domingo, 16 de fevereiro de 2014

Carlos Paz e a Europa

                   

Mercados Financeiros – Entrevista a Carlos Paz sobre o Orçamento de Estado, Dívida Publica e Programa Cautelar

Veja o Video em 
http://tvl.pt/2013/10/31/mercados-financeiros-entrevista-a-carlos-paz-sobre-o-orcamento-de-
estado/ 


                                                  A economia Portuguesa está melhor ?
                                                            http://videos.sapo.pt/9lgz7eb60zCLVsRmDPZF


O empobrecimento - Vasco Pulido Valente /P/9/3/2014


O economista Carlos Paz arrasa no seu facebook. "Somos geridos por um conjunto de políticos profissionais e funcionários superiores que se regem por princípios...
PORTUGALGLORIOSO.BLOGSPOT.COM


ESTA NÃO É A MINHA EUROPA! ESTOU ASSUSTADO!!

Com estes líderes políticos europeus, ESTAREMOS A ENSAIAR UM NOVO MODELO DE SOCIEDADE?
A SOCIEDADE MODERNA, como a conhecemos, baseia-se em TRÊS PILARES FUNDAMENTAIS:
- O respeito pela Vida Humana;
- A liberdade de pensamento e expressão;
- O direito à propriedade privada.

A nível interno, em cada um dos Países, há muito que “A LIBERDADE DE PENSAMENTO E EXPRESSÃO” passou a ser encarada, pelos políticos, como algo que pode e deve ser contornado.
Há, em todos os Países europeus exemplos vivos desta situação.
O Dr. Miguel Relvas ou o Prof. Cavaco Silva, a usar e abusar dos seus poderes (e meios) para destruir (humana e profissionalmente) quem se atreva a contestar, não são um exclusivo Português.
HÁ SENHORES DESTES EM TODA A EUROPA.
Agora, a UNIÃO EUROPEIA, no caso recente do CONFISCO DAS CONTAS BANCÁRIAS NO CHIPRE, demonstrou que não tem qualquer dificuldade em atacar “O DIREITO À PROPRIEDADE PRIVADA”.
Sem o menor sentido de estado ou de responsabilidade, as instituições europeias acabaram de vez com o terceiro pilar.
Resta o primeiro: “O RESPEITO PELA VIDA HUMANA”. Restará?
Quando, PARA SALVAR OS BANCOS, for necessário fazer mais CORTES NAS FUNÇÕES SOCIAIS DO ESTADO, será que os líderes Europeus não vão também fazer tábua rasa deste direito?
Se é possível atacar “a liberdade de pensamento e expressão” e deitar fora o “direito à propriedade privada”, porque não será possível (para os mesmos senhores) atacar o “respeito pela vida humana”?
Da mesma forma que, PARA SALVAR BANCOS, se decide: confiscar 10% dos depósitos, também se podem decidir coisas, que atacam
“O RESPEITO PELA VIDA HUMANA”, como:
- Tratar os velhos, sai muito caro; CORTA-SE!
- Apoiar deficientes, sai muito caro; CORTA-SE!
- Pagar os medicamentos de doentes crónicos, sai muito caro; CORTA-SE!
- Pagar subsídios de desemprego, sai muito caro; CORTA-SE!
- Pagar subsídios mínimos de sobrevivência, sai muito caro; CORTA-SE!
- Pagar reformas, sai muito caro; CORTA-SE!
- Promover a formação dos mais pobres, sai muito caro; CORTA-SE!
- Apoiar estudantes com dificuldades de aprendizagem, sai muito caro; CORTA-SE!
- Etc…
NÃO GOSTO DESTA EUROPA! ESTOU ASSUSTADO!!
Por: Carlos Paz

http://videos.sapo.pt/4SCbOtDosA3OIwmzBtvo



Quando será que paramos para pensar?
Foi-nos IMPOSTO um Programa de ajustamento pela TROIKA que tinha por objetivos:
1) Reduzir a dívida pública;
2) Equilibrar as finanças públicas;
3) Fomentar a economia (mais competitividade e mais emprego).

