A PJ esclareceu que existiu "mão criminosa" nos fogos do Pinhal de Leiria, e eu que pensava q a culpa era d Costa estou em choque
No processo liderado pelo DIAP de Leiria não consta até agora um só INCENDIÁRIO como arguido e acusado de provocar a ignição do gigantesco incêndio que matou 66 pessoas.
Em flagrante exemplo de Injustiça Total estão indiciados para serem levados a tribunal o comandante distrital de operações de socoro de Leiria e os comandantes dos bombeiros voluntários de Pedrógao Grande e, eventualmente, dois elementos do INEM.
Consta que haverá mais bombeiros a serem acusados de não se sabe o quê, mas não de FOGO POSTO.
A Judiciária de Coimbra parece que não deteve nenhum INCENDIÁRIO e atira-se aos bombeiros.
A pouca vergonha das autoridades judiociais é tal que os bombeiros voluntários de Pedrógão Grande estão a demitir-se e o mesmo começa a acontecer em todo o País.Se algum bombeiro for condenado, Portugal ficará sem voluntários graciosos que dispensam parte do seu tempo para ocorrerem aos grandes incêndios e veem os INCENDIÁRIOS livres para os próximo verão fazerem ainda pior, porque ao tradicional negócio dos incêndios juntou-se agora o das casas novas entregues aos proprietários de velhas habitações.
Não há limites para desgraçada inteligência emocional, partidarite e falta de imparcialidade de todos os órgão que deveriam trabalhar para a justiça em Portugal. Por: Dieter Dellinger.
Foto: Para o DIAP-Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria estes homens que arriscam as suas vidas é que são os culpados (bodes expiatórios), não os INCENDIÁRIOS porque certamente foram pagos pelos pafiosos..
É escandaloso, é nojento que as televisões tentem colar os incêndios a A.Costa e a reconstrução a Marcelo! Indigno!
Mensagens de Natal – A exploração política dos incêndios é imoral. O PR e o Cardeal recordaram os mortos dos fogos e esqueceram 13 mortos esmagados, na procissão, pelo carvalho paroquial da igreja do Monte, no Funchal. Lembram uns e esqueceram outros!
Relembrar esta tragedia na MADEIRA , 2010 e 2013 , total ... .. 67 mortos .....os PSD esqueceram-se deles ?Culpa do governo regional da MADEIRA ... os familiares das vitimas , não tiveram apoios , nem foram indemnizados , desde 2010, que ainda há gente á espera de casa , que lhes foi prometida pelos governo regional , e até hoje ....NADA...
Era Primeiro Ministro Durão Barroso nos grandes fogos de 2003 onde morreram 21 pessoas. Os anos de 2003 e 2005 foram os anos mais trágicos em Portugal, arderam 425.839 e 339.089 hectares respetivamente.
- "..O ministro da Saúde ( Paulo Macedo) PSD recusou este sábado considerar assustador o registo da Direção-Geral da Saúde (DGS) de ocorrência de 700 mortos nos primeiros 20 dias de janeiro nas urgências dos hospitais públicos...."
Encontrei a notícia cuja fotografia aqui deixo. É uma noticia do Expresso de 14 de Outubro. No dia seguinte iria acontecer o primeiro encontro ou congresso realizado pela Associação de Apoio às vitimas dos incêndios do Pedrógão. Diz a noticia que tudo começa com um encontro, na véspera do evento, entre o Presidente da República e a Direcção da Associação liderada por Nádia Piaza, este encontro constava de um jantar no sentido de acertar discursos por forma a serem coincidentes no dia seguinte.
Agora, vamos ter um jantar de Natal, parece que convites restritos, fazendo passar a ideia de que só alguns, apoiaram as populações vítimas de um incêndio anormal, que ceifou vidas num curto espaço de tempo e de uma forma arrasadora.
Temos dois comandantes de bombeiros arguidos, como se fossem culpados, das condições climatéricas que desencadearam fenómenos devastadores onde foi notório tornados de fogo.
A melhor homenagem que se poderia fazer às vítimas era o silêncio.
Nunca um governo à excepção de Marquês de Pombal respondeu tão rápido a uma catástrofe. No entanto não fazem parte dos convivas.
Nunca tinha visto ninguém dar tanto de si, como a Ministra da Administração Interna é o seu Secretário de Estado, numa qualquer tragédia, não arredando pé durante muitos e muitos dias e noites, no entanto, já foram esquecidos.
Gostava de saber o que esta por trás disto mas, coisa boa não será.
ISTO PODE SER TUDO, MENOS HOMENAGEM OU LUTO.
Por: António Vaz
Os habitantes de Pedrógão atribuíram tantas culpas ao Governo que correram o PSD da Câmara e deram maioria absoluta ao PS...
....""O fundo Revita financia 89 intervenções, a União das Misericórdias e a Fundação Calouste Gulbenkian 41 obras, a Cáritas de Coimbra 35, a SIC Esperança 17 e a Misericórdia de Lisboa cinco.
