Túnel do Marão contabiliza 7,5 milhões de receita num ano.
O Túnel do Marão foi atravessado por cerca de 3,85 milhões de veículos e contabiliza 7,5 milhões de euros de receita de portagens em um ano de funcionamento, disse hoje fonte da Infraestruturas de Portugal (IP).
"Dirão que é apenas um túnel. Bom, é um pouco mais do que isso. É o símbolo de um tempo que fica para trás - os de cá e os de lá. É como que um reencontro num novo espaço nacional com um pouco mais de igualdade, agora com um pouco menos de injustiça. A auto estrada Vila Real- Bragança e o novo IC5 vieram dar aos transmontanos o acesso as condições económicas e de qualidade
de vida do resto do País. Agora que estão feitas, o que ocorre perguntar é como é que foi possível manter durante tantos anos tamanha iniquidade?
Dirão também que é mais uma obra pública. Bom , é um pouco mais do que isso. Foi uma decisão política contra a corrente. Há muito que o pensamento tecnocrático oficial era o da desistência : não tinha densidade , não tinha economia , não tinha tráfego, não tinha gente. Sim, e a continuar assim menos terá. Hoje é difícil acreditar como é que foi possível , durante tantos anos, que este discurso de demissão não só tivesse sido aceite por tantos, mas que, em consequência, tivesse deixasse fora de qualquer oportunidade de modernização ou de desenvolvimento uma das mais marcantes identidades regionais do nosso País.
Durante anos ouvi falar de investimento e do seu retorno. Não quero invocar os custos do adiamento do túnel, nem os cuidadosos estudos custo beneficio que foram realizados e que fundamentaram do ponto de vista económico o investimento . Mas quero referir um número: entre 1997 e 2004, no troço entre Amarante e Bragança o número de vítimas mortais em acidentes de viação era, em média, de 22 portugueses por ano. 22! Neste mesmo troço entre Amarante e
Sim, esta obra é política. Muito política. Aliás, o que distingue o político do sociólogo é que este ultimo olha para a realidade com o desejo de a explicar, de a descrever inteligivelmente. O político observa-a de forma diferente. Ele não olha para o que é, mas para o que devia ser; não pretende descrever mas reformar, mudar, melhorar. É por isso que não há política onde não houver imaginação. Sim , a política exige correr riscos, já que ela é a arena do contingente e do incerto. A negação da política é aceitar a fatalidade, passar o tempo a explicar porque é que não é possível fazer nada.
Afinal a pergunta que fica é esta: porque é que levou tanto tempo? Bom, tenho uma teoria sobre isso. Houve quem sempre tomasse a região de Trás os Montes como segura, do ponto de vista eleitoral. Acontecesse o que acontecesse, a José Sócrates, Lisboa, 7 de abril de 2016.
votação não mudaria significativamente- afinal as questões regionais não contam tanto como imaginamos. E de facto, todos os estudos eleitorais mostram que é mesmo assim. No entanto, para quem decidiu fazer a auto- estrada esse é, porventura, o maior mérito. Fazê-la ou não a fazer, teria que ter outro critério, que não os votos. Como este por exemplo: fazer justiça.”
- Um dia o Tunel do Marão vai passar a designar-se por Tunel eng. Jose Socrates e isto e que faz a direita espumar de raiva.
- Um dia Socrates vai ter uma Estatua em Lisboa Maior que a do Marquês de Pombal e isto e que faz a direita espumar de raiva.
-Um dia a historia vai contar que Socrates foi o melhor primeiro ministro, que Portugal teve depois de 74 e isto e que faz espumar a direita de raiva.
- Um dia a historia contara quem foi o urdidor e o tecelão que fizeram tal peça e aprovaram tal fato e isso e que faz espumar a direita de raiva.
Sabia, que :
o Prof. Cavaco Silva, quando foi 1º Ministro, mandou electrificar a linha de comboio, Porto - Lisboa, e gastou 2 vezes mais, que o Túnel do Marão.
Existe grandes diferenças, com a electrificação da linha de comboio Porto Lisboa, o ganho para o passageiro, é de 10 minutos, enquanto no Túnel do Marão, o tempo de Vila Real, a Matosinhos, ou ao Porto fica em menos de 25 minutos.
Agora podemos fazer Matosinhos Bragança, em muito menos tempo e com mais segurança rodoviária. Por: Jorgedesousasousa
A direita e a subversão da verdade.
A direita portuguesa, que já dispensou o rosto humano, excluiu as referências morais e expulsou os melhores, esta direita tóxica, moldada no magistério cívico e intelectual de Cavaco e Passos Coelho, não hesita em apelar à chantagem, às agências de rating, ao PPE e à mentira, para ocultar a herança que deixou, derrubando um Executivo legítimo.
Durão Barroso, esse sólido talento da ética e do patriotismo, acusa o Governo de não ter convidado a União Europeia para a inauguração do túnel do Marão e insinua que Jorge Sampaio foi solidário com a cimeira das Lajes (isto é, cúmplice da invasão do Iraque). António Costa convidou dois comissários europeus que se fizeram representar por um representante permanente daquela Comissão em Portugal. Quanto a Jorge Sampaio, convém lembrar que invocou a qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas para não permitir a participação na criminosa aventura que só o PSD e o CDS apoiaram. Tiveram de recorrer à GNR para obterem a medalha de participantes.
Passos Coelho, esquece agora as inaugurações que fez e as que faz, convencido ainda de que continua PM, tal como outrora esquecia os pagamentos à Segurança Social, quando afirma que nunca fez inaugurações.
Quando vejo defender esta direita, na configuração a que chegou, por gente que tinha por respeitável, dou-me conta das dificuldades que enfrenta a extrema-direita autóctone, mas não precisa de se constituir em partido para ambicionar o regresso ao poder. Por: Carlos Esperança.
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2016/05/socrates-e-o-tunel-do-marao.html
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