“Costa constrói poder. E o resto é conversa”, diz Santana Lopes
Meu santinho milagreiro
Faz com que este governo
Não me roube mais dinheiro
Santana Lopes entende o sentimento da direita, mas preferiu não entrar “nas qualificações éticas ou morais”.
“Costa constrói poder. E o resto é conversa”, diz Santana Lopes
Durante o frente a frente com António Vitorino, na SIC Notícias, nesta terça-feira, Santana Lopes recordou os tempos em que lidou com António Costa na
Câmara de Lisboa. E o social-democrata não poupou elogios ao socialista. “Habilidoso”, “inteligente”, “impressionante” foram algumas qualidades destacadas. Para o centro-direita, uma crítica. “Deveria ter olhado para o adversário e perceber que ele é um construtor de poder com grande capacidade”, defende Santana.
Santana Lopes entende o sentimento da direita, mas preferiu não entrar “nas qualificações éticas ou morais”.
No dia em que o Governo de Passos caiu, o social-democrata Pedro Santana Lopes compreendeu o sentimento da direita. Mas colocou os olhos no futuro e destacou algumas qualidades de António Costa, na construção de uma solução de poder.
Recordando os tempos em que esteve na Câmara de Lisboa com o agora secretário-geral do PS, e num quadro político que obrigou Costa a fazer entendimentos, Santana Lopes deu ênfase ao poder de diálogo do (provável) futuro primeiro-ministro.
“Em termos de construção de poder, estive quatro anos na Câmara Municipal de Lisboa. Disputei eleições com ele, perdi por cinco pontos e o que é que ele fez? Juntou toda a gente. Fez coligações à esquerda, à direita, acima, abaixo, ao centro esquerda, ao centro direita. Helena Roseta, Sá Fernandes, Manuel Salgado… E ele era extraordinário”, começou por dizer Santana.
Mas o social-democrata foi mais longe. “Escrevi um artigo em 2010 em que me manifestei estupefacto a vê-lo governar”, lembrou.
“Ele não se importa nada que uns votassem contra. Paciência. Irritava-se um bocado, mas desde que não afetasse a essência, ou que não implicasse a queda…
Primeiro era com Helena Roseta, depois com Sá Fernandes, e ele deixava andar. Ele tem um grande realismo, é muito habilidoso nestas matérias. É inteligente”, afirmou.
Por outro lado, Santana Lopes entende que o PSD e CDS-PP não foram capazes de perceber esta realidade.
“O centro-direita deveria ter olhado para o adversário e perceber que ele é um construtor de poder com grande capacidade. E muitos anos, muito batido. Ele constrói poder. A partir de uma derrota, constrói uma solução de poder. E o resto é conversa”.
“António Costa tem uma paciência enorme. Se ele vir que por ali ganha, ele vai. Eu nunca tinha visto nada assim. Ele, nesse aspeto, é impressionante”, elogiou o social-democrata na SIC Notícias.
Santana Lopes espera agora que o Presidente da República tome uma decisão “rápida”, para que um novo Governo entre em funções. “Não pode eternizar isto. Tem de tomar uma decisão, seja ela qual for”, diz.
Sobre a legitimidade constitucional de um governo de esquerda, nada a opor: “Não digo em momento algum que esta decisão da esquerda é desconforme à Constituição. Digo o contrário”. Por: António Henriques/PTJornal.
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QUANDO OS NÚMEROS SÃO OFICIAIS NÃO OS DISCUTO.
Fonte: - INE e BdP.
Dezembro/2011-108,2% do PIB;
2012-124,1% do PIB;
2013-129,0% do PIB;
Março/2014-132,4% do PIB
Fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal, 2010 a Maio de 2014.
E agora, talvez uns 135% do PIB....
Aumento da dívida pública;
Dívida em 2011 - 184.699 mil milhões
Dívida em 2015 - 290.000 mil milhões
Défice em 2011 - 7,4%
Défice em 2014 - 7,2%
Afinal o Governo Passos PSD/Portas CDS deixou os cofres vazios.
http://www.economiaaominuto.com/economia/493438/afinal-cofres-nao-estao-cheios-falhanco-no-defice-e-quase-inevitavel
http://www.lusopt.com/portugal/2779-ultima-portugal-sem-dinheiro-para-cumprir-compromissos-com-bruxelas
Em termos de credibilidade, este é o saldo do governo PSD/CDS. Se tivessem uma ponta de vergonha, estariam calados, para ver se ninguém reparava na asneirada que fizeram. Portugal à frente, mas se se conseguirem fazer ruído que leve isto à implosão, melhor. A vidinha primeiro, e umas eleições é que davam jeito.
