quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Dívida Défice Desemprego Emigração

                             
Um País inteiro a olhar para a azinheira e só Passos e os seus pastorinhos do governo vêem a senhora luminosa.
                                       
                                   

 Este governo PSD/CDS aumentou a dívida pública em três anos, mais que Sócrates em seis. 
             
                  
O Crescimento das exportações deve-se à  nova unidade de refinação da Galp em Sines, cuja construção foi iniciada em dezembro de 2008, durante o Governo de José Sócrates e agora a funcionar em velocidade de cruzeiro para o mercado da exportação.     
A Portucel já é o segundo maior exportador, outro investimento que era para ser feito na Alemanha e Sócrates desviou para Portugal, segundo as palavras do empresário Queiroz Pereira.  
O aumento no turismo é devido à agitação Social nos Países Árabes e por tal foi desviado para Portugal.




Um país inteiro a olhar para a azinheira e só os pastorinhos da coligação é que vêem a senhora luminosa...


Passando às contas, Passos diz que um crescimento real de 1,5%, com uma inflação de 1% e um excedente primário (sem juros) de 1,8% são suficientes para assegurar a sustentabilidade de dívida.” (in Expresso)
Em 2010 crescemos 1,9%, a inflação estava em 1,38%
e a dívida totalizava 151.775 milhões.

(Pordata & IGCP)
Em 2013 caímos -1,4%, a inflação foi de meros 0,25%
e a dívida totalizou 204.252 milhões.

(Pordata & IGCP)
Ou seja, Passos, que derrubou um governo irresponsável para salvar o país (!!!), almeja os resultados de 2010, desse governo irresponsável que nos levou à "Bancarrota", quando o que tem é o cenário da destruição que criou, muito pior que o cenário que "intenciona", diga-se com grande "inconseguimento frustacional", isto "oralmente falando"?!?!
Ora bolas, parece uma rábula do Tio Marcelo!
Seria de esperar outra coisa de um coiso, que a única coisa que "administrou"
foram as coisas do padrinho e os arranjinhos do Relvas?!?
http://statusnovi.blogspot.pt/2014/03/a-insustentavel-leveza-do-ser.html
Sentimento económico em Portugal piora em fevereiro após 6 meses a subir - Eurostat

Bruxelas, 27 fev (Lusa) -- O indicador de sentimento económico do Eurostat para Portugal piorou em fevereiro, depois de seis meses consecutivos a subir, mantendo-se abaixo da média dos países da União Europeia (UE), anunciou hoje a Comissão Europeia.

O indicador de sentimento económico calculado pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia mede a confiança e as expectativas dos consumidores e empresas quanto à economia.

Em Portugal, o indicador passou de 99,6 pontos em janeiro para 98,6 pontos em fevereiro.

                                          
Os portugueses têm inveja dos indicadores económicos

Desde que a troika chegou, a dívida pública portuguesa passou de 94% no final de 2010, para 108% no final de 2011, 124% no final de 2012 e agora andará pelos 129%. Para cumprir o Tratado Orçamental que assinou, Portugal tem de reduzir esta divida que não parou de aumentar para os 60%. Mesmo que, nos próximos anos, o PIB cresça bem acima do que se prevê para 2014, se corte muitíssimo mais do que já cortou nas funções do Estado e se consigam juros bem mais baixos dos que agora temos nos mercados não só não conseguiremos cumprir esta meta como continuaremos a aumentar a dívida. E, no entanto, já há quem veja luz ao fundo do túnel.

 Portugal passou 12,1% de desemprego no 2º trimestre de 2011 (logo depois do memorando) para mais de 15%. Isto apesar de estarem a sair de Portugal, segundo o próprio governo, entre 100 e 120 mil pessoas por ano (a maior vaga de emigração desde a década de 60) de muitos desempregados de longa duração sairem das estatísticas por terem desistido de procurar emprego. Dos 5,5 milhões de portugueses em condições de trabalhar, cerca de 1,2 milhões ou estão desempregados ou emigraram. E muitos dos que trabalham apenas têm horários parcelares e recebem abaixo do salário mínimo. O País assistiu a milhares de falências e os portugueses, especialmente os reformados, perderam uma grande parte dos seus rendimentos. Vários serviços públicos começam a entrar em colapso. A economia caiu 1,4% só no ultimo ano. Foi o nosso quarto pior ano económico desde os anos 60. E há quem fale em milagre económico.

