sexta-feira, 5 de abril de 2013

A Derrocada Demissão de Relvas o Pedregulho


ROLOU UM PEDREGULHO, COMEÇOU A DERROCADA...

Demitiu-se, finalmente, o ministro Miguel Relvas, o famoso «equivalências»,
uma das vergonhas mais chocantes, mas não a única, deste governo reaccionário, antipatriótico e ultra-liberal que está a destruir o país e a sacrificar brutalmente a grande maioria dos portugueses, há quase dois anos. Está a fazê-lo à sombra de um Presidente da República chamado Cavaco Silva, que é um político sem envergadura e sem coragem, que já se esqueceu dos limites que ele próprio traçou em relação aos sacrifícios que estavam a ser exigidos aos portugueses pelo governo anterior, apoiado pelo PS e chefiado por José Sócrates. Nem a pestilência política de Miguel Relvas fez com que Cavaco mexesse uma palha para chamar à razão o primeiro-ministro, Passos Coelho, forçando-o a demitir o ministro «apugilista» (contracção das palavras «apologista» e «pugilista») de licenciaturas fantasmas e a preço de saldo, e ainda por cima com relações manhosas (ou pouco recomendáveis) com fulanos de baixo gabarito (entre eles um «agente secreto» doméstico, estilo «spy vs spy», digno de figurar nas páginas da revista «MAD»). Miguel Relvas manteve-se, assim, por longos meses, uma espécie de «bode respiratório» de um governo tipo «ventoínha», que transforma em porcaria tudo aquilo em que toca e espalha a «merda» por todos a parte. Convém lembrar que, como informou o insuspeito «EXPRESSO» em 23 de Março passado, «apenas um terço da austeridade contribuiu para reduzir o défice». Traduzindo por miúdos: este governo aplicou medidas avaliadas em 23,8 mil milhões de euros, entre 2011 e 2013, mas baixou o défice em apenas 6,6 mil milhões de euros, e mesmo no défice estrutural o corte não foi além dos 11,7 mil milhões de euros. Os milhares de milhões de euros gastos em pura perda pelo ministro Vitor Gaspar, «o câmara lenta», estão à altura da quantidade de «merda» (isto, é dos sacrifícios brutais e inúteis) espalhada pela generalidade dos portugueses, com óbvia excepção dos plutocratas que continuaram a encher os respectivos «bandulhos» (com Belmiro de Azevedo e Soares dos Santos à cabeça, a deixarem as fortunas dos banqueiros a uma considerável distância). Enfim, acabou de rolar um enorme pedregulho com olhos, o Relvas, que antes de ir para os anjinhos nos brindou com uma declaração «anímica» solenemente patética (a sugerir, inclusive, que foi ele que criou o «frankenstein» que chefia o PPD e o Governo). Espera-se agora detectar (ir)responsabilidades conexas com as de Relvas, e aguardar com muitas cautelas a derrocada que se seguirá... Por: Alfredo Barroso.


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