A falta de dignidade de Passos vai até ao ponto de ser corrido sujeitando-se ao vexatório de ser arrastado pela lama que ele próprio espalhou. Já não é de agora que circula por aí que batia na ex-esposa uma cantora do grupo as doces de nome Fatima de quem tem duas filhas e que deram origem a cinco queixas crime e ainda que fez uma desintoxicação numa clinica em Espanha. Nessa época dizem ainda as mas línguas que apanhava grandes pielas nas docas e no bairro alto, onde cantava o fado. A ser verdade é caso para perguntar como foi possível ter chegado a primeiro ministro. Pode-se enganar todos durante algum tempo, mas é impossível enganar todos durante o tempo todo.
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/11/ascensao-e-queda-de-passos-ii.html
Pedro passa culpas. É um padrão que se repete desde que chegou a primeiro-ministro. Começou logo por faltar a todas as promessas eleitorais. Justificação: ignorava o estado em que se encontrava o país. A culpa era do Governo anterior.
Pedro Passa Culpas
Durante cinco anos de atividade como trabalhador independente, Passos Coelho talvez nem soubesse o que era isso da Segurança Social.
Pedro passa culpas. É um padrão que se repete desde que chegou a primeiro-ministro. Começou logo por faltar a todas as promessas eleitorais. Justificação: ignorava o estado em que se encontrava o país. A culpa era do Governo anterior.
Forçou a queda do Governo socialista, o resgaste e a troika. Fez do programa da troika o seu programa. Participou, triunfante, na negociação do memorando. Na Europa, arvorou-se em campeão da austeridade: uma espécie de taliban do neoliberalismo que queria ir para além da troika. Depois, confrontado com o desastre, lançou as culpas do resgate e da troikasobre o Governo anterior.
Levou à falência milhares de pequenas e médias empresas. Promoveu a depressão e a desertificação do interior em larga escala. Elevou os índices de pobreza e desigualdade social a níveis inauditos. Gerou o desemprego em massa e empurrou para a emigração forçada 350 mil jovens altamente qualificados. Abriu uma crise no Serviço Nacional de Saúde, cujas consequências nefastas em matéria de recrutamento de profissionais qualificados, manutenção de equipas interdisciplinares com capital de experiência, qualidade dos serviços prestados e “efeitos colaterais” nos índices de patologias, complicações e mortalidade estão ainda muito longe de ser apuradas. Introduziu o caos na escola pública e fez dos professores o bode expiatório dos cortes vergonhosos na Educação, que afetaram gravemente a qualidade do ensino e potenciaram o abandono escolar e a exclusão social. Desmantelou a rede científica nacional, aliás, altamente internacionalizada, que tinha colocado Portugal muito próximo dos indicadores médios europeus em todos os domínios científicos. Tudo isto, que se destinava supostamente a pagar a dívida pública, só serviu para a aumentar — e de que maneira! — e culminou agora num palmarés digno de orgulho: Portugal transformado na décima economia mais miserável do mundo (índice Bloomberg)! Como sempre, porém, Pedro passa culpas: nada disto se deve, afinal, à austeridade (para além da troika) imposta pelo seu Governo, mas sim a problemas muito mais antigos e persistentes, que ele, em quatro anos, nunca poderia resolver...
No caso da Tecnoforma e, agora, no das contribuições para a Segurança Social, volta a revelar-se o mesmo padrão. Em vez de assumir a culpa e pedir desculpa — como, aliás, já lhe foi sugerido por comentadores políticos de vários quadrantes —, insiste na sua inimputabilidade. Não é ele o responsável pela infração. Não é ele o culpado pelo incumprimento.
Também aqui Pedro passa culpas. Não conhecia as leis. Foi por santa ignorância que se furtou às suas obrigações para com a Segurança Social. Durante cinco anos de atividade como trabalhador independente talvez nem soubesse o que era isso da Segurança Social. Votou a lei como deputado, mas não a leu. E depois ninguém o informou. Ninguém o notificou. De quem é então a culpa? Da própria Segurança Social, por existir, e dos seus funcionários, por cometerem erros.