Há alguns sinais positivos no final do ano passado. Ainda bem que existem e que bom seria que se mantivessem. Nenhuma queda é eterna e os países e as suas economias adaptam-se às piores crises. Mas o tempo curto que os números agora anunciados trinta vezes por dia refletem dão sinais tão incertos que só a propaganda os pode transformar no festival absurdo a que estamos a assistir. Em nenhum momento em que as pessoas estivessem a gozar de completa sanidade mental se faria tamanha festa no meio da autêntica tragédia social e económica que se vive neste momento. É como se existissem dois países.

A ministra das Finanças disse que se está a fazer história. O "Financial Times", que sobre Portugal já disse quase tudo e o seu contrário, garante que somos o "herói-surpresa" do euro. A Europa, sedenta duma vitória na criminosa gestão que fez desta crise, lança foguetes.

Só mesmo os portugueses é que ainda não perceberam o milagre a que estão a assistir. Um estudo do ISCTE, tornado público esta semana, informa que 79% dos portgueses dizem viver pior desde que a troika chegou. Só 5% estão melhor. Metade garante que não consegue poupar e um terço diz que é pouco provável que o venha a conseguir. 73% está pessimista em relação ao futuro depois da saída da troika. O contraste com autossatisfação do governo e dos seus mais próximos apoiantes é avassalador. Ainda há um mês a RTP divulgou uma outra sondagem que ia exatamente no mesmo sentido. 57% dos inquiridos achavam que o resultado da intervenção da troika, a quem Passos Coelho agradeceu por os números aqui referidos (e por ter falhando clamorosamente todas as previsões em que as suas politicas se basearam), foi mau ou muito mau. E só 14% achavam que foi bom ou muito bom. 81% achavam que a intervenção da troika contribuiu para empobrecer o país e 69% pensavam que estamos pior do que antes. 30% acreditava que daqui a cinco anos vamos estar ainda pior, 18% na mesma e 41% melhor (ou seja, nem o sentimento natural de que não há mal que sempre dure chega à maioria).

Porque não acompanham os portugueses a excitação do governo e de tantos comentadores? Porque a vida material e concreta das pessoas não se comove com as pequenas subidas e descidas mensais de cada indicador e as vitórias e derrotas simbólicas de cada governo. Vive do que na economia é estrutural para quem depende apenas do seu sustento. E o frenesi diário dos mercados, os títulos sonantes do "Financial Times" e a excitações de ministros não mudam a dura realidade quotidiana da maiora dos portugueses.

Apesar do delírio em que o mundo mediático entrou, o próprio governo não parece discordar dos cidadãos. Maria Luís Albuquerque veio dizer esta semana que a austeridade estava para durar por muitos e bons anos. Ou seja, a festa que fazem nada tem a ver com a vida concreta das pessoas. Essa vai mesmo continuar a piorar. Infelizmente, os portugueses, sem dinheiro, desempregados ou mal empregados, teimam em não saber ler os indicadores. Se soubessem, viviam a sua tragédia pessoal com outra alegria. É a inveja, esse mal nacional, que lhes tolda o discernimento. Lá por estarem mal na vida não podiam ficar felizes pelo bom desempenho da economia?
Por: Daniel Oliveira/ Expresso/ 19/02/2014



Manifesto: Reestreturação da Dívida.
http://expresso.sapo.pt/leia-na-integra-o-manifesto-que-pede-a-reestruturacao-da-divida=f860341




Transparência - Carlos Moedas                                            O resgate um ano depois    
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/01/acabou-crise-o-novo-oasis.html
http://expresso.sapo.pt/fmi-arrefece-otimismo-do-governo=f856997



Descemos 3 posições no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. 
1,4 milhôes de desempregados. 
Défice sem baixar. 
Dívida a chegar aos 220 mil milhões. 
Adiamento do pagamento de dívida através da troca, de uma taxa de juro de 1,5%, para outra de 4,5%. 
PIB ao nível de 2001. 
250 mil emigraram, só desde 2011. 
2 milhões de pobres, em 2011. E em 2013, 2,750 milhões. 
E agora, dados de 2013, 660 mil famílias não conseguiram pagar empréstimos à banca. 
Mais de 14 mil presos nas cadeias portuguesas em 2013, record.  
Por: Escudo




Ferreira Leite: “Não consigo perceber onde está o sucesso?!”