O Orçamento de Estado 2016 (OE2016) está debaixo do fogo cruzado dos partidos da oposição, de uma série de entidades supostamente dotadas de clarividência técnica e politicamente neutras, contam com o apoio activo de uma comunicação social mercenária ao serviço do grande capital e das políticas económicas neo-liberais. Os alertas dos tecno burocratas da União […]
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VALEU A PENA? O Governo PSD/CDS!!!
Corte de pensões;Brutal aumento de impostos;
Degradação dos serviços públicos;
Cortes nos apoios sociais;
Cortes de salários;
Privatizações;
Aumento da dívida pública;
Dívida em 2011 - 184.699 mil milhões
Dívida em 2015 - 290.000 mil milhõesDéfice em 2011 - 7,4%
Défice em 2014 - 7,2%
As Contas do Desemprego - 2015
(Mas sem "Tretas")
620.400 - desempregados oficiais
+242.900 desencorajados
+242.800 subempregados
+158.000 ocupados IEFP
+ 450.000 emigrados
1. 714. 100 Desempregados reais 29%.
Governo Passos/Portas
Recuámos
10 anos na riqueza produzida
20 anos no emprego
30 anos no investimento
40 na emigração
(Mas sem "Tretas")
620.400 - desempregados oficiais
+242.900 desencorajados
+242.800 subempregados
+158.000 ocupados IEFP
+ 450.000 emigrados
1. 714. 100 Desempregados reais 29%.
Recuámos
10 anos na riqueza produzida
20 anos no emprego
30 anos no investimento
40 na emigração
É só saber fazer contas...
Se analisarmos os resultados da Coligação PAF, desdobrando os 38,6% obtidos nas legislativas de 2015, pelo PSD e pelo CDS, proporcionalmente aos resultados que estes dois partidos alcançaram em 2011, o PSD ficaria com 29,2% e o CDS com 9%, sendo os únicos partidos que efetivamente perderam votos.
Feitas as contas aos partidos do PAF sem coligação, o PS efetivamente ganhou as eleições com 32,4% contra 29,2% do PSD, a não ser que a intenção de voto no CDS fosse tão baixa que devolvesse este partido para o "taxi".
Tendo em atenção o que está a acontecer em todos os países europeus, em que os votos se têm extremado à esquerda e à direita, seria provável que o PSD tivesse ainda menos votos em proporção ao CDS.
Os únicos partidos que aumentaram o número de votos em relação a 2011 foram o PS, o BE e a CDU.
Com a coligação PAF e a deriva ultra liberal do XIX governo, a política portuguesa extremou-se à esquerda e à direita, acabando por desaparecer o tradicional "Centrão".
O radicalismo da coligação PAF esgotou as hipóteses de coligação com o centro-esquerda e empurrou o PS para as alianças que, ao fim de 40 anos, se mostraram disponíveis à sua esquerda para viabilizar um governo.
A DERIVA LIBERAL DO PSD RADICALIZOU O PAÍS E EMPURROU O PS PARA ALIANÇAS À ESQUERDA. Por: Luis Vidigal Rosado Pereira
AS CONTAS QUE HÁ FAZER DAS LEGISLATIVAS
O PS foi o partido mais votado.
Cada um dos seus 86 deputados teve de recolher em média 20.312 votos.
A cada um dos 107 deputados da PaF bastou uma média de 19.462 para ser eleito.
Ora os 89 deputados do PSD recolheram 1.732.118 - menos 15 mil do que o PS, que obteve 1.747.685.
Assim: é urgente desmistificar a propaganda da direita sobre a "humilhante derrota do PS" e de António Costa. A coligação de direita teve mais deputados, mas o PS foi o partido em que mais portugueses votaram.
É que da leitura que faço de tudo o que se passou os resultados eleitorais do dia 4 de Outubro de 2015 e em termos percentuais foram os seguintes:
Partido Socialista – 32,38% - 1.747.685 - 86 deputados , (mais 15.000 que o PSD)
Partido Social Democrata – 29, 87%(incluindo votos Madeira) - 89 deputados - 1.732.118 - (-15.000 que o PS)
Bloco de Esquerda – 10,22% - 549.153 - 19 deputados
CDS / Partido Popular – 8,81% - 18 deputados
Coligação Democrática Unitária – 8,27% - 444.319 - 17 deputados
PAN – 1,39% - 1 deputado
PAF - (PSD/CDS) - 2.067.722 - menos - 300.000 -107 deputados (89± 18)
PS - 1.747.685 - 86 deputados
BE - 549.153 - 19 deputados
CDU - (PC - Verdes) - 444.319 - 17 deputados
Total - 230 deputados
As promessas eleitorais do Governo PSD/CDS
I.R.S
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