Tinha como preço:
1) Redução do rendimento das pessoas (concretizado);
2) Aumento da flexibilidade laboral (concretizado);
3) Credibilização da justiça (ninguém se lembrou de fazer nada);
4) PRIVATIZAÇÕES.

Desde o início da crise financeira (Agosto de 2007) a que se seguiu a crise económica (Outubro de 2008), já se foram:
- GALP
- EDP
- REN
- CIMPOR
- PT
- CTT  
- ANA
- FIDELIDADE
- HPP
- etc...

Estão a ir-se:
- TAP
- CP Carga
- EMEF
- AdP
- etc...
Os resultados foram:
1) Aumentou a dívida pública;
2) As finanças públicas continuam desgovernadas;
3) A economia definhou (sem competitividade e mais desemprego).
Quando será que paramos para pensar? Por: Prof. Dr. Carlos Paz



ACORDEM PORRA!
Vivemos num MUNDO DE LOUCOS!
Somos geridos por um conjunto de políticos profissionais e funcionários superiores que se regem por princípios INDIGNOS.
São pessoas para quem a sua agenda pessoal (de poder e financeira) se sobrepõe a tudo e a todos:
- Vendem, em cada instante, a sua opinião a quem mais pagar para a sua campanha eleitoral seguinte;
- Facilitam os negócios e os lucros de quem lhes assegurar o futuro (na política e nos negócios);
- Fingem-se cegos por princípios ideológicos para beneficiar aqueles que lhes pagam a redoma de luxo em que vivem (casas, carros, motoristas, refeições de luxo, viagens de luxo, prendas de luxo, hotéis de luxo, festas de luxo, etc…).
São essencialmente CORRUPTOS.
São essencialmente INDIGNOS.
São essencialmente VENDIDOS.
São essencialmente CRÁPULAS.
Não têm quaisquer princípios morais em toda a sua atuação. Todas as suas atitudes, opções e decisões são tomadas em favor dos que os sustentam, sem qualquer respeito pelas outras pessoas.
Sabem (SABEM MUITO BEM) que todas as suas atitudes, opções e decisões têm um impacto significativo sobre a vida das pessoas:
- O desemprego;
- A miséria;
- O desencanto;
- A destruição do futuro;
- O medo do presente.
Poderia ser diferente? Poderia! Mas não é.
Muitos de nós sonhamos, um dia, que poderia ser diferente! Ontem (18 de Fevereiro de 2015) tivemos a prova do fim do sonho.
No mesmo dia, o Presidente da Comissão Europeia (Jean Claude Juncker) e o Ministro das Finanças Alemão (Wolfgang Schauble) falaram sobre a TROIKA e os Países intervencionados pela mesma.
De acordo com Juncker: “A TROIKA pecou contra a dignidade dos Portugueses e dos Gregos e, muitas vezes, mesmo dos Irlandeses”.
De acordo com Schauble: “Portugal é o melhor exemplo de que o programa da TROIKA é bom e funciona”.
Independentemente do RIDÍCULO das declarações de Juncker e da FALSIDADE das declarações de Schauble, o relevante é que as CONTRADIÇÕES destas declarações (feitas no MESMO dia, sobre o MESMO assunto) significam o fim de um SONHO!
É o fim de um sonho de uma Europa UNIDA, baseada na dignidade do ser Humano, sustentada na solidariedade social e orientada para a PAZ e prosperidade dos povos.
O problema é que somos geridos por um conjunto de políticos profissionais e funcionários superiores que se regem por princípios INDIGNOS.
São essencialmente CORRUPTOS, VENDIDOS e CRÁPULAS.
Mas o PIOR DE TUDO: São tudo isto, PORQUE NÓS (todos) DEIXAMOS que assim seja!
ACORDEM PORRA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!  Por: Prof. Dr. Carlos Paz.


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O resgate um ano depois                                           Alemanha ganha se pedir dinheiro
 O Que é o BCE                                                            goo.gl/iX9LVN 

Manifesto: Reestreturação da Dívida.



Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.

http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click&region=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion


Carlos Paz Isto é demagogia da mais incrível. Algures a meio do vídeo fala-se da relevância da RSI, do Abono de Família e do Subsídio de Desemprego para a POBREZA. A diferença é só de 10% de Pobres Absolutos para 25%. Este senhor não tem NENHUMA moral. NENHUMA decência!! ...http://videos.sapo.pt/vB8pHkY43ZYC1ysfmEs
videos.sapo.pt
A análise deCarlos Paz, professor de Economia. "Assembleia Geral" de 26 de Março de 2014.


A Europa prometeu-nos o paraíso. Lembra-se?
Primeiro é a Suíça. Seguir-se-ão, é previsível, a Grã-Bretanha e a França (entretanto liderada por Marine Le Pen) e, depois, uma catadupa de Estados pequenos mas ainda abastados da União Europeia até, finalmente, chegar a vez da Alemanha. Se eu tiver razão - e espero que não - dentro de meia dúzia de anos acabou-se a liberdade de circulação de trabalhadores entre os países assinantes do tratado de Schengen e da União Europeia.
Em contrapartida, cada um destes países, que procura livrar-se de imigrantes vendedores de mão-de-obra, tenta ser mais competitivo do que os seus aliados na capacidade de atração de capital estrangeiro.
Temos soluções, estilo "visa gold", a dar nacionalidade europeia a qualquer riquito que se apresente com meio milhão de euros e esteja disposto a ser enganado na compra de imobiliário sobrevalorizado, como está a acontecer em Portugal.
Temos uma constante diminuição do nível de impostos sobre as empresas - enquanto os impostos sobre o trabalho sobem - a transformar cada vez mais Estados desta Europa da globalização numa montra de paraísos fiscais com falso selo de respeitabilidade. Olhem para a Holanda, para o Luxemburgo e para o que quer fazer a Irlanda.
Temos até o socialista António José Seguro a prenunciar uma governação estilo François Hollande (típica da esquerda baralhada), ao defender tribunais especiais para estrangeiros investidores que queiram comprar os favores da nossa justiça.
A Europa do futuro, se nada mudar este percurso, é adivinhável pelo espírito subjacente ao referendo suíço, país que voltará dentro de três anos a impor limites à aceitação de imigrantes provenientes da União Europeia.
Se nada mudar, a Europa do futuro é já desenhável pelas tendências das reformas fiscais: as baixas do IRC, os benefícios fiscais e a diminuição das taxas de Segurança Social para as empresas, que se discutem e se aplaudem de Lisboa a Sófia, enquanto o ataque aos pensionistas e ao IRS dos empregados não é, de maneira alguma, exclusivo português.
A Europa do futuro abrirá, assim, os braços a passadores de droga que tentam lavar dinheiro sujo; até os subsidiará. A Europa do futuro terá pedras na mão para receber um operário que procura trabalho noutro país da União. A Europa do futuro aceitará ser a sede luxuosa de empresas que escravizam, em fábricas distantes, crianças de 8 anos. A Europa do futuro recusará um visto a um jovem cientista candidato a um contrato de três anos num laboratório de ponta.
A Europa do passado prometeu-nos o paraíso na terra. Lembra-se?
Por: Pedro Tadeu/DN