     
O «crescimento» da economia portuguesa foi NEGATIVO em 2013. MENOS 1,4%. 

                     

 Para compensar mais este decréscimo do PIB, temos um forte crescimento noutro sector, ou seja, na dívida pública.




A festa socialista e o "sucesso"deste ingoverno!
A refinaria de Sines e a fábrica de Setúbal da Portucel são dois seguros de vida do “sucesso” deste governo, que se deve à acção do anterior governo. Uma era em que se diz que não foram feitas reformas estruturais.
O lançamento da primeira pedra da nova refinaria de Sines ocorreu a 13 de Dezembro de 2008, um projecto orçado em mil milhões de euros.
Já três anos antes, mais precisamente às oito horas do dia 21 de Dezembro de 2005, José Sócrates havia convocado Pedro Queiroz Pereira para uma reunião em São Bento, quando soube que o industrial se preparava para fazer uma fábrica da Portucel na Alemanha.
Oito anos depois, Queiroz Pereira confessava que saiu da reunião rendido, dispondo-se a transferir o investimento para Setúbal:



Foi hoje publicado o Boletim Estatístico (2/2014) do Banco de Portugal. Observa-se que a dívida externa — o maior problema do país — não pára de aumentar:
    • 104,8% em 2011;
    • 116,1% em 2012;
    • 118,9% em 2013.
Isto mostra que, mesmo reduzindo o défice externo a zero, a dívida externa não se tem tornado mais sustentável.

VAMOS LÁ FALAR A SÉRIO DE REFORMAS ESTRUTURAIS, BENS TRANSACCIONÁVEIS E EXPORTAÇÕES

O lançamento da primeira pedra da nova refinaria de Sines ocorreu a 13 de Dezembro de 2008, um projecto orçado em mil milhões de euros. Disse José Sócrates na ocasião: “Estes investimentos privados são da maior importância para o país e afirmam em definitivo Sines como um centro industrial de primeiríssima linha e uma das áreas mais modernas da indústria portuguesa”. E adiante lembrou o então primeiro-ministro: “Em nenhum outro país europeu teria sido possível, num tão curto espaço de tempo, obter o licenciamento para a conversão de uma refinaria”http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1058681&page=-1
Já três anos antes, mais precisamente às oito horas do dia 21 de Dezembro de 2005, José Sócrates havia convocado Pedro Queiroz Pereira para uma reunião em São Bento, quando soube que o industrial se preparava para fazer uma fábrica da Portucel na Alemanha. Oito anos depois, Queiroz Pereira confessava que saiu da reunião rendido, dispondo-se a transferir o investimento para Setúbal: “é verdade que Sócrates não cumpriu os pontos todos, mas o que me motivou foi ver a grande vontade dele em que a fábrica ficasse cá e em resolver os obstáculos.” A inauguração da fábrica ocorreu a 27 de Agosto de 2009, porque "É ASSIM QUE SE FAZ UM PAÍS MELHOR":http://www.youtube.com/watch?v=SWAh7lnHBhU .

Na hora actual, a Galp e a Portucel são as duas maiores empresas 
exportadores 
(http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/portucel_ja_e_o_segundo_maior_exportador.html)tendo a produtora de pasta e papel ultrapassado a Autoeuropa, que passou para o terceiro lugar. Até agora, ninguém viu uma obra, uma só sequer, que tenha sido edificada pelo governo dos estarolas, que vive afinal do que foi realizado pelo governo anterior que derrubaram há três anos, e que agora abrem a boca para falar de exportações e para cujos resultados não contribuíram em nada.