Segundo os dados da CCDRC, há ainda 39 obras a cargo do proprietário financiadas pela companhia de seguros, nove suportadas por doadores particulares ou empresas e três a cargo do proprietário."".....
Onde estão os donativos
---CÁRITAS DIOCESANA DE COIMBRA-1.700.000 euros provenientes de donativos nacionais (dos cidadãos) e mais 200.000 euros angariados pelo Novo Banco.
---UNIÃO DAS MISERICORDIAS-5.350.000 EUROS provenientes do espectaculo Meo e fundos angariados pelo Montepio Geral e pela Caixa Geral de Depósitos.
---ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORAS-Gere um Fundo de 2.500.000 euros para apoio directo aos familiares das 64 vitimas de Pedrogão.
---A CAMARA MUNICIPAL DE PEDRÓGÃO GRANDE já recebeu 1.143.000 euros provenientes do BPI e da La Caixa.
Por : Arnaldo Da Cunha Serrao
"Provavelmente, foi o próprio Coielho que encomendou o diabo ao contratar uma série de incendiários. Por: Dieter Dellinger. "
Esta opinião, com cujo teor concordo (mas não com o seu objectivo), representa a interiorização de uma convicção que alastra mais rápida que as próprias chamas: estamos perante a mais grave acção terrorista jamais levada à pràtica em Portugal. E com toda a impunidade. Diga-se. Por: Arnaldo da Cunha Serrão.
Afinal o capítulo VI é a parte mais "novela" do relatório e a montanha pariu um rato??
“É preciso travar lei do eucalipto de Assunção Cristas”http://www.esquerda.net/artigo/e-preciso-travar-lei-do-eucalipto-de-assuncao-cristas/49399
Só aparece disto!
Justiça investiga ramo português do Cartel do Fogo..
Em Espanha já foram detidas mais de duas dezenas de pessoas ligadas ao negócio do combate aos fogos. Empresas que combinariam preços para irem a concursos públicos também operavam em Portugal.
ANA HENRIQUES 4 de setembro de 2017, 7:00
Justiça investiga ramo português do Cartel do Fogo..
Em Espanha já foram detidas mais de duas dezenas de pessoas ligadas ao negócio do combate aos fogos. Empresas que combinariam preços para irem a concursos públicos também operavam em Portugal.
ANA HENRIQUES 4 de setembro de 2017, 7:00
Passos Coelho – Não tinha de se desculpar da informação errada do candidato do PSD à Câmara de Pedrógão, sobre o falso suicídio, devia envergonhar-se de o ter anunciado no plural, de inventar os motivos e de se apropriar da tragédia para fins eleitorais. Por: Carlos Esperança.
Em Pedrogão, fazem-se apelos à Comunicação Social que insiste em cavalgar sobre a desgraça alheia
Há engenhos explosivos soterrados, que são monitorados para explodir?
Será que ouvi bem?
"De novo os fogos, de novo coisas estranhas, de novo coincidências. A maior coincidência é que o Siresp não funcionou. Depois, à mesma hora e em três frentes diferentes, começou tudo a arder. É a estranha coincidência da indústria do fogo!
(...)Se gastarmos metade (do que se gasta no combate) em investigação criminal, a máfia do fogo desaparece. (...) O Siresp não funciona! Ainda não perceberam? Não é uma vergonha, é uma roubalheira! Se calhar, não é um problema dos portugueses. É um problema de meia dúzia de portugueses."
Hernâni Carvalho.
"A Marinha tem um sistema de comunicações de emergência fabuloso, testado internacionalmente e pronto a ser usado".
Este a um iluminado, a tua amiga Cristas disse para quem quiz ouvir que o SIRESP só funcionara quando a ministra da admistração Interna se demitir,mas estamos onde,quem a esta hipócrita para afirmar tais palavras ,ela esta a dizer que quem manda no SIRESPE é o cds? Temos o psd e o cds metidos nos incendios e têm toda a responsabilidades do que aconteceu? Não admira que os madeireiros sejam todos de direita e não é por acaso que os incêndios apareçam por todo o lado.
SIRESP Estado gastou 485 milhões de euros em rede de comunicações que valia um quinto. Durão Barroso e Santana Lopes , conseguiram delapidar os cofres nacionais, tendo em conta a má decisão de adjudicação. Acresce as suspeitas de tráfico de influencias, com o consórcio de empresas vencedor, onde se encontra um Ex-Ministro de governo PSD, Dias Loureiro.
O TRIPLO DE SUSPEITOS DE FOGO POSTO, ESTE ANO !!!? MUITO ESTRANHO !!!!!?????
"Este ano, a Policia Judiciária abriu mais do TRIPLO de inquéritos por possível fogo posto, em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, estão a ser investigadas suspeitas em relação a 683 incêndios."
O Diretor da PJ do Centro, indica que no ano passado, até esta altura, os inspetores da Judiciária tinham em mãos pouco mais de duzentos inquéritos.
O psd QUER CONFUSÃO MAS EU NÃO ME CALAREI.
-O PSD disse à poucos minutos que o Governo ainda não fez chegar a Pedrogão os donativos angariados.