Mas pode um primeiro-ministro, incapaz de assumir a sua própria culpa, aproveitar-se de um processo em que um ex-primeiro-ministro é ainda presumível inocente, para lançar sobre este o opróbio de uma culpa ainda mais grave? Se isto não é fazer de um processo judicial um processo político, então só pode ser um dos seus “contos de crianças”...
Na verdade, histórias exemplares — como as dos ministros que se demitiram, um por causa duma dúvida quanto à liquidação do imposto de sisa, outro, por ter caído uma ponte (“A culpa não podia morrer solteira”) — não cabem no conceito de realidade do primeiro-ministro: “Isso não existe. São contos de crianças.”
(FProfessor catedrático jubiladoCSH-UNL) MÁRIO VIEIRA DE CARVALHO 07/03/2015
Económico TV - 29 de Outubro
Programa: "Assembleia Geral", com Eduarda Carvalho
Tema: "Atitude das Finanças para com os mais fracos"
Tema: "Atitude das Finanças para com os mais fracos"
A história de uma família de Massamá, com três crianças, que está a ver a vida virada do avesso por conta da cobrança no IVA de recibos verdes desde 2008. O casal fez um pagamento de 5 mil euros da dívida numa repartição (possuem recibos a comprovar) e, oito meses depois, as finanças só dão como pagos 2.800 euros. Os salários estão penhorados e a casa deve ir a leilão.
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Recentemente discuti com um amigo meu se o Pedro Passos Coelho é um extremista alucinado com boas intenções (como o seu ex-ministro Vítor Gaspar), ou um indivíduo sem qualquer réstia de escrúpulos ou integridade (como o seu ex-ministro Miguel Relvas), disposto a sacrificar os seus concidadãos no altar da sua ambição pessoal, em nome da […]
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As Consequência e o Resultado de 3 anos de Governo PSD/CDS.
Descemos 3 posições no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU.
Défice sem baixar, na proporção dos cortes e impostos.
Dívida a chegar aos 220 mil milhões, 135% do PIB.
Adiamento do pagamento de dívida através da troca por juros mais elevados.
PIB ao nível de 2001.
Em 3 anos já emigraram 350 mil. Corresponde a 3 cidades como Coimbra.
Destruição de 350 mil postos de trabalho.
2 milhões de pobres, em 2011. E em 2013, 2,7 milhões.
Em 2013, 660 mil famílias não conseguiram pagar empréstimos a bancos.
500 mil pessoas com salários penhorados em 2013, record.
Mais de 14 mil presos nas cadeias portuguesas em 2013, record.
Aumento de 23% das vendas de automóveis de luxo, em 2013.
2 milhões de pobres, em 2011. E em 2013, 2,7 milhões.
Em 2013, 660 mil famílias não conseguiram pagar empréstimos a bancos.
500 mil pessoas com salários penhorados em 2013, record.
Mais de 14 mil presos nas cadeias portuguesas em 2013, record.
Aumento de 23% das vendas de automóveis de luxo, em 2013.
Justiça bloqueada apesar do governo saber que o sistema não iria aguentar.
Maior desorganização na colocação dos professores nas escolas.
Porra que é preciso ser tendencioso para negar estes FACTOS.
Ao fim de 3 anos já é tempo de assumir responsabilidades e deixar de se desculpar com Sócrates.
Vir dizer que as taxas de juro desceram? Sim é verdade mas não é trabalho do governo é da politica europeia! Não chega... foi mau demais.
Porra que é preciso ser tendencioso para negar estes FACTOS.
Ao fim de 3 anos já é tempo de assumir responsabilidades e deixar de se desculpar com Sócrates.
Vir dizer que as taxas de juro desceram? Sim é verdade mas não é trabalho do governo é da politica europeia! Não chega... foi mau demais.
Demissão imediata do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho
Para: Presidente da República
Exmo Sr. Presidente da República, Anibal Cavaco Silva
Tem sido alvo de eco e geradora de indignação na sociedade Portuguesa a notícia do não pagamento de prestações à Segurança Social por parte do primeiro-ministro, Dr. Pedro Passos Coelho.
