gostassem de se aliar, caso seja necessário.
À direita, as pessoas pensam da mesma maneira.

Se em 2015 for necessário um governo de Bloco Central, quem preferem as
pessoas de direita que esteja à frente do PS?
Preferem um governo onde estão Passos e Portas, e o primeiro-ministro é Seguro?
Ou um governo onde o número um é António Costa?
E os mercados, e os parceiros sociais, os empresários ou os sindicatos?
Será que não é evidente para todos que António Costa é um político que dá mais
confiança do que o pobre Seguro?
Nas próximas semanas, é sobre isto que os socialistas devem refletir.
Portugal está num momento complicado da sua história, e com o centro-direita tão descredibilizado, o próximo primeiro-ministro tem de gerar confiança aos portugueses todos, sejam eles de esquerda ou de direita.
Parece-me evidente que António Costa está muito mais bem preparado que Seguro para ser essa pessoa.
Se o aparelho do PS não perceber e rejeitar Costa, como é possível, o PS cometerá um trágico hara-kiri. Por: Domingos Amaral 28/5/14



Sócrates, Costa, Seguro
Diz o povo que enquanto o pau vai e vem folgam as costas. Estou convito que finalmente vai acontecer a Sócrates não por terem terminado as eleições europeias, não porque já poucos acreditam que foi ele o causador da bancarrota, não porque o secretário de Durão Barroso, Philippe Legrain ter afirmado que o resgate a Portugal foi para Salvar a banca Alemã e não para pagar salários, mas também o foi já dito e reconhecido pelo Professor Castro Caldas, Carlos
Carvalhas, além de Jornalistas e outros economistas, cá dentro e lá fora, que afinal a causa foi devida à ganância dos banqueiros, mas também à arquitetura do Euro. Paul Krugman na conferência a decorrer no Estoril afirmou o mesmo, tendo desmentido Durão Barroso, que provavelmente impulsionado por Nuno Melo e Paulo Rangel, culpou os governos anteriores da crise, quando foi Bruxelas, ou seja ele, que mandou os governos investirem em 2008. Se a causa fosse Sócrates não teria havido bancarrotas na Grécia, Irlanda, Islândia, Chipre, Espanha, Itália, quando se sabe que a França, Holanda e
Bélgica também não estão nada bem. Digo isto porque Costa veio dar dores de cabeça ao Governo e aos partidos que o apoiam. Relvas e Marco António uma  vez mais vão posicionar-se ao ataque. Estes dois canalhas que são do piorio que existe em Portugal, não dormem em serviço e têm um poder de encaixe e adaptação impressionante. Seguro foi um diabinho para Sócrates e um anjinho para Passos e Relvas. Se ele tivesse defendido o legado de Sócrates como era sua obrigação, tinha hoje um projeto de governo e não um vazio que assusta qualquer mortal, no que se refere ao presente e futuro do País. Como não o fez o atual governo depois de o tentar destruir e andar a diabolizar, acaba por o roubar e não tarda que lhe passe a chamar seu. Desde o Simplex, aos carros elétricos, Inglês no 1º. Ciclo, Obras na Parque Escolar, Autoestrada de Viseu, Túnel do Marão, já são agora projetos para avançar. Por: Viriato
viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/socrates-voltou-chamado-pelo-psd-cds.html


Resposta ao povo

António Costa é uma nova esperança para todo o povo que tem sofrido tanto com este Governo. E basta isso para que todos nos disponhamos a lutar ao lado dele. É o que farei.
O principal das eleições do dia 25 de Maio foi a réplica que partiu do povo português: a manifesta rejeição que demonstrou contra os partidos da coligação mas também uma preocupante indiferença face ao partido liderado por António José Seguro.
Faltou, neste caso, uma corrente de confiança dos eleitores em relação a uma liderança que, ao longo dos tempos, mal se tem identificado com a própria identidade do PS. O excesso de fulanização do candidato a primeiro-ministro não convenceu o eleitorado. O secretário-geral do PS (referência que quase sempre procura evitar) deve, pois, saber retirar as consequências da falta de adesão dos eleitores a um estilo nada identificado com o povo. Daí a convicção tão generalizada que com o partido de Seguro — que a direita e o Presidente da República e mesmo a troika não desistem de procurar captar — o povo não pode contar.
Por isso disse que a “grande vitória” anunciada por Seguro foi uma vitória de Pirro. Que não pode deixar de desagradar aos socialistas a sério que tenham uma ambição para lá de ganhar eleições — a ambição de dar a Portugal uma alternativa de esquerda, coerente e credível. Que tristeza, se assim não for, para um partido com as responsabilidades do PS. Impõe-se, mais do que nunca, uma
política corajosa que faça a ruptura com a direita e com as políticas da direita.
Ainda bem que António Costa resolveu disponibilizar-se e que avançou para se bater pelo PS. Para que o PS seja um partido de esquerda e se bata em favor do povo contra a direita que o tem oprimido. Foi um acto de grande coragem que faz esquecer as hesitações do passado.
Felicito-o e apoio-o. Acho que nos vai fazer permitir que o nosso querido PS, do
punho erguido à esquerda e dos socialistas que não têm medo de ser tratados
por camaradas, se mobilize para construir um futuro diferente.
António Costa é uma nova esperança para todo o povo que tem sofrido tanto com este Governo. E basta isso para que todos nos disponhamos a lutar ao lado dele. É o que farei.
O meu, é apenas um voto entre todos os socialistas. Os quais devem, sem hesitações, ser chamados, no mais curto prazo, a pronunciar-se de forma aberta e democrática, em congresso, nas escolhas que o partido precisa de fazer. A natureza livre do PS sempre o levou a nunca resolver os problemas políticos na secretaria. Quem queira honrar a tradição republicana do PS não pode proceder de outro modo. Assim o desejo e assim o espero.
Fundador do PS. Mário Soares/ P /29/5/14


A crise no PS – uma excelente notícia!
A crise do país, como a da Europa, é a crise de lideranças, a submissão de 27 Estados aos ditames da senhora Merkel.
Esta anémica vitória do Partido Socialista era um fracasso anunciado, assim como era de prever as reacções de alguns militantes e notáveis do partido ao “avanço”de António Costa: os titubeantes, apanhados de surpresa e que preferem esperar para ver, os que se precipitaram e agora têm de se esconder para ter tempo de mudar de fato, os ex-críticos, mas que, “pelo seguro”, decidiram apoiar o secretário-geral a troco de uma sinecura no Parlamento Europeu.
Foi penoso ver Ana Gomes, na SIC, defender a continuidade do “líder”, contra as evidências que João Galamba lhe pôs à frente, ela que tem boas razões de queixa de Seguro, que abandonou o heróico presidente da Câmara de Viana à sua sorte, enquanto sozinha processava o ministro pelo obscuro processo que conduziu à entrega dos Estaleiros à Martifer. Foi doloroso ouvir João Soares dizer o que disse do seu camarada António Costa, sem se precaver contra inevitáveis interpretações freudianas das suas declarações. Os outros, Francisco Assis, Alberto Costa, Álvaro Beleza e alguns anónimos limitaram-se a confirmar o seu triste voto de fidelidade ao “líder” em exercício e a agarrar-se aos estatutos, como a uma bóia de sobrevivência.
Quanto às tristes peripécias estamos conversados. Seguro é um “líder” a prazo, um patético sobrevivente, um homem que passou a viver, desde segunda-feira, barricado no Rato, assombrado pela sua própria sombra. Vamos à substância.
Desde a grande manifestação popular de 15 de Setembro de 2012, sobretudo desde a demissão de Gaspar, a cambalhota de Portas e a tentativa patética de Cavaco para mostrar que estava vivo, qualquer líder do PS teria levado o país para eleições antecipadas e ganho com maioria absoluta. Desde então até agora, o descontentamento aumentou, pelos atentados diários aos direitos dos cidadãos, pelas mentiras do Governo, pela vil abdicação da nossa soberania, pelo caminho aberto para o abismo. Seguro assistiu a tudo, paralisado e impotente, fazendo os serviços mínimos: umas proclamações semanais no Parlamento, umas declarações avulsas garantindo vagamente que o país não aguentava mais austeridade. Quando era preciso aparecer, escondeu-se. No caso dos Estaleiros, na privatização dos CTT, em todos os casos em que a soberania do país e os direitos das pessoas estavam em causa, deixou esse papel ao PCP, ao BE, à CGTP e a cidadãos que, em desespero, multiplicavam as petições nas redes sociais.
Pretender que foi uma vitória eleitoral, quando cativou apenas 10% do descontentamento dos portugueses (menos do que o número de desempregados!), exigir eleições antecipadas, quando, pelas mesmas razões, devia ser o primeiro a exigi-las no seu partido, pretender que este resultado é a
projecção antecipada do que serão as legislativas, sem explicar com quem se iria associar no governo para resolver o imbróglio de não ter conseguido uma maioria, é um prenúncio do desastre que seria se, a exemplo de Hollande, este jovem inexperiente e incapaz de decidir alguma vez chegasse a S. Bento. A defesa disfarçada que a coligação fez da “sua vitória” na noite das eleições devia bastar para nos elucidar.
O país vive a maior crise da sua História, depois da que antecedeu a proclamação do Mestre de Aviz, de Alcácer Quibir, de meio século de ditadura, porque aceitou por descuido que lhe roubassem a soberania, e que uma geração de políticos de aviário e um presidente mumificado lhe viessem dizer que não
havia alternativa, que a culpa foi dos outros e que tínhamos de nos resignar à miséria e à escravidão. A crise do país, como a da Europa, é a crise de lideranças, a submissão de 27 Estados aos ditames da senhora Merkel, o que provoca um crescente nacionalismo isolacionista e antidemocrático na sua versão mais assustadora.
António Costa é alguém que já provou ser capaz de gerar consensos sem abdicar dos princípios. No estado em que está o país e a UE, é um acto de coragem e de patriotismo ter desafiado a liderança do PS. Mas a sua vitória pode também abrir caminho a que, no PSD e no CDS, possa emergir um idêntico apelo de fundo dos militantes que guardam um resto de dignidade e um assomo de patriotismo, para que mudem as lideranças e as orientações dos seus partidos.
Somos um pequeno país no concerto das nações europeias, que, em 1992, se
deixaram enredar na teia de uma globalização sem freio e sem regras, na miragem de uma Europa federal alargada, em nome de uma paz duradoura e da
mirífica coesão solidária dos Estados. Passos Coelho e a sua ministra das
Finanças, com a cumplicidade de Portas, de Cavaco e de 108 deputados, quiseram fazer-nos crer que a destruição do Estado social e a venda do património eram a factura inevitável que a Europa nos cobrava por ter financiado a nossa integração, e o castigo da nossa apregoada nonchalance. Mas somos também o mais velho país da Europa, que deu provas de saber conviver com outros povos e outras culturas sem abdicar de prezar a sua independência.
Por: António Pedro Vasconcelos 31/05/2014 


Marques Mendes diz que António Costa pode chegar à maioria absoluta.
O comentador aconselha Passos Coelho "a remodelar até ao verão".
O ex-líder do PSD defende que António Costa não tinha outra hipótese se não
candidatar-se à liderança do PS e acredita que o autarca de Lisboa tem mais condições para ganhar as
legislativas."António Costa tem condições para poder aspirar a uma maioria absoluta, Seguro não tem. António José Seguro não foi visto como alternativa ao Governo, o mesmo não acontece com António Costa", disse hoje Marques Mendes no seu habitual comentário na SIC.Para o comentador, uma vitória de António Costa no PS deve obrigar a uma remodelação governamental "até ao verão". "Há muitos ministros que até podem não ser polémicos, mas estão cansados. O Governo deve mudar o discurso, passar a ser mais virado para as pessoas e menos para os mercados", defendeu. Por: Expresso 31/5/2014

OU COSTA OU NADA
• Clara Ferreira Alves, 'Ou Costa ou nada', hoje na revista do Expresso:
«Sempre que falo com alguém do Partido Socialista (e refiro-me a quadros políticos importantes, históricos ou não, retirados ou não) ouço queixas de Seguro. [...] Nunca ouvi um elogio ao saber, ao poder, à convicção, à
inteligência política de António José Seguro. [...] Depois dos resultados de domingo, é claríssimo o que o país e os eleitores pensam de Seguro, que não coincide com o que ele pensa sobre ele mesmo. Seguro perdeu as eleições, leia-se bem, perdeu as eleições. Para o PSD e o CDS este foi o melhor resultado possível. [...]
O anúncio de António Costa foi a única boa notícia da semana. Poupa-nos o espectáculo de uma coligação entre fracos em 2015 e poupa-nos o amadorismo num ponto da História em que Portugal não se pode dar ao luxo de contratar amadores. [António Costa] Será o melhor candidato socialista para 2015, dando ao partido, pelo menos, a possibilidade de uma maioria absoluta. [...].
Esta é a última oportunidade que o Partido Socialista tem para demonstrar que pode governar Portugal melhor do que o PSD [...]. Esta é uma oportunidade para a social-democracia na Europa. Ou Costa ou nada.

Clara Ferreira Alves em "O Eixo do Mal", 08.06.14:
"O líder (AJS) teve esta semana mais uma frase interessante, que foi "Eu apaguei-me para haver paz interna".
O que é que é isto? Eu não tive convicções? Eu não demonstrei as mínimas convicções para manter a paz interna?
Este tipo, tenho que o dizer de uma vez por todas, é um idiota.
E durante quanto tempo é que pessoas com alguma inteligência querem manter este idiota à frente de um dos grandes partidos portugueses?"