Ora aqui vai a resposta, o Dinheiro foi entregue á União das Misericórdias, e entregue ao seu Presidente, não ao Governo, e o PSD sabe muito bem disso, mas quer armar confusão onde ela não existe.
"Isto anda tudo ligado"
Zeinal Bava, PT e Siresp
Zeinal Bava, PT e Siresp
SIRESP Estado gastou 485 milhões de euros em rede de comunicações que valia um quinto. Durão Barroso e Santana Lopes , conseguiram delapidar os cofres nacionais, tendo em conta a má decisão de adjudicação. Acresce as suspeitas de tráfico de influencias, com o consórcio de empresas vencedor, onde se encontra um Ex-Ministro de governo PSD, Dias Loureiro.
O TRIPLO DE SUSPEITOS DE FOGO POSTO, ESTE ANO !!!? MUITO ESTRANHO !!!!!?????
"Este ano, a Policia Judiciária abriu mais do TRIPLO de inquéritos por possível fogo posto, em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, estão a ser investigadas suspeitas em relação a 683 incêndios."
O Diretor da PJ do Centro, indica que no ano passado, até esta altura, os inspetores da Judiciária tinham em mãos pouco mais de duzentos inquéritos.
O psd QUER CONFUSÃO MAS EU NÃO ME CALAREI.
-O PSD disse à poucos minutos que o Governo ainda não fez chegar a Pedrogão os donativos angariados.
Ora aqui vai a resposta, o Dinheiro foi entregue á União das Misericórdias, e entregue ao seu Presidente, não ao Governo, e o PSD sabe muito bem disso, mas quer armar confusão onde ela não existe.
Incêndio Pedrógão Grande.
Enquanto as hienas aguardam o repasto e esperam substituir o Diabo pelo Inferno, cairão no esquecimento as notícias que nos dão esperança. (Frase de Carlos Esperança).
Notícias de hoje: Portugal emite dívida com juros ainda mais negativos, sendo as taxas mais baixas de sempre.
O estado da nação e o estado desta direita
Com todos os avençados da direita no terreno mediático, com a hegemonia nos órgãos de comunicação social e nas redes sociais, com a falta de programa e de liderança, não se espera desta direita uma alternativa política, só mortes e desastres para se alimentar de cadáveres e satisfazer a morbidez da sua natureza.
Quem repete, sem pudor ou um módico de humanidade, o número 64 para esconder os sucessos do Governo, que conseguiu repor um mínimo de justiça social e somar êxitos no campo económico, prefere desistir da legítima aspiração de voltar a governar o País para se tornar em agente funerário.
Quem é capaz de alimentar a dor e o drama de Pedrógão, com a insensibilidade com que cavalgou o processo judicial de Sócrates, sem o mais leve respeito pelos direitos de um arguido, é capaz de matar os pais para ir ao baile do orfanato.
Enquanto, à escala mundial, o aquecimento global e a explosão demográfica ameaçam a sobrevivência da Humanidade, a direita portuguesa tem no ultraliberalismo o catecismo que promove com o fervor dos talibãs.
Ontem, Passos Coelho, avatar de Cavaco Silva, plagiou Poiares Maduro para compor o discurso (autorizado, claro). Julgava que estava ainda na universidade de Verão do PSD. Por: Carlos Esperança.
Jaime Soares – O presidente da Liga dos Bombeiros, atribuiu o incêndio de Pedrogão a "origem criminosa", após a PJ divulgar evidências científicas sobre um raio. Interrogado pela PJ, disse não ter factos, mas suspeitas. É uma questão de carácter! Por: Carlos Esperança.
Pedrógão Grande – A meteorologia, o desordenamento florestal, o abandono agrícola, a extinção dos governadores civis, que coordenavam a proteção civil, e os interesses das celuloses em pinheiros e eucaliptos, conjugaram-se na medonha tragédia deste incêndio. Por: Carlos Esperança.
Nos tempos da Monarquia constitucional e da República, sempre que um partido ganhava as eleições ou faziam-se as chamadas "fusões" como eram designadas as coligações, havia sempre uma maneira de destruir essas maiorias parlamentares. eram revioltas militares ou da guarda, eram ataques da artrilharia civil (bombas lançadas das platibandas prediais, etc.).
Será que o incêndio de Pedrógão e o roubo de arma não foi organizado por Passos Coelho e Cristas com os seus "muchachos" no Concelho de Pedrógão e no Exército.
Sim, eles não defendem a tese dum raio, não sei se é para proteger a Motorola a troco de uns dinheiros ou porque sabem muito sopbre o que se passou? Por: Dieter Dellinger
A PROPÓSITO DO MOMENTO ATUAL:
Não pode ser obra do acaso. Numa altura em que tudo caminha para melhorar a situacão económica do país e dos portugueses, numa altura em que são visíveis os resultados positivos do governo, acontecem dois acontecimentos dramáticos, por um lado e catastróficos, por outro, para manchar e deitar abaixo toda a confiança e entusiasmo, que de uma maneira geral, todos, ou quase todos, os portugurses estavam a sentir! Não foi obra do acaso, acredito cada vez mais nisso. E nunca fui muito apologista da teoria da conspiração. Mas agora, não há que duvidar. Eles não dormem nem estão moribundos. Estão sim a organizar-se. Não sou muito de manifestações e marchas, mas se for para mostrar o apoio a este governo e à "geringonça" em que depositei tanta confiança, ESTOU NA RUA! Por: Anabela Gomes.
