segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

TGV Auto Estrada Europeia


Nós, Cidadãos! defende políticas de transportes sustentáveis e que façam aumentar a riqueza nacional.

O CORREDOR FERROVIÁRIO DO ATLÂNTICO
UMA OPÇÃO ESTRATÉGICA PARA PORTUGAL


URGÊNCIA : As candidaturas à UE terminam a 26-02-2015.
CRISE : Governo não dá sinais sobre essa candidatura
SOLUÇÃO : Adoptar os planos do IST – Sociedade de GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO: 24 e 31 de Outubro de 2014, pelas 17h30, SGL

P. O QUE É O CORREDOR FERROVIÁRIO DO ATLÂNTICO?
É uma “autoestrada ferroviária” para mercadorias e passageiros, com normalização de bitola, sinalização e eletrificação e total interoperabilidade que ligará Portugal à Europa
Em Portugal, o Corredor do Atlântico, será constituído pelas novas vias duplas, em bitola europeia, Lisboa-Porto, Aveiro-Salamanca e Lisboa-Sines-Poceirão-Caiaque farão a ligação direta e sem transbordos à U.E. no chmado "pi deitado"
Após a finalização da nova rede em território nacional e em bitola europeia, o transporte de mercadorias, provenientes do Sul e Norte do nosso País, circulará de e para a Europa, através da linha Aveiro – Salamanca, via Irun, pelo Corredor do Atlântico (amarelo), tornando-se este eixo o mais importante e uma autêntica “auto-estrada ferroviária” na ligação para a U. E.

P. PORQUÊ APOSTAR NO TRANSPORTE FERROVIÁRIO?
R. Porque para maiores distâncias a ferrovia é competitiva. Além disso é adequado o transportar camiões e atrelados sobre vagões “Ferroutage” As empresas deslocam os seus contentores por estrada até um porto seco (terminal), utilizando a ferrovia de bitola europeia através do sistema de “Ferroutage”
Além disso, nos motores elétricos o rendimento é cerca de 90%, enquanto nos motores de combustão interna esse valor anda à volta dos 30 a 34%. Em média, um comboio elétrico é 7 vezes ou mais eficiente que o avião e 4 vezes mais que o automóvel.

P: JÁ SE FEZ QUALQUER COISA ?
Sim. O pacote financeiro 2007-2013 financiou o novo troço ferroviário de bit. Europeia, Poceirão-Caia, para mercadorias (25 Ton/eixo) e passageiros (AV) que faz parte do Corredor do Atlântico, que fará a ligação Poceirão-Badajoz-Madrid-Valladolid-Irun-França.
Este corredor ferroviário vai permitir a livre circulação e sem transbordos para a U.E. de comboios de mercadorias, de tração elétrica com 750 metros de comprimento, reduzindo em 50% o custo do transporte por contentor e sem depender do petróleo.
Os novos corredores, para mercadorias (Vel. Méd 100 Km/h) e passageiros, serão constituídos por vias duplas de Alta Velocidade e Velocidade Elevada, 25 Mil Volts (AC) e Sinalização ERTMS. As estações ferroviárias e os portos deverão ser comuns à nova e antiga rede. No futuro, a infraestrutura ferroviária será utilizada por diferentes operadores, o que permitirá a livre concorrência (tal como já acontece na Aviação).

P. O QUE SE DEVERIA FAZER?
No Quadro Financeiro 2014-2020, Portugal tem direito a financiamento de fundos europeus com compartipação de 85%. Contudo, entre 2007-2013, sem obra executada, já perdemos o direito a centenas de milhões de euros.
O único projeto de execução terminado é o do troço ferroviário Poceirão-Caia. Mas falta ainda a ligação ao Pinhal Novo (nó de passageiros) e do Poceirão (nó de mercadorias) aos portos de Sines e Setúbal, em bitola europeia. As candidaturas terminam a 26-02-2015.
O Troço Aveiro-Salamanca ainda carece de projeto de execução. Lisboa-Porto e só poderá ser realizado numa próxima fase.

P. O QUE ACONTECERÁ SE ESTE GOVERNO NADA FIZER?
Neste caso, Portugal ficará completamente isolado da U. E. em termos ferroviários, e as consequências económicas serão bastante graves, uma vez que será menos atraente para o investimento nacional e estrangeiro.
Provavelmente, algumas empresas irão deslocar-se para o país vizinho, por forma a terem acesso à nova rede ferroviária, que lhes permitirá colocar os seus produtos a um custo mais baixo, nos restantes países da U. E.

P. QUAIS OS PASSOS FUTUROS ?
A Conexão Europeia de Transportes (CEF Transport) visa a livre circulação de mercadorias e pessoas, entre os países da União Europeia (UE). A ideia é libertar as nações europeias do consumo de petróleo e transferir a Carga e os Passageiros para transporte de tracção elétrica.
Estão a ser construídoa infraestruturas: rodovias, ferrovias, portos, canais, rios navegáveis, aeroportos, plataformas logísticas, portos secos, etc., para funcionar uma rede de transporte de pessoas e bens em modos ferroviário, marítimo, aéreo e rodoviário.
Além do sector dos transportes, vão existir mais outras duas redes europeias, respeitantes à energia (RTE-E) e telecomunicações (eTEN).







Pouca terra, pouca terra, pouca terra..... u uuuu...h.
O Tribunal de Contas veio dizer - sete anos depois e sabe Deus porquê agora - que o comboio de alta velocidade era "deseconómico". E o ? Eu também preferia ser alemão em vez de periférico. Só que na Alemanha está sempre mais frio.
JN.PT|DE GLOBAL MEDIA GROUP




Para Nós, Cidadãos! é imperativo utilizar os fundos europeus, concedidos a 85%, para criar a futura rede ferroviária portuguesa de alta velocidade a fim de que Leixões, Lisboa e Sines - (este mapa de 2004 omite Sines) sejam a grande ligação entre a Europa e o mundo no tráfico de mercadorias.

Deste governo, nada se ouviu sobre este objectivo estratégico! Esta vergonha será denunciada nos Encontros da Sociedade de Geografia nos dias 24 e 31 de Outubro de 2014, 17h30, pelos engenheiros Cabral da Silva, Carlos Martins e Mário Ribeiro.

Essa rede - com a forma de "pi deitado" - e acordada em 2004, na Cimeira Ibérica da Figueira da Foz - ligará o território nacional, aos nossos 3 aeroportos internacionais, aos principais portos a fim de melhorar as ligações de Portugal ao resto da Europa.
Assegurar-se-iam, para o transporte de mercadorias, ligações do território e portos à rede europeia, em bitola (distância entre carris) standard europeia, com velocidades médias de 100 km/h, o que viabilizaria entregas de material a 2000 Km em 20 Horas e, para passageiros, ligações de Lisboa ao Porto em cerca de 1,5 Horas e ambas a Madrid em menos de 3 horas.

1 comentário:

  1. Nunca compreendi porque os investimentos que trazem retorno económico ficam sempre sem se realizar ,mas a crise veio mostrar-nos a verdadeira dimensão do sistema, que comicamente foi muito falado no futebol, do nosso sistema politico e as ligações ao financeiro , aconselho a todos os portugueses se as regras do jogo são estas então vamos todos ajudar a afundar Portugal, vamos quebrar as regras com tudo que nos der proveito pois se não o fizer-mos nós é que estamos mal dada a dimensão em valor do que é obtido no sistema e o que é o resultado do trabalho honesto , é casso para dizer perdido por cem perdido por mil mas ficamos todos a jogar o mesmo jogo.

    ResponderEliminar