Carlos Paz
Carta aberta aos MORALISTAS que povoam os media e as redes sociais
(Jornalistas, Comentadores, Políticos, Fiscalistas, Advogados, Banqueiros, Gestores Públicos, Administradores do PSI20, etc.)
Meus caros,
NUNCA MAIS ME VÃO CALAR!
Nos últimos quase 6 anos fomos OBRIGADOS a ouvir os VOSSOS discursos MORALISTAS:
- Que tínhamos de EMPOBRECER porque vivíamos acima das nossas possibilidades;
- Que tínhamos de EMIGRAR porque o País não tinha riqueza para tantos;
- Que tínhamos de nos portar bem e cumprir TUDO o que os nossos credores mandassem (a tese do BOM ALUNO), porque o dinheiro era deles e nós é que o tínhamos usado.
Cada vez que um de nós questionava o que quer que fosse, lá vinham as VOSSAS respostas MORALISTAS:
- Que era IMORAL ter os povos trabalhadores do norte da Europa (especialmente da Alemanha, da Finlândia e da Áustria) a sacrificarem-se para pagar aos preguiçosos do sul da Europa (especialmente de Portugal, da Grécia e de Espanha);
- Que era IMORAL ter usado o dinheiro dos credores e, agora, tentar questionar os juros que nos cobravam, os prazos que nos exigiam ou as condições que nos impunham;
Todos os VOSSOS discursos e os VOSSOS argumentos eram baseados no conceitos de MORALIDADE e IMORALIDADE.
Que era IMORAL exigir aos nossos CREDORES (os RICOS, DONOS do DINHEIRO):
- Sustentar os nossos Reformados (que ganhavam demais e se tinham reformado cedo demais);
- Sustentar os nossos Funcionários Públicos (que eram demais, ganhavam demais e, principalmente, trabalhavam de menos);
- Sustentar os beneficiários do RSI (que eram todos uns oportunistas, mentirosos e desonestos);
- Sustentar os nossos Desempregados (que eram todos uns preguiçosos que preferiam receber subsídios do que trabalhar);
- Sustentar os nossos DOENTES (com os quais não valia a pena gastar tanto dinheiro para os manter vivos, especialmente os mais velhos e já não produtivos).
Durante quase 6 anos, todos os VOSSOS discursos e os VOSSOS argumentos eram baseados neste conceito de MORALIDADE: Que era IMORAL exigir alguma coisa aos nossos CREDORES (os RICOS, DONOS do DINHEIRO) – nós TODOS é que teríamos de ser bem comportados e OBEDECER cegamente a TUDO o que eles exigissem e VOCÊS dissessem!
No fundo, durante 6 anos, todos VOCÊS nos tentaram convencer (e, a muitos, conseguiram convencer mesmo), que os RICOS são todos BONS (que até nos emprestam dinheiro) e MORAIS (e eventualmente, cumpridores dos ditames da santa madre igreja) e que nós todos, os Pobres, somos todos PREGUIÇOSOS, INDIGNOS do País que temos, do Povo que somos.
E, que sabemos agora?
Que os tais DONOS DO DINHEIRO:
- O escondem;
- Fogem aos impostos;
- Corrompem os Políticos para ganhar negócios;
- Promovem, patrocinam, financiam ou lucram com todo o tipo de negócios escuros e sem escrúpulos.
Seis (6) anos a ouvir-vos falar de MORALIDADE?
Moralidade?
6 anos?
Chega! Calem-se!
NENHUM de vocês tem, neste momento, qualquer MORAL para falar de MORALIDADE!
Meus caros, a mim, NUNCA mais me vão calar!
Vão ter de me ouvir!
Vão ter de ouvir os meus argumentos e vão ter de arranjar argumentos vossos que não sejam os da MORALIDADE, porque essa, a MORALIDADE (e a HONESTIDADE) os vossos DONOS (os DONOS do Dinheiro), NÃO TÊM NENHUMA (provaram-no)!
Repito: Meus caros, a mim, NUNCA mais me vão calar!



Para um programa político só há saída política

O tabu actual sobre se Portugal sairá do seu resgate com ou sem programa cautelar será decidido pelo que mais favorável for para os interesses políticos dos governos europeus
A história e o balanço do programa de saneamento financeiro que governa o país e os portugueses há quase três anos estão por fazer. Não há ainda suficiente distanciamento para os concretizar exaustivamente e o actual contexto europeu e português, dominado pela realização em Maio de eleições e pela luta entre famílias políticas europeias e partidos nacionais para conquista de votos, elimina a objectividade imprescindível para analisar o que de bom e de mau aconteceu no país e seus porquês por força da assistência financeira internacional.

Parece no entanto poder desde já concluir-se que o programa de resgate a Portugal relevou em tudo exclusivamente de factores políticos puros. Os líderes europeus mais poderosos optaram por gerir a situação de bancarrota portuguesa de forma habilmente egoísta para não beliscarem minimamente o respectivo conforto partidário e eleitoral nos seus países.