"...Os grandes responsáveis devem procurar-se no primeiro governo de Cavaco Silva, era ministro da agricultura Álvaro Barreto, que vendeu a agricultura portuguesa em Bruxelas por tuta e meia. E era ministro da Energia, Mira Amaral que defendeu a “eucaptilização” do país, chegando a chamar ao eucalipto o nosso petróleo verde. Tavares chegou mesmo a desafiar Mira Amaral, dizendo-lhe, caso o estivesse a ver, que devia mudar a cor de tal petróleo de verde para vermelho, a cor do sangue das vítimas deste momento, e de todas as outras que tem perecido durante décadas..." (Miguel S. Tavares ontem)
A tragédia de Pedrógão e a vertigem necrófaga do PSD
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/09/a-industria-dos-incendios.html
De Diogo Sousa: SIRESP
O tristemente famoso SIRESP (rede nacional de emergência e segurança, isto é, sistema de comunicação rádio entre todas as entidades e autoridades de emergência e de segurança) foi ou não um dos grandes negócios da SLN – Sociedade Lusa de Negócios (da qual foi administrador, a convite de Oliveira e Costa, o Procurador-Geral Adjunto e ex-Director do SEF, do SIS e do DCIAP, Daniel Sanches), celebrado, por 500 milhões de euros, e apenas 3 dias após as eleições que o PSD perdeu, com o Governo de Santana Lopes, e que foi o mesmo Daniel Sanches, Ministro (em 2004 e 2005) da Administração Interna do referido Executivo que assinou, como membro de um Governo já só de gestão, o respectivo despacho de adjudicação?
Tal sistema SIRESP – cujo negócio António Costa, enquanto Ministro da Administração Interna do 1º Governo de Sócrates, não cancelou, antes chancelou e confirmou com um desconto de 14,5 milhões de euros, fechando o negócio com Oliveira e Costa por 485,5 milhões de euros, sendo que até 2014 ele já custara 270 milhões ao erário público – não falhara já, e de forma estrondosa, em Agosto do ano passado, aquando do grande incêndio do concelho do Sardoal, tendo então ficado inoperacional durante 17 longas horas, entre o final da tarde de 23/8 e a manhã de 24/8?
TEORIA GERAL DO ESTADO MÍNIMO: GUIAR COM PNEUS CARECAS
Este PSD anda há duas décadas a proclamar as virtudes do "Estado mínimo", o tal que era mais baratinho e que nos poria a viver no jardim das delícias. Mas agora, os resultados dessa criminosa teoria estão à vista. Nos incêndios florestais, quando descobrimos que a renegociação da PPP do SIRESP foi feita cortando nas antenas e nos equipamentos, a ponto de ele não ter préstimo em caso de grande calamidade. E também no caso do assalto ao paiol de Tancos, de onde desapareceu um vasto arsenal bélico. Aqui, a "poupança" foi conseguida pela não-reparação do sistema de vigilância electrónica do perímetro, coisa que custava dinheiro e que Passos & amigos entenderam poder ser substituída pela vigilância física feita por mão-de-obra barata: os militares que lá prestam serviço. Percebe-se agora que em ambos os casos o barato saiu caro. Muito caro mesmo: em Pedrógão, estas "políticas" ofereceram-nos um camião cheio de cadáveres, muitos dos quais devido a deficiências do sistema de comunicação entre as autoridades. Em Tancos, porque também teremos cadáveres, isso é certo, só que ainda não sabemos quantos, aonde e quando. Ficamos portanto à espera que eles tenham a humildade de reconhecer que poupar nestas coisas tornou Portugal num país muito mais perigoso. Conclusão? Não podemos cair nas mãos de "merceeiros-contabilistas" que só vêem cifrões e não pensam nas consequências do tal "Estado mínimo" que nos deixou em muito mal-estado.
António Ribeiro.
Hoje já não tenho dúvidas de que o aproveitamento político da tragédia nacional que enlutou o País e levou a morte e a desolação, especialmente ao concelho de Pedrógão Grande, foi urdido na reunião da bancada do PSD onde um deputado lamentou que o PR fosse “o primeiro a lançar a ideia de que foi feito tudo o que era possível”, quando se limitou, como devia, nesse momento, a procurar acalmar as populações.
Pedro Pimpão e Maurício Marques, respetivamente deputados por Leira e Coimbra, visitaram os locais da tragédia. O primeiro disse logo que “Os deputados do PSD têm o dever de não deixar isto ser silenciado” lançando o mote para o aproveitamento político, até à exaustão, de uma tragédia de dimensões dantescas.