Como exemplo, já em Dezembro de 2009, a Nissan anunciou a sua disposição de construir em Portugal uma fábrica de baterias de iões de lítio para carros eléctricos, tendo o governo de Sócrates que lutou para a captação deste investimento, facilitado e disponibilizado o terreno na região de Aveiro e que representava um investimento superior a 200 milhões de euros, colocando o país num dos mais avançados no sector, para além da criação de 200 postos de trabalho numa primeira fase. Essa fábrica foi ao ar, já depois da cerimónia (http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1781677do lançamento da primeira pedra em Fevereiro de 2011 simplesmente porque o governo saído após as eleições de 2011, obstaculizou burocraticamente a sua implantação por puro preconceito, visto tratar-se de uma aposta do odiado governo anterior na industrialização, chegando ao ponto de o ministro da Economia, o pateta Álvaro dos Santos Pereira, furtar-se a receber o CEO da Renault-Nissan, acabando este por bater com a porta e suspender definitivamente a construção da fábrica em Novembro.

A refinaria de Sines e a fábrica de Setúbal da Portucel são dois seguros de vida do “sucesso” deste governo, que se deve à acção do anterior governo. Uma época em que se diz que não foram feitas reformas estruturais. Esse mistério da “falta” de reformas estruturais desvendar-se-á nos próximos meses, quando o governo de Passos & Portas tiver de vir explicar que as exportações diminuíram porque a refinaria teve de parar para fazer trabalhos de manutenção. 
Foto de Telmo Vaz Pereira.




Os senhores Políticos andam TODOS um bocado BARALHADOS.
Os da “situação” exultam com os resultados da execução orçamental. Motivo: o “deficit” ficou abaixo do “combinado” com a TROIKA.
Os da “oposição” criticam as opções de futuro. Motivo: se o “deficit” foi menor, então há “folga” para reduzir a austeridade.
Vamos falar verdade de uma vez por todas! Nenhum tem razão no que está a dizer.
Do lado do Governo exultar por ter “deficit” é um ABSURDO: Se há “deficit” significa que se gastou mais dinheiro do que o que se cobrou. Ou seja: ESTAMOS MAIS POBRES e MAIS ENDIVIDADOS (e, confesso, que não vejo nenhum motivo para exultar sobre isto).
Do lado da oposição, se é verdade que há MUITAS razões (até mesmo técnico-económicas) para criticar o caminho seguido (e, já decidido, a seguir), não é (repito: não é) porque exista “folga”. Não há NENHUMA folga. FALTOU DINHEIRO (muito dinheiro).
A realidade: O Governo COBROU (a mais) 3,5 Mil Milhões de Euros e o “deficit” só desceu 1,3 Mil Milhões de Euros (2,2 Mil Milhões foram TORRADOS).
Por outras palavras: com cortes, sem investimento, com aumentos de impostos, com redução de prestações sociais, mesmo assim o Governo arranjou maneira de TORRAR 2,2 Mil Milhões de Euros.
E, os do Governo ainda acham que devem exultar. E, os da Oposição não conseguem perceber NADA do que realmente se está a passar.
Os senhores Políticos andam TODOS um bocado BARALHADOS.
Mas, os “mercados”, esses mostram que estão MUITO ATENTOS: mal foram conhecidos os resultados da “execução orçamental” (os tais que o Governo exulta e a oposição diz criarem “folgas”), IMEDIATAMENTE os Juros e o RISCO da Dívida Portuguesa SUBIRAM!
Os “mercados” perceberam que com a destruição económica foram TORRADOS 2,2 Mil Milhões de Euros. Os Políticos, esses, permaneceram BARALHADOS.
Pior: com o seu “discurso” estão a tentar BARALHAR os eleitores. PROPOSITADAMENTE!!



UM RECORD PARA O GUINNESS - A MAIOR DÍVIDA DE SEMPRE

Jorge Nascimento Rodrigues, lembra que o Governo de Passos & Portas bateu um record muito velhinho, que subsistia desde o século XIX: a dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, valor certificado agora pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco de Portugal. 