Marcelo Rebelo de Sousa "Costa é muito melhor do que Seguro mas não é Messias"
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, à antena da TVI, que “António Costa é muito melhor do que Seguro” para liderar o partido e se candidatar a
primeiro-ministro, mas, advertiu, "não é um Messias”. Na opinião do comentador, a coligação levou ainda "dois pontapés esta semana que saiu fresquinha. Foi Costa à terça e Constitucional à sexta”.
Os tumultos que se viveram esta semana no seio do Partido Socialista foram objeto de análise no comentário semanal de Marcelo Rebelo de Sousa, no ‘Jornal das 8’ da TVI.
Na perspetiva do professor, a “vinda de António Costa era esperada”, mas foi recebida com grande surpresa por António José Seguro, um “líder a prazo” que “andou um verdadeiro cata-vento esta semana” e que optou por “empatar o jogo” ao propor eleições primárias para a escolha do candidato a primeiro-ministro.
“Eleições primárias são à americana. E isso custa uma fortuna. Tem de haver uma máquina infernal, com fiscalização, recenseamento… Por isto de pé demora vários meses. Seguro entrou numa fuga latente em Costa vai continuar uma máquina trituradora”, explicou.
Neste jogo de cadeiras, o comentador entende que “Costa é muito melhor do
que Seguro”, já que “cria a sensação de que pode ter sucesso eleitoral”, mas salvaguarda que este “não é um Messias”.
Da parte do Governo, garante o antigo líder social-democrata, “a coligação levou dois pontapés esta semana que saiu fresquinha. Foi Costa à terça e Constitucional à sexta”. “Não imagina a perturbação que foi nos dirigentes da coligação com o avanço de Costa. Se pudessem votar nas primárias em Seguro, acho que iam todos de óculos escuros fazê-lo dizendo: ‘Por amor de deus, Costa não’”.




HABITUEM-SE ?!

• Pedro Marques Lopes, 'Habituem-se', hoje no DN:

«Há cerca dum ano, António José Seguro era contra as eleições primárias no Partido Socialista. Nas suas palavras, "não fazia sentido". Ontem, surpreendendo toda a gente e desdizendo tudo o que sempre defendeu, resolveu defender essa solução. Parece que o secretário-geral só se apercebeu de que havia um problema entre os partidos e o eleitorado nas últimas eleições.
(…)
Seguro não se demite, não convoca um congresso extraordinário, mas quer primárias. De que forma as quer? Ninguém sabe. Abertas a todos? Com voto dependente duma declaração de simpatia? Criando a categoria de simpatizante? Pois, de alguma forma será. O problema é que nos estatutos dos socialistas não estão previstas primárias, e muito menos o método a utilizar.
(...)
Deixemo-nos de tretas, Seguro é um político medíocre, tem mostrado uma confrangedora capacidade política, não consegue agregar, não consegue definir uma linha política coerente, mas é um especialista na arte da sobrevivência dentro do partido. Um verdadeiro exemplo do homem que nunca conheceu outra realidade que não fossem as lutas partidárias internas, os truques para preservar o poder. Seguro é um político frágil, fraco, indeciso e incoerente, mas é um leão da politiquice de máquina partidária. À imagem do primeiro-ministro, aliás. A forma como estes homens se agarram ao poder é quase admirável. Como o poder para eles não é instrumental e é, sim, a medida de todas as coisas, chega a ser assustador. (…)»


Manuela Ferreira Leite diz que António José Seguro é inseguro. A comentadora da TVI24 considera que o líder da oposição é minimalista ao ter como maior objetivo ganhar terreno com as eleições autárquicas.

«Quando o maior partido da oposição vai às primeiras eleições num momento em que, evidentemente, os partidos do Governo sofrem desgaste, em que se espera que o maior partido da oposição de alguma forma retire benefícios eleitorais desse facto e o seu objetivo é o mínimo, é uma insegurança muito grande. Porquê? Porque é inseguro. Revela uma insegurança um bocadinho patética», considerou Manuela Ferreira Leite.
Ferreira Leite: «Seguro revela uma insegurança patética»



AREIA NA ENGRENAGEM
• António Correia de Campos, 'Areia na engrenagem', no Público:

«(…) uma declaração de interesses: apoio António Costa por entender que ele será o mais capaz de unificar o PS, aproximá-lo da sociedade, combater a incompetência e o fanatismo da governação actual e devolver ao País alguma da dignidade perdida nestes três pavorosos anos. Mas tenho uma palavra para Seguro. Foi sempre um amigo estimável, pessoa com permanente desejo de acertar, um devotado militante. Percorreu três anos difíceis sem desfalecer. Mas não conseguiria entregar a carta. Só ele poderá analisar o que com a sua liderança se passou: fracos acólitos? Complexo freudiano de afastamento dos mais velhos? Firmeza extemporânea? Arroubos de grandeza vistos como gargarejos de pequenez? Confusão entre Parlamento Europeu e Governo de Portugal? Cedência a cantos de sereias mediáticas embalados pela impopularidade governativa? Maior passo que a passada? Tudo pode ter contribuído. Mas excluo as explicações vis de traição, sabotagem interna, oportunismo ou falta de solidariedade. Não. Seguro não se pode queixar de um jogo que foi sempre limpo, onde jamais alguém conspirou com o adversário, onde todos se empenharam. Muitos, como eu, participaram na campanha mesmo sem convite nem apelo, por dever. Ajudaram como puderam e porventura mais que o solicitado.
No Sábado, a surpresa: Seguro recusa discutir a convocação de congresso; tira da cartola a bicefalia, com eleições primárias para um cargo de futuro incerto, garantidamente gerador de instabilidade, o de candidato a primeiro-ministro. Sem regulamento que o suporte, nem calendário que o materialize. Lá fora as pessoas perguntarão: para quê dois, em vez de um só, designado por sufrágio universal de militantes? Dois galos no mesmo poleiro cantarão afinados? Por que razão Seguro propõe agora o que recusou há dois anos? Quem define, aceita, inscreve os simpatizantes eleitores? Como se previne a chapelada das inscrições a granel? Faltando 14 meses para legislativas, queimar meio ano num processo inovador mas desconhecido, deixando o governo a apascentar cabras em terreno de cultivo, não será o passaporte para uma derrota? Responder a uma sociedade civil, que só deseja Passos e companhia pela borda fora, com procedimentos inexperimentados, complexos, duvidosos e demorados, não será aumentar o desânimo?»
Ler tudo aqui: http://www.publico.pt/politica/noticia/areia-na-engrenagem-1638269



As réplicas da "vitória de Pirro"

O PS teve uma "vitória de Pirro" nas europeias. Para compararmos o que é comparável, a bitola era 2004: a direita coligada no poder, as europeias a meio do mandato, as políticas de austeridade (muito mais suaves do que agora, porém), PSD e CDS-PP ("Força Portugal") juntos a concorrerem para o PE, tudo equipara, sem igualar, o contexto.

Os magros resultados do PS (31,45% vs. 44.53%: 2014 - 2004) e da direita coligada (27.71% vs. 33.27%) ficam ainda mais claros. Todavia, por entre uma crise brutal do centro-esquerda na Europa, há vários casos piores do que o PS… mas também há melhores (vide Itália).

Face ao governo mais impopular de sempre, que governa sem mandato político e violando a Constituição, com políticas de austeridade iníquas e de resultados desastrosos, a vitória do PS é ainda mais medíocre. Porque não se diferenciou da direita: entre Junho de 2011 e Setembro de 2012, o PS só votou contra 16.7% das suas propostas no Parlamento; mal o PR estala os dedos vai a correr para se entender com ela (e vide a "reforma" do IRC); etc. E a Troika não legitima isto: o governo tem ido muito para além do memorando de 2011.

A fuga para a frente com reformas institucionais (primárias abertas para escolher o candidato a primeiro-ministro; sistema eleitoral), a par do enquistamento defensivo (recusa de um Congresso e de pôr a liderança a votos), pode parecer típica de um mestre florentino, mas não resolve os problemas porque eles são políticos e não institucionais, além de potenciar impasses. Por /P / 31/05/2014 



Ganhar e perder o país

Não me interessa se António Costa é casado, divorciado, pai de 20 filhos ou de nenhum, abstémio ou boémio, se é simpático para os vizinhos ou se recicla o lixo. Interessa-me que tenha ideias para o país, que saiba o que quer fazer enquanto governante e que consiga arranjar consensos com os companheiros
políticos democráticos, para um governo que possa dar esperança a todos os cidadãos.

O sebastianismo existente na hipótese António Costa é um facto. Que ele já deveria ter avançado há mais tempo, tambémO que é inquestionável, no entanto, é que depois das últimas eleições se tornou óbvio que esta liderança do PS não corresponde aos anseios dos portugueses e vai perdendo cada vez mais adeptos. Esta conclusão deveria ter sido assumida por António José Seguro na própria noite das eleições.

Não vale a pena estarmos a procurar razões morais ou imorais, de vingança ou de sede de poder. Querer o poder não é necessariamente negativo. O poder legítimo e democrático é importante para que se possam implementar as políticas em que se acredita. 

Ninguém nega a legitimidade de António José Seguro como Secretário-Geral. O problema é que, fora do partido, os portugueses não lhe reconhecem estatura para liderar o país. E se o poder que António José Seguro quer, legitimamente, for para o exercer em prol do bem comum, deveria perceber que é tempo de dar hipótese a outro ou outros de fazerem melhor.
Não sou militante do PS, não conheço António José Seguro nem António Costa, não espero qualquer pagamento nem temo retaliações. Já votei em mais de uma força partidária mas reconheço, no PS, o partido que poderá aglutinar a esquerda democrática para governar o país. Se o PS se limitar a ser um aparelho com regras que perpetuem clientelas, é a própria democracia que está em causa.
E não esqueço que a direita que nos governa teve uma estrondosa e merecida derrota. E não esqueço que deveria ter sido ainda maior. E principalmente não me esqueço que, sem alternativa credível à esquerda, a direita que nos governa poderá ganhar as próximas eleições.
Se António Costa não ganhar o partido, também não ganhará o país. Mas António José Seguro já perdeu o país, mesmo que continue a ganhar o partido. Por: Blog Defender o Quadrado


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Diz o povo que para grandes males grandes remédios, mas também que depois da trovoada vem a bonança. O que eu tenho lido por aí é que caso António Costa venha a liderar o PS ele está em melhores condições para ganhar uma maioria absoluta, o que com José Seguro nunca acontecerá. A culpa da descida deve ser imputada a José Seguro que devia, se não fosse mafioso, ter convocado de imediato o Congresso e disputado a liderança no mais curto espaço de tempo. Está como se vê a prejudicar o PS, mas para isso estás-se nas tintas, pois só lhe interessa o seu ego. Andou a bloquear os estatutos porque sabe que o País não lhe reconhece qualidades para ser primeiro ministro. Sabe que António Costa vai ganhar por maioria e não fala na sondagem que dá a Costa 63% e ele não chega a 20%. Vai continuar a dar tiros no pé e sair sem dignidade. Afinal é ainda mais pequenino do que se pensava. Bem pode juntar-se a Relvas e Passos, porque no PS não tem lugar, nem faz nenhuma falta e já agora levar a cambada de incompetentes que o apoia e rodeia. Por: Toni2  


                         

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Camarada secretário geral do Partido Socialista, o ataque que fez ao camarada
António Costa na sua página do facebook, acusando-o de ser o responsável pela queda bruta do PS nas sondagens (segundo as suas palavras), é um ato inqualificável.
Na verdade, o culpado não é o António Costa, o culpado é o camarada secretário geral, culpado em primeiro lugar por não ter assumido a herança dos governos socialistas e principalmente do governo de José Sócrates, depois nunca levantou a sua voz sobres as mentiras deste governo ainda a respeito da governação do ex primeiro ministro, as suas votações violentas na Assembleia da República, a sua golpada nos estatutos que os socialistas não lhe perdoam, que foram aprovadas fora do congresso por uma comissão nacional de bajuladores sob seu controlo, o imbróglio das diretas que tanto mal causaram ao Partido socialista, perdemos baluartes, como seja o caso de Matosinhos, Braga e Guarda. mas mais camarada secretário geral, soba sua égide deu cobertura a perseguições em Matosinhos e Coimbra com que direito?
Os socialista têm memória e não esquecem.
Não culpe o camarada António Costa, veja se ainda é possível aquela sondagem da TVI saída na noite das eleições sobre as legislativas de 2015, já aí a aproximação dos partidos da direita era mais do que visível, como pode vir o camarada agora com esse absurdo.
Mas nesta sondagem que anuncia a queda brutal do PS, também lá diz que os portugueses não o querem como seu primeiro ministro e que pelo contrário apoiam maioritariamente o António Costa para primeiro ministro de Portugal.
Face ao que o camarada secretário geral escreveu na sua página, ficava-lhe bem demitir-se do cargo, fazia um bem muito grande não só ao Partido Socialista, mas também a Portugal e aos portugueses. Por: Joaquim Seixas

Sondagem TVI- Legislativas
PS=29,1% - (PSD=28,7% - CDS=2,4% - Total = 31,1%)
Uma sondagem feita pela Intercampus para a TVI nas vésperas das eleições europeias tendo em vista as eleições legislativas dá uma escassa margem de quatro décimas de diferença entre o PS e o PSD. E mostra que PSD e CDS juntos valem mais dois pontos percentuais que o PS.
Num universo de 4004 entrevistas telefónicas, o PS obteve um resultado de 29,1% das intenções de voto, muito perto dos 28,7% alcançados pelo PSD. Como o CDS vale, nesta sondagem, 2,4%, pode concluir-se que os dois partidos da actual maioria voltariam a valer mais que o PS, podendo teoricamente voltar a formar governo ".



CRÓNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA | O PS vai avançar atabalhoadamente para eleições primárias, sem a realização de um congresso, que as deveria discutir e marcar. Se o secretário geral perder essas eleições, já comunicou que se demitirá. A acontecer, terá de ocorrer um congresso. Depois de quatro meses de espera e disputa interna, mais dois, três, quatro meses de nova disputa. António José Seguro poderia ter evitado toda esta situação, se apresentasse a sua demissão e convocasse o congresso, onde discutiria a liderança com António Costa, num jogo limpo e aberto aos olhares dos portugueses. Preferiu empurrar o Partido Socialista para este lodaçal e, com isso, ganhar algum tempo. É disso que se trata. Na obra de Gabriel García Márquez, a morte de Santiago é anunciada logo na primeira linha. Neste romance, que António José Seguro começou a escrever na noite das eleições europeias, há também uma morte anunciada. Só não sei se a sua, se a do partido que lidera. Na versão original, os personagens envolvidos, poderiam ter evitado a morte de Santiago, mas nunca levaram a sério os avisos. Temo que o mesmo se esteja a passar no PS, porque aqueles que deveriam ter a obrigação moral, ética e histórica de salvarem o seu partido, estão distraídos a discutir regulamentos e a inventarem formas de se manterem no poder. E assim sendo, tal como no livro, o destino trágico poderá fazer o seu caminho.


Sondagem: Costa preferido por mais do dobro dos portugueses face a Seguro para primeiro-ministro.

Uma sondagem realizada pela Aximage para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã revela que quase 63% dos portugueses prefere António Costa para primeiro-ministro. António José Seguro consegue menos de 20%.