O deputado Maurício Marques, ex-presidente da Câmara de Penacova afirmou de forma pungente que “…teve de se fazer à estrada para acudir a familiares que não conseguiam o apoio das autoridades”, acrescentando que a sua própria filha “foi encaminhada para a "estrada da morte", e só se salvou porque passou por debaixo dessa estrada e se dirigiu para a A13, em vez de seguir o caminho fatal de outros automobilistas”, afirmação a exigir investigação sobre o eventual crime de quem fez o alegado encaminhamento.
Enquanto as autoridades procuravam os suicídios [plural] atribuídos por Passos Coelho à ausência de apoio psicológico às vítimas do incêndio, e o ainda presidente da Câmara de Pedrógão, Valdemar Alves, um independente eleito pelo PSD, pedia que ‘corressem com os boateiros’, Duarte Marques, deputado eleito por Santarém, insistia no boato em conversa online: “É verdade”. E, antecipando já que PPC não chegará às legislativas, acrescentava: “Eu não o diria em público”.
A ânsia de aproveitar os cadáveres para efeitos eleitorais levou Passos Coelho a afirmar: “Tenho conhecimento de vítimas indiretas deste processo, pessoas [plural] que puseram termo à vida, que em desespero se suicidaram e que não receberam o apoio psicológico que deviam. Devia haver um mecanismo para isso. Tem havido dificuldades. Ninguém me convence de que não há responsabilidades. O Estado falhou e continua a falhar.”
O “familiar” que o informou foi um correligionário que a comunicação social referiu de forma neutra, “Provedor da Santa Casa da Misericórdia”, sem indicar que João Marques é também o líder da comissão política do PSD de Pedrógão, que durante 16 anos foi o presidente da Câmara Municipal”, cargo a que não pôde concorrer no último mandato, por imposição legal, e que é de novo candidato, designado em 4 de janeiro pela referida comissão política, a que ele próprio presidiu, com 9 votos a favor e duas abstenções.
Enquanto assistimos ao suicídio político de Passos Coelho, João Marques continuará a ser presidente da Santa Casa da Misericórdia, por vontade episcopal, e voltará a ser o Presidente da Câmara de Pedrógão Grande, pelo PSD, se o eleitorado reincidir no voto. Por: Carlos Esperança.
Análise contundente e perfeita aos" fake news" nacionais...
O estado da nação e o estado desta direita
Com todos os avençados da direita no terreno mediático, com a hegemonia nos órgãos de comunicação social e nas redes sociais, com a falta de programa e de liderança, não se espera desta direita uma alternativa política, só mortes e desastres para se alimentar de cadáveres e satisfazer a morbidez da sua natureza.
Quem repete, sem pudor ou um módico de humanidade, o número 64 para esconder os sucessos do Governo, que conseguiu repor um mínimo de justiça social e somar êxitos no campo económico, prefere desistir da legítima aspiração de voltar a governar o País para se tornar em agente funerário.
Quem é capaz de alimentar a dor e o drama de Pedrógão, com a insensibilidade com que cavalgou o processo judicial de Sócrates, sem o mais leve respeito pelos direitos de um arguido, é capaz de matar os pais para ir ao baile do orfanato.
Enquanto, à escala mundial, o aquecimento global e a explosão demográfica ameaçam a sobrevivência da Humanidade, a direita portuguesa tem no ultraliberalismo o catecismo que promove com o fervor dos talibãs.
Ontem, Passos Coelho, avatar de Cavaco Silva, plagiou Poiares Maduro para compor o discurso (autorizado, claro). Julgava que estava ainda na universidade de Verão do PSD. Por: Carlos Esperança.
NO GOVERNO ANTERIOR OS INCÊNDIOS ERAM "INEVITAVEIS" ! AGORA A CULPA É DA GERINGONÇA!
Pela transparência, pelos efeitos trágicos mediáticos, causados pelo fogo, esta publicação ouvida cuidadosamente, é percetível a intenção de arranjar culpas por...Ver Mais
Jaime Soares – O presidente da Liga dos Bombeiros, atribuiu o incêndio de Pedrogão a "origem criminosa", após a PJ divulgar evidências científicas sobre um raio. Interrogado pela PJ, disse não ter factos, mas suspeitas. É uma questão de carácter! Por: Carlos Esperança.
Pedrógão Grande – A meteorologia, o desordenamento florestal, o abandono agrícola, a extinção dos governadores civis, que coordenavam a proteção civil, e os interesses das celuloses em pinheiros e eucaliptos, conjugaram-se na medonha tragédia deste incêndio. Por: Carlos Esperança.
Nos tempos da Monarquia constitucional e da República, sempre que um partido ganhava as eleições ou faziam-se as chamadas "fusões" como eram designadas as coligações, havia sempre uma maneira de destruir essas maiorias parlamentares. eram revioltas militares ou da guarda, eram ataques da artrilharia civil (bombas lançadas das platibandas prediais, etc.).
Será que o incêndio de Pedrógão e o roubo de arma não foi organizado por Passos Coelho e Cristas com os seus "muchachos" no Concelho de Pedrógão e no Exército.
