sábado, 10 de novembro de 2012

Grande Poeta é o Povo Português



Portugal está na pobreza
Mas a Língua Portuguesa
Continua a enriquecer,
Já era uma Língua rica
Se agora mais rica fica
É o que está p'ra se ver.

Há vocábulos usados
Com vários significados
Denominados homónimos; 
Também se exprime a preceito
Uma ideia ou um conceito
Usando vários sinónimos.

Está neste caso " ROUBAR "
" FURTAR "," DESAPROPRIAR "
" SURRIPIAR" e " EXTORQUIR";
" RAPINAR" ou " SAQUEAR "
" ESBULHAR "e " GATUNAR "
" PILHAR " e " SUBTRAIR ".

" PALMAR " e " LARAPIAR "
" BIFAR ", "PIFAR ", ou " GAMAR"
Mesmo que seja em calão;
" ASSALTAR " ou " SALTEAR "
" TIRAR ", " LIMPAR ", " DESPOJAR",
Tem tudo a mesma acepção.

" CONFISCAR ", " DESAPOSSAR ",
" APROPRIAR ", " ESPOLIAR "
São conceitos semelhantes;
" RIPAR " e "AMARFANHAR "
" ARREPANHAR ", " EMPALMAR ",
Larápios são uns tratantes.

Surge agora um novo termo
Criado por um estafermo
Que nos está a " (des ) governar";
Com imprevidentes " PASSOS "
Fazendo de nós palhaços
Inventa o verbo ... " gaspar ".

" GASPAR " é neologismo
Que nos lança para o abismo
Num desastre humanitário;
Mesmo com o país enfermo
Vamos extirpar tal termo
Do nosso vocabulário.
(Autor desconhecido)

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A sentir-me gente
SE EU VOLTASSE A SER NOVA
Ai! Se eu voltasse a ser nova
voltaria a fazer os mesmos erros
desde que eles me trouxessem
a vida vivida em pleno.
Voltaria a levantar as pedras
a produzir terramotos,
a desmascarar as perfídias,
a usar ventos tempestades,
o rugir do mar e as deidades,
para conseguir ser.
Ai! Se eu voltasse a ser nova
usaria a minha força
para inverter o faz de conta,
retirar a máscara à sociedade
e dizer “o rei vai nu”.
Que toda a gente parte
sempre do Zero universal
e vai fazendo o seu caminho
desenhando no cadinho
as suas diferenças.
Porque é nas diferenças
que o mundo caminha
e não numa média aritmética
de ser ninguém, só uma média,
que o mantém na vulgaridade
de ser um número da Humanidade.
Ai! Se eu voltasse a ser nova
marcaria a diferença
perante a indiferença
de ser ninguém.
Usaria o voo das aves
para dizer da vontade
de voar além das coisas,
de sonhar com o futuro
de usar as formas aladas,
as asas contra o vento
e com músculo e com alma,
desenhar um caminho
que conduza à Liberdade.
Ai! Se eu voltasse a ser nova
Cometia os mesmos erros.
Revelaria segredos,
conquistava altas fragas,
quebrava o mísero espelho,
e construiria um manto
que cobriria de espanto,
o mundo sem igualdade.
Desfazia degredos,
ignorância, taras, medos.
Desenhava um mundo
sem esquinas, com equidade,
sem ódio, inveja, ganância.
Um mundo de Solidariedade!
Helena Guimarães


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