Sabia-se que a queda do record estava iminente. Em 2012, o Governo igualou o rácio da dívida pública face ao PIB atingido em 1892, que se elevou a 124% [cf. Jorge Nascimento Rodrigues, Portugal na Bancarrota - Cinco séculos de História da Dívida Soberana Portuguesa -http://www.centroatl.pt/titulos/desafios/bancarrota/]. Agora, apossou-se deste record que tem barbas. Nem se percebe por que Passou Coelho não aproveitou a subida ao palanque no congresso para comemorar esta proeza única. Verdadeiramente histórica.



CARLOS CARVALHAS NO ENCONTRO NACIONAL DO PCP - OS CULPADOS DA DÍVIDA

«(...) Em relação à dívida do país em primeiro lugar é preciso recordar que a dívida privada é superior à dívida pública, coisa que esses senhores sempre escondem.

Segundo, é preciso também lembrar que em relação à dívida pública Portugal em 2007, ano em que a crise rebentou tinha uma dívida de 68,4% do PIB, ao nível da zona Euro, inferior à de países como a Itália, Bélgica, praticamente igual à da França e da Alemanha.

O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. 

Os trabalhadores, os pensionistas e os pequenos e médios empresários têm estado a pagar o desendividamento da banca ao serviço dos banqueiros e dos grandes accionistas. Não é só o caso dos milhões e milhões enterrados no BPN, no BCP, no BPP, no Banif, são também os milhões que a banca ganha com o Estado, comprando dívida pública que lhes rende juros de 4,5,6% e que depois os deposita no BCE como colaterais, recebendo iguais montantes a 0,25%, os milhões que recebem em benefícios fiscais, os milhões que têm ganho com as PPP's e até com as rendas excessivas, pois no final são eles que estão por detrás de tais operações e empresas! (...

Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.

http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click&region=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion





Dogmas obsessivos


Os salários não têm o impacte julgado na promoção da competitividade, nem na redução do desemprego.

A UE, esta com mais vigor, e o FMI têm-se baseado em dois dogmas, na análise dos problemas de competitividade nacional. Primeiro, que o mercado de trabalho é rígido. Segundo, os salários são elevados, limitando as exportações, acrescendo as importações e restringindo a criação de mais emprego. O relatório, da EU, conhecido a semana passada, que propõe uma descida, adicional, de 5% das remunerações, demonstra o segundo.
A tese da EU é que uma descida de 2,4% dos salários (realça-se a precisão) diminuirá 1 pp o desemprego (não se diz se pela emigração ou se pelo dinamismo económico interno) e diminuiria para metade o endividamento, até 2023, pelo impacte positivo nas exportações e, também, pela diminuição das importações, pois limitar-se-ia ainda mais o consumo.
Nesta análise, obviamente, o impacte social sobre o empobrecimento e, incluso, as receitas fiscais ou, em alternativa, o rendimento disponíveis, são obviamente secundarizados. Também se ignoram os objetivos da União, para 2020, de redução da pobreza, ou ainda os princípios dos tratados de convergência regional dos rendimentos. A única variável que interessa, na análise da EU, é saldar, a curto prazo, os encargos da divida externa.
Não se concorda, primeiro, porque os salários não têm o impacte julgado na promoção da competitividade, nem na redução do desemprego. Sabe-se, pelo próprio Banco de Portugal, que os salários têm, na economia, um peso médio abaixo dos 20% nos custos totais. Logo, o impacte seria entre 0,08 e 1% na diminuição dos custos, insignificante assim para a dimensão do problema competitivo nacional. Outras variáveis são muito mais determinantes.
Não se ratifica a opinião europeia, em segundo lugar, porque só com as alterações estruturais profundas, na qualificação dos portugueses e com mais investimento, será possível redinamizar o produto potencial e crescer a riqueza, de forma a saldar os nossos compromissos externos.
Por: Francisco Madelino / Económico 25/02/2014




Entrevista a João Cravinho

O socialista João Cravinho foi deputado, eurodeputado, ministro da Indústria, ministro do Planeamento e do Equipamento, e administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento.