Sim, eles não defendem a tese dum raio, não sei se é para proteger a Motorola a troco de uns dinheiros ou porque sabem muito sopbre o que se passou? Por: Dieter Dellinger
Os Portugueses, em próximas eleições, vão agradecer a tão alta personalidade (DIABO) !!!
Portugal, precisa de quem diga que houve SUICÍDIOS, que não houve;Portugal, precisa e quem diga que os EUCALIPTOS não ardem...e ardem
Portugal, precisa de quem diga uma coisa lá fora e outra cá dentro;
Portugal, precisa de quem não pague a SEGURANÇA SOCIAL;
Portugal, precisa de quem roube REFORMADOS e quem TRABALHA;etc, etc. Por: Aparagalhos.
A PROPÓSITO DO MOMENTO ATUAL:
Não pode ser obra do acaso. Numa altura em que tudo caminha para melhorar a situacão económica do país e dos portugueses, numa altura em que são visíveis os resultados positivos do governo, acontecem dois acontecimentos dramáticos, por um lado e catastróficos, por outro, para manchar e deitar abaixo toda a confiança e entusiasmo, que de uma maneira geral, todos, ou quase todos, os portugurses estavam a sentir! Não foi obra do acaso, acredito cada vez mais nisso. E nunca fui muito apologista da teoria da conspiração. Mas agora, não há que duvidar. Eles não dormem nem estão moribundos. Estão sim a organizar-se. Não sou muito de manifestações e marchas, mas se for para mostrar o apoio a este governo e à "geringonça" em que depositei tanta confiança, ESTOU NA RUA! Por: Anabela Gomes.
Os verdadeiros criminosos...
Para além de serem convidados e não comparecerem, também não fazem falta nenhuma, todavia, vamos lá aguardar para ver qual a mentira que vão dar para justificar o estão de negação!!!
"...Os grandes responsáveis devem procurar-se no primeiro governo de Cavaco Silva, era ministro da agricultura Álvaro Barreto, que vendeu a agricultura portuguesa em Bruxelas por tuta e meia. E era ministro da Energia, Mira Amaral que defendeu a “eucaptilização” do país, chegando a chamar ao eucalipto o nosso petróleo verde. Tavares chegou mesmo a desafiar Mira Amaral, dizendo-lhe, caso o estivesse a ver, que devia mudar a cor de tal petróleo de verde para vermelho, a cor do sangue das vítimas deste momento, e de todas as outras que tem perecido durante décadas..." (Miguel S. Tavares ontem)
A tragédia de Pedrógão e a vertigem necrófaga do PSD
Incêndios em Portugal
O abandono do campo é a causa principal destas tragédias. Os herdeiros depois da morte dos pais, que era quem ainda ia agricultando os terrenos, muitos deles nem sabem o que lhes pertence e vivem hoje em dia no estrangeiro ou nas cidades. A maioria das aldeias estão desertas ou vivem nelas meia dúzia de velhos, sobrevivendo das baixas reformas. Perante tal cenário a limpeza dos terrenos que seria necessária todos os anos é extremamente cara e os terrenos perderam todo o valor monetário. Mesmo nas mãos do Estado não vejo nalgumas regiões solução a não ser a introdução de animais para roer os matos caprinos e ovinos, como chegou a ser anunciado para a Região das Beiras e financiado pela CE. Não sei porque tal projeto não avançou, pois segundo a noticia no Expresso envolvia também a região da fronteira de Espanha e dava emprego a 500 pessoas, desde pastores, talhantes e queijeiros. Alguma coisa tem de ser feita, mas ninguém pense que este problema se resolve de um dia para o outro. O que podemos fazer de imediato é ir ao banco depositar algum para minimizar o sofrimento dos atingidos. Hoje foram eles amanhã podemos ser nós. Isto é um problema dos países mediterrânicos, altas temperaturas com ausência de humidade e combustível em abundância. Antigamente as lenhas e matos serviam para fazer cama aos animais, que depois era utilizado para fertilizante nas terras, aquecer no inverno e fazer as refeições, mas foi substituído pelo gás e electricidade. Por: Toni.
"...Os grandes responsáveis devem procurar-se no primeiro governo de Cavaco Silva, era ministro da agricultura Álvaro Barreto, que vendeu a agricultura portuguesa em Bruxelas por tuta e meia. E era ministro da Energia, Mira Amaral que defendeu a “eucaptilização” do país, chegando a chamar ao eucalipto o nosso petróleo verde. MST chegou mesmo a desafiar Mira Amaral, dizendo-lhe, caso o estivesse a ver, que devia mudar a cor de tal petróleo de verde para vermelho, a cor do sangue das vítimas deste momento, e de todas as outras que tem perecido durante décadas..." (Miguel S. Tavares ontem).http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/09/a-industria-dos-incendios.html
Aconselho a leitura deste artigo!
SIRESP PARA MEMÓRIA FUTURA
Porque a memória é curta, aqui fica para a história!!
Porque a memória é curta, aqui fica para a história!!
O PÚBLICO revela na íntegra a fita do tempo das comunicações entre as 19h45 do dia 17 (sábado) e as 3h31 do dia 19 (segunda-feira) registadas no Sistema de Apoio à Decisão Operacional (SADO), uma espécie de “caixa negra” da Protecção Civil.