À planificação e calendarização de medidas desejavelmente suportadas em estudos técnicos e na realidade prática que realisticamente aliasse forte rigor orçamental e crescimento económico e cuja realização fosse avaliada e corrigida in itinere de modo a emprestar eficiência e eficácia ao processo e a minorar os danos económicos e sociais do saneamento das contas públicas e do regresso do país aos mercados financeiros internacionais, sobrepôs-se um programa de austeridade dura e continuada sem estratégia previamente definida nem análise dos efeitos reais da sua execução, imposto pelos dirigentes europeus para agrado fácil, imediato e empírico dos seus eleitores nacionais.


Quando o PEC 4 foi chumbado por uma ampla maioria parlamentar que uniu a esquerda, o centro e a direita portuguesa a chanceler da Alemanha, Angela Merkl, apressou-se a mostrar no parlamento alemão a sua estupefacção por tal decisão e a vituperar o comportamento da maioria dos deputados portugueses de então. Poucos estarão lembrados deste episódio, mas ele constituiu o primeiro sinal de que o futuro resgate a Portugal não exigiria como contrapartida o cumprimento do melhor programa técnico para sanear as finanças públicas e permitir o regresso do país aos mercados financeiros, mas antes um estrito programa político de austeridade regeneradora.


A confirmação da natureza política do programa de saneamento ocorreu quando a sua execução, mesmo após desnudar consequências económicas e sociais dramáticas e aparentemente não esperadas como as do afundamento total da economia e do disparar do desemprego e da pobreza, prosseguiu impavidamente sem lugar a qualquer análise e revisão do seu conteúdo para corrigir aqueles efeitos tecnicamente perversos.


As críticas e pressões que se abateram sobre o Tribunal Constitucional português quando este se atravessou juridicamente no caminho da execução do programa em defesa da CRP também mais não representaram que a reacção lógica interna e externa à sua natureza estritamente política.


A demarcação pública de altos responsáveis do FMI em relação a efeitos mais penosos da execução do programa constituiu a derradeira demonstração do desenho intrinsecamente político que a Europa lhe havia imposto.


O tabu actual sobre se Portugal sairá do seu resgate com ou sem programa cautelar será decidido pelo que mais favorável for para os interesses políticos dos governos dominantes na Europa, sobretudo em vésperas de eleições para o Parlamento Europeu e portanto da prestação de contas e da avaliação do seu agir pelos eleitores nacionais. Mesmo que formalmente a decisão seja assacada às autoridades portuguesas não será por elas tomada e não terá em conta a sua avaliação técnica da situação. A factura que sobrar, leve ou pesada, será suportada pelos contribuintes portugueses.

Por: Por Carlos Moreno/ I / 19/02/2014
Juiz conselheiro jubilado do Tribunal de Contas



Reis Nunes 
1.XIX governo de Portugal tomou posse em 21 de Junho de 2011.Duração dois (2) anos e oito (8) meses ! 
2.Dívida pública no final de 2013 ; 129% do PIB o que equivale a 213,4 mil milhões de euros! ( baseada em critérios de Maastricht ). (" Num critério mais amplo registou 153,1 % do PIB,e se considerarmos as empresas públicas não financeiras incluídas e não incluídas no perimetro orçamenta aquele rácio sobe para 165 % "- Noticia on line de Jorge Nascimento Robrigues ) 

eduvel 

Estes são numeros do IGCP, uma fonte que certamente não irá por em causa. 

Divida Directa do Estado em Jun 2005: 95 MM€ 
Didida Directa do Estado em Jun 2011: 172MM€ (72 meses depois) 
Divida Directa do Estado em Jan 2014: 208MM€ (31 meses depois) 

Taxa de crescimento medio da dívida Jun 2005 a Jun 2011 = 
(172-95)/72 = 77 MM€ / 72 = 1,07 MM€ por mes 

Taxa de crescimento medio da dívida Jun 2011 a Jan 2014 = 
(208-172)/31 = 36MM€ / 31 = 1.16 MM€ por mes 

http://www.igcp.pt
Lamento que estes numeros não ajudem à.... narrativa. Mas é um facto que este governo, com todos os cortes e com toda a destruição na economia que induziu, conseguiu a grande façanha de endividar o pais a uma velocidade maior que o louco despesista do socrates 
viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/carvalhas-ha-15-anos-costa-hoje-e-eca.html 
viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/02/divida-passos-e-portas-bate-record.html


