sexta-feira, 1 de março de 2013

Constânça Cunha e Sá sobre Durão Barroso

                         

Luís Durão Barroso, de 31 anos, foi contratado pela instituição de Carlos Costa. O...
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José, o pai, foi acolhido no BES quando ficou desempregado da política após o fim do cavaquismo. Guilherme, um dos filhos, foi acolhido igualmente no BES, onde trabalha sob as ordens de Ricardo Salgado (filho). Luís, outro dos filhos, foi...
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Durão Barroso e os Milagres da Europa
Barroso devia estar muito cansado, distraiu-se e… tropeçou nas palavras. Não foi um deslize, foi um trambolhão. A proverbial prudência e o calculismo de Barroso estavam de férias… Constança Cunha e Sá não esteve com papas na língua e acusou-o de “não tem vergonha na cara “ e “ser responsável pelo que se passa na Europa e em Portugal”, pois “todas as políticas que tem defendido para a Europa têm-se mostrado erradas e incompetentes” e foi com ele como primeiro-ministro que, em Portugal, “a dívida passou o limite dos 60% imposto pelo PEC”. “Este senhor, conclui Constança Cunha e Sá, devia estar calado”.
Barroso tinha repetido uma ladainha muito em moda em Lisboa há uns dois anos: Portugal é o culpado da sua crise. Afastado do País, enredado nos corredores de Bruxelas, Barroso distraiu-se e não se apercebeu das mudanças de “opinião” e, portanto, ficou desfasado e fora de tom. Por momentos (apenas por momentos), ele esqueceu-se que a política é como o futebol: o que é verdade hoje já não o é amanhã…
Barroso tem “sérias responsabilidades no que se está a passar”, insiste CCS. “A Europa é parte do problema e isso também é culpa dele”, finaliza.
Mas o presidente da Comissão Europeia disse uma outra coisa (e não por distração…) que é de uma gravidade extrema. Diz ele que se Portugal se portar bem, a Europa ajudará… Ou seja, uma linha de argumentação de “façam sacrifícios ainda mais duros, ofereçam-nos à Europa e o milagre acontecerá”. Barroso, porém, sabe bem que a Europa não só não faz milagres para ninguém como precisa de um milagre para se salvar de um desastre total. E sabe também que não será ele a fazer tal milagre. Portanto, a sua argumentação não tem seriedade.
Não acredito que, ao dizer tais palavras, Barroso não soubesse algumas coisas das últimas horas sobre a sua Europa. Não sabia que “L’Italie va-telle raviver la crise en zone euro?” Não sabia que em Espanha “les fuites de capitaux ont atteint 179 milliards d’euros en 2012“? Não que na Eslovénia “Another EU Government Falls“? Ou que a Roménia está beira do abismo…? Ou que a ordem que reina no espaço público da Grécia é já a das milícias da “Aurora Dourada”? E da Bulgária sem governo também não sabia nada…? Nem sabia que uma colaboradora do ministro alemão das Finanças, a economista Ursula Weidenfeld, acaba de tocar à carga contra a França, apontando-a como “o homem doente da Europa” e “principal problema”?
É desta Europa que Barroso nos diz para esperarmos o milagre…?!
Por Inteligência Económica/01/03/20013




Presidente da Comissão Europeia fez cadeiras ao estilo de Miguel Relvas. Leia mais no CM
CMJORNAL.XL.PT



Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.

http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click&region=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion



Estou farto deles.
A zona euro está a ser governada por gente que professa um desrespeito infinito pela democracia. Gente que não crê no império da lei e menos ainda, na sã concorrência do mercado livre capitalista. Gente viciada no jogo da batota do casino de crédito financeiro. Gente habituada a parasitar a economia real - aquela que
produz riqueza material, tangível, fungível e transaccionável, ao contrário da indústria da especulação financeira que apenas cria "dívida" - impagável!...
Joe Wolf





Decisão de governo de Durão multada pela UE em 3 milhões

Condenação resulta de decisão tomada pelo executivo liderado por Durão Barroso, que em 2002 vendeu a rede fixa à Portugal Telecom em troca de receitas para o défice. Actual governo tenta negociar multa com Bruxelas
Chegou ao fim com uma condenação no Tribunal Europeu de Justiça o processo da Comissão Europeia contra Portugal por atribuição do serviço universal de telecomunicações sem concurso público à Portugal Telecom.

A multa de 3 milhões de euros já não é passível de recurso, mas o governo português está a tentar em diálogo com a Comissão Europeia não pagar este valor, revelou ontem o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Sérgio Monteiro sublinha que Portugal já cumpre as imposições comunitárias, depois de ter lançado o concurso e adjudicado já este ano, com efeitos a partir de 1 de Junho, o serviço público de telefone fixo à Zon e Optimus (integradas na Nos). Quanto à sanção acessória de 10 mil euros por cada dia de não aplicação da decisão, já não terá efeitos porque o país já está a cumprir.

O governante realçou ainda que a decisão do Tribunal teve em consideração o cumprimento por Portugal, uma vez que Bruxelas pedia uma coima de 7 milhões de euros mais 43 mil euros por cada dia de incumprimento.

Sérgio Monteiro recorda que este processo não é da responsabilidade deste governo, que concretizou o lançamento do concurso público previsto no Memorando da troika, o que obrigou à rescisão do contrato assinado com a Portugal Telecom, que só terminava em 2025. Em causa, explicou aos jornalistas num comentário à condenação, está uma decisão de 2003 que manteve a concessão do serviço universal de telecomunicações à PT sem concurso público.

Apesar de o contrato original de concessão do serviço universal ter sido atribuído em 1995, antecedendo o processo de privatização da operadora, o processo terá sido desencadeado por uma decisão tomada pelo governo liderado por Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia, na sequência da venda pelo Estado da rede fixa de telecomunicações à PT.

Este negócio, fechado em 2002 pela então ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, teve como objectivo obter receitas extraordinárias para cumprir o défice. A operação, que rendeu 365 milhões de euros aos cofres do Estado, aconteceu no mesmo ano em que foi aprovada uma directiva comunitária que impunha com efeitos imediatos a atribuição por concurso público do serviço universal de telecomunicações.  Por Ana Suspiro / I / 26 Jun 2014

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