Entre António Costa e António José Seguro, os portugueses preferem o autarca de Lisboa a Seguro para líderar um Governo português, de acordo com uma sondagem da Aximagem para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã.
 Assim, quando é colocada a questão sobre qual dos dois nomes - António Costa ou António José Seguro - é melhor para primeiro-ministro, 62,8% dos inquiridos por esta sondagem acredita que é António Costa. O líder do PS recolheu apenas 19,6% das opiniões.
 Por outro lado, em comparação com Pedro Passos Coelho, os dois homens do PS lideram as intenções de voto, sendo que António Costa volta a superar Seguro mas por uma margem mais pequena. Contra o actual primeiro-ministro, António Costa recolhe 62,9% dos votos e Passos Coelho 28,4%. Já António José Seguro, contra ao actual chefe de Executivo, obtém 43% das opiniões e Passos Coelho 39,5%.
 Quando a questão colocada aos participantes é se o actual autarca de Lisboa é uma pessoa em quem poderia votar para primeiro-ministro - ou em quem nunca votaria - 81% afirmou que optava por Costa contra os 15,8% que o rejeitava. Na mesma questão, mas quando o protagonista é António José Seguro 46,3% afirmou que escolheria o actual líder dos socialistas e 53,3% revelou que o rejeitaria.                             
 À questão "se fosse Passos, quem recearia mais nas legislativas", 61,5% dos participantes respondeu que seria António Costa. E apenas 23,5% afirmou que teria mais medo de António José Seguro. Olhando para a segmentação por partidos, é possível verificar que o CDS – ainda que por uma margem pequena (48,1% contra 47,8%) – considera que Pedro Passos Coelho deveria temer mais António José Seguro e são também os inquiridos associados a este partido os únicos que preferem Seguro a António Costa.
 Já quando a pergunta foi: deve ou não haver eleições antecipadas para secretário-geral do PS, 56,3% dos inquiridos mostrou-se favorável ao sufrágio.



António Costa: Há 40 anos a esticar a corda

Teso, determinado, obstinado, astuto, batalhador e paciente são alguns adjetivos que ajudam a traçar um retrato instantâneo do homem que desafiou o secretário-geral do PS, António José Seguro, no último de uma sucessão de episódios colecionados em quatro décadas
A analogia com Obélix a cair, em pequeno, no caldeirão da poção mágica, o adágio "de pequenino se torce o pepino" ou a metáfora "bebeu a política no leite materno" são lugares demasiado comuns para descrever a faceta pública de alguém como António Costa. Alguém habituado a esticar a corda desde muito cedo.
O episódio que, nos últimos dias, traz o Partido Socialista às sacudidelas por dentro é só o mais recente, num rol extenso. Ou não fosse ele nas palavras de Rui Pena, seu antigo colega no último Governo de António Guterres, "um indivíduo teso e determinado".
Costa está a provocar um fenómeno político que, à esquerda dos socialistas, é olhado com uma apreensão curiosa. Há muita gente nas franjas das esquerdas com vontade de se deixar convencer de que a sua candidatura é agregadora. Mas que também quer dele mais clarificação; que apresente ideias concretas em relação ao Tratado Orçamental, cuja assinatura por António José Seguro critica; que diga o que pensa em concreto sobre a renegociação da dívida, a reforma eleitoral, os círculos uninominais e a redução do número de deputados. Enfim, há uma esquerda à espera, para ver se Costa faz deslocar a esquerda para o PS, ou o PS para a esquerda. Por: Francisco Galope  Visão  5/6/2014.


A conspiração geral contra António Costa

A decisão de António Costa se candidatar à liderança do PS foi o verdadeiro terramoto eleitoral da semana.
De repente, o pânico instalou-se em quase todos os partidos, à esquerda ou à direita.
Primeiro, instalou-se na cúpula do PS.
Seguro ficou totalmente siderado.
Julgava ele que, depois de uma média vitória nas autárquicas e de uma minúscula vitória nas europeias, o seu caminho estava aberto para chegar a S. Bento.
Pode mesmo dizer-se que Seguro, no domingo às oito da noite, já via a luz no fundo do túnel.
Porém, como uma vez disse um escritor americano, temos de ter cuidado com a luz que se vê ao fundo do túnel, pois pode ser um combóio a vir na nossa direção.
Foi o que se passou com o pobre do Seguro: já via a luz ao fundo do túnel, e de repente essa luz é o combóio de António Costa a vir contra ele!

Mas, o pânico também se instalou na cúpula dos partidos de centro-direita, PSD e CDS.
No domingo, era indisfarçável o contentamento.
A maior derrota de sempre do centro-direita ficara muito saborosa pois o PS só tivera 31 por cento!
E, como revelava uma sondagem da TVI, isso queria dizer que a derrota nas legislativas não era certa, contra Seguro ainda se podia vencer.
António Costa estragou este cenário idílico, esta fantasia tonta que se apossara de Passos e de Portas.
De repente, o perigo surgiu, fortíssimo.                          
Ao contrário de Seguro, Costa podia dar cabo de Passos e Portas, era um adversário perigosíssimo!
Em pânico, Passos e Portas desataram a dramatizar, criando mais uma crise constitucional.
A ideia, óbvia, é convencer Cavaco que há mau funcionamento das instituições em Portugal, pois o TC não deixa o Governo governar, e por isso é necessário irmos já para eleições.

Ao mesmo tempo que isto se passava, mais duas coisas aconteceram.
Primeiro, Seguro inventou um esquema demorado para a eleição de um novo líder do PS, saindo-se com a ideia das primárias.
De caminho, ia dizendo a Cavaco que o melhor mesmo era pedir eleições antecipadas.
Em segundo lugar, o PCP de Jerónimo, contente com os resultados das
europeias, dizia também que queria eleições antecipadas.
No espaço de apenas uma semana, a decisão de António Costa se candidatar à direção do PS produziu estes curiosos efeitos.
Tanto Seguro, como Jerónimo, como Passos e Portas, querem eleições antecipadas.
Todos eles, sem excepção, desejam eleições antes que Costa tome conta do PS, pois todos eles temem perder votos com Costa a liderar o PS.
Há uma evidente aliança objetiva entre o centro-direita que nos governa, os comunistas e Seguro, para evitar que Costa vença o PS.
O terror de Seguro (perder o PS para Costa), o terror de Jerónimo (perder votos para Costa), e o terror de Passos e Portas (perder as eleições legislativas para Costa), têm todos o mesmo fundamento e motivo.
É essa a conspiração contra Costa, todos o querem parar e depressa.

A minha única dúvida é Cavaco Silva.
Quererá o presidente acelerar o calendário político, marcando eleições antecipadas por exemplo para Setembro, contribuindo assim para impedir que Costa tome conta do PS até lá, por falta de tempo?
Não faço ideia do que vai na cabeça do presidente da República, mas será grave a existência de uma crise política prematura, cujo único objectivo é afastar um homem do cargo de primeiro-ministro.
É que, no meio de todos estes jogos políticos, temos de pensar em Portugal.
Quem é que a maioria dos portugueses preferem para primeiro-ministro, Costa ou Seguro?
Em quem têm mais confiança para governar o país?
É que a visão de um país onde o PCP cresce muito, o PSD e o CDS estão abaixo de 30 por cento, e o primeiro-ministro e líder de um PS que só vale 31 por cento é António José Seguro, é uma visão aterradora.
Cavaco devia refletir sobre que país vamos ter se ele marcar já eleições antecipadas... Por: Domingos Amaral


A Guarda está com Seguro.
 Amigo Luís referiste que "foi a bonita imagem que passaram na TV", Vê então mais um bocadinho de TV, recomendo a veres a Quadratura do
Círculo de ontem na SIC Notícias e realmente aí sim terás outra percepção da realidade. Mas aliás toda a gente sabe que com o Seguro não vamos lá. Sabes o que o Seguro respondeu à Federação da JS Guarda há ano e meio sobre a nossa proposta das Eleições Primárias??? NEM PENSAR, foi a resposta do teu SG! O que mudou???? Sabes qual é a percentagem de portugueses que votaram no PS no passado Domingo???? A grande vitória como tu proclamas. E já agora tu e o Secretário Geral do PS pedem tanto a demissão do governo, fica então as minhas questões: O Passos Coelho não foi eleito democraticamente? Penso que sim, certo?. O Seguro também foi eleito democraticamente pelos militantes? Também penso que sim, certo? Tão qual é a coerência que vocês têm: Um governo tem que se demitir, mas o Secretário Geral ninguém o pode
desafiar? Nos teus olhos somos todos burros e traidores por pedirmos um congresso: Sou eu, o Mário Soares, o António Arnaut, o José Sócrates, o Jorge Sampaio, o Manuel Alegre, o António Vitorino, o Vitor Ramalho, o João Torres, o Francisco Assis, o Jorge Lacão, o Manuel Pizarro, o Pedro Nuno Santos, a Edite Estrela, o Correia de Campos, o Teixeira dos Santos, o Capoulas Santos, a Idália Serrão, o João Galamba, a Ana Gomes ... já reparaste que são todas as grandes figuras do PS? Só tu é que não vês isso. Abraço amigo.   Por: Pedro Heitor Rebelo /Facebook






Para ajudar na escolha : António Costa ou António José Seguro 
TENS VERGONHA, CAMARADA?
8 DE JUNHO DE 2014 PUBLICAR UM COMENTÁRIO
A campanha interna do PS está na rua e Álvaro Beleza estreia aquele que será um dos argumentos de campanha do lado do actual líder: colar o adversário António Costa a José Sócrates.
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Camarada, tens vergonha da aposta na educação? Tens vergonha do investimento na escola pública? Tens vergonha da requalificação de escolas com a Parque Escolar? Tens vergonha da avaliação dos professores? Tens vergonha do inglês no 1º Ciclo? Tens vergonha dos resultados PISA? Dos resultados a matemática? Tens vergonha das aulas de substituição e apoio aos alunos, do alargamento do horário? Tens vergonha do combate aos subsídios a colégios privados? Da escolaridade obrigatória até aos 18 anos? Tens vergonha da redução do abandono escolar, Camarada?
Camarada, tens vergonha da aposta na ciência? Tens vergonha da subida em flecha da investigação? Tens vergonha do apoio aos nossos cientistas, investigadores e académicos? Tens vergonha da aposta nas universidades? Tens vergonha de ver o MIT com o Técnico? Tens vergonha do computador Magalhães nas escolas primárias? Dos 300 milhões de euros que hoje vendem? Tens vergonha do plano tecnológico? Da cobertura de banda larga? Tens vergonha dos computadores portáteis para estudantes, Camarada?
Camarada, tens vergonha das reformas feitas no estado? Tens vergonha do programa Simplex, da empresa na hora? Da entrega do IRS pela internet? Tens vergonha do Cartão do Cidadão? Do fim dos subsídios vitalícios aos deputados? Da reforma da Segurança Social? Tens vergonha do código contributivo, dos serviços públicos electrónicos? Da redução das pobreza e desigualdades? Tens vergonha do Complemento Solidário para Idosos, Camarada?
Camarada, tens vergonha das medidas na economia? Do défice de 3% antes da depressão? Das medidas contra-cíclicas para a combater? Das linhas de crédito às PME? Do aumento do salário mínimo? Tens vergonha das infraestruturas? Da rede ferroviária? Do projecto TGV

apoiado pela UE? Do novo aeroporto? Tens vergonha do crescimento da economia logo em 2010? Tens vergonha do investimento público, Camarada?
Camarada, tens vergonha da aposta na saúde? Tens vergonha do Hospital de Cascais? Do Hospital de Braga, do de Loures, do da Guarda? Tens vergonha do Hospital pediátrico de Coimbra? Do Hospital de Lamego? Tens vergonha da despenalização do aborto? Tens vergonha da rede de cuidados continuados, Camarada?
Camarada, tens vergonha das Novas Oportunidades? Da requalificação da economia e aposta em tecnologia? Tens vergonha das energias renováveis? Do carro eléctrico? Da rede de postos de carregamento? Tens vergonha da fábrica de baterias da Nissan que este governo deitou pela janela fora? Tens vergonha da fábrica da Embraer em Évora? Da nova refinaria da GALP? Tens vergonha do investimento da Portucel que esteve para ir para a Alemanha? Da expansão do Porto de Sines? Tens vergonha do aumento das exportações, Camarada?
Camarada, tens vergonha do anterior governo PS? Tens vergonha do que o teus camaradas de partido fizeram, daquilo porque se bateram? Tens vergonha dos nossos sucessos, dos nossos insucessos, das nossas apostas ganhas e das nossas apostas perdidas? Tens vergonha quando te chamam Socialista, quando te apontam o dedo e te dizem que faliste o país? Tens vergonha da tua própria história? Tens vergonha, camarada? Então vota no António José Seguro..
Fonte: (O Blog Aspirina B não vai levar a mal este copy/paste)



Uma recusa que é todo um programa

Não se mobiliza o país para um combate político aceitando a narrativa do nosso adversário. Quem escolhe esse caminho - seja por convicção, seja por cálculo eleitoralista - pode protestar, pode criticar, pode lamentar, pode indignar-se, mas já começou derrotado e, por essa razão, nunca terá condições para se apresentar como uma verdadeira alternativa.
No discurso de apresentação da sua candidatura a Secretário-Geral do Partido Socialista e a Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa, numa simples frase, disse tudo: "não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou". Esta singela frase contém, em si mesma, toda uma alternativa, porque assenta numa recusa - na recusa em aceitar a narrativa sobre a crise que PSD e CDS, com a prestimosa ajuda dos nossos credores, têm imposto aos portugueses e que fundamenta toda a política seguida nos últimos três anos. 
O problema da maioria PSD-CDS não se resume a um excesso de austeridade, nem pode ser reduzido a mera incompetência ou insensibilidade social. O problema da maioria PSD-CDS é ter uma visão errada dos bloqueios estruturais do país e das causas da crise que vivemos. Ou seja, o governo, por pensar como pensa, esteve sempre condenado a falhar. É o que acontece a quem acha que a crise portuguesa se deve a uma questão de despesismo, de ausência de "reformas estruturais" (leia-se desregulação) e às "políticas erradas do passado".
Portugal tinha e tem enormes desafios na qualificação dos seus recursos humanos; tinha e tem enormes problemas na sua estrutura produtiva e no seu perfil de especialização; tinha e tem enormes problemas de desigualdade na distribuição do rendimento e da riqueza; tinha e tem a necessidade de modernizar o Estado. Mas, e é preciso dizê-lo, se há partido que, ao longo da sua história, tudo fez para que Portugal percorresse esse caminho e superasse os bloqueios do passado, esse partido foi o PS, em particular o último governo PS. E não, não estamos onde estamos por causa desse esforço, dessas políticas e dessa estratégia. Estamos onde estamos porque Portugal, à semelhança de outros países, foi vítima de uma crise financeira (a maior dos últimos 80 anos) que foi ampliada, nas suas causas, e bloqueada, nas suas soluções, por uma moeda única disfuncional (e que, desde 2010, se tem tornado ainda mais disfuncional)
Portugal tem, como é evidente, um longo caminho a percorrer. Mas este caminho não é seguramente o da expiação por erros do passado, é o da transformação de um país que, desde o 25 de abril, fez muito mas ainda não o suficiente. Lutar - sem cedências nem tibiezas - por este projecto é o que se espera de um líder do PS.
Por | Rxpresso /9 de Junho de 2014





É impossível ajudar Seguro a sair com dignidade

Aquilo a que se assistiu da parte do PS na noite eleitoral foi um espectáculo de doidos, mal se aperceberam de que a sua grande vitoria se distanciava pouco mais de três pontos da estrondosa vitória da direita correram para as televisões antes de saírem os resultados definitivos, aproveitando-se da ilusão criada pelos intervalos das previsões. Era preciso criar a qualquer custo a imagem de uma grande vitória, abafando qualquer oposição interna, principalmente de António Costa que tinha pedido uma vitória com uma margem razoável.
  