Carlos Paz
A Dívida Portuguesa acabou de ULTRAPASSAR os 130% do PIB (mais propriamente 131,3%).
Isto, sem contar com a que está (ainda) escondida em algumas Empresas Públicas.
A real deverá estar perto dos 140%.
Será que o Senhor Presidente da República ainda acha que é sustentável? E que é masoquista questionar?
Ou será que está na altura de parar com todo este disparate que nos rodeia???


A Irlanda teve em 2011 um crescimento do PIB de 2.2 % e em 2012, 0.2 % . Portugal em 2011 um crescimento do PIB de - 1.3 % e em 2012 , -3.2 %
A Irlanda tinha do 3º Quadrimestre de 2013 um rácio de Divida Publica de 124.8 % . Portugal tinha 128.7 %.
A Irlanda teve deficits orçamentais em 2011 - 13.1 % e em 2012 , - 8.2 % . Portugal teve - 4.3 % em 2011 e 6.4 % em 2012.

Em resumo a Irlanda cresceu ....... Portugal destruiu riqueza. 
A Irlanda não se preocupou tanto com o deficit orçamental que foi muito superior ao de Portugal o que significa que amenizou os sacrifícios ...... Portugal foi além da Troika. 
A Dívida Publica Irlandesa era de 91.3 em 2010 e é de 124.8 % em 2013 ......... Portugal tinha uma Divida Publica de 93% do PIB em 2010 e agora é de 128.7 % em 2013.

Tirem as conclusões das diferenças ........

Com este panorama , a Irlanda sai do Programa de Ajustamento , recusa um Programa Cautelar e obtêm taxas de juro nos mercados ( e elevada procura ) nas recentes emissões de 3.2% .
Portugal ainda dentro do Programa de Ajustamento ou seja com garantia adicional fornecida pela Troika aos mercados e tem taxas no mercado de 5.112 %. Por: Ahaefe Atsoke


Para ajudar , e dado ainda não se conhecer os dados oficiais de 2013 deixo o histórico a partir de 2010 :

Tx. de crescimento do PIB : 2010 = + 1.9 % ; 2011 = - 1.6 % ; 2012 = - 3.2 % ; 2013 = - 1.4 %;
Deficit Orçamental : 2010 = - 9.8 % ; 2011 = - 4.4 % ; 2012 = - 6.4 % % ; 2013 = - 5.2% ;
Deficit Orçamental primário : 2010 = - 7.02 % ; 2011 = - 0.3 % ; 2012 = - 2.13% ;
Deficit estrutural : 2010 = - 10.4 % ; 2011 = - 8.0 % ; 2012 = - 4.9 % ;

Bom, agora face a este histórico era bom que fizessem contas e apresentassem as medidas para que Portuigal tenha um crescimento do PIB em média de 4 % nos próximos 20 anos e um saldo primário orçamental de 3 % do PIB em média também nos próximos 20 anos . Por: Wolf Grey



Passando às contas, Passos diz que um crescimento real de 1,5%, com uma inflação de 1% e um excedente primário (sem juros) de 1,8% são suficientes para assegurar a sustentabilidade de dívida.” (in Expresso)
Em 2010 crescemos 1,9%, a inflação estava em 1,38%
e a dívida totalizava 151.775 milhões.

(Pordata & IGCP)
Em 2013 caímos -1,4%, a inflação foi de meros 0,25%
e a dívida totalizou 204.252 milhões.

(Pordata & IGCP)
Ou seja, Passos, que derrubou um governo irresponsável para salvar o país (!!!), almeja os resultados de 2010, desse governo irresponsável que nos levou à "Bancarrota", quando o que tem é o cenário da destruição que criou, muito pior que o cenário que "intenciona", diga-se com grande "inconseguimento frustacional", isto "oralmente falando"?!?!
Ora bolas, parece uma rábula do Tio Marcelo!
Seria de esperar outra coisa de um coiso, que a única coisa que "administrou"
foram as coisas do padrinho e os arranjinhos do Relvas?!?
http://statusnovi.blogspot.pt/2014/03/a-insustentavel-leveza-do-ser.html
O “FIM da AUSTERIDADE” em 2060. Daqui a 47 (QUARENTA E SETE) anos!