João Cravinho considera que Portugal nunca terá um segundo resgate, porque isso significaria assumir o falhanço do primeiro. “Quando esta gente se afadiga se chegamos ao cautelar ou não, eles já sabem que esse problema está resolvido”, argumenta.

Nesta entrevista conduzida pela jornalista Maria Flor Pedroso, João Cravinho afirma que Portugal não terá condições nos próximos dez anos para se livrar da influência alemã.
ttp://www.rtp.pt/antena1/?t=Entrevista-a-Joao-Cravinho.rtp&article=7216&visual=11&tm=16&headline=13




LIVRO DE NOAM CHOMSKY

"A austeridade funciona muito bem para os bancos"

O intelectual norte-americano Noam Chomsky considerou que as medidas de austeridade na Europa estão a "funcionar muito bem para os bancos", mas estão a "esmagar" as populações dos países mais fracos.

"É difícil pensar numa razão para isto, para além de uma guerra de classes. O efeito das políticas é enfraquecer medidas de previdência social e reduzir o poder dos trabalhadores. Isso é a guerra de classes. Funciona muito bem para os bancos, para as instituições financeiras mas, para a população, é terrível", disse Noam Chomsky, 86 anos, numa série de entrevistas publicada em livro, lançado esta semana em Portugal.
Em "Mudar o Mundo -- Noam Chomsky e David Barsamian analisam as grandes questões do século XXI", editado em Portugal pela Bertrand, o linguista, filósofo e pensador norte-americano afirmou que é "bastante difícil" explicar o que o Banco Central Europeu está a fazer, sublinhando que a austeridade é a "pior política possível" durante uma recessão.
"O efeito é que, sob estas políticas, os países mais fracos da União Europeia nunca conseguirão saldar a dívida. Na verdade, os níveis de dívida estão a piorar. À medida que se reduz o crescimento, reduzem-se as possibilidades de pagamento da dívida. Assim, essas nações afundam-se cada vez mais na miséria", criticou Noam Chomsky, referindo-se aos países do sul da Europa.
O poder dos grupos financeiros e do pensamento liberal são outros tópicos que preocupam o académico norte-americano que, referindo-se ao exemplo dos Estados Unidos, avisou que o problema do ensino privado está a agravar-se devido ao valor excessivo das propinas.
De acordo com Chomsky, não há qualquer base económica que sustente o aumento das propinas, que está a fazer com que a "dívida estudantil" seja equiparada ao nível da dívida dos cartões de crédito e sobre a qual não parece haver solução.
"Assim, fica-se preso para o resto da vida. É uma técnica impressionante de dominação e controlo", alertou Chomsky, que aplica a mesma linha de pensamento em relação ao ataque contra o Estado Social.
"A minha impressão é que a Segurança Social está a ser atacada pelos mesmos motivos. Não há qualquer justificação económica. Está em muito boa forma. Com alguns ajustes, poderia prolongar-se indefinidamente", disse.
Para Chomsky - que constatou que a democracia é odiada por alguns setores da sociedade norte-americana - é preciso fazer algo a respeito da Segurança Social porque se trata de um sistema, afirmou, baseado na noção de que é preciso as pessoas importarem-se umas com as outras.
"Não se podem ouvir coisas deste género: se uma viúva não tem comida, problema dela. Casou-se com o marido errado ou não fez os investimentos certos. Numa sociedade em que cada um sabe de si, não se presta atenção a mais ninguém", acusou o professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), manifestando-se preocupado com a "doutrina" liberal que, nos Estados Unidos, "não está muito longe do totalitarismo".
Por outro lado, Chomsky considerou as "táticas" do movimento Occupy, que tem vindo a denunciar as desigualdades através de manifestações, colóquios e ocupações, como "extremamente bem-sucedidas" porque, apesar de serem fenómenos inorgânicos, são capazes de criar comunidades e redes de contacto numa sociedade de pessoas solitárias.
No livro, que publica entrevistas realizadas entre 2010 e 2012, Chomsky reafirmou a importância do associativismo e, sobretudo, do sindicalismo em sociedades dominadas pela propaganda e "geridas" por empresas que controlam as populações através de bens de consumo e que "prendem" os consumidores "através de técnicas antigas" como as dívidas e os pagamentos a crédito.
"Os sistemas de propaganda mais relevantes que enfrentamos hoje em dia, na maioria provenientes da indústria gigantesca de relações públicas, foram desenvolvidos, de forma bastante propositada, há cerca de um século, nos países mais livres do mundo, devido a um reconhecimento muito claro e articulado de que as pessoas haviam ganhado tantos direitos que seria difícil suprimi-los pela força", explicou Noam Chomsky nas entrevistas realizadas por David Barsamian, escritor e radialista norte-americano, fundador da rede Alternative Radio. por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral19 fevereiro 2014