Não admira que desde então não se calem dizendo que o PS foi o mais votado, mas não explicando porque motivo foi uma grande vitória quando a direita sofreu a sua maior derrota. O desespero é tão grande que Seguro fez precisamente aquilo que fazem todas as personalidades de direita quando estão em apuros, recorrem a uma entrevista de Judite de Sousa para recauchutarem a sua imagem. Depois de uma semana horribilis, durante a qual a borboleta se transformou numa vespa, a entrevista a Judite Sousa serviu para mostrar o novo Seguro.
  
Perante o desafio de António Costa Seguro tinha duas coisas a fazer ou respondia que não deixando António Costa tomar a iniciativa de convocar o congresso, ou admitir a derrota e dizer o óbvio, que não tem condições para continuar a liderar o PS. Em vez disso optou por recorrer a truques, começou por mandar lembrar os estatutos, para depois tirar as directas da manga. A mesma Maria e Belém que recordou a necessidade de cumprir os estatutos desempenha agora o papel de moça de recados e vai ver em que país pode copiar um modelo de directas que se ajeite a Seguro.
  
É óbvio que Seguro procura os votos dos simpatizantes é porque não confia nos votos dos militantes. E se com a compra de militantes algumas eleições partidárias são muito duvidosas, imagine-se o que será com o voto de “simpatizantes”. Com este aprofundamento da democracia os militantes do PS arriscam-se a ter um líder que não querem e um primeiro-ministro que foi eleito porque foi quem comprou mais falsos simpatizantes.
  
Para sobreviver no poder Seguro não hesita em recorrer a uma fórmula em que transforma o seu partido numa espécie de cotada na bolsa mas sem qualquer controlo por parte da CMVM, isto é, o PS passa a ser uma SARL em que ninguém sabe quem detém as suas acções, nem quem escolheu o seu líder. É a isto que Seguro chama democracia e que faz verter as lágrimas a um Beleza que se bate por esta solução há décadas, só tendo interrompido a sua luta quando esteve em causa a escolha de Seguro.
  
É óbvio que Seguro vai perder e a sua luta desesperada só serve à direita o que, aliás, não é nada de novo, mais não é do que o que tem sucedido com toda a liderança de Seguro. Neste ponto o ainda líder do PS já não pode recuar e por mais que os militantes do PS queiram já não é possível criar condições a Seguro para sair com dignidade. Seguro vai levar o seu espectáculo até ao fim, prestando o seu último serviço ao seu amigo Passos Coelho. Por: Blog O Jumento






A idade encolhe o voluntarismo e fortalece a serenidade.
A maioria desta geração de políticos no activo no PS ,conheci-os muito bem ainda jovens.
O Sócrates ,o Costa ,o Seguro,o Beleza etc .etc.cresceram politicamente sobre o meu olhar atento.
Conheci outros jovens de grande capacidade que infelizmente desistiram da sua participação
política,
Sempre tive a noção que o líder político é aquele que tem a capacidade de aglutinar e dinamizar uma equipa que mobilize o País.
Em 1964 conheci Mário Soares numa reunião clandestina e apesar de muito jovem compreendi de imediato que estava perante um líder .
Apoiei Sócrates ,apesar de se confrontar ,com grandes amigos meus porque reconheço nele uma forte capacidade de liderança infelizmente interrompida pela maior crise que está a varrer a Europa.
Não apoiei Seguro nem Assis porque apesar da grande amizade que me unia ao primeiro,não lhes reconhecia capacidade de liderarem o PS.
Hoje apoio António Costa porque é minha convicção e já o demonstrou que a sua capacidade de liderança é uma mais-valia para o PS e para o País.
Depois de um interregno de 3 anos volto a manifestar-me e a empenhar- me nos destinos do meu Partido.
O meu País precisa mais do que nunca de um PS forte ,dinâmico e mobilizador da esperança.
Costa pode aglutinar essas vontades e essa dinâmica. Por: Antonio Campos.




Freitas do Amaral:
"As primárias do PS são facilmente impugnáveis"
Quinta feira – 12 de Junho de 2014
Numa grande entrevista à VISÃO, o professor catedrático de Direito Diogo Freitas do Amaral fala sobre a situação atual no PS.
O alargamento do direito de voto a simpatizantes, na eleição do próximo a primeiro-ministro, ameaça mergulhar o PS num imbróglio jurídico que pode arrastar-se para além de 28 de setembro, a data marcada para a votação
Destaques da entrevista com Freitas do Amaral à VISÃO nº 1110, esta quinta-feira nas bancas
"Sem alteração dos Estatutos do PS, esta eleição será ilegal"
"O alargamento do direito de voto numa questão desta importância vai contra o Código Civil e contra a lógica" 
"Tinha consideração por Seguro. Lamento que se tenha envolvido em manobras, aparentemente por medo de disputar aberta e lealmente uma eleição.

Os vira casacas

Seguro dizia, em 2011, a Assis sobre este tema: «Nós, em Portugal, com a tua proposta de primárias, íamos permitir que os eleitores do PSD, do PCP, do BE também escolham» a liderança do PS. E, de facto, não custa admitir que, em teoria, ainda possamos ver Marco António Costa, que controla facilmente 20 mil ou 30 mil bases nortenhas do PSD, a mobilizá-las para votar Seguro nas primárias socialistas de Setembro. Mesmo a um ou dois euros por cabeça não sai nada caro.» 
«É aterrador saber que poderão ser recrutados falsos "simpatizantes" do PS que tanto podem estar afectos ao PSD, CDS ou qualquer outra formação política, para votarem [sabendo-se em quem] no mesmo pé de igualdade e com a mesma qualidade de voto de qualquer militante do PS, apenas sendo necessário fazerem uma declaração a dizerem que sim, que são simpatizantes.»

Ouçam isto, analisem e tirem as vossas próprias conclusões :

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=742303&tm=9&layout=123&visual=61


Álvaro Beleza revela modelo das eleições do PS e Capoulas Santos acusa Seguro de lançar luta 

A direção do PS revela em primeira mão como vão ser as diretas do partido. Álvaro Beleza avança à Antena 1 que todos os militantes e simpatizantes socialistas têm direto a voto, depois de uma inscrição nas estruturas locais do PS, num processo rápido e semelhante ao que se passa em Itália e França. Por seu lado, Capoulas Santos acusa António José Seguro de lançar uma luta fratricida.
Num frente-a-frente moderado pelo jornalista da Antena 1 Nuno Rodrigues, Álvaro Beleza apresenta argumentos em defesa do atual líder socialista e critica António Costa, que considera ser o rosto de um futuro Governo de Bloco Central.

Capoulas Santos, apoiante de António Costa, rejeita esta ideia e acusa António José Seguro de lançar o caos no partido por ter recusado um congresso e ter convocado os congressos das federações. Num momento em que se discute a liderança do PS, Capoulas Santos antevê uma “guerra civil em 21 federações porque cada uma vai querer provar que está com o líder A ou B”.

“António José Seguro não teve pejo para ganhar tempo e para se afastar desta luta momentaneamente, de lançar essa disputa por interposta pessoa em 21 federações, lançando o caos no partido”, acrescenta Capoulas Santos, para quem as eleições europeias mostraram que os eleitores não reconhecem carisma a Seguro para ser primeiro-ministro. Por: RTP/Miguel Soares
03 Jun, 2014, 12:32 / atualizado em 03 Jun, 2014, 12:33(com Sandra Henriques)



Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.

http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click&region=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion

Defender a verdade - A mentira da Bancarrota

O primeiro erro, e talvez o mais grave, cometido pelo Partido Socialista nos últimos três anos foi ter desistido de contestar a tese da direita sobre as razões da crise. Deixámos que se consolidasse no país a ideia de que estamos em crise porque o governo anterior gastou de maisAlguns acharam que esta tese era tão poderosa e estava tão disseminada junto da população portuguesa que não valia a pena contestá-la e que seria melhor afirmar o início de um novo ciclo no PS e esperar que o povo atribuísse as responsabilidades ao anterior primeiro-ministro socialista e poupasse a nova direcção do partido. Se havia uma razão táctica por trás de tal atitude, também não é menos verdade que alguns dos actuais dirigentes nacionais partilhavam mesmo a tese da direita, o que ainda dificultava mais a sua contestação e a afirmação de uma alternativa política.
Para convencer os outros de que é possível fazer diferente, primeiro é preciso acreditar genuinamente nisso, e não era o que parecia quando ouvíamos alguns porta-vozes do PS para a área económica. Se tivéssemos optado por combater activamente a tese do despesismo como explicação da crise, talvez não tivéssemos convencido todos os
portugueses, mas pelo menos não deixávamos a direita definir os termos do debate sem oposição.
É mais difícil combater a austeridade quando deixamos que se instale, sem contestação, a ideia de que a dívida cresceu intensamente porque se gastou de mais e não como consequência do funcionamento dos estabilizadores automáticos. Além disso, como muitos alertaram, não era por não falarmos do assunto que o povo português iria esquecer-se dele ou distinguir o PS de ontem do PS de hoje ou que a direita iria parar de nos acusar de sermos responsáveis pela bancarrota, como aliás se viu na última campanha para as europeias. Contestar a tese do despesismo como causa da crise não era defender José Sócrates, era defender a verdade.Por: Por Pedro Nuno Santos / I /publicado em 11 Jun 2014 - 05:00




«SE O DIAGNÓSTICO É ESSE, O PROGRAMA DE GOVERNO DE SEGURO NÃO PODE SER MUITO DIFERENTE DO QUE ESTÁ A SER APLICADO»
• Daniel Oliveira, 'Não é Sócrates' [hoje no Expresso]:
«(…) Se Seguro acha que esta crise resulta de Sócrates, isso tem três consequências lógicas: que a ivo peso do Estado. Se Seguro acha isto tudo, não terá, em coerência, outro remédio senão apresentar as mesmas propostas da direita para sair desta crise: uma recuperação centrada na redução da despesa pública, que nunca poderá poupar o Estado social, e uma aceitação do statu quo europeu. O problema da socratização do debate não é Sócrates. É a história que nos conta desta crise. O problema de Seguro não foi afastar-se de Sócrates. Foi (…) ter-se ido instalar no lugar que a direita já tinha ocupado. Sim, por mera conveniência tática, isso aconteceu apenas com o diagnóstico. Mas se o diagnóstico é esse, o seu programa de governo não pode ser muito diferente do que está a ser aplicado. E para isso já temos Pedro Passos Coelho. 
crise é essencialmente nacional, e não europeia; que ela nasceu do endividamento público, e não da desregulação do sistema financeiro e, por cá, da enorme dívida externa privada; e que ela resultou de um excess



Oposição sinistra.

Se fosse em italiano sinistra significaria esquerda, mas aqui a palavra tem um significado luso e pretende-se dizer que a lógica da overdose de oposição agora seguida por José António Seguro é uma estratégia sinistra. Enquanto esteve em causa o interesse dos portugueses o líder do PS ignorou o seu papel de líder da oposição, mal percebeu que a sua flacidez lhe custaria o seu cargo de secretário-
geral do PS passou a ser mais duro na linguagem do que o Jerónimo de Sousa.
A estratégia de seguro perante as políticas do governo sempre foi clara, enquanto a atribuição das culpas podia ser assacado o líder do PS manteve-se sempre em silêncio, convinha-lhe culpar Sócrates de todos os males do país e a estratégia do governo de Passos Coelho ia de encontro aos seus objectivos políticos. Seguro sempre detestou o antecessor e se restassem dúvidas isso ficou óbvio nos ataques que recentemente foram dirigidos a António Costa.
  Seguro sempre pareceu concordar com as políticas de Passos Coelho e a sua posição oscilou entre a abstenção e uns guinchinhos parlamentares. Nunca tomou uma posição firme contra as políticas de Passos Coelho e mesmo quando estava em causa a constitucionalidade dos cortes de vencimentos a sua liderança opôs-se à iniciativa de deputados do PS. Na verdade Seguro nunca apresentou alternativas às políticas do governo porque não as tinhas ou, pior ainda, concordava com elas.
  Durante três anos o memorando foi alvo de revisões e Seguro ou concordou sem o assumir em público, ou não ficou muito incomodado com o endurecer da austeridade. Fica-se com a impressão de que Seguro assistia tranquilamente ao empobrecimento forçado dos portugueses, aceitando tranquilamente que Passos fizesse o trabalho sujo para depois ser mais fácil governar. Chegou-se ao cúmulo de Passos prometer a recuperação dos vencimentos dos funcionários públicos ao mesmo tempo que Seguro não dava quaisquer garantias nesses sentido. Nem mesom o famoso programa das legislativas apresentado na campanha das europeias corrigia essa injustiça.
  Mas o mesmo Seguro que não se comprometia com a recuperação dos vencimentos foi o primeiro a correr para as televisões para transformar o acórdão do Tribunal Constitucional numa vitória sua. Temos, portanto, um líder do PS que aceitava tudo o que era feito aos portugueses, mas a partir do momento em que estava em causa o seu futuro acordou e tomou uma overdose de Viagra para andar armado em líder da oposição. Isto é oportunismo levado ao extremo.
Por: Blog O Jumento.