Cronologia entre as 19h45 (primeiro contacto sem sucesso SIREP ) até 21h22 (utilização Rede [de comunicação] Operacional de Bombeiros: MAN 1, 3, 5, 7; TAT 4; COM [canais de comunicação rádio que deveriam ser utilizados].)19h45 – 112 infor...
Ver Mais
Cronologia entre as 19h45 (primeiro contacto sem sucesso SIREP ) até 21h22 (utilização Rede [de comunicação] Operacional de Bombeiros: MAN 1, 3, 5, 7; TAT 4; COM [canais de comunicação rádio que deveriam ser utilizados].)19h45 – 112 infor...
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SIRESP Estado gastou 485 milhões de euros em rede de comunicações que valia um quinto. Durão Barroso e Santana Lopes , conseguiram delapidar os cofres nacionais, tendo em conta a má decisão de adjudicação. Acresce as suspeitas de tráfico de influencias, com o consórcio de empresas vencedor, onde se encontra um Ex-Ministro de governo PSD, Dias Loureiro.
De Diogo Sousa: SIRESP
O tristemente famoso SIRESP (rede nacional de emergência e segurança, isto é, sistema de comunicação rádio entre todas as entidades e autoridades de emergência e de segurança) foi ou não um dos grandes negócios da SLN – Sociedade Lusa de Negócios (da qual foi administrador, a convite de Oliveira e Costa, o Procurador-Geral Adjunto e ex-Director do SEF, do SIS e do DCIAP, Daniel Sanches), celebrado, por 500 milhões de euros, e apenas 3 dias após as eleições que o PSD perdeu, com o Governo de Santana Lopes, e que foi o mesmo Daniel Sanches, Ministro (em 2004 e 2005) da Administração Interna do referido Executivo que assinou, como membro de um Governo já só de gestão, o respectivo despacho de adjudicação?
Tal sistema SIRESP – cujo negócio António Costa, enquanto Ministro da Administração Interna do 1º Governo de Sócrates, não cancelou, antes chancelou e confirmou com um desconto de 14,5 milhões de euros, fechando o negócio com Oliveira e Costa por 485,5 milhões de euros, sendo que até 2014 ele já custara 270 milhões ao erário público – não falhara já, e de forma estrondosa, em Agosto do ano passado, aquando do grande incêndio do concelho do Sardoal, tendo então ficado inoperacional durante 17 longas horas, entre o final da tarde de 23/8 e a manhã de 24/8?
TEORIA GERAL DO ESTADO MÍNIMO: GUIAR COM PNEUS CARECAS
Este PSD anda há duas décadas a proclamar as virtudes do "Estado mínimo", o tal que era mais baratinho e que nos poria a viver no jardim das delícias. Mas agora, os resultados dessa criminosa teoria estão à vista. Nos incêndios florestais, quando descobrimos que a renegociação da PPP do SIRESP foi feita cortando nas antenas e nos equipamentos, a ponto de ele não ter préstimo em caso de grande calamidade. E também no caso do assalto ao paiol de Tancos, de onde desapareceu um vasto arsenal bélico. Aqui, a "poupança" foi conseguida pela não-reparação do sistema de vigilância electrónica do perímetro, coisa que custava dinheiro e que Passos & amigos entenderam poder ser substituída pela vigilância física feita por mão-de-obra barata: os militares que lá prestam serviço. Percebe-se agora que em ambos os casos o barato saiu caro. Muito caro mesmo: em Pedrógão, estas "políticas" ofereceram-nos um camião cheio de cadáveres, muitos dos quais devido a deficiências do sistema de comunicação entre as autoridades. Em Tancos, porque também teremos cadáveres, isso é certo, só que ainda não sabemos quantos, aonde e quando. Ficamos portanto à espera que eles tenham a humildade de reconhecer que poupar nestas coisas tornou Portugal num país muito mais perigoso. Conclusão? Não podemos cair nas mãos de "merceeiros-contabilistas" que só vêem cifrões e não pensam nas consequências do tal "Estado mínimo" que nos deixou em muito mal-estado.
António Ribeiro.
Hoje já não tenho dúvidas de que o aproveitamento político da tragédia nacional que enlutou o País e levou a morte e a desolação, especialmente ao concelho de Pedrógão Grande, foi urdido na reunião da bancada do PSD onde um deputado lamentou que o PR fosse “o primeiro a lançar a ideia de que foi feito tudo o que era possível”, quando se limitou, como devia, nesse momento, a procurar acalmar as populações.
Pedro Pimpão e Maurício Marques, respetivamente deputados por Leira e Coimbra, visitaram os locais da tragédia. O primeiro disse logo que “Os deputados do PSD têm o dever de não deixar isto ser silenciado” lançando o mote para o aproveitamento político, até à exaustão, de uma tragédia de dimensões dantescas.