Reis Nunes 
1.XIX governo de Portugal tomou posse em 21 de Junho de 2011.Duração dois (2) anos e oito (8) meses ! 
2.Dívida pública no final de 2013 ; 129% do PIB o que equivale a 213,4 mil milhões de euros! ( baseada em critérios de Maastricht ). (" Num critério mais amplo registou 153,1 % do PIB,e se considerarmos as empresas públicas não financeiras incluídas e não incluídas no perímetro orçamenta aquele rácio sobe para 165 % "- Noticia on line de Jorge Nascimento Robrigues ) 

eduvel 

Estes são números do IGCP, uma fonte que certamente não irá por em causa. 

Divida Directa do Estado em Jun 2005: 95 MM€ 
Divida Directa do Estado em Jun 2011: 172MM€ (72 meses depois) 
Divida Directa do Estado em Jan 2014: 208MM€ (31 meses depois) 

Taxa de crescimento médio da dívida Jun 2005 a Jun 2011 = 
(172-95)/72 = 77 MM€ / 72 = 1,07 MM€ por mes 

Taxa de crescimento médio da dívida Jun 2011 a Jan 2014 = 
(208-172)/31 = 36MM€ / 31 = 1.16 MM€ por mes

 http://www.igcp.pt
Lamento que estes números não ajudem à.... narrativa. Mas é um facto que este governo, com todos os cortes e com toda a destruição na economia que induziu, conseguiu a grande façanha de endividar o pais a uma velocidade maior que o louco despesista do Sócrates 
viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/carvalhas-ha-15-anos-costa-hoje-e-eca.html 
viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/02/divida-passos-e-portas-bate-record.html




Variação da dívida per capita de alguns dos países desenvolvidos:

divida per capita 2002 pata 2012 europa e outros

A Irlanda teve em 2011 um crescimento do PIB de 2.2 % e em 2012, 0.2 % . Portugal em 2011 um crescimento do PIB de - 1.3 % e em 2012 , -3.2 %
A Irlanda tinha do 3º Quadrimestre de 2013 um rácio de Divida Publica de 124.8 % . Portugal tinha 128.7 %.
A Irlanda teve deficits orçamentais em 2011 - 13.1 % e em 2012 , - 8.2 % . Portugal teve - 4.3 % em 2011 e 6.4 % em 2012.

Em resumo a Irlanda cresceu ....... Portugal destruiu riqueza. 
A Irlanda não se preocupou tanto com o deficit orçamental que foi muito superior ao de Portugal o que significa que amenizou os sacrifícios ...... Portugal foi além da Troika. 
A Dívida Publica Irlandesa era de 91.3 em 2010 e é de 124.8 % em 2013 ......... Portugal tinha uma Divida Publica de 93% do PIB em 2010 e agora é de 128.7 % em 2013.

Tirem as conclusões das diferenças ........

Com este panorama , a Irlanda sai do Programa de Ajustamento , recusa um Programa Cautelar e obtêm taxas de juro nos mercados ( e elevada procura ) nas recentes emissões de 3.2% .
Portugal ainda dentro do Programa de Ajustamento ou seja com garantia adicional fornecida pela Troika aos mercados e tem taxas no mercado de 5.112 %. Por: Ahaefe Atsoke / Facebook

Passos deixa mais de 12 mil milhões para o próximo governo pagar

Até agora, o Governo de Pedro Passos Coelho já conseguiu deixar mais de 12 mil milhões de euros em nova dívida pública de longo prazo para o próximo Executivo pagar.