Insultos, manobras dilatórias e outras formas de desonestidade intelectual!

À medida que as salas e auditórios de todo o país vão enchendo para apoiar a incontornável caminhada de António Costa para a liderança do Partido Socialista vão-se revelando sinais de desespero cada vez mais óbvios nos que veem chegada a hora de reconhecerem a sua derrota. Por agora deles imperam os insultos, as campanhas difamatórias e outras formas de desonestidade intelectual, que pedem meças às que a coligação da direita com os comunistas
lançou entre 2005 e 2011 contra José Sócrates.
Esta fase da vida do Partido está a ser bem reveladora da falta de carácter demonstrada por muitos dos que nele entraram para possibilitar a liderança mais incompetente alguma vez conhecida na sua História. E que tendo promovido e apoiado um líder sem qualidades, dão razão ao ditado (ligeiramente modificado) que dita: “diz-me quem apoias, dir-te-ei quem és!»
No dia 25 de maio transato os portugueses falaram de forma inequívoca: detestam este governo e estariam preparados para apoiar uma alternativa em que acreditassem! Mas olharam para António José Seguro e disseram o que dele pensavam: menos de 10% dos eleitores recenseados atribuiu-lhe o voto, contando-se entre eles muitos socialistas já convencidos de não ser com ele, que o Partido poderá regressar ao comando dos destinos do país, mas que cumpriram o seu dever de militantes!
Quem o não quer ver e tudo aposta em manobras dilatórias e subterfúgios de secretaria só demonstra a incurável incapacidade para almejar a liderar um Partido cuja História não merece quem há três anos se arrogou da prosápia de merecer tomar-lhe o testemunho. Por: Blog Ventos Semeados




Costa: A renovada esperança

Eu também quero escrever sobre António Costa. Sem qualquer ambição política ou necessidade de notoriedade, pretendo apenas dizer que senti um apelo a que não posso ficar indiferente: Costa devolveu-me a esperança na política e a crença de que vale a pena confiar num futuro melhor.

Costa significa para mim um renovado interesse pela política e a expectativa de que não estaremos condenados, nos próximos quatro anos, a suportar, por mais tempo, a apagada tristeza em que vivemos.

Conheço Costa há muitos anos. Recordo a campanha, por si dirigida, que levou o meu irmão à sua histórica vitória sobre Cavaco Silva, em 1996. Estive a seu lado no primeiro êxito para a Câmara de Lisboa, em que conseguiu reunir à sua volta muita gente fora do Partido Socialista. Alegrei-me com o seu expressivo triunfo nas últimas eleições autárquicas.

Dá-me prazer ouvi-lo na Quadratura do Círculo, o único programa de política que me interessa. Apreciei o seu trabalho como ministro. Considero-o competente para liderar um Governo. Tem um passado com provas dadas. É inteligente e decidido. Por isso escrevo este texto.
A liderança baça de Seguro nem sequer entusiasma os mais próximos. Quando alguém diz que se teve de anular três anos para garantir a unidade interna define-se, a si próprio, como um líder incapaz de unir através de um projecto mobilizador, que juntasse à sua volta um significativo número de cidadãos. A sua estratégia de transformar as eleições europeias numa espécie de antecâmara do triunfo nas legislativas resultou num fracasso: a vitória foi magra, das 80 medidas ninguém é capaz de citar mais de duas ou três, a sua pretendida pretensão de ser já considerado o futuro primeiro-ministro não passou de um desejo partilhado por poucos. As suas frases actuais, proferidas num tom pretensamente firme e audaz, estão tanto ao arrepio do seu comportamento habitual que soam a encenação mediática de segunda. Durante três anos, apregoou a importância do crescimento sem nunca explicar como fazer, prometeu não aumentar impostos mas ninguém acreditou, rodeou-se de colaboradores cinzentos de que não conseguimos fixar um nome. No limite, parece alguém a quem se pediu para desempenhar o papel de protagonista numa peça de prestígio, mas que se mostra apenas capaz de ser actor secundário num teatro de província.
Costa não é o salvador. Estamos todos fartos de homens providenciais, que apareceram, em diversos momentos da nossa história, para nos salvar do abismo. O seu triunfo dependerá de programas concretos, de alianças anunciadas e honradas, da sua capacidade de transformar o PS — e a sua terrível burocracia partidária — numa organização que nos entusiasme a apoiar. O seu êxito será possível se nos explicar como pode governar de modo diferente da actual coligação do poder. Vencerá as primárias se souber contornar todas as armadilhas que lhe vão pôr no caminho, a começar pela data de 28 de Setembro, escolhida para dar tempo a um estrebuchar final do “aparelho” pretensamente fiel a Seguro. O tempo que falta pode desgastar a sua imagem e enfraquecer a força da sua proposta inovadora, por isso é importante dosear as mensagens, baixar as expectativas, manter viva a renovada esperança.
Com uma certeza: se António Costa vencer no partido, ganhará no país. Todos sabemos isso.     Por: Daniel Sampaio / P 



Desde as europeias, o PS
Desde a noite das eleições europeias, o PS entrou finalmente em ebulição. Infelizmente, por enquanto, para dar aos portugueses todos os sinais de que a desconfiança com que olham para a sua actual direcção é justificada.
Na noite de domingo, Assis e Seguro tentaram a chico-espertice táctica de se auto-proclamarem grandes vencedores de uma contenda em que não o foram. Mas esta questão já está suficientemente analisada. Adiante.
António Costa, de seguida, teve o sobressalto cívico e a energia anímica que lhe faltaram na noite do abraço de há um ano, simplesmente proclamando como a criança da fábula que o rei vai nu. Evidentemente, ao fazê-lo, tal como a dita criança criou um problema ao rei, à corte e mesmo aos súbditos que aplaudiam e foram subitamente confrontados com essa denúncia de nudez.
A reacção de Seguro foi a pior possível. Revelou a público os traços autoritários que tinha meticulosamente protegido nestes anos, exteriorizou a raiva acumulada contra o seu adversário de décadas, expôs como nunca antes tinha feito a sua relação com as questões de regime. Numa semana, a grande vitória do PS passou a ser a expressão da grande crise do sistema político e, qual Manuel Monteiro dos velhos tempos, promete sangue contra "os políticos" ao povo. De uma só medida, nada menos que a maior redução de deputados desde 1975, uma reforma do sistema eleitoral, uma nova lei de incompatibilidades e, para o PS, um sistema de eleições primárias abertas. Todos sabemos o que Seguro pensava ainda há pouco tempo d as primárias abertas e todas as outras medidas foram já discutidas vezes sem conta dentro e fora do PS sem que houvesse a vocalização de tão profundo descontentamento e necessidade de tão radical mudança. Porquê agora?
Porque há lideranças políticas para quem princípios são a expressão conjuntural das prioridades tácticas. Seguro tem hoje três objectivos tácticos - dificultar ao limite a possibilidade de ser formalmente deposto do seu lugar de Secretário-geral, prolongar ao máximo o tempo que medeia entre o choque eleitoral da auto-proclamada vitória que demonstrou a nudez da sua liderança e a disputa da liderança do PS e colocar entre hoje e o seu confronto com António Costa momentos para recuperar o controlo ameaçado das estruturas intermédias do partido em que assenta o seu poder. É ao serviço desses objectivos que se entende a sua actuação na aberta crise do PS.
As suas propostas sobre o sistema político são uma mera manobra de diversão para tentar dar uma aparência séria à sua conversão súbita - para ganhar tempo - a umas eleições primárias que exigem um recenseamento, que carecem de um estudo de "direito comparado" que na solidez das suas convicções nunca tinha pensado em pedir e que fez questão de impor que se disputassem a quatro meses de distância, a ver se a irritação com a sua falta de capacidade de liderança democrática arrefece. Vamos a ver se nos próximos dias não surgirá a cereja em cima do bolo desta táctica com a convocação de congressos distritais para antes - repito, antes - das eleições primárias, na expectativa de colar alguns cacos partidos em certas distritais a tempo.
António Costa tem resistido estoicamente a todas as armadilhas de abertura de pretensos debates sobre a natureza do sistema político, sobre a legitimidade das manobras estatutárias, sobre o formalismo intermitente com as conveniências sobre as regras desta disputa. Mas arrefeceu o ímpeto com que apresenta novas ideias ao país, embora esteja mais que a tempo para ir concretizando as linhas estratégicas que o diferenciam de Seguro para além de todas as diferenças de estilo, de personalidade e de concepção da vida política que todos sabemos que o distinguem.
Com o PS afundado pelas manobras da sua direcção num crise que será prolongada em vez de rápida, como deveria ser; com as fragilidades políticas do seu líder, exposta pelas suas performances televisivas em período de maior exposição; coma mediocridade dos principais dirigentes actuais visibilizada  pela sua súbita aparição e em algum casos pelas suas patéticas declarações e ameaças, o PS desce nas sondagens.
Os portugueses descobrem que o rei vai nu e este, em vez de olhar as suas vestes, indigna-se com quem diz em voz alta que o vai e o risco que é para o PS, o país e a democracia não o apear. Uma volta esta manhã pelas páginas de Facebook dos dirigentes do PS não deixará margem para dúvidas. António José Seguro e a sua corte não percebem o que estão a fazer à credibilidade do PS e acreditam na teoria do inimigo interno. Felizmente não têm os instrumentos que outros cultivadore dessa teoria tinha. E também felizmente mesmo com quatro meses arrastando este circo pelos média, o povo socialista vai acabar com esta tragédia antes que se torne farsa. 
A alternativa da esquerda democrática para Portugal segue dentro de momentos. pedimos desculpa por esta interrupção. Publicada por Paulo Pedroso 


Ferro Rodrigues prefere Costa a Seguro
Ferro manifesta apoio a Costa

Antigo líder socialista defende que António Costa é a pessoa indicada para chefiar um "Governo de base social e política muito alargada".
O antigo secretário-geral do PS Ferro Rodrigues anuncia o seu apoio formal a António Costa nas eleições primárias do partido, marcadas para 28 de Setembro.
“Em relação àquilo que eu penso, o António Costa tem o mesmo pensamento sobre a análise da crise que Portugal vive e que levou à intervenção internacional, em 2011”, explica Ferro Rodrigues.
Ferro, que pela primeira vez na última década anuncia publicamente o apoio a um candidato, considera que na actual situação do país “não basta esperar por uma alternância normal” no poder.
“Há muito tempo que defendo que é necessário que o Governo tenha uma base social e política muito alargada e penso que António Costa é a pessoa indicada para construir esse consenso”, sublinha.

As eleições primárias abertas a simpatizantes do PS para a escolha do candidato a primeiro-ministro estão marcadas para 28 de Setembro. Os candidatos são o actual líder do partido, António José Seguro, e o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.  
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=152502#.U6DAreUKYIk.facebook



OS SEIS MITOS DO SEGURISMO

Mito 1: Costa é um traidor
Seguro acha que chegou “a sua vez”. Para si, ser primeiro-ministro é uma mera consequência de ser líder da oposição e ninguém, mesmo a bem do país, poderá
interromper o seu “novo ciclo”. Afinal, também Seguro “esperou” pelo ocaso de Sócrates e não, a sua triunfal descida do elevador, no Altis, em 2011, quando o cadáver do governo socialista ainda fumegava, não foi uma traição ao partido inteiro.
Mito 2: Costa está a enfraquecer o Partido
A apresentação de António Costa em Coimbra arrasou por completo esta ideia. O que vimos foi um movimento de militantes e cidadãos como eu não me lembro de ver. Não acredito em sebastianismos e, certamente, Costa é um homem cheio de defeitos. Mas o PS está a ganhar as forças que lhe faltaram nos últimos três anos e contrasta, em absoluto, com as águas mornas em que Seguro vinha flutuando.
Mito 3: Seguro controla as federações
É mesmo curioso que Coimbra tenha sido a manifestação que foi. Numa iniciativa onde, praticamente, só faltou o presidente da federação, feroz apoiante de Seguro, perguntava-se em todos os cantos para quando seria convocada, afinal, a comissão política distrital. Este tabu, em Coimbra, é uma bomba relógio que culminará na implosão de mais um mito.
Mito 4: Costa representa o regresso de Sócrates
Só com muita malícia se pode dizer que António Costa é um sucedâneo de José Sócrates. Costa tem história e provas dadas no PS, muito para além da existência política de Sócrates e, certamente, não se deixará sequestrar por
ajustes de contas que não são os seus. Acresce que usar os argumentos da direita para “incriminar” António Costa é um sinal de que mesmo os mais estimáveis apoiantes de Seguro estão de cabeça perdida.
Mito 5: Seguro é uma vítima do sistema
A nota de humor da campanha é que Seguro, na pele de grande regenerador do sistema, está a ser vítima de interesses instalados. Importam-se de repetir? Estamos a falar de António José Seguro, que não aterrou, propriamente, no Largo do Rato vindo do éter. O Seguro que passou diretamente de líder da JS a “candidato a candidato” a primeiro-ministro, protagonista da política nacional há mais de vinte anos, não tem alvará para se apresentar com esta candura.
Mito 6: Seguro é um pobre rapaz do campo e Costa um snob lisboeta
Eis a pièce de résistance do segurismo. O António que ama os militantes e o interior, com os olhos rasos de lágrimas, é o único que pode proteger o “povo” socialista da maldade e do vício da capital. O bom povo, trabalhador e honesto, estará perdido nas mãos do outro António, que, com certeza, nem deve saber onde fica a Cedofeita. Com a direita a alimentar conflitos miseráveis entre novos e velhos, pobres e ricos, funcionários públicos e privados, era o que faltava que tivéssemos o líder do PS a alimentar uma guerra entre a cidade e o campo. A cidade de Lisboa, onde Seguro, mesmo a suspirar pela Serra da Gardunha, se banha nas sinecuras do regime, há tantos anos.
Posted on 17 de Junho de 2014 by Paulo Valério. Mito 1: Costa é um traidor




Há quem não perceba o que se passa com os Estatutos do PS... basicamente eles foram blindados para permitir práticas pouco democráticas!!!
Deixo-vos uma cópia dos Estatutos do PSD onde 2500 militantes são suficientes para convocar um congresso extraordinário.
Seguro está a transformar o PS numa OLIGARQUIA (MONARQUIA ABSOLUTA)


Há dois anos, quando António José Seguro fez aprovar estes estatutos no PS, Marcelo Rebelo de Sousa acusou-o de estar a realizar uma "golpaça", de que um líder forte nunca necessitaria. Descontando a criatividade linguística, é manifesto que esta previsão se realizou integralmente. Precisamente por não ter força política, Seguro necessitou de blindar os estatutos do PS. Há que reconhecer que o fez com enorme eficácia, uma vez que o avanço de Costa, que politicamente se adivinharia imparável, afinal tropeça sistematicamente em inúmeros obstáculos processuais. Costa está agora limitado a discutir umas "primárias" marcadas por Seguro, cujo universo eleitoral é desconhecido, mas que Seguro garante que poderão levar à sua demissão. Temos assim que o líder de um partido escolhido pelos militantes não pode ser por estes destituído, mas pode sê-lo por meros simpatizantes. Entretanto o PS ficou a ferro e fogo, e durante muitos meses não vai fazer qualquer oposição ao governo.
Este caso deveria servir de exemplo para se proibir qualquer blindagem dos estatutos dos partidos. Um partido político não é uma sociedade cotada, cuja administração se possa proteger estatutariamente através de cláusulas anti-OPA. Um partido político visa o governo do país. Se alguém considera que pode permanecer como líder apenas com base em razões formais, não tem as mínimas condições de aspirar a ser governo. E assim só destrói o partido que lidera.  Por: Luís Menezes Leitão / I / 24 Jun 2014 - Professor da Faculdade de Direito de Lisboa.