O Prof. Álvaro Santos Pereira, Ministro da Economia, apresentou esta semana um “Plano” para a revitalização da Economia Portuguesa.

Trata-se de um documento BEM ESTRUTURADO, com METAS BEM QUANTIFICADAS e com IDEIAS BEM APRESENTADAS. Por outras palavras: do ponto de vista técnico, o Documento é BOM.

Há, no entanto, um pequeno detalhe que NINGUÉM ainda realçou sobre o “Plano”: o VERDADEIRO IMPACTO das METAS DEFINIDAS:

- O FINAL DA AUSTERIDADE OCORRERÁ EM 2060!!!!

A explicação: Tecnicamente, de acordo com a determinação da UE, a AUSTERIDADE terminará quando a DÍVIDA PÚBLICA for, no máximo, 60% do PIB.

Sem demasiado detalhe técnico e com uma projecção simplista, a evolução será esta:

1. DADOS:
- Actual dívida pública em % do actual PIB (2012): 125%
- Metas do deficit em % do PIB (segundo a exigência da TROIKA):
- 4,5% em 2013
- 3% em 2014
- 2,5% em 2015
- 2% em 2016
- 1% de 2017 em diante
- Metas do crescimento em % do PIB (segundo o referido “Plano”):
- 0,7% (média) no período 2013 / 2019
- 2% (anual) a partir de 2020

2. CONTAS (considerando 100 – base – o PIB de 2012):
- PIB em 2019: 105 (para os interessados: 100*(1+0,007^7)
- PIB em 2020: 107,1 (para os interessados: 105*1,02)
- PIB em 2040: 159,1 (para os interessados: 107,1*1,02^20)
- PIB em 2060: 236,5 (idem)

Ou seja: em 2060 (dentro de QUARENTA E SETE ANOS), o PIB será 2,4 vezes o PIB de 2012, assumindo que se consegue cumprir o desiderato do “Plano” de crescer sustentadamente a 2% ao ano durante um período de 47 anos – Portugal NUNCA teve séries de crescimento (reais) iguais ou superiores a 2% por mais de 3 anos consecutivos - NUNCA).

3. DÍVIDA (em % do PIB estimado para cada um dos anos – valor aproximado):
- Em 2013: 129
- Em 2014: 131
- Em 2015: 132
- Em 2016: 132
- Em 2017: 133
- Em 2020: 134
- Em 2040: 86
- Em 2060: 60 (META pretendida)

NOTA: os processos de privatização da TAP, CTT, AdP, CP Carga, CP Longo Curso, SEGUROS CGD, etc…, podem, se bem feitos, reduzir este prazo. No entanto, ao valor actual das empresas em questão, essa redução será somente de cerca de 7 anos – por outras palavras: se vendermos TUDO o que temos, a AUSTERIDADE acabará em 40 (QUARENTA) anos.

RESUMINDO: O Plano é BOM e BEM INTENCIONADO, … mas não serve!!


Para não se pensar que sou excessivamente crítico, quero dar os parabéns ao governo por ter conseguido descidas nas taxas de juro da dívida, não só em Portugal, mas também na Grécia, em Espanha, na Irlanda e em Itália. É motivo de orgulho saber que a política de Passos Coelho não tem apenas efeitos no País, mas em quase toda a Europa. Por: Daniel Oliveira       


Juros da dívida a 10 anos a 20/1/2014

Portugal
20/01..... 5,214
17/01..... 5,231
Grécia
20/01..... 7,831
17/01..... 7,850
Irlanda
20/01...... 3,274                                                                          
17/01...... 3,443
Itália
20/01...... 3,800
17/01...... 3,822
Espanha
20/01...... 3,692
17/01...... 3,710
vá-se lá saber porquê...

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