E na quinta-feira (27 de fevereiro), a equipa do PSD/CDS, através da agência da dívida pública (ICGP), irá recomprar mais alguns milhares de milhões de euros que vencem em outubro próximo e em outubro de 2015, justamente quando termina o mandato do Governo.
Desta forma usa a folga existente nos fundos de caixa e nos depósitos, e começa já a aliviar eventuais pressões financeiras que possam surgir no final da legislatura.
De acordo com o levantamento feito pelo Dinheiro Vivo ao ano de 2013 e ao início de 2014, o atual Governo reabriu duas linhas de obrigações que lhe permitiu encaixar cerca de 5,75 mil milhões de euros em novos empréstimos que apenas terão de ser amortizados na próxima legislatura. Em janeiro fez uma emissão de 2,5 mil milhões, que vence em outubro de 2017; já este ano, em janeiro, foi buscar mais 3,25 mil milhões, com vencimento em junho de 2019.
Mas para além dos leilões, o Tesouro fez uma importante operação de troca de dívida, através da qual os credores aceitaram receber mais tarde parte do dinheiro já emprestado. Foi uma “prova de confiança dos investidores” no País, mas também uma operação que permitiu reduzir de forma significativa as responsabilidades até ao final desta legislatura. As próximas eleições estão agendadas para outubro de 2015.
Assim, em dezembro do ano passado, o Governo pegou em três linhas de OT que venciam em 2014 e 2015 e conseguiu adiar o pagamento de outros 6,6 mil milhões de euros. Resultado: cerca de 2.7 mil milhões passam a cair em 2017 e quase quatro mil milhões em 2018.
De acordo com a simulação do calendário anual de amortizações de dívida de médio e longo prazo do IGCP, percebe-se que 2016, 2017 e 2018 serão os anos mais exigentes do ponto de vista financeiro para a República, com quase 15 mil milhões de euros a devolver todos os anos (empréstimos da troika incluídos). Terá de ser o próximo Governo a resolver mais este problema.
Este adiamento de responsabilidades tem várias razões. O Tesouro tem estado a “reconstruir a curva de rendimentos” da dívida pública, tendo realizado vários leilões de obrigações e operações de troca nas maturidades mais longas, isto depois de Portugal ter sido afastado do acesso ao mercado de longo prazo durante quase dois anos (desde Abril de 2011, mês em que teve de aderir ao programa de ajustamento e de empréstimos da troika).
Esta “regularidade” nas idas ao mercado, apesar de comportar um custo ainda relativamente elevado (o PS diz mesmo que as taxas de juro contratadas são insustentáveis) é um sinal que Portugal também está a dar à troika e aos investidores que está quase pronto para terminar o atual “resgate” com sucesso.
Tem outra vantagem: ao fazer estas emissões e trocas de dívida, a República está a conseguir acumular um nível de depósitos muito elevado (mais de 15 mil milhões de euros), uma peça fundamental para provar que pode sair do programa sem ter de aderir a um plano cautelar (um género de seguro, com medidas de ajustamento associadas).
O Dinheiro Vivo sabe que essa é a aposta do Governo, mas que entretanto esbarrou no problema que é a falta de apoio do PS às políticas da coligação de direita previstas para os próximos anos.
O Banco Central Europeu já disse que vê com bons olhos uma saída à irlandesa, mas tem de haver um programa formal com reformas e medidas concretas assinado pelas principais forças políticas, PS incluído.
* Notícia corrigida a 27 de fevereiro em que se substitui a referência (errada) a uma suposta operação de troca na quinta-feira (27 de fevereiro). A operação em causa é, sim, uma recompra, uma amortização antecipada de obrigações.
Por: 25/02/2014 | Dinheiro Vivo.




      QUADRILHA
      João amava Teresa que amava Raimundo
      que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
      que não amava ninguém.
      João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
      Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
      Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
      que não tinha entrado na história.





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