Passarinho na gaiola
Piou,piou,piou
Libertou-se da gaiola              
Voou, voou, voou
Deram-lhe umas vitaminas                                                  
E o passarinho gostou
E sentindo-se mais forte
Cantou,cantou, cantou
E a história deste pássaro
Manhoso e traiçoeiro
Não para de tanto cantar
Para chegar ao poleiro



(in)Seguro, o líder da oposição!

Diz-se que cada um tem aquilo que merece. nós como Povo devemos merecer os líderes que temos.
António José Seguro criticou ontem, na Alfândega do Porto, António Costa. Na prática a sua critica é mais um elogio que uma crítica. Disse o (in)Seguro líder da oposição que “agora que o PS tinha quase a certeza que ganhava as eleições”.
Quase? Ele disse mesmo quase?
Bem sei que o “quase” é algo muito nosso, muito Português, estamos habituados a isso. Quase fomos campeões europeus, na maioria das vezes quase não chegamos à fase final dos campeonatos, o PS quase não ganhou as eleições europeias e António José Seguro é quase um herói para as forças do regime que acendem muitas velas e rezam muito para que ele se mantenha no cargo.
Quando um líder afirma publicamente que tem “quase a certeza” é bem revelador do tipo de líder que se trata, é um líder claramente (in)Seguro. Não é um líder que transmita confiança às massas. Um líder não tem quase a certeza que vai ganhar, um  líder tem a certeza que ganha e transmite essa certeza com convicção.
Há cerca de um ano tive a oportunidade de, com a separação de dois ou três dias, estar presente em duas cerimónias, numa esteve Pedro Passos Coelho na outra António José Seguro. A experiência, como foi em datas muito próximas, foi assustadora. a estranha sensação de dejá vu, não consegui encontrar diferenças entre o líder do regime e o que supostamente é o líder da oposição, isto é muito preocupante. Independentemente da ideologia politica de cada um de nós é saudável para a democracia, é vital, a existência de alternativas, a existência de diferenças.
A semelhança entre o líder do regime e o (in)Seguro líder da oposição vai ao limite de um dizer, certamente de forma irónica, não ter “pressa de chegar ao pote“, o outro dizer que o “poder é apetecível”. Será que ninguém consegue explicar a esta gente que o que o País necessita é de gente com espírito de missão, alguém com espírito de sacrifício que coloque o supremo interesse da Nação acima dos seus mesquinhos interesses pessoais e/ou partidários.
António José Seguro acusa António Costa de até ao momento não ter mostrado nenhuma ideia. Quem o ouvir falar até fica a pensar que ele é uma nascente de ideias. Há montes de tempo que o líder do regime o anda a acusar a ele do mesmo. Estão a ver como são parecidos?
Seguro afirma, como é nele normal, um pouco (in)Seguro que Portugal precisa de “um líder de coragem que avança nos momentos difíceis”. Lá está, não pode ser ele, um tipo que quer animar a malta e diz que tem “quase a certeza que
ganhava as eleições”  não é o líder forte que defende ser necessário para Portugal. Estou mesmo a imaginar, perante um momento difícil o (in)Seguro ficar “quase” sem saber o que fazer “ai não sei que faça, não sei se vá, não sei se fique”.
Há no entanto uma diferença entre o líder do regime e o (in)Seguro líder da oposição, o primeiro não andou como o segundo a alterar estatutos internos para para se proteger duma eventual queda do apetecível poder. Alterações, acrescente-se, segundo algumas opiniões deixam muito a desejar à forma procedimental adoptada para as aprovar.
Para terminar este desabafo há um outro factor que não pode ser de todo ignorado. Tem de haver coerência no discurso, quem é (in)Seguro para se submeter à superior vontade dos eleitores do seu partido recorrendo a truques como querer por o “inimigo” a votar nele não tem moral para pedir a outros, neste caso ao líder do regime,que se demita. Por: Jacinto Furtado / Noticias Online.




A diferença que vai de Maria Callas a Natália Carvalho

Não sendo verdadeira a tese defendida por alguns segundo a qual não existem diferenças ideológicas de tomo entre António Costa e António José Seguro - se a elas atendermos
vai um enorme abismo entre a consistência do primeiro e a inconsequência contraditória do segundo - até a poderíamos aceitar que, ainda assim, logo outra pedra-de-toque as trataria de separar.
É isso mesmo que faz José Manuel dos Santos, antigo assessor dos presidentes Mário Soares e Jorge Sampaio, que aceitando de barato essa tese, comenta no «Público» com uma mordacidade inteligente: “Há programas comuns, mas a mesma partitura cantada pela Maria Callas ou por Natália Carvalho é diferente, depende do talento de quem canta.”
De facto, para quem aprecia ópera, quem aceitaria que, por exemplo, Dulce Pontes fosse cantar o «Dueto da Flor» da «Lakhmé» com a Elina Garanca ou com a Anna Netrebko?
Bem podiam a mezzo soprano letã ou a soprano russa apurarem ao máximo as suas notáveis capacidades vocais, que a eventual parceira lusa, conhecida pelos seus garganteios exagerados, conseguiria dar cabo da habitual magia dessa ária, quando interpretada por cantoras líricas competentes.
Por isso faz todo o sentido a frase publicadapor Lurdes Feio na sua página do Facebook ao considerar que “a principal culpa de alguns incompetentes não é o facto de falharem sistematicamente os objetivos traçados, mas sim continuarem convencidos de que são muito competentes.“
Que melhor frase se ajusta ao ainda secretário-geral do PS?
Provavelmente a cantora lusa estaria disposta a acreditar.se capaz de enfrentar aquele hipotético desafio, mas qualquer amigo mais lúcido depressa a dissuadiria da futilidade da sua ambição.
É um amigo dessa estirpe que anda a fazer falta a António José Seguro. A exemplo da Natália Carvalho ou da Dulce Pontes torna-se quase universal a constatação em como ele não possui as qualidades e o conhecimento necessário para vir a ser primeiro-ministro de Portugal.
Até pode parecer que veste, posa e fala como um secretário-geral, mas soa a falso, a algo de postiço a que não se atribui qualquer importância. Por isso mesmo converte-se
no alvo preferencial dos dichotes de quem ganha a vida a comentar ou a satirizar a atualidade política.
Ter chegado a secretário-geral do maior partido português já representou um erro de casting, que os portugueses têm pago demasiado caro, porquanto, com outro líder mais credível, o consulado de passos coelho nunca aqui deveria ter chegado. Poupar-se-iam, por certo, uns quantos cortes, que têm sido vividos com tanto sofrimento por quem os viu a si aplicados.
A “vitória” deste domingo na Comissão Nacional foi mais um exemplo dos tiros de ricochete com que ele acabará fatalmente perfurado no final deste processo. Porque, como constata um jornalista do «Público» “a imagem que passa é a de um líder sem capacidade política de defender o seu mandato e que se escuda em formalismos jurídicos.”
Mas a derrota maior será a progressiva afirmação de António Costa como incontornável líder do Partido Socialista às próximas legislativas. Porque até o irregular Miguel Sousa Tavares comentou no «Expresso»: “só o simples facto de termos ouvido alguém a pensar política para lá do espesso nevoeiro destes longos dias que já levam três anos acumulados foi um sopro de brisa fresca nesta escuridão sem horizontes em que temos vivido.“
E quanto a estes estatutos blindados por Seguro para perenizar o seu futuro à frente do PS é o próprio António Costa quem garante que “certamente, mais tarde ou mais cedo, os militantes vão poder voltar a exercer a sua voz e vão querer fazer as escolhas e as opções políticas que democraticamente devem fazer, porque é assim que acontece num partido democrático”.
De facto, estas regras internas são tudo menos democráticas, porquanto tentam travar que a vontade dos militantes se sobreponha às dos que se julgam donos do Partido!
Publicada por Jorge Rocha / Blog Ventos Semeados. 





CADA UM TEM CONSIGO OS SENADORES QUE MERECE
Era mais do que esperado. Perante a avalanche de pesos-pesados que têm apoiado a candidatura de António Costa à liderança do PS, o ainda secretário-geral teria de dar uma resposta. Arrebatadora, necessariamente. Chegou ontem através de um «manifesto». Assinam-no quatro personalidades da sociedade civil, que se auto-consideram «socialistas»: Gomes Marques, Henrique Neto, Ventura Leite e Rómulo Machado.
A gota de água que motivou o «manifesto» é uma confissão de derrota: «quatro notáveis
militantes do Partido Socialista – Jorge Sampaio, Manuel Alegre, Vera Jardim e Almeida Santos – tomaram uma posição pública na actual contenda partidária do PS, pedindo urgência na solução do diferendo, posição que, intencionalmente ou não, é nas actuais circunstâncias favorável à candidatura de António Costa».
Não poderia ser mais desastrado um «manifesto» em que se reconhece que o candidato que se apoia está em perda. E perante a ausência de uma narrativa que justifique o apoio a António José Seguro, retomam-se os vómitos da direita, nomeadamente os de Paulo Rangel e Nuno Melo na campanha para as eleições europeias.
Os signatários do «manifesto» têm «plena consciência» de que a sua «tomada de posição é impopular em muitos sectores, fora e dentro do PS», mas avançaram porque «como militantes socialistas fomos ignorados». Era exactamente o que já se desconfiava.
Afinal, quem são os "senadores socialistas" que caucionam a candidatura de Seguro?
Não constam da Internet os feitos de Gomes Marques. Já sobre Rómulo Machado sabe-se um pouco mais: a três dias das eleições legislativas de 2011, o jornal i abriu as suas páginas para este «socialista» poder afirmar que José Sócrates «é um estorvo, até para o próprio PS». Até.
Henrique Neto faz «manifestos» há mais anos. Desde que António Guterres frustrou as suas expectativas ministeriais. Qualquer analista acharia desproporcionado o espaço concedido a quem fez, em tempos que já lá vão, alguidares de plástico. O certo é que tem lugar reservado nas Fox News saloias de Gomes Ferreira e Medina Carreira. Apesar de chamuscado pela Operação Furacão (*).
O último senador é Ventura Leite. Funcionário autárquico, fez-se deputado em 2005, após Sócrates ter ido buscar governantes à bancada parlamentar. Ocupou o tempo com os problemas da cortiça, mas nunca balbuciou uma palavra contra os orçamentos do Estado. Quando se apercebeu em 2009 que teria de voltar ao Município de Grândola, teve os seus 15 minutos de fama no hemiciclo. Que lhe abriram as portas do talk show de Gomes Ferreira. Cada um tem consigo os senadores que merece. E é bem feito.   por Miguel Abrantes | 25.6.14




Pânico!
António Costa veio agitar a política portuguesa. Tendo em conta o marasmo em que nos encontrávamos é um facto, só por si, bastante positivo.
A esperança foi restaurada, a possibilidade de uma mudança efetiva de políticas é agora real. A nova situação, tal movimento inesperado num jogo de xadrez, desfez as estratégias pré-estabelecidas, obrigou a repensar tudo e causou um enorme pânico.
À direita esse pânico é perfeitamente legítimo. A fraca adesão popular ao atual líder do PS permitia encarar o futuro com algum otimismo. No pior, desenhava-se no horizonte um governo de bloco central ainda que com dois líderes fracos e um generalizado desinteresse popular. Mas que importava, poder é sempre poder. Num ápice tudo mudou. A distribuição de algum dinheiro já não bastará para desfazer a má reputação. Daí que os mais espertos no PSD tenham avançado com a antecipação das eleições, na tentativa de manter Seguro e garantir o descalabro socialista. Ainda pode acontecer, apesar da oposição do Presidente que prefere um improvável entendimento entre partidos. Mas é uma manobra arriscada.
No PS, sobretudo na atual direção e seus apoiantes, o pânico tem dado lugar a cenas pouco edificantes. Optou-se pelo ataque pessoal, pela demolição do caráter de Costa e sobretudo pela reposição do discurso da direita contra Sócrates e o famigerado despesismo que nunca existiu. Um dado basta. Apesar de tanto corte a dívida não tem parado de aumentar. Ou seja, a despesa cresce mesmo quando a colheita fiscal atinge níveis absurdos. Ninguém ainda explicou este paradoxo cabalmente.
Em consequência o PS dividiu-se em dois campos. Quase se poderia dizer em dois partidos, mesmo se todos apelam à unidade. Num conflito que deixará marcas, algumas insanáveis. Mas a política é feita disto mesmo. Quando as coisas não correm bem a mudança é inevitável.
A via estatutária não é viável. A democracia dá-se mal com a régua e o esquadro. O interesse do país está sempre acima das manobras formalistas. Não serão umas linhas no papel que irão impedir a substituição de Seguro.
À esquerda do PS o pânico é total. Sobretudo no Bloco e no fenómeno chamado Marinho e Pinto. A candidatura de António Costa deita por terra as esperanças deste último e reduz ainda mais a expressão eleitoral de um Bloco que, na verdade, nunca conseguiu encontrar o seu lugar.
Costa lançou também o pânico noutro setor não despiciendo. O dos comentadores e do jornalismo político. Não só nos que apoiam a direita, mas também em muitos que colaboraram ativamente na demolição de Sócrates. Por má consciência ou, nalguns casos, por pura doença mental, eis que regressam em força o que chamo os "alucinados de Sócrates", destilando ódio, intrigas e muita inverdade. Podem encher páginas de jornais e blogues, mas já só convencem os próprios. O país está noutra e as historietas contra Sócrates, na sua maioria requentadas, dão sono.Dito isto, apesar do potencial de esperança que Costa introduziu na vida política, a tarefa não é fácil. Seguro tem mostrado uma agressividade nesta disputa interna nunca vista enquanto líder da oposição. Das falinhas mansas, com que sempre tratou Passos Coelho e as suas políticas antipopulares, passou para as garras afiadas contra António Costa e os seus apoiantes. A simpatia e afabilidade deram lugar ao ataque mesquinho e ao insulto. O homem transfigurou-se. O Dr. Jekyll transformou-se no Mr. Hyde. Uma tal sanha deixará marcas na candidatura de Costa e poderá suscitar a tentação de responder à letra. Seria uma asneira imperdoável. António Costa deve continuar a falar para o país e não para a guerra interna. E falar daquilo que importa, ou seja, do futuro. Como vai Portugal recuperar do empobrecimento forçado a que foi sujeito? Não são precisas 80 ideias, mas duas ou três que todos compreendam e sejam mobilizadoras. Futuro também no ambiente. Costa precisa de se rodear de novos rostos. Não podendo recusar os naturais apoios, onde se encontram muitos antigos governantes do tempo de Guterres e Sócrates, António Costa tem de ser capaz de promover a renovação do pessoal político. Tarefa difícil em tempo de descrédito pela nobre arte, mas absolutamente indispensável para o sucesso da missão.  Por:  Leonel Moura |Negócios /19 Junho 2014.