Esse eco extravasa já a fronteira nacional, tornando o país alvo de chacota em termos internacionais, como se pode comprovar no sítio da internet no jornal espanhol “El Mundo”, que noticia que “El primer ministro portugués, Passos Coelho, no pagó la Seguridad Social durante cinco años”.
(fonte: http://www.elmundo.es/internacional/2015/03/02/54f4431222601d00528b457a.html)
Mais que o não pagamento, impressiona a desfaçatez com que um alto responsável alega não saber que o pagamento em causa era obrigatório.
Como Vª Exª bem sabe, e o primeiro-ministro devia saber, o não conhecimento da lei não pode ser invocado como justificação para o seu não cumprimento.
Impressiona portanto e mais ainda como o chefe de um governo que emite leis, afirma desconhecer as mesmas.
Mais, impressiona ver como, ao mesmo tempo, e conforme foi igualmente noticiado, um cidadão vê o seu ordenado penhorado por uma dívida de cêntimos, enquanto um político passa impune por uma dívida de milhares.
Como Vª Exª bem sabe, a Constituição que jurou defender postula, no seu Artigo 9.º (Tarefas fundamentais do Estado), alinea d), que ao Estado compete “Promover o bem-estar e a qualidade de
vida do povo e a igualdade real entre os portugueses”.
É portanto óbvia a violação deste princípio, ao ser patente a desigualdade entre portugueses.
Mais adiante, o Artigo 13.º (Princípio da igualdade) afirma que:
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
É portanto óbvia a violação deste artigo, dada a desigualdade perante a lei que se está a verificar, e ao privilégio de que gozam uns, em prejuízo do rigor que é imposto a outros.
No âmbito das suas atribuições enquanto chefe do Estado, tem Vª Exª o poder de “demitir o Governo, ouvido o Conselho de Estado, quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas”.
Parece gritante que não funcionam instituições quando o seu líder desconhece as normas pelas quais se devia reger, originando um país desigual, onde a impunidade grassa entre aqueles que detêm as maiores responsabilidades.
Vêm assim os signatários, e atendendo ao atrás exposto, solicitar a Vª Exª que desencadeie os procedimentos necessários à demissão imediata do primeiro-ministro e consequente convocação de eleições antecipadas.
Tem sido alvo de eco e geradora de indignação na sociedade Portuguesa a notícia do não pagamento de prestações à Segurança Social por parte do primeiro-ministro, Dr. Pedro Passos Coelho.
Esse eco extravasa já a fronteira nacional, tornando o país alvo de chacota em termos internacionais, como se pode comprovar no sítio da internet no jornal espanhol “El Mundo”, que noticia que “El primer ministro portugués, Passos Coelho, no pagó la Seguridad Social durante cinco años”.
(fonte: http://www.elmundo.es/internacional/2015/03/02/54f4431222601d00528b457a.html)
Mais que o não pagamento, impressiona a desfaçatez com que um alto responsável alega não saber que o pagamento em causa era obrigatório.
Como Vª Exª bem sabe, e o primeiro-ministro devia saber, o não conhecimento da lei não pode ser invocado como justificação para o seu não cumprimento.
Impressiona portanto e mais ainda como o chefe de um governo que emite leis, afirma desconhecer as mesmas.
Mais, impressiona ver como, ao mesmo tempo, e conforme foi igualmente noticiado, um cidadão vê o seu ordenado penhorado por uma dívida de cêntimos, enquanto um político passa impune por uma dívida de milhares.
Como Vª Exª bem sabe, a Constituição que jurou defender postula, no seu Artigo 9.º (Tarefas fundamentais do Estado), alinea d), que ao Estado compete “Promover o bem-estar e a qualidade de
vida do povo e a igualdade real entre os portugueses”.
É portanto óbvia a violação deste princípio, ao ser patente a desigualdade entre portugueses.
Mais adiante, o Artigo 13.º (Princípio da igualdade) afirma que:
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
É portanto óbvia a violação deste artigo, dada a desigualdade perante a lei que se está a verificar, e ao privilégio de que gozam uns, em prejuízo do rigor que é imposto a outros.