O deputado Maurício Marques, ex-presidente da Câmara de Penacova afirmou de forma pungente que “…teve de se fazer à estrada para acudir a familiares que não conseguiam o apoio das autoridades”, acrescentando que a sua própria filha “foi encaminhada para a "estrada da morte", e só se salvou porque passou por debaixo dessa estrada e se dirigiu para a A13, em vez de seguir o caminho fatal de outros automobilistas”, afirmação a exigir investigação sobre o eventual crime de quem fez o alegado encaminhamento.
Enquanto as autoridades procuravam os suicídios [plural] atribuídos por Passos Coelho à ausência de apoio psicológico às vítimas do incêndio, e o ainda presidente da Câmara de Pedrógão, Valdemar Alves, um independente eleito pelo PSD, pedia que ‘corressem com os boateiros’, Duarte Marques, deputado eleito por Santarém, insistia no boato em conversa online: “É verdade”. E, antecipando já que PPC não chegará às legislativas, acrescentava: “Eu não o diria em público”.
A ânsia de aproveitar os cadáveres para efeitos eleitorais levou Passos Coelho a afirmar: “Tenho conhecimento de vítimas indiretas deste processo, pessoas [plural] que puseram termo à vida, que em desespero se suicidaram e que não receberam o apoio psicológico que deviam. Devia haver um mecanismo para isso. Tem havido dificuldades. Ninguém me convence de que não há responsabilidades. O Estado falhou e continua a falhar.”
O “familiar” que o informou foi um correligionário que a comunicação social referiu de forma neutra, “Provedor da Santa Casa da Misericórdia”, sem indicar que João Marques é também o líder da comissão política do PSD de Pedrógão, que durante 16 anos foi o presidente da Câmara Municipal”, cargo a que não pôde concorrer no último mandato, por imposição legal, e que é de novo candidato, designado em 4 de janeiro pela referida comissão política, a que ele próprio presidiu, com 9 votos a favor e duas abstenções.
Enquanto assistimos ao suicídio político de Passos Coelho, João Marques continuará a ser presidente da Santa Casa da Misericórdia, por vontade episcopal, e voltará a ser o Presidente da Câmara de Pedrógão Grande, pelo PSD, se o eleitorado reincidir no voto. Por: Carlos Esperança.
É necessário adaptar as missões e o equipamento da Força Aérea ás necessidades do País.
Os incêndios e a chantagem sobre o Governo
(Por Carlos Esperança, in Facebook, 25/12/2017)
Ninguém é insensível à dor e ao luto dos que perderam os entes queridos, no inferno dos fogos, e os haveres na voragem das chamas, mas há abutres que continuam atraídos pelo odor dos cadáveres e exploração dos sentimentos, sem respeito pelos defuntos.
Curiosamente, ninguém pergunta aos autarcas o que fizeram para prevenir incêndios e o que falhou nos planos de proteção civil, que lhes cabia elaborar e executar; ignora-se a EDP, cujos fios de alta tensão atearam fogos; esquecem-se incendiários que a PJ filmou em flagrante; isentam-se os donos das matas das obrigações de limpeza. Há quem ganhe com a desgraça e capitalize danos, enquanto a direita procura incinerar o Governo nos fogos que espevita.
Deixemos repousar os mortos e as famílias fazerem o luto, que as filmagens impedem e a oportunidade de aparecer na televisão, com o PR, dificulta.
É altura de saber por que motivo não há quem peça a um juiz que permita o acesso aos seguros dos que os tinham; se há forma de punir quem, tendo seguro, se candidatou aos subsídios concedidos; se é permitido vender as casas feitas para quem não as habita, e se deviam ser reconstruídas outras, onde os ex-moradores não querem voltar.
O circo mediático e os partidos da direita, ansiosos por acusarem este Governo e inaptos para escrutinarem IPSS de direito canónico, caucionam oportunismos e desonestidades.
Sob o ponto de vista material chegam ecos de que só há beneficiários e de que a pressão mediática levou a construir casas onde apenas havia ruínas, já isentas de IMI, para além de terem – e bem –, sido dotadas de instalações sanitárias as casas que não as tinham.
Na tempestade de afetos, por entre ralis de beijos e gincanas de abraços, a repetição dos itinerários oculta e estimula o oportunismo que medra no húmus da desgraça. O decoro e o pudor deviam moderar as filmagens de missas, viagens e encontros nos locais que a tragédia mediatizou. A dor não deve alimentar vaidades e oportunismos e, muito menos, benefícios indevidos e obscenos.
Ontem, o presidente das CEP relembrou os incêndios, para exumar os cadáveres para a mensagem de Natal. Referiu os corpos carbonizados e esqueceu 13 mortos e 52 feridos esmagados, à saída da procissão, em 15 de agosto, por um carvalho paroquial da igreja do Monte, no Funchal. Omitiu os que se finaram porque Deus foi servido de os chamar, e lembrou os que morreram por incúria do Governo da República.
O PR, que, depois de regressar do Funchal, não consta ter rezado uma só novena pelos mortos da procissão, regressou hoje, em pio necrotropismo, a mais uma missa, a apelar aos portugueses para visitarem as zonas ardidas de Pedrógão.
Ámen.
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