SEM PASSADO E SEM FUTURO
António José Seguro e alguns que o acompanham na luta pela manutenção do poder no aparelho do PS têm vergonha do passado do PS, e acusam a oposição interna liderada por António Costa de querer regressar a esse passado.
António José Seguro é um produto genuíno do pior que a democracia produziu: O carreirismo politico que se inicia nas juventudes partidárias e vive à sombra do respectivo partido, ou, mais rigorosamente, à custa dos contribuintes. Não tem qualquer passado de que possa orgulhar-se, e também não terá futuro.
Esta gente, de que Passos Coelho e António José Seguro são exemplos acabados, não tem ideologia, essa coisa complicada que exige respeito pelos valores e a defesa de algo mais do que o lugarzinho no partido.
Esta gente, nada e criada nos meandros pantanosos dos aparelhos, apenas se preocupa em controlar as respetivas estruturas, e todas as suas diligencias vão no sentido de perpetuar o poder dentro do aparelho. Para eles, o principal inimigo é quem ameaça esse poder, não são os outros partidos.
A estes burocratas sem passado, que não representam nada, nem ninguém, de nada interessa a história ou a ideologia dos respetivos partidos. Entrincheirados na defesa do seu aparelho, renegam tudo, como se o mundo tivesse começado com eles. Uma praga para a democracia.  por José Ferreira Marques | 27 junho 2014



Comunicado dos 25 fundadores

DECLARAÇÃO DE APOIO

I. A actual situação do PS obriga a que todos participem no
debate e, sobretudo, na clarificação interna e externa do Partido.

II. Os signatários, fundadores do Partido Socialista, por considerarem ser indispensável que António Costa seja o candidato do partido a Primeiro-ministro de Portugal, vêm declarar que apoiam a sua candidatura, por entenderem ser ele quem está colocado em melhores condições, internas e externas, para vencer as próximas eleições legislativas, oferecendo a Portugal uma alternativa política sólida, clara e de esquerda.

III. Por último, fazem um apelo a todos, para que o debate e o processo eleitoral decorram no cumprimento escrupuloso das regras democráticas, nomeadamente de transparência, lisura e respeito mútuo pelas posições de cada um.

Alberto Arons de Carvalho,
António Campos
Alfredo Barroso
Alfredo Carvalho
António Coimbra Martins
António Gomes Ferreira
António Neves Gonçalves
Artur Cunha Coelho
Bernardino Gomes
Dieter Dellinger
Lucas do Ó
Fernando Antunes Costa
João Gomes
João Lima
Joaquim Calheiros da Silveira
José Leitão
Liberto Cruz
Luís Nunes da Ponte
Maria Carolina Tito de Morais
Mário Mesquita*
Mário Soares
Nuno Godinho de Matos
Pedro Coelho
Rodolfo Crespo
Roque Lino.
*Não inscrito desde 1978.



De: Miguel Sousa Tavares: 
...“No Largo do Rato, as hostes do triste Seguro multiplicam os golpes baixos, as jogadas rastejantes e todas as batotas possíveis para que o seu irradiante líder possa continuar a sonhar (vá lá saber-se porquê) que o seu destino é governar-nos. O homem prefere afundar o navio do que ceder o comando em luta frontal. Queimará as bandeiras, destruirá os mastros e o leme, passará pela espada os traidores e, quando tudo estiver perdido, anos e anos de navegação cautelosa e furtiva assim tornados inúteis, sabotará o navio com todos a bordo. Deve ser aquilo a que ele chama ser líder da oposição. E se, porventura, sair vitorioso da refrega, subirá à ponte de comando da nau destroçada e à deriva, contemplar-se-á ao espelho e perguntará orgulhoso: «Diz-me, espelho meu, há alguém mais capaz do que eu?» ...........



Os estatutos e a natureza do PS
É estruturalmente impossível ser demitido por qualquer dos órgãos 
do partido, pois nenhum órgão nacional (nem o próprio congresso) tem entre as suas competências o poder demitir o secretário-geral. Só este por decisão pessoal e livre... IONLINE.PT« Muito bem , Jorge. Eu até diria isto: a interpretação dos estatutos feita por Seguro, Alberto Martins , entre outros, leva a isto: não existe, em Portugal, no mundo em geral ou no Vaticano nenhum cargo tão intocável como o de António José Seguro. Ninguém pode aceitar um absurdo destes. Um jurista defender a tese em causa é uma ofensa à palavra " Direito". » — Isabel Moreira


FIQUEI TRISTE
Fiquei triste ao ouvir ontem Marcelo de Sousa ridiculizar o PS que precisa de quatro meses para resolver uma crise de liderança quando o País, em caso de crise, em dois meses realiza eleições antecipadas, o que é já considerado demasiado longo por muitos analistas. Os portugueses estão fartos acrescentou. De facto tanta irresponsabilidade brada aos céus, sobretudo vinda de um partido que os portugueses se habituaram a ver como o arauto das liberdades.
Será isto uma exigência estatutária? Seria então necessário recorrer a uma solução longa e à margem dos estatutos? É mais que evidente que não. Qualquer líder que vê a sua posição posta em causa por um movimento que envolve a maioria das estruturas do seu próprio partido não descansa enquanto não vê a sua liderança refrescada, pois sabe que para fazer uma oposição credível precisa de ter uma representatividade incontestada. Nega-se como líder se o não fizer. Com que legitimidade vai o líder da oposição pedir ao Primeiro Ministro que se demita se o mandato deste ainda não terminou, argumento principal que ele próprio emprega para não clarificar a situação interna no seu próprio partido?
E esta situação, à margem das regras de funcionamento normal de um partido democrático, arrasta o debate para ataques pessoais, únicos argumentos que restam para justificar aquilo que é politicamente injustificável. Ao direito de qualquer militante de se candidatar e de escrutinar a liderança chama-se traição, termo só usado, nestas circunstâncias nas monarquias absolutas em que o poder é de direito divino. E o debate degrada-se. Felizmente a outra parte tem ignorado os ataques de natureza pessoal e espero que continue a ignorar.
Marcelo critica também a tomada posição dos fundadores do PS dizendo que ele também é fundador do PSD e não o faria. Mas aqui há uma pequena diferença. Ele fundou um partido na tranquilidade de um sistema que acabara de restabelecer as liberdades. Os fundadores do PS vindos da ASP, movimento que se batia há longos anos contra a ditadura, fundaram o seu partido na clandestinidade e a sua primeira luta era o combate á ditadura e a conquista das liberdades. É pois natural que os fundadores do PS sejam muito sensíveis a tudo o que pode atropelar as liberdades, e, no interior do partido, aos direitos e à soberania dos militantes. Nenhum de nós deseja um estatuto especial pois fundámos um partido num país desigual para que fossemos todos iguais. E é isso e apenas isso que reclamamos. Por: Rodolfo Crespo


E, afinal, dos espanhóis, às vezes até vêem bons ventos .... O PSOE retirou o microfone a Seguro dando a entender que o seu discurso não era oportuno numa fase em que disputa a liderança. Assim, o triste cancelou a sua deslocação a Madrid para o congresso extraordinário do PSOE (Partido Socialista Obrero Español), este fim-de-semana, por se
aperceber dessa alteração de planos. Depois de ter sido acertado que Seguro iria discursar, o PSOE recuou, dando a entender que não considerava oportuno que o líder dos socialistas portugueses falasse perante os congressistas. E o momento de disputa interna entre os socialistas portugueses terá sido o motivo determinante. Seguro aposta na proximidade com os seus congéneres europeus e com o PSOE em particular. Mas, finalmente, já ninguém aposta em Seguro. Seguro foi o maior acidente e o maior incidente que podia ter acontecido ao PS. E é assim que é visto cá dentro e lá fora. Pena é que lhe falte a dignidade para sair a tempo e horas e poupar o País e o partido a este espectáculo de mau gosto. Nada que um bom pontapé no c* não resolva. Egos alimentados a graxa, cuspo e cola demoram a perceber que o brilho se foi. E a humilhação continua. De Espanha, então, só veio mesmo o vento, soprando-o, mais uma vez, para o lugar que a história do PS já escolheu para si: Seguro, o In. AM. Por Anabela Melão


António Costa organiza convenção sob o lema Mobilizar Portugal este sábado, em...
PUBLICO.PT




A crise interna do PS tem a sua origem na liderança segurista. Podem dizer que o Tó-Zé é um gajo porreiro e não duvido. Talvez numa posição administrativa ou de consultoria fosse excelente. Mas como líder político? Nunca na vida. Poderão alguns achar estranho eu estar aqui a falar da crise interna do PS mas, em Espanha, também existe um Partido
Socialista. Certo? Por mais que o PS tenha tido a vitória nas autárquicas nas europeias não se pode falar assim. E Costa soube avançar na altura certa, fazendo cair a máscara de Seguro. O feedback que tenho é que, com Seguro na liderança, Passos voltaria a ganhar as legislativas, porque a diferença entre um e outro é inexistente. Quando o Tribunal Constitucional faz o papel que cabia ao PS está tudo dito!
Agora, com os últimos acontecimentos, a liderança segurista vai-se descredibilizando a passos largos. É tudo tão evidente que Costa pode fazer uma campanha sem abrir a boca, pois que Seguro lança os foguetes e vai apanhar as canas. Se Seguro ganhar as primárias a minha crença de que o povo português é estúpido fica consolidada. Não estou com isto a dizer que Costa não poderá vir a defraudar as minhas expectativas mas, actualmente, mal por mal prefiro a esperança que Costa traz do que um secretário-geral que faz política com desculpas. Por: Daniel Nunes Mateus



É TARDE DEMAIS PARA REZAR !
Conhece-se de sobejo a apetência dos apoiantes de António José Seguro pelas sondagens dos institutos de opinião em vez das que realmente foram colhidas nas urnas, seja nas autárquicas, seja nas europeias.
Não era uma das suas mais tenazes argumentações a de que, antes de António Costa se declarar disponível para disputar a liderança do partido, o PS já se abeirava da maioria absoluta?
Que me lembre nunca nenhuma atribuiu mais do que 36% ao PS de Seguro - o que, convenhamos, ainda significaria uma distância relevante desse objetivo - mas nenhuma delas contemplava as alternativas representadas por Marinho Pinto e pelo Livre enquanto opções de protesto para quem não estava satisfeito nem pela coligação PSD/CDS nem pelo PS de Seguro. Os resultados eleitorais dos últimos meses, acabaram por revelar-se fatais para as pretensões de António José Seguro em vir a ser primeiro-ministro. Felizmente!
A última sondagem publicada no «Jornal de Negócios» e da responsabilidade da Aximage só vem confirmá-lo, porque não só Costa supera claramente Seguro no confronto directo (60,9% vs. 26,4%), mas também é o único capaz de vencer passos coelho.
Colocados perante a alternativa entre Passos e Seguro, os inquiridos preferiram - pasme-se! - o alegado primeiro-ministro que está há 3 anos a destruir o país (42,6% vs 40,1%), mas quando passa a contemplar o mesmo Passos a António Costa, este ganha convincentemente com 63% contra 32%.
Estes números demonstram eloquentemente o acerto de António Costa na interpretação do que estava em causa depois das europeias e o incitou a avançar.
É perante a mudança iminente que há tantos seguristas em pânico, porque ocupam ou esperavam vir a ocupar empregos decorrentes da sua associação ao ainda secretário-geral. Agora sentem-nos seriamente em perigo e lembram uma conhecida citação de Bertrand Russell, segundo a qual “o medo coletivo estimula o instinto de rebanho e tende a provocar a fúria para com aqueles que não são vistos como membros do rebanho”. Daí que inundem as redes sociais com insultos, difamações e mentiras de um tal primarismo, que dá para pensar se, no seu perfeito juízo, acreditam deveras nessas enormidades.
António José Seguro agiu como ratazana de esgoto - quando impôs quatro meses de permeio entre o desafio de António Costa e as eleições primárias - com a esperança de que, entretanto, Velhaco Silva decretasse eleições antecipadas e, com esse objectivo, o ainda SG do PS foi em Junho passado a Belém pedir ao seu inquilino que se realizassem sem demora (*), tentando assim impedir que fosse já António Costa a candidatar-se pelo PS.
Ainda continuaremos a prosseguir nesta disputa interna, apesar de, à nossa volta termos 55% dos desempregados sem subsídio de desemprego ou o Estado já ter comprometido no resgate do BES o equivalente a 2,9% do PIB. Exemplos de questões sobre as quais o principal partido de Oposição deveria assumir posições com discursos mais contundentes do que a cinzentude inócua dos proferidos pelos quase anónimos personagens, que Seguro tem mandatado para comentar em seu nome a realidade política quotidiana.
Todas as circunstâncias estão a mudar por muito que Passos Coelho ou António José Seguro pareçam não dar-se conta disso. Um deles vai ao encontro de um dos pilares da mudança anunciada por António Costa: apesar do desagrado de Schauble e do pupilo deste no Bundesbank: Mario Draghi está a criar as condições para a tal flexibilização do Tratado Orçamental, que permita o fim da deflação e do incipiente crescimento que ameaça gripar a locomotiva europeia.
O que só valida as propostas de António Costa como sendo as mais consistentes! Bem pode Seguro rezar, mas já ninguém o escuta porque é tarde demais. Por: Telmo Vaz Pereita/ Facebook.