No âmbito das suas atribuições enquanto chefe do Estado, tem Vª Exª o poder de “demitir o Governo, ouvido o Conselho de Estado, quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas”.
Parece gritante que não funcionam instituições quando o seu líder desconhece as normas pelas quais se devia reger, originando um país desigual, onde a impunidade grassa entre aqueles que detêm as maiores responsabilidades.
Vêm assim os signatários, e atendendo ao atrás exposto, solicitar a Vª Exª que desencadeie os procedimentos necessários à demissão imediata do primeiro-ministro e consequente convocação de eleições antecipadas.
NEVOEIRO de Fernando Pessoa
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo - fátuo encerra.
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo - fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!
Soneto quase inédito
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! -
por seu ofício Receber,
a bem dele... e da nação.
JOSÉ RÉGIO Soneto escrito em 1969
José Régio e o seu burro' - por Hermínio Felizardo
Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.
Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.
Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.
Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!
Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
Quem trabalha e mata a fome
Nâo come o pão de ninguém
Quem não ganha o pão que come
Come sempre o pão de alguém
Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que conheço
Que sem parecer o que são
São aquilo que pareço
Vós que lá do vosso Império
Prometeis um mundo novo
Cuidado não vá o Povo
Querer um mundo novo a sério
António Aleixo
A Assembleia da Republica é um local que:
se for gradeado será um Jardim Zoológico,
se for murado será um presídio,
se lhe for colocada uma lona será um circo,
se lhe colocarem lanternas vermelhas será um bordel,
e se se puxar o autoclismo não sobra ninguém...
Por: Maria Helena Guimarãesse for murado será um presídio,
se lhe for colocada uma lona será um circo,
se lhe colocarem lanternas vermelhas será um bordel,
e se se puxar o autoclismo não sobra ninguém...
Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.
Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.
Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.
Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!
Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
Quem trabalha e mata a fome
Nâo come o pão de ninguém
Quem não ganha o pão que come
Come sempre o pão de alguém
Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que conheço
Que sem parecer o que são
São aquilo que pareço
Prometeis um mundo novo
Cuidado não vá o Povo
Querer um mundo novo a sério
António Aleixo
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Votou a lei como deputado, mas não a leu, pois diz que não a conhecia.
Um Povo Resignado e Dois Partidos sem Ideias
Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz
de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem,
nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.]
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar. Guerra Junqueiro, in 'Pátria (1896)'
Em texto endereçado aos associados da Associação 25 de Abril (mas que fomos autorizados a divulgar), diz o seu Presidente, Coronel Vasco Lourenço:
Car@s associad@s
Depois de sabermos que tínhamos um primeiro ministro (com letra minúscula) aldrabão, que mente compulsivamente, um primeiro ministro com casos Tecnoforma, declarações, isto é, não declarações de vencimentos e outros, descobrimos agora que temos um primeiro ministro que nem paga as suas obrigações com a Segurança Social porque, coitado, não foi avisado! E logo, solícito, veio à cena um ministro, sintomaticamente integrante do outro partido da coligação, tentar justificar o injustificável! Para quando a vergonha na cara dos que nos (des)governam? De que estão à espera, meus desavergonhados, para se auto demitirem? Até quando, vamos aturar isto?
Cordiais saudações
Vasco Lourenço
P. S. Ah, não se esqueçam de ler o texto, mais um com grande qualidade, que o Domingos Lopes escreveu no Chocalho!
http://ochocalho.com/2015/03/02/onde-chegou-portugal/
Palavras para quê ?
PORTUGAL GOVERNADO POR ,MENTIROSOS ,LADRÕES , MAFIOSOS , E MENINOS NAZIS !!!
ResponderEliminarADEUS DEMOCRACIA ,UM DIA HAVEMOS DE SER LIVRES !!!
O VIDEO DO ANO
ResponderEliminarAFINAL ESTE VIDEO A BRINCAR TINHA RAZÃO !!!
https://www.youtube.com/watch?v=uFP9ihHDx6s