A Santa Aliança








































































henrique neto
Há, pelos vistos, um grupo de apoiantes de Seguro que decidiu assumir convictamente a narrativa da coligação (recordo que a mesma tem tido porta-vozes como Nuno Melo e Marco António Costa, Rangel e Teresa Leal Coelho) sobre o governo de Sócrates: um descalabro, um desastre, uma culpa individual irredimível, crimes mesmo. O grupo emitiu hoje um manifesto em que os seus autores soltam todo o ódio acumulado e reprimido. Estão, obviamente, no seu direito. Noto, porém, que são avessos a especificações, explicações e enquadramentos. O que não é de admirar. Se não fossem, lá se lhes ia a narrativa. Suas excelências são fundamentalmente bardos: entoam melodias, julgando conhecer o gosto das audiências, aparentemente indiferentes ao facto de as mesmas se encontrarem, na sua ampla maioria, no partido ao lado. Entraram na campanha pelo líder mais patético que o PS jamais teve e, nesse caso, vale tudo, inclusivamente lançar mão de canções de outros, passando por cima do pormenor dos fins a que se destinavam e destinaram.
Sócrates, possivelmente de férias, queira ou não queira, entra assim na campanha, desta vez interna. Nos tempos que correm, ninguém no Portugal político mais rasca parece viver ou sobreviver sem invocar este homem. Na falta de discurso e de argumentos, diz-se mal de Sócrates. Se considerarmos que a sua qualidade como líder e primeiro-ministro foi de tal ordem que lançou o pânico na direita ao ponto de a única tática que encontraram para o derrubar ter sido transformá-lo num eternamente suspeito corrupto e criminoso à luz dos leitores do Correio da Manhã, que são muitos, para país, estamos conversados.
Pois, pelo andar da carruagem, agora que Seguro se libertou de umas terríveis amarras que alegadamente o forçavam a anular-se, será ele próprio que, com todo o à-vontade dos ignorantes, irá fazer campanha cuspindo veneno sobre a imagem do seu antecessor no partido (já ontem garantia na Renascença que Eu não trago nenhum passado de volta. Nem propõe qualquer futuro, digo eu, ambos motivos bastantes para desaparecer). O desespero tem destas coisas.
De modos que já não restam dúvidas de que, este tempo todo, ao ouvir Passos, Marco António, Montenegro ou Portas concentrarem campanhas e justificarem políticas com os tremendos erros do chefe do anterior governo, nada mais existindo nesta Europa nem neste mundo nem nas cabeças de pessoas como Gaspar e Borges, Seguro se emocionava e invejava o púlpito e a oportunidade de que eles dispunham. Os sacanas tiravam-lhe as palavras da boca! A frustração que era ter o partido, a verdade e as pressões a inibi-lo de ser quem é. Ahggg…
Bom, escusado será desenhar para os nossos prezados leitores o que seria o Seguro estes três anos solto, convicto como diz que está agora, a fazer oposição na Assembleia. A figura (extremamente rara, mas não impossível) do representante de um governo na bancada da oposição diz-vos alguma coisa? Seria ele. Ainda mais do que foi. De que cores gostariam que pintasse este quadro? Sugiro psicadélicas.
A aliança PS (partido do Seguro)-PSD surge, afinal, mais cedo do que o esperado. Agora formarão finalmente um coro. Seguro, tu e o Passos e respetivos bardos, desandem, ‘tá?


O rei de Penamacor 
A história de Portugal está repleta de salvadores, de velhos do Restelo, de dons Sebastiões, há uma mistura entre o inteligente e o burro, o burguês e o proletário, o sério e o aldrabão. Não admira que O Ricardo Salgado ainda há
poucos meses ordenasse a Paulo Portas que revogasse a sua decisão irrevogável e fosse bajulado por metade do país e agora é tratado como se fosse um pária.
Neste país é fácil a um tenor falhado chegar a primeiro-ministro e governar um país como se fosse uma escola preparatória. Neste país já vimos tudo e não admira que uma modesta licenciada em economia por uma universidade como a Lusíada vá dar aulas a Castelo de Vide e aproveite para tratar o Draghi por tu. Quem lesse o Expresso há umas semanas atrás ficava mesmo tentado a confundir Harvard com a Lusíada e a propor o nome da Maria Luís para Nobel da Economia.
O D. Sebastião como rei não foi grande coisa, armou-se em cowboy e levou uma tareia em Alcácer Quibir deixando o país entregue aos castelhanos. Se o país esperasse por D. Sebastião para lhe dar uns tabefes para ver se o acne lhe passava ainda se compreende, mas não é isso o sebastianismo, o país espera que o rei que o entregou regresse para o salvar. Se calhar têm alguma razão, pela forma como este país governa e se governa o melhor seria mesmo entrega-lo aos castelhanos.
O lado mais divertido do sebastianismo são as personagens que ao longo dos tempos se apresentaram como o D. Sebastião acabado de regressar. Nos tempos mais recentes não têm faltado Sebastiões, ainda que a maioria deles a única coisa que têm em comum com o rei é o facto de terem nascido na freguesia de São Sebastião da Pedreira. Mas na época do nosso rei mais desastrado houve mesmo algumas personagens que se apresentaram como o verdadeiro D. Sebastião.
A crença de que El-Rei regressaria foi criada pelas previsões de um tal Bandarra, o sapateiro de Trancoso, que previu o regresso do rei Encoberto que poria fim à injustiça e às confusões mundiais, algo que dava jeito, El-Rei falaria com mais seriedade da Ucrânia do que se percebeu naquele discurso de galo-da-Índia, dava umas bofetadas e muitos que anda por aí e ainda ajudava a resolver o buraco do BES.
Apesar de o Santo Ofício ter proibido as previsões de Bandarra o certo é que todos viram no regresso de D. Sebastião a vinda do Rei Encoberto do sapateiro de Trancoso. Afinal, tal como o resgate financeiro, a batalha travada em Marrocos não tinha sido o desastre de que se falava, El-Rei não tinha morrido e D. Sebastião era o Rei Encoberto  que viria num dia de nevoeiro.
Alguns levaram tão a sério a profecia de Bandarra que se apresentaram como o verdadeiro D. Sebastião acabadinho de chegar de Marrocos. O mais bem
sucedido ficou conhecido como o D. Sebastião de Penamacor. Folho de um oleiro de Alcobaça e que desde jovem vivia em Lisboa com um fabricante de terços. Por causa da peste o patrão fugiu entregando-lhe o negócio, mas o jovem partiu e depois de uma passagem por um convento acabou a pedir esmolas.
Graças à ajuda de uma generosa comprou um cavalo e foi para Alcobaça, onde fez saber que era D. Sebastião acabadinho de chegar de Marrocos. O homem teve algum sucesso e com apoiantes partiu para Penamacor, onde conseguiram ter algum apoio até serem presos pelos castelhanos. E assim nasceu a história do Rei de Penamacor, um desgraçado que acabou nas galés, acabando por se escapar da Invencível Armada. Menos sorte tiveram os seus apoiantes que pagaram a vigarice com a morte.
Em Portugal há sempre candidatos a D. Sebastião e não me admiraria nada que voltássemos a ter um Rei de Penamacor. O Jumento.


Leiam com atenção porque de facto é digno de se fazer com muita atenção.

BRILHANTE SIMPLESMENTE.

A carta aberta do Tiago Barbosa Ribeiro ao Secretário Geral do Partido Socialista Em resposta à "missiva " que todos estamos agora a receber do SG, diz e DIZ MUITO BEM; ...." Carta a um Secretário-Geral.

Caro António José Seguro,
Li a tua carta e folgo em saber que ainda não te esqueceste dos militantes do PS, mesmo tendo recusado eleições internas e Congresso há alguns meses. Julguei que já estávamos irremediavelmente afastados na «política dos afectos».
Registo a auto-avaliação que fazes da tua liderança. De facto, depois de o PS ter subido cerca de 3% desde as legislativas durante 36 longos meses que corresponderam ao pico das mais violentas medidas de austeridade, perdendo votos em termos absolutos (pois é), é realmente expectável que em apenas 1 ano consiga crescer uns 10%-13% com esta liderança durante um ciclo eleitoralista por parte do Governo.
É mais ou menos como o anúncio da tua vitória nas eleições federativas, onde por acaso não foste a votos e ficaste com menos presidentes de federação.
Dizes que não és homem de te esconder. É verdade. Lembro-me bem dos aplausos a um dos mais sectários discursos que um Presidente da República já fez no Parlamento, atacando um Governo socialista. De resto, já em 2008 fazias declarações à imprensa em que reflectias sobre a possibilidade de te candidatares à liderança do partido no Congresso seguinte, facto inédito durante um período de governação em que todos estávamos unidos num projecto de transformação do país.
Partilho da tua opinião sobre os valores da solidariedade e da lealdade na família socialista. É por isso que considero indecorosas as tuas acusações infundadas sobre «negócios», «interesses» e «promiscuidades», lançando um anátema generalizado, sem prova nem concretização, sobre outros camaradas, sobre o teu partido e sobre o sistema político em geral. Por mais rasteiro que isso seja, as agências de comunicação cumprem o seu papel; tu, ao dares cobertura a esse tipo de campanha, não. A ética de que falas é a que falta na tua acção e estou plenamente convicto que muitos dos teus apoiantes menos radicais dificilmente se reconhecem neste tipo de campanha.
Compreendo que ataques o teu partido quando não quiseste ouvir os militantes e já não tens a maioria dos presidentes de federação, dos presidentes de câmara, dos presidentes de concelhia, dos antigos líderes da JS, dos deputados e dos antigos líderes do PS, mas o processo de destruição em que estás empenhado, criando um partido novo e à tua imagem, é indigno de qualquer liderança. Dizes que não renegas a história do PS, excepto, presume-se, aquela que é anterior a 2011.
O teu discurso não representa o papel do PS na sociedade portuguesa. É um populismo basista, de pulsão fortemente personalista, que pulveriza o património do PS como grande partido reformista de esquerda.
Até porque aí falhaste em toda a linha. Nesse «socialismo das pessoas» que agora inauguraste, ainda não percebi a posição que assumiste sobre o Tratado Orçamental, as abstenções - violentíssimas, superlativas - em Orçamentos de Estado brutais para o país, um Código Laboral desigual e penalizador do Trabalho e, entre tantas outras coisas, a baixa de IRC para empresas sem uma reforma do IRS: será um socialismo das pessoas colectivas?
Ao longo desta campanha interna demonstraste que já não está em causa uma avaliação política sobre a direcção do PS ao longo de 3 anos (errática, na minha opinião), mas sim o resgate do próprio PS, que ainda é o Partido Socialista e não o Partido do Seguro, afastando-o em absoluto de uma deriva radical e populista que o atirará para as margens do sistema político.
Recuso-me a apoiar qualquer Marinho e Pinto, mesmo que esteja disfarçado de líder do PS.
A caça às bruxas em que transformaste esta disputa interna não corresponde a nenhum refrescamento do sistema partidário, sendo, em muitos casos, a reprodução fiel de tudo o que afasta tantos cidadãos da vida política.
Ignoras que muitos portugueses inscreveram-se nestas Primárias porque, tal como tantos dos teus camaradas, acreditam firmemente que António Costa é o melhor líder para o PS e não porque queiram retirar daí qualquer dividendo obscuro.
Esta campanha não é contra nenhuma parte do PS, nem contra os apoiantes de qualquer candidatura. Na sua maioria, sei bem, não são partidários de uma política incendiária e destrutiva.
É por isso que, agradecendo-te a carta, não contas com o meu voto e tudo farei, como até aqui, para que possamos concretizar a mudança que o PS necessita e que o país tanto aguarda.
Avançamos juntos, mas não para o mesmo lado.
(PS: Vi aquele vídeo do cravo. É o símbolo de algum novo partido?)





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  D.R Vítor Gaspar
19/03/2014 | 13:32 | Dinheiro Vivo
Vítor Gaspar recordou, num debate entre vários ministros das Finanças onde estava Manuela Ferreira Leite, que o bisavô da ex-ministra recusou um acordo com os credores no final do século XIX, precipitando a bancarrota e o incumprimento do país em 1892.No Fórum das Políticas Públicas, que decorre no ISCTE, em Lisboa, Gaspar, um defensor acérrimo da ortodoxia monetária, que está em trânsito para um lugar de topo no FMI, fez críticas duríssimas ao antepassado de Manuela Ferreira Leite, sentada à sua frente no painel.
José Dias Ferreira, presidente do conselho de ministros na altura da bancarrota de finais do século XIX (de 1892 a 1893), foi, na opinião de Gaspar, quem espoletou o incumprimento soberano do país porque "Dias Ferreira rejeitou o convénio com os credores proposto por Joaquim Pedro Oliveira Martins [o ministro da Fazenda ou das Finanças na altura]". "A resposta de Dias Ferreira foi que não se devia pagar", atirou.
Na sequência de uma grave crise financeira, a bancarrota de Portugal haveria de acontecer em 1892. O governo cairia no ano seguinte.
Ironia da História, o ministro da Fazenda Oliveira Martins, que tanto fascina Gaspar, é o tio-bisavô de Guilherme d'Oliveira Martins, atual presidente do Tribunal de Contas.
Perante o olhar atento de Manuela Ferreira Leite, Vítor Gaspar recuou ainda mais, ao século XVIII, e lembrou que os fundamentos do bom crédito público foram original e "cristalinamente" sistematizados por Alexander Hamilton, o primeiro secretário de Estado do Tesouro dos Estados Unidos.


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